"A verdadeira natureza dos apegos."
Nesse sentido, a sabedoria é algo que um budista precisa desenvolver ao longo de sua prática. Porém, não se trata do simples acúmulo de conhecimento, mas da capacidade de compreensão e discernimento fortalecida pela fé na Lei Mística, pela recitação do Nam-myoho-rengue-kyo. O sincero Daimoku possibilita às pessoas observarem profundamente sua própria vida.
Na obra Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo do Sutra de Lótus, Daisaku Ikeda comenta: “A causa fundamental da infelicidade das pessoas reside em sua tendência para desenvolver apegos de vários tipos. O apego é um grilhão que prende o coração; indica os desejos mundanos, um desejo ardente e coisas semelhantes.”
Saber reconhecer que os apegos constituem um empecilho para o avanço e a conquista de benefícios torna-se, portanto, uma premissa básica a ser seguida.
Pessoas que vivem em função de uma outra, que fazem dela o centro ou a razão de sua existência, no momento em que, por algum motivo, não mais a tem ao seu lado, vêem-se totalmente perdidas, incapacitadas e desencorajadas. Outras que vivem presas a acontecimentos passados, simplesmente não conseguem enxergar as oportunidades de avanço que se apresentam no presente. Há aquelas que vivem presas a mágoas e ressentimentos por uma outra pessoa devido, por exemplo, a algum comentário que esta tenha feito sobre elas. Essas pessoas não conseguem seguir o caminho do auto-aprimoramento ou desenvolver o seu “eu”, pois só vivem a pensar no que a outra diz. Apego ao status, ou mais especificamente, à posição que ocupa na organização é um outro grilhão na vida de uma pessoa. Ao ver-se numa posição em que não mais exerce a liderança, tende a perder totalmente o ânimo e o espírito de desafio. As que vivem apegadas aos bens materiais, principalmente ao dinheiro, tendem a sofrer por isso, pois não conseguem enxergar as maravilhas do mundo, como o calor de uma verdadeira amizade. Estes e diversos outros tipos de apegos, todos originados dos três venenos, necessitam ser redirecionados ao bem e elevados a propósitos nobres. Torna-se fundamental, portanto, as pessoas se perguntarem: por que e para quê desejo viver com fulano? Por que e para quê encontro-me na liderança desta organização? Por que e para quê desejo este emprego ou então ganhar mais dinheiro? Saber reconhecer e direcionar os apegos é o que torna a vida significativa. O budismo ensina que o importante é fazer pleno uso dos apegos em vez de se permitir ser controlado por eles.
Na mesma obra citada anteriomente, Daisaku Ikeda ressalta: “A essência do Budismo Mahayana reside em desenvolver um estado de vida que nos permite discernir claramente e utilizar totalmente nossos apegos, e em conduzir uma vida significativa por meio do cultivo de fortes apegos.
“A fé implica que nós próprios devemos criar uma ‘montanha’, escalá-la e então começar novamente. Nesse processo, evoluímos de um estado de vida em que nos encontramos presos às nossas pequenas preocupações para uma condição em que podemos desafiar progressivamente preocupações maiores — pelo bem de um amigo, de muitas outras pessoas e de toda a humanidade.
“Para tanto, é importante considerarmos sempre o propósito de nossas ações. Quando estabelecemos claramente nossos objetivos fundamentais da vida, podemos utilizar nossos apegos de forma mais útil e plena. Podemos transformá-los em ventos favoráveis que nos impulsionam rumo à felicidade.
“Este princípio nos oferece uma visão extremamente preciosa para vivermos na sociedade moderna, em que as pessoas são constantemente dominadas pelas necessidades mais variadas e pelos desejos mais intensos.”
A chave, portanto, segundo Ikeda, está na evolução de um estado de vida em que as pessoas se encontram presas às pequenas preocupações para uma condição mais nobre, como é o caso do Kossen-rufu, que nada mais é que a realização da revolução humana de cada indivíduo e a subseqüente concretização da paz mundial.
No início da prática, observa-se que as pessoas conseguem facilmente concretizar seus objetivos, ou seja, obter benefícios. Isso se deve a sua sinceridade e disposição de não medirem esforços para orar e vencer o grande sofrimento que as levou a se converter ao budismo. É por essa razão que o retorno ao ponto primordial da prática, ou seja, o resgate dessa sinceridade e disposição, torna-se fundamental na vida de todos.
Sobre esse aspecto, Daisaku Ikeda comenta: “À medida que o foco de nossas orações se expande, incluindo não apenas nossos próprios desejos como também a felicidade de nossos amigos, de nossa família, de nossos colegas de classe, da sociedade e de toda a humanidade, nossos horizontes também irão se expandir, bem como nossa grandeza como seres humanos.”
Quando pensamentos do tipo “Por que devo orar por outras pessoas? Por que preciso incentivá-las se os meus problemas são maiores que os dela?” deixam de ocupar a mente de uma pessoa é um sinal de que ela está evoluindo em sua prática budista e está expandindo seu ser como um verdadeiro bodhisattva, condição de vida embasada em uma grande benevolência.
