Entenda o que é Autoestima e como você pode agir para mantê-la em alta!
Em Psicologia, autoestima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003). A autoestima envolve tanto crenças autossignificantes, como por exemplo, "Eu sou competente/incompetente" ou, "Eu sou benquisto/malquisto", e emoções autossignificantes associadas, por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha. Também encontra expressão no comportamento, exemplo: assertividade/temeridade, confiança/cautela.
Em acréscimo, a autoestima pode ser construída como uma característica permanente de personalidade (traço de autoestima) ou como uma condição psicológica temporária (estado de autoestima). Finalmente, a autoestima pode ser específica de uma dimensão particular, como por exemplo, "Acredito que sou um bom escritor e estou muito orgulhoso disso", ou de extensão global: "Acredito que sou uma boa pessoa, e sinto-me orgulhoso quanto a mim no geral".
Em outras palavras, é a capacidade que uma pessoa tem de amar e confiar em si própria, de se sentir produtiva e forte o bastante para poder enfrentar os desafios da vida, bem como expressar com clareza, suas necessidades e desejos, defender seus direitos, fazer suas escolhas, opinar, sugerir, e se colocar, de forma adequada e sem medo de ser julgada, criticada ou mal interpretada.
Em suma, é saber que você tem o direito e merece mesmo ser feliz, e para ser feliz, sua autoestima deve estar num bom nível, quanto alto, melhor. A baixa autoestima gera ansiedade, medo, depressão, fobias, entre outros problemas!
As pessoas costumam confundir autoestima com egoísmo, o que é um equívoco, pois uma pessoa com autoestima em equilíbrio, nunca poderá ser egoísta...Ao contrário! Aquele que ama a si próprio respeita-se e, automaticamente, respeita os outros e jamais desejará prejudicá-los.
A pessoa egoísta possui o hábito ou a atitude de colocar seus interesses, opiniões, desejos, necessidades em primeiro lugar, em detrimento (ou não) do ambiente e das demais pessoas com que se relaciona, ou seja, ela pensa em si próprio, sem se importar com o outro.
E quais as características e traços das pessoas com baixa autoestima?
ü Em sua grande maioria, são pessoas que possuem tendências perfeccionistas e que precisam se sentir no controle de tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos níveis de estresse.
ü Geralmente, culpam os outros pelos seus fracassos e problemas, se colocando como vitimas da situação.
ü Tendem a ser reticentes e reativos a qualquer pessoa que represente uma ameaça.
ü São sempre muito temerosos e evitam correr riscos e enfrentar desafios.
ü Têm dificuldade de olhar nos olhos das pessoas, quando falam, desviando o olhar para outro foco.
ü Dificuldade de manter a concentração e a atenção por muito tempo.
ü Pouca habilidade para traças metas e objetivos bem definidos.
ü Não conseguem planejar, nem mesmo como será o seu dia
ü São geralmente pessimistas e negativos diante da vida
ü São pessoas que freqüentemente estão infelizes em seus relacionamentos
ü Estão geralmente em conflito com sua forma física (ganhando ou perdendo peso)
ü Preocupam-se demasiadamente com as críticas e comentários dos outros a seu respeito.
ü Preocuparem-se demasiadamente com o que o outro pensa em relação a si própria, temendo ser julgada e mal compreendida.
ü Evitam se expor, emitir suas opiniões, gostos, valores, pensamentos e sentimentos e emoções, fechando-se como uma ostra.
Na intenção de mostrar que é forte, segura e bem resolvida, “mente para si mesma”, escondendo suas fraquezas e conflitos.
E qual motivo, levaria uma pessoa a manter tais comportamentos e viver num estado de baixa autoestima?
Não existe comportamento sem uma motivação ou objetivo: todo comportamento tem um propósito. Pode ser um modo de chamar a atenção para nós mesmos, ou dar a si mesmo(a) uma desculpa para o seu próprio fracasso, por exemplo.
E se você quer parar de sofrer, está na hora de começar a mudar...Nunca é tarde para isso!
E por onde você vai começar?
Primeiro, comece com você, não importa se será de dentro para fora ou de fora para dentro, o que importa é que você deve reconstruir sua vida e construir o seu amor-próprio.
Se você acha que essa atitude é difícil ou mesmo “impossível”, de ser colocada em prática, sozinho, busque ajuda profissional adequada!
Quanto mais cedo iniciar o processo de mudança, mais rápido você irá perceber a transformação e adquirir confiança em si próprio.
Procure ser verdadeiro com você , pare de se sabotar, de se auto-flagelar e lute para melhorar seu auto conceito, auto aceitação, auto conhecimento e sua auto-estima.
AUTO-ESTIMA - Como aprender a gostar de si mesmo!
A importância da auto-estima
A forma como nos sentimos acerca de nós mesmos é algo que afeta crucialmente todos os aspectos da nossa experiência, desde a maneira como agimos no trabalho, no amor e no sexo, até o modo como atuamos como pais, e até aonde provavelmente subiremos na vida. Nossas reações aos acontecimentos do cotidiano são determinadas por quem e pelo que pensamos que somos. Os dramas da nossa vida são reflexo das visões mais íntimas que temos de nós mesmos. Assim, a auto-estima é a chave para o sucesso ou para o fracasso. É também a chave para entendermos a nós mesmos e aos outros.
