Anatomia sutil e os fluídos vitais
O conhecimento e aprofundamento nos estudos da anatomia
sutil dos seres em geral é fundamental para uma sociedade que almeja
conhecer os motivos responsáveis tanto pela saúde, quanto pela doença.
Tantas culturas já abordaram o tema de diferentes maneiras, sempre com
especial cuidado e dedicação, isso porque compreendiam que na anatomia
sutil sempre esteve a chave da cura, não só do corpo físico, mas da
alma.
Convivemos em um universo, em que os homens já
compreendem que tudo que existe é energia, em diferentes estados. A
matéria, por exemplo, é a própria energia condensada e a energia é a
matéria em estado disperso. Tudo que é energia interage com a matéria,
da mesma forma, a matéria interage com a energia, porque tudo é uma só
essência fundamental, primordial, que vem da mesma Fonte.
Esse
campo energético já foi denominado de diferentes formas, em várias
regiões do mundo, por diversos povos e seus pesquisadores. Alguns nomes:
Corpo de Luz, Aura, Perianto, Corpo Bioplasmático, Perispírito,
Psicosoma, entre outros. O corpo físico de todos os seres possui esse
envoltório energético que interpenetra a matéria, mostrando claramente
que há uma força superior, uma força de vida, uma energia vital que
anima os seres, e que sem ela não haveria vida ou movimento.
Nossos corpos físicos são veículos de manifestação dessa energia divina,
que é a verdadeira essência. Mais uma prova que a causa da maioria das
doenças não está no físico e sim na alma.
No final do período
de uma vida ou encarnação, a alma abandona seu veículo (conhecido como
corpo) e volta para a Fonte, ou o plano das dimensões mais sutis. O
corpo físico morre, mas a consciência presente naquela alma jamais, isso
porque ela está armazenada no nível energético, portanto é imperecível.
A alma do indivíduo habita e anima o corpo físico o tempo todo do
período de uma existência, é ela quem dá vida e movimento, é a força
motriz por trás de tudo, que quando em desequilíbrio, pode provocar
grandes dificuldades, tanto em nível físico, quanto emocional, mental e
espiritual.
O entendimento de que a anatomia física é
sustentada e vitalizada por uma anatomia sutil que a reveste e alimenta,
expande o campo das possibilidades de cura ilimitadamente, pois permeia
no nível da consciência imortal, da alma, que é a essência divina em
todos nós. Compreender esse campo de energia é aceitar o papel de Deus
nos nutrindo de vida, mas infelizmente para muitas pessoas esse fato é
algo inaceitável, inconcebível.
Essa força vital que interage
conosco e nos alimenta, é absorvida pela anatomia sutil ou aura. Assim
como o corpo físico possui seus arranjos e sistemas, em suas diferentes
funções atuantes simultaneamente, o corpo energético também possui,
totalmente sincronizado com as funções do corpo físico.
A
anatomia sutil é organizada com diferentes funções em toda sua extensão,
que se diferem do ponto de vista da freqüência energética de sua
vibração. Cada freqüência vibracional diferente corresponde a funções
específicas. Um dos maiores mistérios que tem sido revelado ao homem, à
medida que seu nível de consciência evolui, é que os pensamentos e
emoções afetam diretamente a aura, logo, tudo que pensamos ou sentimos
possui a capacidade de melhorar, manter ou piorar o equilíbrio dos
fluxos que compõem esse corpo energético.
A descoberta desse
fato (que não é um fato novo para os orientais, em especial os Hindus)
estimula uma mudança de atitude condizente a esse conhecimento, que pode
ser a chave para nossa cura essencial e para a evolução em todos os
sentidos. Revela-nos uma compreensão mais precisa do poder do livre
arbítrio, em um sentido mais íntimo. Simplesmente porque esse
conhecimento descortina a possibilidade de sermos senhores de nosso
equilíbrio, conquistando saúde ou doença em função do controle ou
descontrole dos pensamentos e emoções, tudo dependendo diretamente da
forma que usamos nosso livre arbítrio.
Na prática, o corpo de
luz que nos envolve pode se expandir em média até um metro além do corpo
físico. Quanto mais afastada do corpo, mais sutil é a freqüência de
vibração. Quanto mais próxima, mais densa. Tudo que acontece no físico
reflete no energético e vice versa, porque tudo está intimamente ligado.
Ao longo desse corpo, formam-se concentrações de energia no formato de
vórtices e filamentos, existindo milhares deles na aura de qualquer
pessoa, no entanto alguns são considerados os principais, porque estão
ligados `as mais importantes questões conscienciais pertinentes a
existência humana e a missão espiritual de cada um.
São sete os
principais vórtices ou centros energéticos, e por se assemelharem a
rodas de energia, receberam dos Hindus ha milhares de anos atrás, o nome
chacra, que em sânscrito, significa Roda. De acordo com algumas
tradições são também chamados de plexos.
No campo de energia temos
os chacras e no corpo físico seus correspondentes são as glândulas
endócrinas. Já as veias e artérias da fisiologia, no campo energético
são representadas pelos nadis, ou meridianos de energia.
Os
nadis também são milhares espalhados pelo corpo, no entanto o principal
deles é conhecido como cana Sushumna, que se é o ponto de interseção
entre todos os chacras, representado no físico pela coluna vertebral.
