(Veículos do "Cosmos" Humano)
IMAGEM DAS AURAS HUMANAS:
Cores genéricas: forma geométrica específica do ovóide áurico
geral.
Auras dos 7 Princípios/Corpos/Veículos do ser humano apresentadas com um grande realismo, alusivamente aos Seres mais evoluídos.
Auras dos 7 Princípios/Corpos/Veículos do ser humano apresentadas com um grande realismo, alusivamente aos Seres mais evoluídos.
PRINCÍPIOS,
VEÍCULOS OU CORPOS E COLORIDOS DA AURA:
1.º PRINCÍPIO: "CORPO"
ESPIRITUAL OU ÁTMICO:
Na imagem das auras, que
mostramos, a cor mais periférica, de colorido magenta rosado, refere-se ao 1.º
Princípio: Pai − Corpo Espiritual ou
Átmico (Verbo), onde está radicada a Força da Vontade, o Poder criador, a Força
da Coragem, a Beleza cósmica e a Criatividade da Arte pura e transcendental. É
este Princípio que exprime a Vontade de Deus dentro do Ser humano. Não se
confunda
com o desejo, que é tipicamente energia astralina, psíquica, instintiva, muitas vezes geratriz dos vícios, paixões e corrupções de que este mundo enferma e que aprisiona tantos.
com o desejo, que é tipicamente energia astralina, psíquica, instintiva, muitas vezes geratriz dos vícios, paixões e corrupções de que este mundo enferma e que aprisiona tantos.
2.º PRINCÍPIO: "CORPO"
INTUICIONAL OU BÚDICO:
A cor seguinte, em direcção ao
interior das auras humanas, de natureza cromática azul ciano (azul celeste)
exprime o 2.º Princípio do Espírito e da Santíssima Trindade: Filho − Corpo
Intuicional ou Búdico (Cristo, que não é o Mestre Maitreya), donde vem o Amor
cósmico, espiritual, incondicional, universal e divino. Este Princípio é o
chamado Cristo interno, Cristo interior, Cristo intuicional, Cristo espiritual,
Imaculado Coração, Santo-Ser-Crístico, o Filho de Deus.
3.º PRINCÍPIO: "CORPO"
RACIONAL OU CAUSAL.
A cor dourada, a seguir, dentro
dessas e interpenetrando-se todas elas, exprime a tónica cromática do Espírito
Santo (Razão Pura) − Corpo Racional ou Causal; ou seja, o Eu Superior, Eu Sou
(Lógos), que nos confere a Sabedoria espiritual, a Verdade lógica, o Raciocínio
superior, o Discernimento correcto e a Justiça verdadeira. Este Princípio
possui uma Memória transcendente e é a Sede verdadeira da nossa Imortalidade espiritual e e consciencial.
4.º PRINCÍPIO: CORPO INTELECTUAL
OU CORPO NOÉTICO.
Mais para o interior está outra
aura, amarelo-alaranjada, que define o colorido genérico da mente concreta ou
inferior − corpo intelectual ou noético, o intelecto ou ego (denominado
"lúcifer" pela Sabedoria, mas não como convencional Diabo), gerador
de ideias e pensamentos, operador-alma da personalidade, manifestando-se
através do cérebro físico, que é o computador-máquina, cuja dicotomia ou
dualidade, quando não espiritualizada e cristificada, quando não serve o Cristo interno, espiritual, é a causa geratriz de
todas as dúvidas analíticas e todos os conflitos e guerras do mundo.
5.º PRINCÍPIO: CORPO ASTRAL OU
CORPO PSÍQUICO:
Dentro dessas auras está ainda
outra, avioletada, que exprime a característica cromática geral do − corpo
astral ou psíquico: psicossoma ou instinto, segundo a Ciência, e a nossa
herança humana, biogenética e filogenética, trazida do reino animal. É
denominado Besta, segundo o Apocalipse de S. João; Satã/nás ("Satan",
heb.), Demónio ("Daimónion", greg.) ou Diabo ("Diábolos",
greg.), pelas religiões (e constitui um símbolo, mas não só, para a Sabedoria), com
desejos, emoções, sentimentos e memória.
6.º PRINCÍPIO: CORPO ETÉRICO OU
CORPO VITAL.
