sexta-feira, 7 de junho de 2013

PRATICANDO A REVERÊNCIA - UM ATO DE AMOR

PRATICANDO A REVERÊNCIA






A tradição de juntar as palmas das mãos e fazer uma reverência quando encontramos alguém é muito bonita. Na Ásia, milhões de homens e mulheres cumprimentam-se desta maneira, diariamente. Quando uma pessoa me oferece uma xícara de chá, sempre faço uma reverência respeitosa.

Contudo, devemos lembrar de não fazê-lo mecanicamente. Temos que estar conscientes da pessoa que estamos cumprimentando. Quando nosso respeito é sincero, lembramos que ela tem a natureza búdica, a natureza do despertar.

Se praticarmos assim regularmente, veremos uma mudança se operar em nós mesmos. Desenvolveremos a humildade e também nos daremos conta de que nossas habilidades são ilimitadas. Quando sabemos respeitar os outros, sabemos também respeitar a nós mesmos.

Às vezes pensamos que somos superiores aos outros - talvez mais educados ou inteligentes. Ao ver uma pessoa sem educação um sentimento de desdém pode surgir em nós, mas esta atitude não ajuda ninguém. Nosso conhecimento é relativamente limitado.

Uma orquídea, por exemplo, sabe como produzir flores nobres e simétricas, um caracol sabe como fazer uma linda e bem proporcionada concha. Comparando os nossos conhecimentos a esses, sentimos que não vale a pena propalarmos as nossas habilidades, mesmo que tenhamos um Ph.D.

Deveríamos é fazer uma profunda reverência perante a orquídea e o caracol, assim como juntar as palmas das mãos reverentemente diante da majestade de uma borboleta e de uma árvore de magnólias.

Sentir respeito por todas as espécies de seres vivos nos ajudará a reconhecer uma parte da natureza divina em nós mesmos.

No Ocidente, talvez você prefira o aperto de mãos. Tudo bem, desde que você reverencie os outros com plena atenção e respeito, qualquer que seja a forma usada, que seja com natureza humilde.

Formar uma flor de lótus em botão ao juntar as palmas das mãos nos dá grande prazer. Espero que você procure fazê-lo sempre que possível.

A flor de lótus possui a natureza de Buda.


Fonte: http://pensandozen.blogspot.com/

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