AS CINCO LEIS QUE REGEM O UNIVERSO - DO LIVRO AS SOCIEDADES SECRETAS E SEU PODER NO SÉCULO XX JAN VAN HELSIG
1. A Lei de Causalidade
Certamente ouvistes falar dessa lei contida em todas as narrativas espirituais de todas as religiões da terra: a lei de causa e efeito ou então aquela do provérbio colhemos o que semeamos ou ainda para os materialistas e os ateus quem semeia ventos colhe tempestades. Se
semearmos a destruição, colheremos cólera e ódio. Se semearmos trigo,
colheremos 100% desse trigo e não cevada. O cuidado e a atenção
prestada para com a semeadura demonstrar-se-ão na qualidade da colheita,
seja qual for a semente.
Voltemos
para a parte mais importante, no meu parecer, do nosso assunto. É de
capital importância saber-se que o cosmos assim como nosso inconsciente
são absolutamente sem preconceitos (nada é bom ou mau, positivo ou
negativo, belo ou feio, de valor ou sem valor...). Essas designações
somente são válidas para nós mesmos. O que é belo ou positivo para
alguns não o é obrigatoriamente para outros. Citemos, por exemplo, os
agricultores que, em nossa sociedade, pertencem ao nível mais baixo da
escala social. Poucos dizem, muitos pensam.
Já
paramos para pensar de onde obteríamos nossa subsistência, se só
existissem os burocratas em nossa terra e nenhum camponês? Tomemos, por
exemplo, um condutor de uma Ferrari, que olha com ar de desprezo os
operários que trabalham nas equipes noturnas das fábricas. São
justamente eles que fabricam as Ferrari e permitem a outros
conduzirem-nas! E quanto ao trabalho de limpeza, existem tantas
mulheres que não querem rebaixar-se a fazer esse trabalho desagradável
em suas casas e que descarregam tudo sobre “a empregada”!
Em que estado estariam nossas casas, se ninguém assumisse um mínimo de limpeza?
Quem
pode dizer que aquilo com o qual alguém se regala não constitui o
desgosto para outrem? Uma planta também pode ser considerada como um
medicamento para o homeopata ou herborista ou uma erva daninha para o
jardineiro e que ele logo trata de arrancá-la. E as aranhas, para
muitos de nós, são “horríveis”; eles as esmagam logo, mas ao mesmo
tempo estes queixam-se de serem molestados por moscas... Naturalmente
estas não serão mais apanhadas pelas teias das aranhas, pois as aranhas
não estarão mais ali para tecer suas teias!
Está claro que a apreciação de bom ou mau, de precioso ou sem valor é pois, a bem dizer, injustificável e é no máximo a expressão da nossa subjetividade.
Isso
se torna mais evidente quando pensamos na energia. A energia é sem
valor. Depende de nós para que ela se torne positiva ou negativa, isto
é, que a utilizemos para fins construtivos ou destrutivos. Isto
significa que aquilo que desejarmos obteremos, o que é legítimo. A
criação deu-nos o livre arbítrio para que possamos experimentar a vida
em toda sua plenitude. A vida não nos ordena a experimentar somente o
que é agradável e belo. Somos absolutamente livres para experimentar o
que desejamos. Resta provar que continuamos a desejar o que desejamos
quando o obtivermos... Pelo menos temos a livre escolha. (Merlin:
“Pense bem naquilo que pedes, pois isso poderá ser-te concedido” ou
Göethe: “Ele não pode desvencilhar-se dos espíritos que ele mesmo
chamou”).
Um
exemplo: tendes certo pensamento, e quanto mais o mantendes na cabeça,
mais o reforçais. Uma conseqüência resultará disso: seja qual for
esse pensamento, ele realizar-se-á um dia em vossa vida.
Explicar-me-ei:
vós sentis medo de ser, por exemplo, um dia violentado ou então que a
polícia vos prenda quando estiverdes um pouco embriagado. Ou então
despertais uma manhã pensando num projeto e dizeis: “Ora, ora, é claro
que isso não vai dar certo!”
A
energia gerada por esse pensamento é uma ordem tanto para vosso
inconsciente como para o cosmos, e ela será 100% levada em conta.
Podemos comparar o cosmos com um grande computador que funciona segundo
leis perfeitas. Vós o programais com vossos pensamentos (input), e ele imprimirá o que está programado (output).
Vosso inconsciente não sabe o que seja medo, ele não faz diferença
entre o que é positivo ou negativo. Vós dais a ele uma energia, uma
ordem, e ele trabalhará com aquilo que receber. Recebereis, então, por
sua vez, aquilo que receais. Vosso projeto vai malograr. Da mesma
forma, se lançardes longamente e com muita intensidade um pensamento de
violência, sereis violentados. Nunca deveis dizer após um golpe:
“Veja, eu sabia que isso acabaria mal!” Sim, vós o sabeís ou mais
exatamente, éreis o único a sabê-lo!
Segundo o ditado: A cada um segundo a sua crença,
sois os autores dos vossos pensamentos e dos vossos sentimentos e sois
vós que lhes dais vida. Aquilo que pensais e sentis depende, portanto,
somente de vós e se manifestará mais cedo ou mais tarde em vossa vida.