Além de problemas biológicos, não consigo pensar em uma única dificuldade psicológica – da ansiedade e depressão ao medo da intimidade ou do sucesso, ao abuso de álcool ou drogas, às deficiências na escola ou no trabalho, ao espancamento de companheiros e filhos, às disfunções sexuais ou à imaturidade emocional, ao suicídio ou aos crimes violentos – que não esteja relacionada com uma auto-estima negativa.
De todos os julgamentos que fazemos, nenhum é tão importante quanto o que fazemos sobre nós mesmos. A auto-estima positiva é requisito importante para uma vida satisfatória.
Vamos entender o que é auto-estima.
Ela tem dois componentes: o sentimento de competência pessoal e o sentimento de valor pessoal. Em outras palavras, a auto-estima é a soma da autoconfiança com o auto-respeito. Ela reflete o julgamento implícito da nossa capacidade de lidar com os desafios da vida (entender e dominar os problemas) e o direito de ser feliz (respeitar e defender os próprios interesses e necessidades).
Ter uma auto-estima elevada é sentir-se confiantemente adequado à vida, isto é, competente e merecedor, no sentido que acabamos de citar. Ter uma auto-estima baixa é sentir-se inadequado à vida, errado, não sobre este ou aquele assunto, mas ERRADO COMO PESSOA.
Ter uma auto-estima média é flutuar entre sentir-se adequado ou inadequado, certo ou errado como pessoa e manifestar essa inconsistência no comportamento – às vezes agindo com sabedoria, às vezes como tolo – reforçando, portanto, a incerteza.
A capacidade de desenvolver uma autoconfiança e um auto-respeito saudáveis é inerente à nossa natureza, pois a capacidade de pensar é a fonte básica da nossa competência, e o fato de que estamos vivos é a fonte básica do nosso direito de lutar pela felicidade. Idealmente falando, todos deveriam desfrutar um alto nível de auto-estima, vivenciando tanto a autoconfiança intelectual como a forte sensação de que a felicidade é adequada. Entretanto, infelizmente, uma grande quantidade de pessoas não se sente assim.
Muitas sofrem de sentimentos de inadequação, insegurança, dúvida, culpa e medo de uma participação plena na vida – um sentimento vago de “eu não sou suficiente”. Esses sentimentos nem sempre são reconhecidos e confirmados de imediato, mas eles existem. No processo de crescimento e no processo de vivenciar esse crescimento, é muito fácil que nos alienemos do auto-conceito positivo (ou que nunca formemos um). Poderemos nunca chegar a uma visão feliz de nós mesmos devido a informações negativas vindas dos outros, ou porque falhamos em nossa própria honestidade, integridade, responsabilidade e auto-afirmação, ou porque julgamos nossas próprias ações com uma compreensão e uma compaixão inadequadas.
Entretanto, a auto-estima é sempre uma questão de grau. Não conheço ninguém que seja totalmente carente de auto-estima positiva, nem que seja incapaz de desenvolver auto-estima.
Desenvolver a auto-estima é desenvolver a convicção de que somos capazes de viver e somos merecedores da felicidade e, portanto, capazes de enfrentar a vida com mais confiança, boa vontade e otimismo, que nos ajudam a atingir nossas metas e a sentirmo-nos realizados. Desenvolver a auto-estima é expandir nossa capacidade de ser feliz.
Se entendermos isso, poderemos compreender o fato de que para todos é vantajoso cultivar a autoestima.
Não é necessário que nos odiemos antes de aprender a nos amar mais; não é preciso nos sentirmos inferiores para que queiramos nos sentir mais confiantes. Não temos que nos sentir miseráveis, para querer expandir nossa capacidade de alegria.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais bem equipados estaremos para lidar com as adversidades da vida; quanto mais flexíveis formos, mais resistiremos à pressão de sucumbir ao desespero ou à derrota.
Quanto maior a nossa auto-estima, maior a probabilidade de sermos criativos em nosso trabalho, ou seja, maior a probabilidade de obtermos sucesso.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais ambiciosos tenderemos a ser, não necessariamente na carreira ou em assuntos financeiros, mas em termos das experiências que esperamos vivenciar de maneira emocional, criativa ou espiritual.
Quanto maior a nossa auto-estima, maiores serão as nossas possibilidades de manter relações saudáveis, em vez de destrutivas, pois, assim como o amor atrai o amor, a saúde atrai a saúde, e a vitalidade e a comunicabilidade atraem mais do que o vazio e o oportunismo.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais inclinados estaremos a tratar os outros com respeito, benevolência e boa vontade, pois não os vemos como ameaça, não nos sentimos como “estranhos e amedrontados num mundo que nós jamais criamos” (citando um poema de A. E. Housman), uma vez que o auto-respeito é o fundamento do respeito pelos outros.
Quanto maior a nossa auto-estima, mais alegria teremos, pelo simples fato de ser, de despertar pela manhã, de viver dentro dos nossos próprios corpos. São essas as recompensas que a nossa autoconfiança e o nosso auto-respeito nos oferecem.
Auto-estima, seja qual for o nível, é uma experiência íntima; reside no cerne do nosso ser. É o que EU penso e sinto sobre mim mesmo, não o que o outro pensa e sente sobre mim.
Seja feliz!
Nathaniel Branden – Psicólogo, escritor e um dos pioneiros no estudo da auto-estima e desenvolvimento pessoal.
http://www.visionvox.com.br/biblioteca/a/auto-estima-como-aprender-a-gostar-de-si-mesmo-nathaniel-branden.pdf
http://www.nathanielbranden.com/
Conceito de autoestima
http://pt.wikipedia.org/wiki/Autoestima
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