Quando um praticante atinge essa condição, quando suas orações e ações baseiam-se na benevolência por todos os seres, sua vida passa a ser regida pelo mesmo ritmo da Lei do Universo, o Nam-myoho-rengue-kyo, e é direcionada por ela para a construção, o bem, o avanço e, conseqüentemente, para a consecução de grandes benefícios.
Na obra Preleção dos Capítulos Hoben e Juryo do Sutra de Lótus, Daisaku Ikeda comenta: “A causa fundamental da infelicidade das pessoas reside em sua tendência para desenvolver apegos de vários tipos. O apego é um grilhão que prende o coração; indica os desejos mundanos, um desejo ardente e coisas semelhantes.”
Saber reconhecer que os apegos constituem um empecilho para o avanço e a conquista de benefícios torna-se, portanto, uma premissa básica a ser seguida.
Pessoas que vivem em função de uma outra, que fazem dela o centro ou a razão de sua existência, no momento em que, por algum motivo, não mais a tem ao seu lado, vêem-se totalmente perdidas, incapacitadas e desencorajadas. Outras que vivem presas a acontecimentos passados, simplesmente não conseguem enxergar as oportunidades de avanço que se apresentam no presente. Há aquelas que vivem presas a mágoas e ressentimentos por uma outra pessoa devido, por exemplo, a algum comentário que esta tenha feito sobre elas. Essas pessoas não conseguem seguir o caminho do auto-aprimoramento ou desenvolver o seu “eu”, pois só vivem a pensar no que a outra diz. Apego ao status, ou mais especificamente, à posição que ocupa na organização é um outro grilhão na vida de uma pessoa. Ao ver-se numa posição em que não mais exerce a liderança, tende a perder totalmente o ânimo e o espírito de desafio. As que vivem apegadas aos bens materiais, principalmente ao dinheiro, tendem a sofrer por isso, pois não conseguem enxergar as maravilhas do mundo, como o calor de uma verdadeira amizade. Estes e diversos outros tipos de apegos, todos originados dos três venenos, necessitam ser redirecionados ao bem e elevados a propósitos nobres. Torna-se fundamental, portanto, as pessoas se perguntarem: por que e para quê desejo viver com fulano? Por que e para quê encontro-me na liderança desta organização? Por que e para quê desejo este emprego ou então ganhar mais dinheiro? Saber reconhecer e direcionar os apegos é o que torna a vida significativa. O budismo ensina que o importante é fazer pleno uso dos apegos em vez de se permitir ser controlado por eles.
Na mesma obra citada anteriomente, Daisaku Ikeda ressalta: “A essência do Budismo Mahayana reside em desenvolver um estado de vida que nos permite discernir claramente e utilizar totalmente nossos apegos, e em conduzir uma vida significativa por meio do cultivo de fortes apegos.
“A fé implica que nós próprios devemos criar uma ‘montanha’, escalá-la e então começar novamente. Nesse processo, evoluímos de um estado de vida em que nos encontramos presos às nossas pequenas preocupações para uma condição em que podemos desafiar progressivamente preocupações maiores — pelo bem de um amigo, de muitas outras pessoas e de toda a humanidade.
“Para tanto, é importante considerarmos sempre o propósito de nossas ações. Quando estabelecemos claramente nossos objetivos fundamentais da vida, podemos utilizar nossos apegos de forma mais útil e plena. Podemos transformá-los em ventos favoráveis que nos impulsionam rumo à felicidade.
“Este princípio nos oferece uma visão extremamente preciosa para vivermos na sociedade moderna, em que as pessoas são constantemente dominadas pelas necessidades mais variadas e pelos desejos mais intensos.”
A chave, portanto, segundo Ikeda, está na evolução de um estado de vida em que as pessoas se encontram presas às pequenas preocupações para uma condição mais nobre, como é o caso do Kossen-rufu, que nada mais é que a realização da revolução humana de cada indivíduo e a subseqüente concretização da paz mundial.
No início da prática, observa-se que as pessoas conseguem facilmente concretizar seus objetivos, ou seja, obter benefícios. Isso se deve a sua sinceridade e disposição de não medirem esforços para orar e vencer o grande sofrimento que as levou a se converter ao budismo. É por essa razão que o retorno ao ponto primordial da prática, ou seja, o resgate dessa sinceridade e disposição, torna-se fundamental na vida de todos.
Sobre esse aspecto, Daisaku Ikeda comenta: “À medida que o foco de nossas orações se expande, incluindo não apenas nossos próprios desejos como também a felicidade de nossos amigos, de nossa família, de nossos colegas de classe, da sociedade e de toda a humanidade, nossos horizontes também irão se expandir, bem como nossa grandeza como seres humanos.”
Quando pensamentos do tipo “Por que devo orar por outras pessoas? Por que preciso incentivá-las se os meus problemas são maiores que os dela?” deixam de ocupar a mente de uma pessoa é um sinal de que ela está evoluindo em sua prática budista e está expandindo seu ser como um verdadeiro bodhisattva, condição de vida embasada em uma grande benevolência.
Quando um praticante atinge essa condição, quando suas orações e ações baseiam-se na benevolência por todos os seres, sua vida passa a ser regida pelo mesmo ritmo da Lei do Universo, o Nam-myoho-rengue-kyo, e é direcionada por ela para a construção, o bem, o avanço e, conseqüentemente, para a consecução de grandes benefícios.
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