2. A Lei de Analogia (O que está embaixo é igual ao que está em cima)
Hermes Trismegistos (Hermes, o Três Vezes Grande) é o nome grego para o Deus egípcio Toth,
que redigiu os “escritos herméticos” os quais contêm uma doutrina
gnóstica do nascimento do mundo e da Redenção. Ele foi tido durante um
tempo como o maior mago que podia permitir a outros alcançarem o
inacessível acesso aos tesouros e aos recipientes (de onde provém a
expressão de fechadura hermética).
Ele
ensinava a lei hermética “o que está embaixo é igual ao que está em
cima; e o que está em cima é como o que está embaixo, para realizar as
maravilhas de uma única coisa”.
Alguns conhecem a sentença: “Sobre a terra como no Céu”.
As mesmas leis regem o macrocosmo assim como também o microcosmo.
Um
exemplo: o elemento de menor constituição que conhecemos na matéria
física é o átomo. O átomo compõe-se principalmente de prótons, de
neutrons e de elétrons. Prótons e neutrons formam juntos o núcleo do
átomo. É a velocidade incrivelmente rápida dos elétrons ao redor do
núcleo que cria o envoltório. O todo é mantido por uma força
eletromagnética.
A
diferença entre os átomos nasce do número de elétrons e de prótons.
Existem 105 elementos fundamentais e cada um deles só existe porque ele
oferece um número diferente de elétrons e de prótons. Tomemos o núcleo
de um átomo de água e ampliemô-lo para o tamanho de uma bola de gude;
seu único elétron será então afastado do núcleo de mais ou menos 400 m.
Isto demonstra que o átomo é constituído quase somente de um vazio e
que a matéria em si é muito volátil.
Visto
por esse ângulo, um bloco de chumbo é constituído quase que de
intervalos ao redor dos quais giram as partículas atômicas. Todas as
proporções mantidas, as distâncias entre as pequenas partículas sólidas
correspondem à distância dos planetas entre si em nosso sistema solar.
Assim também os intervalos entre os astros correspondem aos intervalos
entre as gamas.
Uma
fotografia do núcleo do átomo (que mede um picômetro) corresponde à
fotografia da terra tomada a 1 milhão de quilômetros e da Via Láctea
tomada a 10 milhões de anos-luz.
O campo magnético humano girando sobre si mesmo tem exatamente o aspecto da nossa Galáxia girando sobre si mesma (Geo Wissen, edição n.º 2, 1990, Chaos und Kreativitdt mostra belíssimas fotos dos exemplos acima citados).
Assim
como o leitor pode verificar, tudo é construído segundo um sistema
perfeito que não é forçosamente reconhecível à primeira vista, mas que
se torna evidente se o observarmos mais de perto.
A
própria vida está submetida, assim como o microcosmo e o macrocosmo, a
leis perfeitas. Encontramos essas leis por toda a parte em nosso
sistema solar, nas células do sangue, na eletricidade e no magnetismo. E
como a matéria é mantida e determinada por forças eletromagnéticas,
nós, os seres humanos, que também somos matéria, estamos submetidos a
essas leis, como aquelas, por exemplo, de atração e de repulsão.
Em Schicksal als Chance (O destino como chance) de Thorwald Dethlefsen, podemos ler:
A
lei de analogia (“o que está embaixo é igual ao que está em cima”) só
tem fundamento se estivermos prontos para reconhecer o Universo como um
cosmos. Essas são as leis que determinam um cosmos, não existe lugar
para os acasos.
O acaso, como evento imprevisível e não conforme a lei, transformaria todo o cosmos em um caos.
Quando
construimos um computador, este representa em si um pequeno cosmos.
Ele é construído segundo leis, seu funcionamento depende da aplicação
dessas leis. Se soldarmos voluntáriamente em suas conexões alguns
transistores, condensadores ou resistências que não fazem parte do
esquema de conexão concebido segundo uma lei precisa, esses elementos
representativos do “acaso” transformariam todo o cosmos em caos, e o
computador não funcionaria mais como deve. Acontece a mesma coisa com o
nosso mundo, que cessaria de existir ao primeiro acontecimento que
surgisse por acaso.
Por
exemplo: quando deixamos cair uma pedra de certa altura, ela não cai
por acaso, mas segundo uma lei. Se na queda, ela cair sobre a cabeça do
sr. X, não é por acaso, mas é obedecendo a uma lei que a pedra irá
chocar-se. Nada é devido ao acaso, nem o fato que o sr. X tenha sido
apanhado por essa pedra, nem o momento no qual isso aconteceu...
Não
vos espanta de que uma estrela não saia jamais “por acaso” de sua
órbita, que uma célula sangüínea não siga na contracorrente da
circulação sangüínea ou que uma flor de verão não floresça nunca, por
acaso, no inverno? Já ouviste falar que um elétron tenha saído por
acaso da órbita que ele descreveu ao redor do núcleo do átomo?
Toda
a matéria é composta de 105 elementos fundamentais, formados, eles
também, de neutrons, de prótons e de elétrons, cujos movimentos são
absolutamente perfeitos e rítmicos.
