O que é Hipertireoidismo?
Sinônimos: Tireoide superativa
O hipertireoidismo é um problema no
qual a glândula da tireoide produz hormônio em excesso. Esse problema
também é conhecido como tireoide superativa.
Hipertireoidismo: saiba como o excesso de hormônios da tireoide afeta o organismo
Causas
A glândula tireoide é um órgão
importante do sistema endócrino. Ela encontra-se na parte da frente do
pescoço, logo abaixo da laringe. A glândula produz os hormônios tiroxina
(T4) e tri-iodotironina (T3), que controlam como cada célula do corpo
gasta energia. Esse processo é chamado de metabolismo.
Esquema mostra a glândula da tireoide e as suprarrenais
O hipertireoidismo ocorre quando a
tireoide produz grandes quantidades desses hormônios em um período curto
(agudo) ou longo (crônico) de tempo. Várias doenças e distúrbios podem
causar esse problema, incluindo:
- Ingestão excessiva de iodo
- Doença de Graves (responsável pela maioria dos casos de hipertireoidismo)
- Inflamação (tireoidite) da tireoide devido a infecções virais ou outros motivos
- Tumores não-cancerígenos da glândula tireoide ou da glândula pituitária
- Superdosagem de hormônio da tireoide
- Tumores nos testículos ou ovários
Tópicos relacionados:
- hipertireoidismo iatrogênico
- Hipotireoidismo
- Tireoidite silenciosa
Exames
O exame físico pode revelar aumento
da tireoide, tremor, reflexos hiperativos ou frequência cardíaca
acelerada. A pressão sistólica (o primeiro número na aferição da
pressão) pode estar alta.
O hipertireoidismo subclínico é uma
forma leve da doença diagnosticada pela alteração nos níveis dos
hormônios da tireoide no sangue, geralmente com ausência de qualquer
sintoma.
Exames de sangue também são feitos para medir os níveis de hormônio da tireoide.
- O nível de TSH (hormônio estimulante da tireoide) geralmente é baixo
- Os níveis de T3 e T4 livre geralmente são altos
A doença também pode afetar os resultados dos seguintes exames:
- Colesterol
- Glicose
- Ingestão de iodo radioativo
- T3RU
- Triglicerídeos
- Vitamina B12 (em casos raros)
Hipotireoidismo: oito dúvidas sobre a doença da tireoide
Ela não tem cura, mas tratamento garante qualidade de vida do paciente
A tireoide é uma glândula endócrina
que existe para harmonizar o funcionamento do organismo. Localizada no
pescoço, é responsável pela produção de dois hormônios o T3
(tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), que estimulam o metabolismo e
interferem no desempenho de órgãos como coração e rins, chegando a
alterar o ciclo menstrual.
De acordo com o IBGE, as doenças
endócrinas, como diabetes, obesidade e disfunções na tireoide respondem
pela segunda causa que mais mata mulheres no país (7,8%), atrás apenas
das doenças cardiovasculares.
Por toda essa importância, a glândula tireoide precisa estar em perfeita ordem. Quando isso não acontece, o próprio corpo dá o alerta. Os tipos mais comuns de disfunção da tireoide são:
1. hipertireoidismo (liberação de hormônios em excesso, que aceleram muito o metabolismo);
2. hipotireoidismo (a glândula libera o T3 e o T4 em menor quantidade do que o necessário). No segundo caso e mais comum, o hipotireoidismo, os sintomas mais frequentes são desânimo, cansaço, sonolência, pele seca, inchaço dos olhos, lentidão física e mental. A doença costuma atingir vários membros de uma mesma família. Porém, o diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser atribuídos a outras doenças que se manifestam de forma semelhante, como depressão e anemia. A seguir, a endocrinologista Laura Ward, da Unicamp, esclarece oito dúvidas mais comuns sobre o hipotireoidismo.
Por toda essa importância, a glândula tireoide precisa estar em perfeita ordem. Quando isso não acontece, o próprio corpo dá o alerta. Os tipos mais comuns de disfunção da tireoide são:
1. hipertireoidismo (liberação de hormônios em excesso, que aceleram muito o metabolismo);
2. hipotireoidismo (a glândula libera o T3 e o T4 em menor quantidade do que o necessário). No segundo caso e mais comum, o hipotireoidismo, os sintomas mais frequentes são desânimo, cansaço, sonolência, pele seca, inchaço dos olhos, lentidão física e mental. A doença costuma atingir vários membros de uma mesma família. Porém, o diagnóstico nem sempre é fácil, pois os sintomas podem ser atribuídos a outras doenças que se manifestam de forma semelhante, como depressão e anemia. A seguir, a endocrinologista Laura Ward, da Unicamp, esclarece oito dúvidas mais comuns sobre o hipotireoidismo.
