Relacionamentos na Era de Aquário
A história do casamento no mundo ocidental é pouco conhecida da maioria de nós. Recomendo a este propósito a leitura do livro "Comprometida" de Elizabeth Gilbert. Um livro escrito na primeira pessoa, e fruto de uma investigação pessoal, sobre a historia do casamento no mundo ocidental. São muitas as surpresas que este livro nos oferece, ao desvendar as mais diversas (e contraditórias) funções e significados que o casamento assumiu ao longo da história, servindo os mais diversos propósitos e interesses, consoante a cultura dominante em cada época. Alguns podem mesmo chocar os leitores mais desavisados.
Outra coisa de que poucos estão conscientes é que, o casamento como o conhecemos, representa um arquétipo de relacionamento, com uma energia e umaEGRÉGORA próprios, cujo "download" é feito de modo inconsciente e automático para dentro da relação. Isto será explicado mais à frente.
Por outro lado, fala-se muito actualmente, de novos relacionamentos. Mas o que significa isto?
Outra coisa de que poucos estão conscientes é que, o casamento como o conhecemos, representa um arquétipo de relacionamento, com uma energia e umaEGRÉGORA próprios, cujo "download" é feito de modo inconsciente e automático para dentro da relação. Isto será explicado mais à frente.
Por outro lado, fala-se muito actualmente, de novos relacionamentos. Mas o que significa isto?
Para melhor percebermos, deixo-vos um texto, extraído do livro "O Lugar da Alma" de Gary Zukav:
"Quando falam de um "casamento", por exemplo, invocam uma determinada consciência, uma determinada energia. Quando duas pessoas se casam, tornam-se "marido" e "mulher". "Marido" significa o senhor de uma casa, o chefe de um lar, um gestor. "Mulher" significa uma mulher unida a um homem pelo casamento, a anfitriã de um lar. Por vezes significa uma mulher de estatuto humilde. A relação entre marido e mulher não é igual. Quando duas pessoas se "casam" e pensam e falam de si próprias como "marido e "mulher", entram nestas consciências e inteligências.
Por outras palavras, a estrutura arquetípica do "casamento" pode ser imaginada como um planeta. Quando duas almas se casam, caem na órbita, ou campo de gravitação, desse planeta e portanto, apesar das suas próprias intenções individuais, assumem as características desse planeta chamado "casamento". Tornam-se parte da evolução da própria estrutura através da sua participação num casamento.
Um arquétipo é uma ideia humana colectiva. O arquétipo do casamento foi concebido para ajudar à sobrevivência física. Quando duas pessoas se casam, participam numa dinâmica de energia na qual fundem as suas vidas a fim de se ajudarem uma à outra a sobreviver fisicamente. O arquétipo do casamento deixou de ser funcional. Está a ser substituído por um novo arquétipo concebido para auxiliar o crescimento espiritual. Este é o arquétipo da parceria espiritual, ou sagrada.
Por outras palavras, a estrutura arquetípica do "casamento" pode ser imaginada como um planeta. Quando duas almas se casam, caem na órbita, ou campo de gravitação, desse planeta e portanto, apesar das suas próprias intenções individuais, assumem as características desse planeta chamado "casamento". Tornam-se parte da evolução da própria estrutura através da sua participação num casamento.
Um arquétipo é uma ideia humana colectiva. O arquétipo do casamento foi concebido para ajudar à sobrevivência física. Quando duas pessoas se casam, participam numa dinâmica de energia na qual fundem as suas vidas a fim de se ajudarem uma à outra a sobreviver fisicamente. O arquétipo do casamento deixou de ser funcional. Está a ser substituído por um novo arquétipo concebido para auxiliar o crescimento espiritual. Este é o arquétipo da parceria espiritual, ou sagrada.
A premissa subjacente de uma parceria espiritual é um compromisso sagrado entre os parceiros de auxiliarem o crescimento espiritual um do outro. Os parceiros espirituais reconhecem a sua igualdade. Os parceiros espirituais são capazes de distinguir a personalidade da alma e, portanto, são capazes de discutir as dinâmicas entre si, as suas interacções, numa base emocionalmente menos restrita do que maridos e mulheres. Essa base não existe no âmbito da consciência do casamento. Só existe no âmbito da consciência da parceria espiritual porque os parceiros espirituais conseguem ver claramente que há de facto uma razão mais profunda para estarem juntos, e que essa razão tem muito a ver com a evolução das suas almas.
Dado que os parceiros espirituais, ou sagrados, conseguem ver a partir desta perspectiva, praticam uma dinâmica muito diferente da de maridos e mulheres. A evolução consciente da alma não faz parte da dinâmica estrutural do casamento. Não existe essa evolução porque quando o arquétipo evolutivo do casamento foi criado para a nossa espécie, a dinâmica do crescimento espiritual consciente era um conceito demasiado desenvolvido para ser incluído. O que faz uma parceria espiritual ou sagrada, é que as almas nessa parceria compreendem que estão juntas numa relação comprometida, mas o compromisso não é de segurança física. É antes estar com a vida física um do outro ao reflectirem consciência espiritual.
O elo entre parceiros espirituais é tão real como o do casamento, mas por razões substancialmente diferentes. Os parceiros espirituais não estão juntos para mitigar os receios financeiros um do outro ou para poderem ter uma casa num bairro residencial e todo esse enquadramento conceptual. A compreensão ou consciencialização que os parceiros trazem para o seu compromisso é diferente, portanto, esse compromisso é dinamicamente diferente. O compromisso dos parceiros espirituais é para com o crescimento um do outro, reconhecendo que é isso que cada um deles faz na Terra, e que tudo contribui nesse sentido.
Os parceiros espirituais unem-se com o entendimento de que estão juntos por ser apropriado que as suas almas cresçam em conjunto. Reconhecem que esse crescimento pode levar até ao fim dos seus dias nesta encarnação ou para além disso, ou pode levar seis meses. Não são capazes de dizer se vão estar juntos para sempre. A duração da sua parceria é determinada pelo tempo que for apropriado à sua evolução que estejam juntos. Por mais votos que um ser humano possa fazer, eles não podem evitar que o percurso espiritual expluda e quebre esses votos se o espírito tiver de avançar. É apropriado que os parceiros espirituais permaneçam juntos apenas enquanto crescem juntos.
A parceria espiritual é uma dinâmica muito mais livre e mais exacta espiritualmente do que o casamento porque os parceiros espirituais se unem a partir de uma posição de espírito e de consciencialização. A forma como os parceiros espirituais fundem e movimentam o seu conceito de parceria é uma questão de livre arbítrio. Desde que reconheçam que trazem as consequências das suas escolhas para a parceria e conheçam o alcance total das suas escolhas, é isso que influencia a maneira e a direcção assumidas pela parceria.
Os parceiros espirituais empenham-se numa dinâmica de crescimento. O seu compromisso é verdadeiramente uma promessa no sentido do seu próprio crescimento, da sua sobrevivência e intensificação espiritual e não física."
Espero que o texto tenha sido esclarecedor. Estamos numa mudança de paradigmas e as parcerias espirituais serão o paradigma do futuro.
Mesmo para os que são casados, podem (devem) introduzir no arquétipo do casamento a dinâmica do arquétipo da parceria espiritual.
Será através destas mudanças que evoluiremos como almas e enquanto humanidade.
Qual é o principal propósito da tua relação, casamento, parceria?
Crescimento espiritual mutuo ou sobrevivência, estabilidade, amparo, segurança?
Sê feliz!
Abraça a Vida!
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