Assim,
por que somente o ser humano deveria ser exposto aos “acasos”, enquanto
que toda a vida em nós e ao nosso redor está submetida a um rítmo
regular?
O
acaso não existe! Existe uma lei para cada acontecimento. Certamente,
nós nem sempre reconhecemos essa lei à primeira vista. Mas isso não
nos autoriza a negar sua existência. As pedras já caíam muito antes de
conhecermos a lei da gravidade.
O ser humano é a cópia fiel do Universo macrocósmico.
Por isso, está escrito no alto do oráculo de Delfos:
Homem, conhece-te a ti mesmo, então conhecerás Deus!
3. A Lei de Ressonância
O ser humano está submetido à lei de ressonância assim como um diapasão ou um rádio receptor.
Um
receptor regulado para captar ondas curtas não pode receber ondas
médias nem ondas longas. Com o ser humano, é a mesma coisa. Uma
pessoa agressiva ou cheia de ódio não é receptível ao amor.
Cada um só pode perceber, de todos os aspectos da realidade, somente aqueles com os quais ele está em ressonância: Cada um só vê o que quer ver.
Um
exemplo: estais lendo um livro. Cinco anos mais tarde, tornareis a
lê-lo e nele descobrireis outras coisas. Por quê? Porque evoluístes!
Vosso horizonte, vossa maneira de ver mudaram. Tendes uma maneira de ver diferente agora.
Os seres humanos sentem também a aspiração de ser como as pessoas que lhes são semelhantes. Semelhante atrai semelhante.
E verificais que se estais de mau humor ou mesmo contrariado, vosso
ambiente irá servir de pretexto para enervar-vos. Tomemos alguém que
reclama constantemente de tudo. Ele encontrará sempre motivo para ser
contrariado. Ao contrário, a vida une sempre pessoas amáveis a todos os
que são felizes de viver e acham as outras pessoas interessantes e
belas.
Ainda um exemplo: um ser humano que encontra sempre motivo para reclamar, exclamando: Aquele lá é um idiota, este aqui é um malogrado, é de desgostar-se de tudo! e que vê tudo negro; ele demonstrar-vos-á isso pelo olhar maldoso e o trejeito de sua boca.
Ninguëm
dirá que ele é amável ou que tem coração. Não é agradável estar em sua
companhia, as pessoas recém-chegadas e sensíveis logo se esquivarão.
Entretanto, ele assim mesmo encontrará pessoas que pensam como ele, que o
reforçarão em suas convicções. Semelhante atrai semelhante.
Ao
contrário, uma pessoa devotada que sabe ser agradável, onde quer que
ela esteja, cria uma boa atmosfera em qualquer lugar que se encontre.
De mais, ela sabe sorrir e partilhar do que possui. Terá ao seu redor
pessoas alegres, agradáveis e será freqüentemente convidada pois ela
sabe dar. Semelhante atrai semelhante.
Essa
frase não comporta nenhum julgamento de valor. Não é nem bem nem mal.
O reclamante e o jovial recebem de volta o que eles dão. Isso poderá
arrastar-los para bem longe, cada qual por um caminho diferente. A
situação do reclamante, preso num círculo infernal, vai piorar; ao contrário, tudo será melhor para o jovial, que continuará a expandir-se.
A bondade que impregna seu ser e que não é fingida atrairá para eles
seres que se assemelham a ele, que lhe testemunharão essa bondade que
ele soube repartir. E se acontecer um dia dele perder o sorriso, seus
amigos suavizarão sua dor e lhe comunicarão um pouco dessa alegria que
sempre receberam dele.
Quanto
àquele que reclama, seu futuro não se apresenta com bons prognósticos!
O esforço de tornar sua esposa ou seu patrão responsáveis pela vida
difícil que ele leva, ele nada vê a não ser a causa de seu problema que é
dele e não dos outros. Ninguém o obriga a manter um mau emprego. A
época da escravidão felizmente terminou. Ninguém o obriga a ficar com
sua esposa, a discutir com ela, a viver um inferno. Entre os seis
bilhões de seres humanos sobre nossa terra, existem chances, e ele
poderá conquistar uma que o faça feliz! Mas se ele quiser viver em bom
entendimento com ela, é preciso que ele compreenda a causa de seu
problema e que possa agir de acordo com essa compreensão. A partir do
momento em que ele modificar-se interiormente (fizer uma reforma
íntima), tudo que o rodeia modificar-se-á bem depressa. Tem-se o hábito
de dizer: Tudo o que nos rodeia nos devolve nosso próprio reflexo.
Os
que nos cercam oferecem-nos sempre aquilo que irradiamos. Se minto,
mentirão a mim também. Se tenho medo, serei confrontado com meus medos.
Se sou briguento, serei constantemente envolvido em brigas. Se sou
todo amor, atrairei o amor. Se vivo de alegria, encontrarei sempre
motivo para alegrar-me. Se modifico meu modo de ver, o que me rodeia
também me retornará, assim como um espelho.
Sede
conscientes de que assistir diariamente a filmes de violência ou de
horror (ou às atualidades) na televisão influencia fortemente nossa
vida.