Ainda mais por dentro (mais em
termos vibratórios), está a última aura, de cor esverdeada, correspondente ao −
corpo etérico ou vital; zooéter, élan vital, etc., que está em contacto directo com o corpo físico,
formada por gases ionizados (matéria com carência de electrões) ou matéria
plásmica (bioplásmica ou ectoplásmica) e que a máquina "kirlian"
já consegue fotografar em cores, antes apenas dos domínios das frequências dos
ultravioletas. É este Princípio a sede da vitalidade (prana ou biomagnetismo)
do corpo físico, transfundindo-a através dos chacras (os redemoinhos de energia vital) e
controlando todo o sistema nervoso e glandular.
7.º PRINCÍPIO: CORPO FÍSICO OU
CORPO BIOLÓGICO.
Finalmente, aparece a
manifestação do Homem sobre a terra física, material, com o seu corpo físico ou
biológico; corpo material, corpo denso, corpo carnal, hilossoma, etc., o
Princípio mais baixo (vibratoriamente) e mais denso da totalidade do
"cosmos" do ser humano, com a Consciência do Espírito multiplamente
refocalizada na alma até se projectar na exterioridade da matéria, pelo
coração, pelo cérebro, pelo sistema nervoso e pelos 5 sentidos.
COMENTÁRIOS: AURAS HUMANAS DA ALMA E DO ESPÍRITO:
O Homem, como alma humana e o
Espírito que ele é, exactamente, como Realidade Ontológica, como Ser Real ou
Individualidade Espiritual, é um complexo integrado de campos electromagnéticos de forças
múltiplas corporificados em
várias Dimensões espirituais ou Planos Cósmicos de
existência, e imerso em Mundos de Luz ou submundos de trevas de acordo com a sua correcta
ou errada maneira de viver na Terra, respectivamente.
Do entrechoque das polaridades
dessas correntes de energias vitais ou biomagnéticas da alma formam-se centros
de força ou vórtices dinâmicos, os denominados «chacras», que rodopiam
continuamente, em movimentos espiralados, presidindo ao fluxo
revitalizante (ectropia, oposta à entropia) da entrada contínua de
energia vital que é "bombeada" do Mundo Astral para o corpo físico,
através dos corpos astral e etérico. Os chacras ligam-se aos sete plexos,
especificamente, e às sete glândulas principais do organismo, regulando ou
desregulando toda a bioquímica orgânica.
Grande
parte das forças da
alma condensa-se perfeitamente na periferia do corpo, numa réplica,
sósia ou
duplo exacto deste, formando tal condensação bioenergética o núcleo da
alma, sobressaindo-se esta além da periferia daquele, de centímetros a
alguns metros, como uma nuvem ovoidal na sua parte mais irradiante
chamada
“aura”, que é esse campo electromagnético vital que integra as
partículas da
forma biológica, conservando-lhes a coesão celular, tecidual e orgânica,
mantendo a regularidade fisionómica e anatómica e, de certo modo, a
unidade
consciencial.
A alusão a esses Planos Cósmicos
ou Mundos Espirituais foi uma constante de todos os povos da Terra, de modo
mais ou menos especificado e hierarquizado, segundo o conhecimento intrínseco,
esotérico de que esses povos eram detentores. Entre a Sabedoria multimilenária
dos egípcios já eram considerados os vários corpos do Homem: khat, bah,
khaba, kha, Sab, Putah e Atmú, e vários Mundos da vida no Além. Também a
Filosofia esotérica da Índia os distinguia muito claramente e com uma precisão
meticulosa, nos meandros do budismo profundo, do hinduísmo secreto ou do
lamaísmo oculto do Tibete, por exemplo.
Os hindus e budistas há muito que
criaram nomenclaturas específicas para classificarem esses 7 Princípios
humanos, tendo sido denominados com os seguintes termos sânscritos. O sânscrito era a
linguagem clássica dos brâmanes, o "latim" do Oriente, e considerada
uma “linguagem de mistério”. Diz-se até que foi a primeira linguagem da
Humanidade, sendo a língua dos Mistérios dos Iniciados da quinta Raça, a Ariana
ou Adâmica.
Os Princípios trinitários e
septenários gerais, que aqui apresentamos, são aceites também por toda a Sabedoria genuína do Oriente e
divulgados pela Teosofia de H. P. Blavatsky (fundadora da Sociedade Teosófica,
em Londres, na Inglaterra, e em
Nova Iorque, E.U.A., em 1875). Vejamos em sânscrito as suas
designações gerais que foram adaptadas, também, à Teosofia, originalmente criada a partir do
budismo esotérico da Índia:
1.º ) "Atma" −
"Corpo" Espiritual ou Átmico, o Verbo divino, do Princípio Vontade
espiritual, com o Atributo do Poder, que gera a Força, a Coragem, a Autoridade,
o Dinamismo, a Criatividade.
