O MANTRA DOS INVENCÍVEIS
Gate, gate, paragate, parassamgate, bodhi suaha.
Pronuncia-se esse mantra assim:
Gaaateee… Gaaateee… Paaaraaagaaateee… Parassssamgaaateee… Booodhiii-suaaahaaa…
Em nossos corações tem de ficar gravado. Esse mantra é pronunciado suavemente, profundamente, e no coração. Pode também ser usado como verbo silencioso, porque há dois tipos de verbo, o verbo articulado e o verbo silencioso. O verbo silencioso é poderoso.
Este mantra abre o Olho de Dagma. Este mantra, profundo, um dia os levará a experimentar o Vazio Iluminador, na ausência do Ego. Então saberão o que é o Sunyata, então vocês entenderão o que é o Prajñaparamita.
Perseverança é o que se necessita, com este mantra vocês poderão chegar muito longe. Convém experimentar a Grande Realidade alguma vez, isso nos enche de ânimo para lutar contra nós mesmos. Esta é a vantagem do Sunyata, esta é a maior vantagem que existe com relação à experiência do Real.
E para aproveitar a meditação e o mantra devidamente, vamos entrar por um momento em meditação com o mantra. Portanto, rogo a todos os irmãos entrar em meditação. Relaxamos o corpo completamente e depois nos entregamos totalmente a nosso Deus Interior Profundo, sem pensar em nada, unicamente recitando o mantra completo, com a mente e o coração.
A meditação deve ser profunda, muito profunda, os olhos fechados, o corpo relaxado, completamente entregues a nosso Deus interior. Não se deve admitir nenhum pensamento nestes instantes, a entrega a nosso Deus deve ser total, somente o mantra deve ressoar em nossos corações. Apaguem as luzes, relaxem o corpo. Relaxamento completo e entrega total a nosso Deus Interior Profundo. Não pensem em nada, por nada, por nada…
Recitarei o mantra, eu o repetirei muitas vezes para que não esqueçam:
Gaaateee… Gaaateee… Paaaraaagaaateee… Parassamgaaateee… Booodhiii-suaaahaaa…
Continuem repetindo em seus corações, não pensem em nada… Entreguemo-nos a nosso Deus…
Sintam-se como um cadáver, como um defunto…
Observem como as pessoas que se dizem intelectuais são cheias de estranhas manias, alguns deixam o cabelo desalinhado, se coçam espantosamente, fazem mil palhaçadas; claro, é produto de uma mente mais ou menos deteriorada, destruída pelo batalhar das antíteses.
Se a todo conceito colocamos uma objeção, nossa mente termina brigando sozinha. Como conseqüência, vêm as enfermidades ao cérebro, as anomalias psicológicas, os estados depressivos da mente, o nervosismo, que destroem órgãos muito delicados como o fígado, o pâncreas, o baço etc. Mas se nós aprendemos a não ficar fazendo objeções, e deixar que cada qual pense como quiser, que diga o que quiser, terminarão as lutas dentro do intelecto e em seu lugar virá uma Paz verdadeira.
A mente das pobres pessoas briga o tempo todo. Briga consigo mesma espantosamente, e isso nos conduz por um caminho muito perigoso, que leva a enfermidades do cérebro e de todos os órgãos, destruição da mente, porque muitas células são queimadas inutilmente. Há que viver em santa paz, sem fazer objeções, que cada qual diga o que quiser e pense o que quiser. Nós não devemos fazer objeções, assim andaremos como deve ser, conscientemente.
Temos de aprender a viver. Infelizmente, não sabemos viver, estamos metidos dentro da Lei do Pêndulo. Mas reconheço aqui, conversando com vocês, que não é coisa fácil não colocar objeções. Saímos daqui, pegamos nosso carrinho e logo adiante alguém vem e nos dá uma fechada. Se não dizemos nada, pelo menos tocamos a buzina em sinal de protesto. Ainda que seja buzinando, protestamos.
Se alguém nos diz algo, em um momento que abandonamos a guarda, é certo que protestamos, fazendo objeções. É muito difícil, espantosamente difícil, não fazer objeções. No mundo oriental já se refletiu muito sobre este assunto, e também no mundo ocidental. Eu creio que há vezes em que é necessário apelar a um poder superior a nós mesmos, se é que queremos liberar-nos desta questão das objeções.
Em certa ocasião, lá pelas terras do mundo oriental, um monge budista ia caminhando, em um inverso espantoso, cheio de gelo e de neve, de animais selvagens. Claro que isto proporcionava sofrimentos ao pobre monge, que, naturalmente, protestava e colocava objeções. Mas o pobre teve sorte. Quando estava quase desmaiando, lhe apareceu em meditação Amitaba (Amitaba em verdade é o Deus Interno de Gautama, o Buda Sakyamuni) e lhe entregou um mantra para que pudesse manter-se forte e não fazer objeções, uma ajuda para que ele não ficasse protestando toda hora, contra si mesmo, contra a neve, contra o mundo.