Durante
milênios, a violência dos nossos atos e a força destruidora dos nossos
pensamentos liberaram enormes energias que continuamos a alimentar e que
são atraídas também pelas sugestões negativas que fazem parte de nós
(os filmes de violência por exemplo, fazem parte disso). Não são os
grandes atos políticos, mas sim as pequenas faltas de amor na vida
diária que são importantes. Da qualidade das nossas leituras, das
nossas palavras, de nossos atos depende a qualidade da nossa vida, o que
geramos, pois a lei de ressonância funciona de forma irrefutável.
Ë a isso que Umberto Eco faz alusão na passagem de seu livro que citei na introdução:
Se
acredito em Satã, estou em contato com essa energia que se torna
importante para mim e me encontrarei confortado em meu sistema de
crendices. Se a isso não dou importância, essa energia não exercerá
nenhuma ação sobre mim e não poderá influenciar-me. Ela só obedece à
lei de ressonância. A cada um segundo sua fé. É aqui que podemos
aplicar a antologia: Por fora como por dentro.
O corpo é o reflexo da alma.
Se
a desarmonia reina no mais íntimo de mim, ela será, então, visível
também no meu corpo. Se estiver irritado, meu corpo se ressintirá e me
mostrará isso pela doença. Se estiver fora de meu eixo, isso se verá
exteriormente, se estiver desalentado, isso se reconhecerá no meu aperto
de mão, etc.
Todos
os seres humanos têm o hábito de acusar o mundo exterior por tudo o que
acontece e não deveria acontecer, quer dizer, por tudo o que não lhes
convém! Nós aí encontramos todas as gamas de culpados, desde membros da
família até o governo, e com pretexto nas circunstâncias atuais, a
sociedade, mesmo os Illuminati
e Satã, que nós acusamos de todos os males, pois nós os
responsabilizamos pelo nosso destino. E alguns escolhem até mesmo
acusar a Deus.
Essa
repartição das faltas não é mais possível a partir do momento que
acreditamos nas leis cósmicas e espirituais que acabamos de estudar.
Essas
leis provam que tudo o que existe e a forma como isso existe é a
manifestação das causas que o ser humano provocou, ele mesmo. Pouco
importa se isso diz respeito a um estado exterior ou interior, uma
doença, um acidente ou à situação da nossa terra com seus habitantes.
Nós é que somos a causa e temos que responder a ela. Muitas pessoas
irão retorquir: Mas em que isso me diz respeito? Eu só vivo neste planeta há 30 anos!
Outras perguntas também podem ser feitas: Por que fui maltratado ou violentado quando era criança? O que fiz para isso? Por que mereci?
Uma parte da resposta está contida na pergunta. Vós o merecestes.
Foste vós que contribuístes com isso que denominais golpe de sorte,
quer dizer, vós é que provocastes um dia essa causa da qual não vos
recordais mais. Essa causa pode retroceder à primeira infância, à fase
pré-natal ou a uma vida anterior. Não é porque não vos recordais que
isso será o caso de não terdes outras vidas. A terra já era redonda bem
antes que nós tivéssemos prova disso! Naquela época já haviam cientistas e especialistas que afirmavam que a terra era plana e chegavam a punir aqueles cujas opiniões eram divergentes.
A
dificuldade reside no fato de que a maior parte dos seres humanos não
se recorda mais de suas vidas anteriores, nas quais eles realizaram atos
dos quais agora sofrem os efeitos.
A ignorância, entretanto, não nos coloca ao abrigo das conseqüências dos nossos atos passados! É tempo de dar-nos conta disso!
4. A Lei da Reencarnação
Os
cristãos entre vós irão dizer que a doutrina da reencarnação não existe
no ensinamento da Igreja. Eles têm razão, a doutrina da reencarnação
não está mais contida hoje em dia na Bíblia.
Dir-vos-ei o porquê!
No
ano de 553 d.C. o imperador romano Justiniano - notai bem que não eram
as eminências eclesiásticas! - convocou o segundo sínodo de
Constantinopla, onde foi redigido um edital que suprimiu a doutrina da
reencarnação, se bem que Jesus atribuiu a essa doutrina uma grande
importância. Em seguida a esse decreto, tudo o que fazia alusão a uma
preexistência desapareceu da Bíblia, com exceção de algumas indicações
apenas reconhecíveis.
Foi
assim que privaram os primeiros cristãos do mais importante fundamento
da religião. O clero ensinou, para compensar, a ressurreição “da carne
no último dia”. Que bela troca!
Peço aos cristãos fiéis à Bíblia para se esforçarem e verificarem por si mesmos o
que escrevi a propósito do Concílio de Constantinopla. Se vos
aprofundardes nesse assunto, esforçai-vos para examinar também o
Concílio de Nicéia em 375 d.C. A verdade será, talvez, dura de ouvir,
mas vós aí encontrareis as provas de que o Novo Testamento foi
modificado de forma drástica tanto em sua concepção como em relação ao
ensinamento original de Jesus.