2.º ) "Buddhi" −
"Corpo" Intuicional ou Búdico, a Intuição. "Buddhi"
é o Cristo Interno, o Santo-Ser-Crístico, sede e Princípio do Amor universal,
incondicional, crístico, transcendental e divino.
3.º ) "Manas Arupa"
− "Corpo" Racional ou Causal (Mental Superior ou Eu, o Lógos, E.
Santo ou Mãe Divina individual, que Maria representa (tal como à Mãe-Terra), o Princípio
da Sabedoria.
4.º ) "Manas Rupa"
− corpo intelectual ou corpo noético (corpo mental inferior, concreto, ou ego),
o gerador dos pensamentos e sede da inteligência. É também denominado a «mente
animal».
5.º ) "Kama Kaya"
− corpo astral ou corpo psíquico (instintual), Princípio da sensibilidade
(desejos, emoções e sentimentos), o instinto herdado do reino animal, por onde
passámos, há milénios.
6.º ) "Linga
Sharira" − corpo etérico ou corpo vital (bioplásmico), o veículo específico
da vitalidade física, das forças bioplásmicas ou de matéria ionizada que dão vida ao corpo denso.
7.º ) "Sthula
Sharira" − corpo denso ou somático (biológico), síntese física,
bioquímica e energética e holograma (tridimensional) por onde a Consciência
espiritual se expressa na matéria (física).
Repararam que colocámos o
termo "Corpo" entre comas, nos primeiros 3 Princípios do
"cosmos" do Homem? Porquê? Porque, enquanto os outros 4 Princípios,
até à mente concreta, são corporiformes, autenticamente, com forma semelhança à
do corpo físico ou, melhor, corpo denso (com muitas excepções), os 3 Princípios
Superiores são informes, sem forma definida, porque aí a Consciência está liberta
das limitações morfogenéticas da forma (passe o pleonasmo!). Por isso, os
orientais chamam "Manas Arupa", «Mente sem Forma», à Mente
Abstracta, o 3.º Princípio: Racional, Causal ou Eu, e "manas rupa",
«mente com forma», à mente concreta, o 4.º Princípio: mente intelectual,
pensante ou ego.
Obedecendo à Lei hermética (de Hermes
Trismegistus, o Grande Iniciado e Sábio do Egipto), que afirma: «Assim como
é em cima, assim é em baixo», reparemos que, tal como no ser humano, também
a Natureza está organizada segundo 7 Princípios fundamentais. E cada Princípio
humano está em interligação directa e permanente, mais ou menos perfeita, com
cada um desses Planos cósmicos. E cada corpo ou veículo dos 7 Princípios está
"mergulhado" e é aí que vive no Plano respectivo a que pertence,
muito embora a Consciência, que é Espírito, faça passar a Sua Luz superior
através desses princípios da alma para o corpo.
Essa canalização dos Princípios da alma e do
corpo denso é tanto mais perfeita ou mais bloqueada quanto maior ou menor for o
grau de pureza do corpo biológico (na comida, na bebida, na respiração e na
sexualidade) ou de materialidade, de viciosidade e de corrupção: com as drogas,
os medicamentos, o álcool, tabaco, carnivorismo, glutonaria (gula), sexolatria,
jogos viciados, etc., em que um ser humano viva, tal como os dias mais
ensolarados ou mais cobertos de nuvens ou poluição atmosférica permitem uma
maior ou menor passagem dos raios solares através da atmosfera.
E tal como os dias se tornam mais límpidos e
luminosos com menos vapor e fumos na atmosfera, assim também as almas ao se
purificarem de desejos baixos, instintivos e viciados, emoções desequilibradas
e doentias, maus e egocêntricos sentimentos e de pensamentos malévolos e
materialistas, e passarem a viver a vida pura, superior e disciplinada na
Espiritualidade, tornam-se canais também cada vez mais transparentes e perfeitos
da exteriorização da Consciência divina sobre a Terra e nos Mundos do Além.