Esse mantra é utilíssimo, vou vocalizar bem para que vocês o guardem na memória e para que fique também gravado nas fitas que vocês trazem em seus gravadores:
Gaaatteee… Gaaatteee… Gaaatteee…
É melhor soletrar: G – A – T – E. Entendo que este mantra permitiu àquele monge budista abrir o Olho de Dagma, e isso é interessante, se relaciona com a iluminação interior profunda e com o Vazio Iluminador…
Houve necessidade dessa ajuda, porque não é tão fácil deixar de colocar objeções. Um momento em que a pessoa se descuida da guarda, já está colocando objeções a tudo, à vida, ao dinheiro, à inflação, ao frio, ao calor etc. Muitos protestam porque está fazendo frio, ou porque está fazendo calor, protestam porque não têm dinheiro, protestam porque um mosquito lhes picou, protestam por tudo.
Em realidade e de verdade, quando alguém vive fazendo objeções, se prejudica horrivelmente, porque o que ganha por um lado dissolvendo o Ego, está perdendo por outro lado, com as objeções. Se alguém está lutando por não sentir ira, mas está fazendo objeções, pois o demônio da ira volta a tomar força.
Se está lutando terrivelmente para eliminar o demônio do orgulho, se coloca objeções à má situação, a isto ou aquilo, volta a fortalecer esse demônio. Se está fazendo um esforço para acabar com a abominável luxúria, mas se em um dado instante coloca objeções, “porque a mulher não quer Ter relações sexuais com ele”, ou a mulher, “porque o homem não a procura”, e cinqüenta mil objeções deste tipo, pois está fortalecendo o demônio da luxúria.
Assim, se de um lado estamos lutando por eliminar os agregados psíquicos e por outro os estamos fortalecendo, simplesmente estancamos. Portanto, se vocês querem, em realidade e de verdade, eliminar os agregados psíquicos, têm de acabar com essa questão das Objeções. Se não procedem assim, se estancam inevitavelmente, não vão progredir de maneira alguma. Quero que compreendam isto de uma vez.
Pronuncia-se esse mantra assim:
Gaaateee… Gaaateee… Paaaraaagaaateee… Parassssamgaaateee… Booodhiii-suaaahaaa…
Em nossos corações tem de ficar gravado. Esse mantra é pronunciado suavemente, profundamente, e no coração. Pode também ser usado como verbo silencioso, porque há dois tipos de verbo, o verbo articulado e o verbo silencioso. O verbo silencioso é poderoso.
Este mantra abre o Olho de Dagma. Este mantra, profundo, um dia os levará a experimentar o Vazio Iluminador, na ausência do Ego. Então saberão o que é o Sunyata, então vocês entenderão o que é o Prajñaparamita.
Perseverança é o que se necessita, com este mantra vocês poderão chegar muito longe. Convém experimentar a Grande Realidade alguma vez, isso nos enche de ânimo para lutar contra nós mesmos. Esta é a vantagem do Sunyata, esta é a maior vantagem que existe com relação à experiência do Real.
E para aproveitar a meditação e o mantra devidamente, vamos entrar por um momento em meditação com o mantra. Portanto, rogo a todos os irmãos entrar em meditação. Relaxamos o corpo completamente e depois nos entregamos totalmente a nosso Deus Interior Profundo, sem pensar em nada, unicamente recitando o mantra completo, com a mente e o coração.
A meditação deve ser profunda, muito profunda, os olhos fechados, o corpo relaxado, completamente entregues a nosso Deus interior. Não se deve admitir nenhum pensamento nestes instantes, a entrega a nosso Deus deve ser total, somente o mantra deve ressoar em nossos corações. Apaguem as luzes, relaxem o corpo. Relaxamento completo e entrega total a nosso Deus Interior Profundo. Não pensem em nada, por nada, por nada…
Recitarei o mantra, eu o repetirei muitas vezes para que não esqueçam:
Gaaateee… Gaaateee… Paaaraaagaaateee… Parassamgaaateee… Booodhiii-suaaahaaa…
Continuem repetindo em seus corações, não pensem em nada… Entreguemo-nos a nosso Deus…
Sintam-se como um cadáver, como um defunto…
Observem como as pessoas que se dizem intelectuais são cheias de estranhas manias, alguns deixam o cabelo desalinhado, se coçam espantosamente, fazem mil palhaçadas; claro, é produto de uma mente mais ou menos deteriorada, destruída pelo batalhar das antíteses.