Consideremos
mais de perto o assunto da reencarnação. Já verificamos no início
deste capítulo, que vivemos na matéria, a qual é, por si mesma,
submetida a lei da polaridade, e que o rítmo e a oscilação, que são a
base de toda a vida, nascem da mudança constante entre dois pólos. Os
“Sábios de Kybalion” já sabiam que nada está “em repouso”, que tudo
está em movimento, que tudo é vibração, o que está confirmado pela
Física moderna. A agulha de um pêndulo que oscila à direita oscilará
com a mesma amplitude à esquerda. Encontramos esse rítmo por toda a
parte: no inspirar que sucede inelutavelmente ao expirar. Assim como
ao redor da vigília que sucede o sono e que o inverno é seguido pelo
verão, que o alvorecer alterna com o pôr do sol... Encontramos dois
pólos na eletricidade e no magnetismo, duas energias nos humanos,
feminina e masculina. Assim também, a morte sucede à vida,e a vida,
sucede à morte. Como podeis ver esse rítmo está presente por toda a
parte na vida, mas alguns que têm fé somente na religião e outros que só
acreditam na ciência se recusam ao fato de que essas leis possam
aplicar-se na vida. Vedes nisso a contradição?
Dethlefsen o exprime assim:
Em
todo o tempo denominaram essa mudança rítmica da alma através da vida e
da morte de transmigração da alma ou reencarnação. Platão e Göethe o
sabiam. Digo que eles o “sabiam”, não que eles “acreditavam”, pois
trata-se de um conhecimento, não de uma crença. Todos são livres de não
acreditarem, mas que se compreenda que a hipótese “sem” reencarnação
toca ao absurdo, pois somente a doutrina da reencarnação está em
harmonia com todas as leis do Universo.
Schiksal als Chance, p. 200 e s.
Existem,
é espantoso, muitas pessoas que se recordam de suas vidas anteriores,
pelo menos, em parte. Sois talvez alguma dessas pessoas? Já não vos
encontrastes num lugar o qual reconheceis sem nunca ter lá estado
anteriormente? ... Essa pequena loja na esquina da rua vos lembra...
Tal experiência relaciona-se ao “saber”; vós o sabeis e não tendes,
pois, nenhuma necessidade de “crer”.
A
vida na matéria está submetida à polaridade. A própria vida esta
dividida em dois mundos, aquele deste lado e aquele do Além. Morremos
neste mundo, nascemos no outro, que experimentamos também como sendo
real. Morremos no Além para renascermos neste mundo. Que aquele que
possa desligar-se da subjetividade das aparências compreenda que
nascimento e morte, este mundo aqui e o outro, não passam finalmente de
dois lados da mesma moeda.
Acontece
a mesma coisa com o sono quando o corpo da alma abandona o corpo
físico. Naquilo que denominamos um sonho, experimentamos uma realidade
totalmente diferente que, tem ela também, suas dores, suas tristezas,
seus medos, suas alegrias...
Muitos
recordam-se precisamente de seus sonhos, enquanto outros afirmam que
nunca sonham. A lembrança está ausente, entretanto, eles sonharam, o
que se pode provar tecnicamente
em nossos dias. Ficamos contentes ao nos despertarmos, mas também
gostamos de dormir, pois sabendo que após um bom sono, estaremos
revigorados e dispostos. Não se pode dizer que seja positivo ou
negativo estar acordado ou adormecido. Isso não depende de nenhum
sistema de valor.
Transpomos
isso com relação à morte, isso significa que todo o medo da morte é
supérfluo, pois acontece a mesma coisa como no sono. Somente o lapso de
tempo é importante demais para que possamos concebê-lo. A morte é,
pois, o ponto culminante da vida, podemos repousar após a morte, antes
de precipitar-nos em outra “aventura de uma vida com um corpo”.
Se não tiverdes nenhuma lembrança, perguntai então a uma pessoa que teve uma Near Death Experience (NDE
- Experiência de morte clínica), e deixai que ela fale de sua forma
de considerar a morte. Verificareis que mais de 90% das pessoas tiveram
uma experiência positiva (agradável) que lhe tirou todo o medo, pois
essa experiência pessoal deu-lhes a possibilidade de saber.
O
desenvolvimento da nossa alma é um longo processo de aprendizado e de
realização pelo qual muitos, até mesmo inúmeros corpos serão
necessários. Nosso verdadeiro eu não é o corpo físico, é a nossa alma,
denominada corpo energético ou corpo de luz, que possui todas as
lembranças e que é imperecível.
É esse corpo energético (a aura) que o clarividente vê, e de onde ele obtêm suas informações.
Esse
processo de aprendizado visa a que façamos a experiência da vida na sua
totalidade; é um longo caminho com muitos erros e retificações. As
encarnações são comparáveis às classes de uma escola, cada uma com seus
deveres, seus problemas, seus testes, suas dificuldades, seus sucessos.
Ao tempo de estudos se sucede um tempo de férias, quando se deve às
vezes recuperar as lacunas e os conhecimentos mal assimilados, antes de
passar para a classe superior. O que aprendemos determinará a classe na
qual nos encontraremos. Se nada tivermos aprendido, devemos repetir.
Se tivermos assimilado as lições, passaremos para a classe superior,
onde nos aguardam novas provas mais difíceis. A vida tem uma paciência
infinita conosco - contrariamente à escola! As almas têm sempre sem
cessar as possibilidades para aprender o que elas ainda não sabem.