Note-se que cada Princípio do Homem está sempre
em comunicação vibratória directa com o Princípio imediatamente superior, donde
recebe estímulos vibratórios, endogenamente, e com o imediatamente inferior ao
qual envia reflexos vibratórios, e donde recebe impulsos, exogenamente. Os diversos
Princípios não possuem, assim, uma natureza de compartimentos estanques, separados
completamente entre si, mas interligam-se em contínuas interinfluências vibratórias
como "invólucros" que se interpenetram completamente uns aos outros, não
estando dispostos em camadas que lembrem remotamente as da cebola.
Mas deixemos "falar"
H. P. Blavatsky, A fundadora da Teosofia. No Glossário Teosófico escreveu: «Há
diversas classificações dos princípios humanos. Em primeiro lugar, temos a
vulgaríssima e elementar divisão binária em corpo e alma, sustentada ainda
hoje por grande número de psicólogos ortodoxos, apesar da divisão ternária em
corpo, alma e Espírito, claramente expressa por São Paulo (I Tessalon., V,
23; r/e-br., IV,
22) e por vários Santos Padres (Orígenes, São Clemente de Alexandria, etc.).
Temos, depois, a divisão quaternária, segundo o sistema Târaka-Râja-Yoga, baseada
nos quatro estados principais de consciência do homem, isto é: estado de
vigília, estado de sono com sonhos, de sono profundo sem sonhos e de êxtase
transcendente, que correspondem respectivamente aos quatro princípios humanos:
corpo físico, alma animal e intelectual, alma espiritual e Espírito».
E Blavatsky continua, na mesma obra: «Há também a divisão quinaria ou
vedantina, que considera no homem cinco koshas ou invólucros chamados de: Annamaya Kosha (ou
corpo físico), Prânamaya
Kosha (que compreende o princípio vital ou Prana e o duplo
etéreo ou corpo astral), Manomaya
Kosha (alma animal e as porções inferiores do Manas ou princípio
intelectual), Vijnânamaya
Kosha (alma intelectual ou essência mental) e Anandamaya Kosha (alma
espiritual ou Buddhi).
Nesta classificação não está incluído o Atman, que, por ser
universal, não é considerado pelos vedantinos como princípio humano».
Há, finalmente, a classificação esotérica
ou, melhor dizendo, semi-esotérica, chamada septenária, cujos sete princípios,
começando pelo superior, são geralmente enumerados da seguinte maneira:
«1.º ) Atman (Espírito); 2.º ) Buddhi (alma
espiritual); 3.º ) Manas
(mente ou alma humana); 4.º ) Kâmarûpa (alma animal, local
dos instintos, desejos e paixões); 5.º ) Prana (vida, ou seja, a porção de Jiva de que o corpo
físico se apropriou); 6.º ) Linga-sharira (corpo
astral ou duplo etéreo, veículo da vida) e 7.º ) Sthula-sharira (o
corpo físico modelado sobre o Linga-sharira).
(Doutrina Secreta, I, 177 e II, 627). A rigor, só devem ser
considerados seis princípios, porque o Atman ou Atma não deve ser tido como tal, uma vez que é
um raio do TODO Absoluto e é a síntese dos outros “seis”. (Ibid., 1,252,
357)»...
«Porém, falando em linguagem estritamente
esotérica, o
homem, como unidade completa, é composto de quatro Princípios fundamentais e
dos três Aspectos deles nesta Terra. Nos ensinamentos semi-esotéricos, estes
quatro e três foram denominados de sete Princípios fundamentais e são: 1.º ) Átman ou
Jiva, “Vida
única” que impregna o Trio
Monádico (Um em Três e Três em Um); 2.º ) Invólucro áureo, assim
chamado porque o substratum
da aura que envolve o homem é o universalmente difundido, Akâza primordial e
puro, a primeira película na ilimitada extensão do Jiva, a imutável Raiz de tudo; 3.º ) Buddhi, porque
este é um raio da alma espiritual universal (Alaya) e 4.º ) Manas (o
Ego superior),
porque procede do Mahat,
“Grande Princípio” ou Inteligência cósmica, primeiro produto
ou emanação do Pradhana
(ver esta palavra), que contém potencialmente todos os gunas (atributos)».
«Os três Aspectos transitórios produzidos
por estes quatro Princípios fundamentais são: 1.º ) Prana, alento de vida.
Com a morte do ser vivo, o Prana
volta a ser Jiva.