Como a aura se distribui em camadas com diferentes freqüências, nos
pontos em que as diferentes vibrações se concentram em maior fluxo, há o
aparecimento desse vórtice de energia, ou seja, nas áreas onde os
principais nadis se entrecruzam.
Eles tem a função de abastecer
os campos de energia para que as funções físicas, o sistema nervoso
(central e periférico) e as glândulas endócrinas do organismo sejam
abastecidas e estimuladas. Eles agem como pontes de conexão entre a
energia da vida, (o fluído vital presente no universo, conhecido como,
Prana, Ki, Chi, entre outros nomes) e o corpo físico, que necessita
dessa força para se manter também saudável.
Quando os chacras
não se abastecem com qualidade e quantidade suficiente de energia vital,
as funções físicas não são estimuladas, com isso a química do corpo, os
impulsos elétricos e a produção de substâncias essências naturais não
acontece suficientemente, dando início ao aparecimento de doenças, como
por exemplo, a depressão.
Cada um dos sete chacras mais
importantes estão ligados a uma glândula endócrina principal, o que
possibilita dizer que eles são os seus reflexos energéticos. Também
estão ligadas a específica região da aura, que pode ser dividida em sete
camadas, sendo cada uma associada a um dos chacras.
Cada
chacra, juntamente com sua camada de energia correspondente, desenvolvem
funções específicas nos diversos aspectos do indivíduo, porque vibram
em freqüências diferentes e definidas.
Cada vibração
característica de cada chacra quando em equilíbrio, tende a produzir uma
cor, sendo assim, cada centro energético produz uma vibração que produz
uma coloração como sua identidade. Especificamente falando, contém as
vibrações de todas as cores do espectro solar, no entanto em cada um
deles, há predominância de uma dessas cores. Nas pessoas mais evoluídas e
desenvolvidas espiritualmente essas cores tendem a ser bem definidas e
irradiantes, já nas pessoas materialistas, envoltas em vibrações mais
baixas e primitivas, tendem a ter nuances de cinza, em cores escurecidas
e opacas, além de apresentarem substancial estreitamento no diâmetro do
redemoinho energético que forma o chacra.
A atuação de um
composto Fitoenergético sempre será eficaz quando conseguir atingir toda
essa extensão dos pontos em desequilíbrio do campo energético, obtendo
assim níveis profundos de cura e equilíbrio.
Chacras, portais da consciência
São tantos os desafios da humanidade em geral, no que concerne a missão
de cada um, as necessidades de evolução, e a cura das mazelas da alma,
que aprofundamos a linha de estudo dos chacras principalmente sobre
ponto de vista das causas geradoras de doenças associadas aos
pensamentos e sentimentos que podem desestabilizá-los. Contudo, acabamos
que por deixar em segundo plano o foco na compreensão de que os chacras
principais são portais para sete níveis de consciência que devem ser
despertados nos momentos propícios, no decorrer das sucessivas
existências. Cada chacra ou portal da consciência carrega consigo uma
missão, que é uma tarefa bem específica para ser desempenhada. Quando
direcionamos o foco dos estudos na questão das doenças, é porque nossos
atos falhos são os responsáveis por comprometer a missão que cada chacra
tem, não permitindo que eles despertem e se desenvolvam
equilibradamente. A abertura plena de todos esses portais da consciência
é sinônimo de iluminação segundo alguns mestres santos hindus.
Esses plexos são vórtices giratórios de energia que formam um diâmetro
médio entre 5 e 10 cm, mas sua irradiação pode estender-se para bem além
disso, em função do nível evolutivo de cada um. Pode se dizer que
quanto maior for o nível de consciência de alguém, maior e mais
irradiante serão os seus chacras.
É também através dos chacras
que perdemos vitalidade quando estamos em sofrimento emocional ou quando
sob a influência de obsessões.
Na representação oriental, os
chacras são vistos como uma flor com números variados de pétalas segundo
suas localizações e vibrações, fazendo uma metáfora com a necessidade
que temos de aflorar nossos avanços consciênciais. Ainda nessa ótica,
cada flor com suas diferentes quantidades de pétalas tem um nome em
sânscrito que traz um significado, manifestando a sua missão tanto na
consciência quanto no corpo físico. Além do nome, em função de suas
vibrações, são associados a um bija mantra, uma nota musical e um
elemento.
Eles atuam em movimento constante e equilibrado
quando em harmonia, podendo ser horário ou anti-horário. Há frentes de
estudo que dizem que estará em equilíbrio quando girando no sentido
horário, e em desequilíbrio no sentido anti-horário. Já outras linhas
consideram que os chacras da mulher apresentam sentido do giro invertido
em relação ao do homem. Nessa visão o chacra básico do homem gira no
sentido horário e o da mulher no sentido anti-horário. No caso do chacra
sacral (segundo), no homem gira no sentido anti-horário, já na mulher,
no sentido horário, e assim sucessivamente, permitindo uma troca
constante de energia entre os dois sexos.
Na cultura dos sábios
antigos do oriente, eles sempre souberam a importância em zelar para
que forças contidas em cada chacra fossem despertadas harmoniosamente,
daí o exercício da meditação, do yoga, dos mantras e tantas outras
práticas realizadas que ajudam no despertar equilibrado desses centros
de consciência.
Fonte:
GIMENES, BRUNO
J.. Fitoenergética; A energia das Plantas no Equilíbrio da Alma.. 3ª
Ed. Luz da Serra Editora; Nova Petrópolis/RS - 2009
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