Em
resposta à questão mencionada acima sobre o porquê do que nos acontece
(por que sou aleijado, por que fui roubado?), Dethlefsen responde:
Viver
é aprender, independentemente do fato que o aceitemos ou não. A vida,
segundo a lei que conhecemos, vigia com uma justiça absoluta para que
cada um aprenda exatamente o que ele está mais ou menos pronto para
aceitar ou então ao que ele se opõe com força. Ele teria às vezes
motivos para duvidar sobre o sentido da vida se não tivesse como base a
reencarnação. É evidente que os seres humanos não participam das mesmas
vantagens na vida. Não é culpa da sociedade. Mesmo se o analisarmos
de um ponto de vista religioso ou ateu, isso é difícil de explicar para
qualquer um o porquê, precisamente, alguém “no melhor dos mundos”
nasceu surdo, paralítico, estropiado ou débil, sem falar-lhe de
reencarnação. Dizer que “os caminhos de Deus são impenetráveis” não
auxilía ninguém a encontrar um sentido para a vida. E o ser humano não
pode viver sua vida sem dar-lhe um sentido, senão será insuportável.
Encontrar um sentido para a vida é uma necessidade fundamental! Somente
quando o ser humano está pronto para não querer que esta vida seja
única e quando ele reconhece que ela é um elo de uma antiga corrente é
que ele aprenderá a alcançar o sentido e a justiça do “destino”. De
fato, o destino de uma vida é o resultado do processo de aprendizado de
tudo o que se experimentou até então.
5. A Lei de Compensação
Para tornar tudo isso ainda mais compreensível, introduzimos dois novos conceitos: os do carma e do dharma. A
lei do carma (em sânscrito: o que foi criado, o ato) é a lei de
compensação que vela para que o ser humano seja confrontado com o seu
problema enquanto ele não o resolveu. Aí, cada pensamento, cada
sentimento ou cada ação são imortais e retornam para nós tal qual um
bumerangue. O carma exige do ser humano que ele assuma a inteira
responsabilidade de seu destino. A maioria, na nossa época, recusa-o, é
evidente. A rejeição da reencarnação é muito compreensível; os Illuminati,
entre outros, instauraram e expandiram com muita ostentação teorias que
parecem perfeitas, que se apoiam na ciência, nas religiões ocidentais,
referem-se aos trabalhos universitários, mas privam o ser humano de sua
própria responsabilidade e jogam a culpa sobre a sociedade, sobre os
agentes patogênicos, sobre a influência de Satã ou sobre o malfadado
acaso.
Pela
lei de compensação, recebe-se de retorno o que se gerou. Quem usou de
violência a receberá de volta na mesma vida ou em outra seguinte. Um
Adolf Hitler, um Joseph Stálin ou um Gengis Khan esgotarão seu carma
como todo e qualquer ser humano sobre este planeta.
O budismo ao contrário, designa o dharma
como sendo todas as experiências construtivas e agradáveis acumuladas
em numerosas vidas anteriores que contrabalançam o carma. O dharma é as faculdades, os talentos com os quais nós nascemos para assumir nosa vida. O dharma
é sempre um pouco mais importante que o carma, para permitir-nos que
acabemos com nossas dívidas cármicas. Um suicídio é portanto uma fuga
diante da tarefa que escolhemos para realizar nesta vida, antes de
reencarnar. Nós encontraremos essa mesma tarefa em outra vida. Ninguém
escapará desse processo. Cada um deve assumir as conseqüências de seus
atos, nem mais, nem menos.
Aquele que vê a aura (o corpo luminoso que envolve o corpo físico) pode ver o carma e o dharma.
Ele não vê necessáriamente o futuro, mas a vivência atual da pessoa,
os atos que ela cometeu e pode predizer-lhe as conseqüências que
decorrerão se ela não modificar-se em nada. O destino é modificável.
Absolutamente. A relação entre carma e dharma é modificada se cometermos atos que caminham em sentido construtivo, com mais amor.
Imaginemos
um ser humano trabalhando em um campo de concentração numa vida
anterior, onde, por ideologia, ele matou deficientes. Esse ato vai
condicionar seu carma. Suponhamos que essa alma habite um novo corpo em
outro país, numa época diferente. Um dia, ele consulta um
clarividente: este vê os atos que ele cometeu em sua última vida e
prediz-lhe, pois, um destino pesado, talvez até numa cadeira de rodas. É
o que pode acontecer se ele continuar a viver como antes. Mas eis que
ele decide conscientemente pagar o que ele cometeu e aceitar trabalhar
num lar de deficientes. Essa decisão de passar sua vida fazendo o bem
com um amor desinteressado vai auxiliar a si mesmo e auxiliará
evidentemente os deficientes. Ou, então, ele decide, conscientemente,
modificar fundamentalmente seu modo de pensar e de agir. Seu destino
será modificado por suas novas decisões.