Este aspecto corresponde ao Atman. 2.º ) Linga-sharira ou Forma Astral,
emanação transitória do Ovo ou Invólucro áureo. Esta forma precede a formação
do corpo vivo e, depois da morte, adere-se a este, dissipando-se apenas com o
desaparecimento do último átomo (excepção feita ao esqueleto). Corresponde ao
Invólucro áureo. 3.º ) Manas
inferior ou Alma animal, reflexo ou sombra do Buddhi-Manas, tendo
a potencialidade de ambos, porém geralmente dominado por sua associação com os
elementos do Kama.
Este aspecto corresponde aos Princípios fundamentais Buddhi e Manas».
«Qualquer que seja o homem inferior, o
produto combinado dos dois aspectos −
fisicamente, de sua Forma astral, e psicofisiologicamente do Kâma-Manas − não é sequer considerado como um aspecto,
mas como uma ilusão (Doutrina
Secreta, III, 493, 494). Os sete Princípios humanos da
constituição septenária correspondem aos sete Princípios cósmicos, a saber: Atma corresponde ao
Logos não manifestado; Buddhi,
à ideação universal latente; Kâma-rûpa, à Energia cósmica
(caótica); Linga-sharira, à
Ideação astral, que reflecte as coisas terrestres; Prana, à essência ou energia vital e Sthula-sharira, à
Terra. (Ibid., II,
631)».
«Finalmente, nesta mesma classificação,
os sete Princípios se agrupam em duas séries que, por um lado, constituem a
Tríada Superior, ou seja, a Individualidade espiritual, perene, indestrutível,
formada por Atman,
Buddhi e Manas
e, por outro lado, o Quaternário inferior, ou seja, a
Personalidade transitória e mortal, integrada pelos quatro Princípios
inferiores: o Kâma-rûpa,
com a porção inferior ou animal do Manas; o Prana, o Linga-sharira e
o corpo físico. O homem real e verdadeiro é o Manas superior; é a Entidade que se reencarna,
levando como rasto kármico as potencialidades boas e más de suas encarnações ou
vidas anteriores. Quando o Manas
se difundiu no Atma-Buddhi,
o homem se converteu num deus».
A SANTÍSSIMA
TRINDADE:
As religiões do Hemisfério ocidental costumam falar do
«Espírito Santo», embora sem saberem nada, verdadeiramente, sobre essa
Realidade cosmoantropológica que habita bem dentro de todos nós.
O Espírito, como Realidade ontológica
(do Ser), é o Princípio Consciencial trinitário, essencial e profundo
(Santíssima Trindade), que é a nossa própria Consciência humana, o Ser Real que
nós somos e, ao mesmo tempo, a Centelha divina e imortal, também denominada
Tríade Superior, da qual faz parte a nossa Individualidade espiritual:
Razão, "Ratio" (latim) ou "Lógos" (grego);
Mente abstracta ou "Manas Arupa" (sânscrito); Eu
Superior, Eu Maior, Eu Sou ou Eu Espiritual; Superego (da Psicologia), Corpo
Racional, Corpo Causal (da Teosofia) ou Espírito Santo, da terminologia
religiosa. A Religião também chama ao Eu Superior «Emmanuel», «Deus connosco»
ou «Deus em nós» (ficaria melhor).
Erram as religiões quando falam
de 3 Pessoas da Santíssima Trindade, se se entender pessoas no sentido literal.
«Pessoa» significava, na semântica etimológica da evolução da linguagem latina,
«máscara», do termo latino “persona”, formado a partir do prefixo “per"
+ “sonare", verbo que significava «soar» ou «ressoar» (da voz) através
de (“per”)... − Alusão simbólica às máscaras (hoje usam-se maquilhagens)
que eram usadas nas antigas comédias e tragédias do teatro grego e romano,
através das quais ressoava a voz emitida pelos protagonistas dessas peças teatrais.
Mas essas denominadas
"Pessoas" da Santíssima Trindade do Espírito são, de facto, 3 Princípios
ou Aspectos «dinâmicos» (de Forças) conscienciais, com 3 Atributos ou
Qualidades específicas, que são "Pessoas-Máscaras" ou Aspectos
das 3 modalidades tricromáticas de expressão dessas Energias cósmicas trinas, que
existem em manifestação na nossa Consciência, embora com um só foco incidente
de Consciência ou Unidade consciencial, centralizada basicamente no Eu
Superior, Razão, Individualidade espiritual ou Espírito Santo, no caso dos seres
humanos.