Se a todo conceito colocamos uma objeção, nossa mente termina brigando sozinha. Como conseqüência, vêm as enfermidades ao cérebro, as anomalias psicológicas, os estados depressivos da mente, o nervosismo, que destroem órgãos muito delicados como o fígado, o pâncreas, o baço etc. Mas se nós aprendemos a não ficar fazendo objeções, e deixar que cada qual pense como quiser, que diga o que quiser, terminarão as lutas dentro do intelecto e em seu lugar virá uma Paz verdadeira.
A mente das pobres pessoas briga o tempo todo. Briga consigo mesma espantosamente, e isso nos conduz por um caminho muito perigoso, que leva a enfermidades do cérebro e de todos os órgãos, destruição da mente, porque muitas células são queimadas inutilmente. Há que viver em santa paz, sem fazer objeções, que cada qual diga o que quiser e pense o que quiser. Nós não devemos fazer objeções, assim andaremos como deve ser, conscientemente.
Temos de aprender a viver. Infelizmente, não sabemos viver, estamos metidos dentro da Lei do Pêndulo. Mas reconheço aqui, conversando com vocês, que não é coisa fácil não colocar objeções. Saímos daqui, pegamos nosso carrinho e logo adiante alguém vem e nos dá uma fechada. Se não dizemos nada, pelo menos tocamos a buzina em sinal de protesto. Ainda que seja buzinando, protestamos.
Se alguém nos diz algo, em um momento que abandonamos a guarda, é certo que protestamos, fazendo objeções. É muito difícil, espantosamente difícil, não fazer objeções. No mundo oriental já se refletiu muito sobre este assunto, e também no mundo ocidental. Eu creio que há vezes em que é necessário apelar a um poder superior a nós mesmos, se é que queremos liberar-nos desta questão das objeções.
Em certa ocasião, lá pelas terras do mundo oriental, um monge budista ia caminhando, em um inverso espantoso, cheio de gelo e de neve, de animais selvagens. Claro que isto proporcionava sofrimentos ao pobre monge, que, naturalmente, protestava e colocava objeções. Mas o pobre teve sorte. Quando estava quase desmaiando, lhe apareceu em meditação Amitaba (Amitaba em verdade é o Deus Interno de Gautama, o Buda Sakyamuni) e lhe entregou um mantra para que pudesse manter-se forte e não fazer objeções, uma ajuda para que ele não ficasse protestando toda hora, contra si mesmo, contra a neve, contra o mundo.
Esse mantra é utilíssimo, vou vocalizar bem para que vocês o guardem na memória e para que fique também gravado nas fitas que vocês trazem em seus gravadores:
Gaaatteee… Gaaatteee… Gaaatteee…
É melhor soletrar: G – A – T – E. Entendo que este mantra permitiu àquele monge budista abrir o Olho de Dagma, e isso é interessante, se relaciona com a iluminação interior profunda e com o Vazio Iluminador…
Houve necessidade dessa ajuda, porque não é tão fácil deixar de colocar objeções. Um momento em que a pessoa se descuida da guarda, já está colocando objeções a tudo, à vida, ao dinheiro, à inflação, ao frio, ao calor etc. Muitos protestam porque está fazendo frio, ou porque está fazendo calor, protestam porque não têm dinheiro, protestam porque um mosquito lhes picou, protestam por tudo.
Em realidade e de verdade, quando alguém vive fazendo objeções, se prejudica horrivelmente, porque o que ganha por um lado dissolvendo o Ego, está perdendo por outro lado, com as objeções. Se alguém está lutando por não sentir ira, mas está fazendo objeções, pois o demônio da ira volta a tomar força.
Se está lutando terrivelmente para eliminar o demônio do orgulho, se coloca objeções à má situação, a isto ou aquilo, volta a fortalecer esse demônio. Se está fazendo um esforço para acabar com a abominável luxúria, mas se em um dado instante coloca objeções, “porque a mulher não quer Ter relações sexuais com ele”, ou a mulher, “porque o homem não a procura”, e cinqüenta mil objeções deste tipo, pois está fortalecendo o demônio da luxúria.
Assim, se de um lado estamos lutando por eliminar os agregados psíquicos e por outro os estamos fortalecendo, simplesmente estancamos. Portanto, se vocês querem, em realidade e de verdade, eliminar os agregados psíquicos, têm de acabar com essa questão das Objeções. Se não procedem assim, se estancam inevitavelmente, não vão progredir de maneira alguma. Quero que compreendam isto de uma vez.
Autor: Samael Aun Weor
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