segunda-feira, 27 de maio de 2013

PODER CURADOR DA ENERGIA - Anatomia sutil e os fluídos vitais

 Anatomia sutil e os fluídos vitais

O conhecimento e aprofundamento nos estudos da anatomia sutil dos seres em geral é fundamental para uma sociedade que almeja conhecer os motivos responsáveis tanto pela saúde, quanto pela doença.

Tantas culturas já abordaram o tema de diferentes maneiras, sempre com especial cuidado e dedicação, isso porque compreendiam que na anatomia sutil sempre esteve a chave da cura, não só do corpo físico, mas da alma.

Convivemos em um universo, em que os homens já compreendem que tudo que existe é energia, em diferentes estados. A matéria, por exemplo, é a própria energia condensada e a energia é a matéria em estado disperso. Tudo que é energia interage com a matéria, da mesma forma, a matéria interage com a energia, porque tudo é uma só essência fundamental, primordial, que vem da mesma Fonte.

Esse campo energético já foi denominado de diferentes formas, em várias regiões do mundo, por diversos povos e seus pesquisadores. Alguns nomes: Corpo de Luz, Aura, Perianto, Corpo Bioplasmático, Perispírito, Psicosoma, entre outros. O corpo físico de todos os seres possui esse envoltório energético que interpenetra a matéria, mostrando claramente que há uma força superior, uma força de vida, uma energia vital que anima os seres, e que sem ela não haveria vida ou movimento.

Nossos corpos físicos são veículos de manifestação dessa energia divina, que é a verdadeira essência. Mais uma prova que a causa da maioria das doenças não está no físico e sim na alma.

No final do período de uma vida ou encarnação, a alma abandona seu veículo (conhecido como corpo) e volta para a Fonte, ou o plano das dimensões mais sutis. O corpo físico morre, mas a consciência presente naquela alma jamais, isso porque ela está armazenada no nível energético, portanto é imperecível.

A alma do indivíduo habita e anima o corpo físico o tempo todo do período de uma existência, é ela quem dá vida e movimento, é a força motriz por trás de tudo, que quando em desequilíbrio, pode provocar grandes dificuldades, tanto em nível físico, quanto emocional, mental e espiritual.

O entendimento de que a anatomia física é sustentada e vitalizada por uma anatomia sutil que a reveste e alimenta, expande o campo das possibilidades de cura ilimitadamente, pois permeia no nível da consciência imortal, da alma, que é a essência divina em todos nós. Compreender esse campo de energia é aceitar o papel de Deus nos nutrindo de vida, mas infelizmente para muitas pessoas esse fato é algo inaceitável, inconcebível.

Essa força vital que interage conosco e nos alimenta, é absorvida pela anatomia sutil ou aura. Assim como o corpo físico possui seus arranjos e sistemas, em suas diferentes funções atuantes simultaneamente, o corpo energético também possui, totalmente sincronizado com as funções do corpo físico.

A anatomia sutil é organizada com diferentes funções em toda sua extensão, que se diferem do ponto de vista da freqüência energética de sua vibração. Cada freqüência vibracional diferente corresponde a funções específicas. Um dos maiores mistérios que tem sido revelado ao homem, à medida que seu nível de consciência evolui, é que os pensamentos e emoções afetam diretamente a aura, logo, tudo que pensamos ou sentimos possui a capacidade de melhorar, manter ou piorar o equilíbrio dos fluxos que compõem esse corpo energético.

A descoberta desse fato (que não é um fato novo para os orientais, em especial os Hindus) estimula uma mudança de atitude condizente a esse conhecimento, que pode ser a chave para nossa cura essencial e para a evolução em todos os sentidos. Revela-nos uma compreensão mais precisa do poder do livre arbítrio, em um sentido mais íntimo. Simplesmente porque esse conhecimento descortina a possibilidade de sermos senhores de nosso equilíbrio, conquistando saúde ou doença em função do controle ou descontrole dos pensamentos e emoções, tudo dependendo diretamente da forma que usamos nosso livre arbítrio.

Na prática, o corpo de luz que nos envolve pode se expandir em média até um metro além do corpo físico. Quanto mais afastada do corpo, mais sutil é a freqüência de vibração. Quanto mais próxima, mais densa. Tudo que acontece no físico reflete no energético e vice versa, porque tudo está intimamente ligado.

Ao longo desse corpo, formam-se concentrações de energia no formato de vórtices e filamentos, existindo milhares deles na aura de qualquer pessoa, no entanto alguns são considerados os principais, porque estão ligados `as mais importantes questões conscienciais pertinentes a existência humana e a missão espiritual de cada um.

São sete os principais vórtices ou centros energéticos, e por se assemelharem a rodas de energia, receberam dos Hindus ha milhares de anos atrás, o nome chacra, que em sânscrito, significa Roda. De acordo com algumas tradições são também chamados de plexos.
No campo de energia temos os chacras e no corpo físico seus correspondentes são as glândulas endócrinas. Já as veias e artérias da fisiologia, no campo energético são representadas pelos nadis, ou meridianos de energia.

Os nadis também são milhares espalhados pelo corpo, no entanto o principal deles é conhecido como cana Sushumna, que se é o ponto de interseção entre todos os chacras, representado no físico pela coluna vertebral. Como a aura se distribui em camadas com diferentes freqüências, nos pontos em que as diferentes vibrações se concentram em maior fluxo, há o aparecimento desse vórtice de energia, ou seja, nas áreas onde os principais nadis se entrecruzam.