Segundo
as
crenças religiosas diversas deste Hemisfério ocidental, tem-se
considerado,
frequentemente, o Homem como um ser dual, composto apenas de corpo
material e
de alma espiritual. Porém, a Verdade da Tradição esotérica de toda a
Sabedoria do Mundo ensina que o Homem é principalmente um ser trino, no
seu
todo ontológico, criado à semelhança da Divindade − concepção
cosmoantropológica
ainda simplista, embora, pois essa Trindade faz parte duma septenaridade
de
Princípios, veículos ou corpos que fazem do Homem um ser septenário,
vivendo
simultaneamente em vários Mundos e corporificado em vários Planos cósmicos,
dentro de uma Natureza multidimensional.
Como Trindade, o Homem é constituído por: corpo, a parte densa, carnal,
somática ou biológica, formada por sólidos, líquidos e gases; alma, a parte
sobrevivente, etérico-energético-mental ou bioplásmica (vital), psíquica
(astral) e intelectual (noética); e Espírito, a parte verdadeiramente
espiritual e imortal, Sede dos três Atributos divinos (ou Santíssima Trindade)
imanentes no Homem: Poder, Amor e Sabedoria. Por conseguinte, essa
Tríade Superior não é formada por 3 “Pessoas”, segundo as concepções infantis
das religiões, mas por 3 Forças cósmicas que em nós configuram o Espírito
trinitário ou Tríade Superior, como também é designado.
Quando DEUS, o SER infinito,
Criador de toda a Natureza Universal (tal como Deus, o Logos Solar, Criador deste Sistema planetário), procedeu à Sua Manifestação ou
Existencialização em todo o Cosmos e no Universo, pela qual tudo surgiu na
Criação inteira (Natureza total), criou um Plano e movimentou um Processo dinâmico-cinético, criando
3 Forças cósmicas criadoras originais e universais (a Santíssima Trindade
primordial) que, em sucessivas combinações cosmodinâmicas, geraram, mais 4,
delas derivadas, como as 3 cores primárias do arco-íris (vermelho magenta, azul
ciano e amarelo dourado) geraram as 7, por combinações múltiplas. Os 7 Raios
Cósmicos são essas Forças cósmicas e espirituais que, na Origem Essencial,
são verdadeiras Consciências Macrocósmicas de Deuses de Poder e Glória tais que
por nós, microcósmicos seres humanos, são completamente inimagináveis.
Os 7 Raios,
citados em todo o Esoterismo da Sabedoria dos Mistérios Iniciáticos (teosóficos, no sentido
lato), são forças
cósmicas emanadas septenariamente da Essência Una do Ser Divino, que criou a
multiplicidade das Consciências Logóicas, septenárias também, pelas quais todas
os Seres e todas as coisas da Criação ou Natureza foram existencializados ou
emanados para a Criação, a partir de 3 Forças originais: vermelho magenta, azul
ciano e amarelo dourado, que originaram, por combinação e recombinação, as 7 cores primordiais e básicas do arco-íris.
Originalmente,
todo o Cosmos e o próprio Universo foram criados septenariamente, a partir de
Trindades múltiplas de forças cósmicas que, interagindo umas com as outras,
geraram as 7 finais e a multiplicidade de todas as outras. Até no interior do
átomo isso acontece, e todas as substâncias dos compostos moleculares da
matéria são oriundas de elementos dos átomos que, por sua vez, são todos constituídos
a partir de simplesmente, 3 partículas físicas básicas, geradoras de toda a matéria: electrão, protão e neutrão, em complexidade fantástica de inúmeras combinações múltiplas.
À
semelhança das cores do arco-íris, na Criação universal da Vida as
múltiplas Trindades das Forças cósmicas primárias, convertidas,
inicialmente,
em polaridades positiva e negativa e, depois, estabilizadas na terceira
condição, neutra, geraram por interacção cosmodinâmica as outras 4
forças,
como as 7 cores do arco-íris são derivadas sempre das três primárias.
Essas
sete Forças Cósmicas estão também na Base da criação das Consciências
septenárias dos Logos Macrocósmicos ou Espíritos Siderais grupais, sempre associados, na sua macrocósmica evolução, em Grupos
septenários pertencentes, cada um deles, a um ou outro Raio específico, no
âmbito de toda a Criação Universal.
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