Segundo
a lei de reencarnação, renascemos em múltiplos corpos que são, cada
vez, perfeitamente adaptados para permitir-nos ultrapassar as provas
específicas que são nosso quinhão. Somos encarnados as vezes entre os
negros, os judeus, os cristãos, os satanistas, ou então nas famílias
ricas ou pobres, em um corpo seja de mulher, de homem ou de homossexual,
às vezes mesmo como assassino, vítima, etc. A fim de viver todas as
experiências que a vida oferece. Não há sentido julgar alguém pela cor
da pele, por sua crença ou sua origem pois cada um de nós passou ou
passará, ao menos uma vez, por todas essas diferentes experiências.
Podeis
ver que, pela doutrina da reencarnação, julgar, odiar seu próximo ou
provocar guerras é absolutamente débil. Se fui mercador de escravos
numa vida, um dia deverei aceitar ter um papel de escravo para
compreender o que sentiam meus escravos, quando os açoitava com meu
chicote. A lei da reencarnação é absolutamente eqüitativa, é o único
princípio de uma lógica e de uma justiça perfeita. Um bumerangue volta
com a mesma força com o qual foi lançado. Se me puser a gritar numa
floresta, ouvirei o eco de meu grito que voltará para mim exatamente com
a mesma intensidade. Se for brutal, ser-me-á dado receber, por minha
vez, essa brutalidade. Se for avaro, vivendo às custas dos outros e
guardando egoisticamente o que é meu, farei então a experiência de uma
vida na qual me faltará dinheiro. Se roubei dos homens suas mulheres,
saberei mais tarde o que custa ser enganado. Todas as ocasiões nos
serão dadas para viver com a mesma intensidade o que infligimos aos
outros.
Encontramos
por toda a parte na natureza, essa lei de compensação, na Física, na
Química, à nossa volta, em nosso corpo. Se, por exemplo, faço meu corpo
absorver toxinas (pelas drogas, pelo álcool ou pelo fumo) ele reagirá
como conseqüência. e somente eu sou o responsável do que lhe fiz
ingerir. Se tivesse como meta levar uma vida construtiva, reconhecendo
que o amor e a bondade são leis superiores, terei meu pagamento em
retorno. É a razão pela qual é dito que se reconhece o ser humano pelos seus frutos.
Examinai agora vosso próprio sistema de crenças. Vossas crenças, vosso sentimento e vossa realidade repousam sobre uma experiência pessoal ou então só fazeis reproduzir a opinião dos outros ou o espírito da época?
Nunca tivestes uma experiência pessoal decisiva, uma visão
(talvez na infância), nunca ouvistes vozes, sonhando com o que iria
acontecer-vos mais tarde, ou de vosso passado; nunca tivestes uma
experiência de morte clínica (NDE), uma viagem astral; jamais tivestes
um pressentimento, vivido uma cura espontânea; nunca uma comunicação
telepática; nunca vistes, quando criança, seres elementais (evidente sem
o auxílio de drogas ou de outros meios)?
Se
direis que sim, então tereis uma boa razão para considerar o que está
acontecendo. A maior parte dos seres humanos não têm nenhuma
experiência pessoal, mas eles não se preocupam para veificar se aquilo
em que eles acreditam é exato e se é bom que eles mantenham suas crenças.
O
adágio “nunca é tarde” aplica-se bem para essas pessoas. Testai
vossas crenças. Estais seguros que elas vos auxiliam? Se obtiverdes
confirmação de vosso sistema de crenças, vos felicito, pois, desde
então, possuíreis um saber e não mais uma crença.
Se,
ao contrário, vós vos chocais com contradições, sabereis mais coisas,
notadamente o que não quereis mais viver. Isso vos permitirá abrir-vos a
novas idéias. Pouco importa a maneira pela qual procedeis, agireis em
conseqüência. A pior das coisas é a de não fazer nada.
Se
vosso interesse por vidas anteriores despertou, a bibliografia menciona
alguns bons livros de introdução a esse respeito. Existem métodos
diferentes que fazem reviver lembranças passadas, mas a prudência é
obrigatória! A hipnose é desaconselhada, ela é uma intrusão forçada na
vida. É preferível fazer uma regressão para uma vida anterior estando
totalmente consciente. Ainda é preciso ser claro em vossa motivação.
Trata-se de pura curiosidade? Ou tereis uma boa razão para investigar
vosso passado? É preciso nada forçar. Para a maioria de nós, é
preferível não conhecer nosso passado, isso poderia criar bloqueios e
impedir-nos de tomar certas decisões. A natureza faz bem as
coisas, criando precisamente esse “mecanismo do esquecimento”. Se nos
recordássemos de nossas centenas - às vezes, mesmo, milhares de vidas - e
de mortes correspondentes, teríamos dificuldade de viver
conscientemente esta vida e de alcançar dela todas as oportunidades para
evoluir.
Se
devido a uma deficiência ou a uma grave doença desejais conhecer a
origem disso (ou então se tiverdes outro motivo, que para vós é de muito
valor para fazer essa experiência), tereis a possibilidade de fazer uma
regressão, consciente ou, o que a meu ver, é preferível, podeis pedir
com muita fé uma resposta: “pedi e recebereis”: se isso for bom para
vós, tereis uma resposta. Pedi o que será melhor para vós e vereis o
que acontecerá. Isso corresponde ao que os cristãos dizem: “Que seja
feita a tua vontade”. Para muitas pessoas, é certamente preferível que
elas não conheçam a origem de seus males. Elas poderiam ficar
perturbadas, o que tornaria sua vida ainda mais difícil, pois todos os seres humanos não são forçosamente capazes de compreender a pura verdade.