Eles tem a função de abastecer os campos de energia para que as funções físicas, o sistema nervoso (central e periférico) e as glândulas endócrinas do organismo sejam abastecidas e estimuladas. Eles agem como pontes de conexão entre a energia da vida, (o fluído vital presente no universo, conhecido como, Prana, Ki, Chi, entre outros nomes) e o corpo físico, que necessita dessa força para se manter também saudável.

Quando os chacras não se abastecem com qualidade e quantidade suficiente de energia vital, as funções físicas não são estimuladas, com isso a química do corpo, os impulsos elétricos e a produção de substâncias essências naturais não acontece suficientemente, dando início ao aparecimento de doenças, como por exemplo, a depressão.

Cada um dos sete chacras mais importantes estão ligados a uma glândula endócrina principal, o que possibilita dizer que eles são os seus reflexos energéticos. Também estão ligadas a específica região da aura, que pode ser dividida em sete camadas, sendo cada uma associada a um dos chacras.

Cada chacra, juntamente com sua camada de energia correspondente, desenvolvem funções específicas nos diversos aspectos do indivíduo, porque vibram em freqüências diferentes e definidas.

Cada vibração característica de cada chacra quando em equilíbrio, tende a produzir uma cor, sendo assim, cada centro energético produz uma vibração que produz uma coloração como sua identidade. Especificamente falando, contém as vibrações de todas as cores do espectro solar, no entanto em cada um deles, há predominância de uma dessas cores. Nas pessoas mais evoluídas e desenvolvidas espiritualmente essas cores tendem a ser bem definidas e irradiantes, já nas pessoas materialistas, envoltas em vibrações mais baixas e primitivas, tendem a ter nuances de cinza, em cores escurecidas e opacas, além de apresentarem substancial estreitamento no diâmetro do redemoinho energético que forma o chacra.

A atuação de um composto Fitoenergético sempre será eficaz quando conseguir atingir toda essa extensão dos pontos em desequilíbrio do campo energético, obtendo assim níveis profundos de cura e equilíbrio.

Chacras, portais da consciência
São tantos os desafios da humanidade em geral, no que concerne a missão de cada um, as necessidades de evolução, e a cura das mazelas da alma, que aprofundamos a linha de estudo dos chacras principalmente sobre ponto de vista das causas geradoras de doenças associadas aos pensamentos e sentimentos que podem desestabilizá-los. Contudo, acabamos que por deixar em segundo plano o foco na compreensão de que os chacras principais são portais para sete níveis de consciência que devem ser despertados nos momentos propícios, no decorrer das sucessivas existências. Cada chacra ou portal da consciência carrega consigo uma missão, que é uma tarefa bem específica para ser desempenhada. Quando direcionamos o foco dos estudos na questão das doenças, é porque nossos atos falhos são os responsáveis por comprometer a missão que cada chacra tem, não permitindo que eles despertem e se desenvolvam equilibradamente. A abertura plena de todos esses portais da consciência é sinônimo de iluminação segundo alguns mestres santos hindus.

Esses plexos são vórtices giratórios de energia que formam um diâmetro médio entre 5 e 10 cm, mas sua irradiação pode estender-se para bem além disso, em função do nível evolutivo de cada um. Pode se dizer que quanto maior for o nível de consciência de alguém, maior e mais irradiante serão os seus chacras.

É também através dos chacras que perdemos vitalidade quando estamos em sofrimento emocional ou quando sob a influência de obsessões.

Na representação oriental, os chacras são vistos como uma flor com números variados de pétalas segundo suas localizações e vibrações, fazendo uma metáfora com a necessidade que temos de aflorar nossos avanços consciênciais. Ainda nessa ótica, cada flor com suas diferentes quantidades de pétalas tem um nome em sânscrito que traz um significado, manifestando a sua missão tanto na consciência quanto no corpo físico. Além do nome, em função de suas vibrações, são associados a um bija mantra, uma nota musical e um elemento.

Eles atuam em movimento constante e equilibrado quando em harmonia, podendo ser horário ou anti-horário. Há frentes de estudo que dizem que estará em equilíbrio quando girando no sentido horário, e em desequilíbrio no sentido anti-horário. Já outras linhas consideram que os chacras da mulher apresentam sentido do giro invertido em relação ao do homem. Nessa visão o chacra básico do homem gira no sentido horário e o da mulher no sentido anti-horário. No caso do chacra sacral (segundo), no homem gira no sentido anti-horário, já na mulher, no sentido horário, e assim sucessivamente, permitindo uma troca constante de energia entre os dois sexos.

Na cultura dos sábios antigos do oriente, eles sempre souberam a importância em zelar para que forças contidas em cada chacra fossem despertadas harmoniosamente, daí o exercício da meditação, do yoga, dos mantras e tantas outras práticas realizadas que ajudam no despertar equilibrado desses centros de consciência.


Fonte:
GIMENES, BRUNO J.. Fitoenergética; A energia das Plantas no Equilíbrio da Alma.. 3ª Ed. Luz da Serra Editora; Nova Petrópolis/RS - 2009

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