1.Os sintomas podem ser identificados com clareza?
Cansaço
Os sintomas, infelizmente, são pouco específicos e se instalam
lentamente, o que pode confundir as pessoas. Além disso, podem atingir
vários órgãos, pois a tireoide
é importante para regular o funcionamento de alguns sistemas do corpo,
como cardiovascular, gástrico e nervoso. São: sentir frio, mesmo quando a
temperatura não está baixa; desânimo; falta de interesse de todos os
tipos, incluindo interesse para atividades corriqueiras ou prazerosas;
lentidão de fala, de pensamento e de batimentos cardíacos; problemas no
intestino (constipação, prisão de ventre), lentidão de reflexos; pele
ressecada; cabelos e unhas quebradiços.
2.Por que o hipotireoidismo ocorre mais em mulheres e se manifesta predominantemente a partir de certa idade?
Não se sabe com exatidão por que o
distúrbio afeta mais mulheres, mas acredita-se que um dos fatores seja a
maior incidência, na fase da menopausa, da doença de Hashimoto ou
tireoidite crônica, doença autoimune da tireoide em que o corpo produz
anticorpos que atacam a tireoide, fazendo deste distúrbio a principal
causa do hipotireoidismo. Durante o climatério, período em que as
doenças autoimunes são mais frequentes, é possível que o metabolismo de
hormônios, como estrógeno, esteja produzindo fatores desencadeantes para
doenças autoimunes, entre as quais a doença de Hashimoto.
3.Como saber se estou no grupo de risco da doença?
São fatores de risco para o
hipotireoidismo: a existência de outras doenças autoimunes (lúpus,
artrite reumatoide, vitiligo, diabetes de tipo 1), a presença de bócio
(aumento de volume da tireoide) e a existência de doença de tireoide na
família.
4.Quais exames costumam ser feitos para o diagnóstico?
Pescoço
Eles devem ser feitos periodicamente?
O exame mais comum para identificar os níveis dos hormônios da tireoide
chama-se dosagem de TSH sérico. Recomenda-se que todas as pessoas acima
de 60 anos realizem uma dosagem de TSH anual e que mulheres,
particularmente aquelas que apresentam fatores de risco, dosem o TSH a
partir dos 30 anos. Além disso, gestantes também devem realizar o exame
periodicamente.
5.O hipotireoidismo tem cura?
Não existe uma cura definitiva para a
doença, mas o controle pode fazer com que o paciente leve uma vida
normal. O tratamento mais comum é feito com reposição hormonal,
geralmente com hormônio sintético da tireoide, em geral, na forma de
comprimido, que deve ser tomado diariamente pelo resto da vida. Mas vale
o alerta: se estiver com falta ou excesso de medicação, podem aparecer
os sintomas opostos, de hipertireoidismo. Os mais comuns são: agitação física e mental, insônia, irritação e perda de peso.
6.Quais são as possíveis consequências mais graves, se não houver tratamento?
A falta do hormônio tireoidiano
pode levar ao coma mixedematoso, que é quando o paciente tem queda da
temperatura corporal e ocorre a lentidão de todas as funções do
organismo. Isso acarreta uma fragilização do sistema imune, facilitando a
instalação de outras doenças, como pneumonia e infecções. O
hipotireoidismo também pode afetar de forma importante o coração e os
ossos, por isso é importante seguir o tratamento prescrito pelo médico.
7.O hipotireoidismo provoca aumento de peso?
Existe uma relação complexa entre as doenças da tireoide, o peso corporal e o metabolismo.
Os hormônios tireoidianos também regulam o metabolismo, e a taxa
metabólica basal também pode diminuir na maioria dos pacientes com
hipotireoidismo, devido à baixa nos hormônios. No entanto, esse ganho de
peso é menor e menos dramático do que o ocorre nos pacientes com
hipertireoidismo.
8.O que é essencial para controlar o hipotireoidismo?
Se o paciente estiver com a medicação ajustada adequadamente, sua
rotina não será muito afetada. A recomendação é a mesma válida para
pessoas sem a doença, que é seguir hábitos de vida saudáveis. É
fundamental manter uma alimentação equilibrada, rica em vegetais e
frutas. Também é essencial praticar exercícios físicos regulares para a
manutenção do peso para afastar a obesidade e seus efeitos negativos,
como hipertensão, diabetes, aumento do colesterol e problemas
cardiorrespiratórios. Não há grandes restrições em relação às atividades
físicas, mas antes de começar a se exercitar o paciente deve sempre
consultar seu médico.
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