Mas
pode ser que um clarividente encontre-se “sobre vosso caminho” e que
ele vos conte espontâneamente e naturalmente o que ele vê. Esse método
fez suas provas milhões de vezes e não é perigoso.
Se
deveis lembrar-vos um dia de vossas vidas, como é o caso para mim e uma
quantidade de outras pessoas, alcançareis o fio condutor que vos liga,
sabereis por que escolhestes viver sobre este planeta, neste século,
nesta família, nessas circunstâncias, com esse corpo e tal nome.
Dizemo-vos
ainda uma vez. Não importa conhecer vossas vidas! Vivamos em amor,
verdade e justiça a cada instante de nossa vida, é o que podemos fazer
de melhor para compensar o mal que tivermos causado. Se uma pessoa já
tiver purgado uma grande parte de seu carma e viver positivamente, que
ela preste atenção para não deixar-se levar para outra direção. Ao
utilizar o máximo as virtudes que ela possui, ela acelera o processo que
a libertará da “roda do renascimento”.
Como
podeis ver, não é sempre importante conhecer o próprio passado.
Qualquer que ele seja, é o presente que é decisivo. O que nos faz
evoluir hoje em dia, é a aplicação dessa lei superior bem conhecida do
amor desinteressado, de viver em verdade, de ser um ser humano justo,
mantendo um equilíbrio entre a razão e a afetividade.
Alguns
vão sentir-se desorientados ao perguntar-se como eles devem fazer. Um
saber ancestral traz uma resposta perfeitamente adequada: a regra de ouro!
Não faças aos outros o que não queres que te façam!
No Cristianismo: “Faça primeiro aos outros o que queres que te façam.”
No Judaísmo: “Não inflijas aos outros o que não queres que te inflijam.”
No Islamismo: “Aquele que não testemunha ao seu irmão, aquilo que ele gostaria que lhe temunhassem, não é verdadeiro crente.”
No Hinduísmo: “Não imponha ao teu vizinho o que não queres ter de suportar dele.”
No Budismo: “Testemunha aos outros do mesmo amor, da mesma bondade e da mesma misericórdia do que gostarias ser o objeto.”
No Jainismo: “Nós deveríamos tratar os outros como a nós mesmos, seja na alegria e na felicidade ou na dor e na tristeza.”
No Parsismo: “Aquele que não impõem aos outros aquilo que não é bom para si, este é nobre e luminoso.”
No Confucionismo: “Conduze-te para com os outros como gostarias que eles se conduzissem contigo.”
No Taoísmo:
“Considera a felicidade e a tristeza de teu próximo como se elas
fossem tuas e esforça-te para contribuir para seu bem como para o teu.”
Desejais
que se minta para vós, que vos roubem ou que vos insultem? Não? Então
não ajais assim com vosso semelhante. Quantas pequenas mentiras nós
pronunciamos diariamente! Sejamos honestos, reconheçamos a verdade!
Dito
de outra forma, se vos alegrais quando vos dão um presente, que venham
visitar-nos, começai por agir da mesma forma com os outros e vereis que
vossa vida se modificará pouco a pouco. Se não tiverdes coragem no
início, visualizai a vós mesmos estando
a caminho de realizar esses atos. Muitas coisas se modificarão em
vossa vida. A visualização criativa pode ser-vos de grande auxílio!
Quer
sejamos muçulmanos, cristãos, testemunhas de Jeová ou ateus, é
possível viver em amor. O amor desinteressado não tem preconceitos, não
está preso a uma organização, a uma Igreja ou a uma raça. Está ao
alcance de todos, e, além de tudo, ele é gratuito. Naturalmente, não é
fácil a princípio, estou consciente disso. Mas a maioria se sairá bem
ao manifestar esse amor desinteressado ao menos alguns minutos por dia
no início. Sabeis bem que “o aprendiz se torna mestre”.
Não
se pode medir o amor por meio de instrumentos, sabeis isso muito bem.
Não é provável, entretanto não é menos real. Seria absurdo afirmar que o
amor não existe porque não podemos prová-lo. Aquele que conhece o
amor, sabe que ele existe e não há necessidade de provar. É a mesma
coisa para a reencarnação. Seria absurdo negá-la: centenas de milhares
de seres humanos neste mundo tiveram uma experiência da morte (NDE),
lembranças espontâneas, etc., que são para eles, igualmente provas
irrefutáveis. É muito provável que chegaremos um dia a provar
cientificamente que a reencarnação existe, mas, nem por isso, ela teria
deixado de existir desde o princípio.
DO LIVRO “AS SOCIEDADES SECRETAS E
SEU PODER NO SÉCULO XX
- JAN VAN HELSIG”
SEU PODER NO SÉCULO XX
- JAN VAN HELSIG”
E TUDO ISSO SE RESUME A NOSSA ÚNICA LEI:
SEM PREJUDICAR A NINGUÉM ...
FAÇA O QUE DESEJAR!
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