Reencarnação
Reencarnar designa a
transição da nossa Essência Eterna ou Alma de um Ser para outro Ser,
servindo a morte física de conclusão de cada experiência física da alma.
Cada vez mais pessoas acreditam que a vida só faz sentido se houver
algo mais que nascer, crescer, estudar, trabalhar, procriar e morrer.
Cada vez há mais pessoas a entenderem que não somos um corpo com uma
Alma, mas sim uma Alma que tem um corpo que lhe serve de veículo de
aprendizagem na Terceira Dimensão.
A reencarnação faz parte do
processo de evolução da Consciência. Vida após vida, reencarnamos
vivendo diferentes experiências de forma a desenvolvermos a nossa
Consciência. A reencarnação permite-nos agir, trocar energias, criar.
A REENCARNAÇÃO NA HISTÓRIA
No papiro egípcio Anana que remonta a 1320 a.C. está escrito que: “O
Ser humano retoma à vida várias vezes sem se recordar das existências
anteriores, excepto em sonhos. No final, todas as vidas ser-lhe-ão
reveladas”.
Tanto no Judaísmo como no Cristianismo, as raízes na
reencarnação são muito profundas. Compreende-se hoje que a repressão dos
ensinamentos de vidas passadas foi uma questão política e não
espiritual.
No Judaísmo existiu uma crença fundamental na
reencarnação ou gilgul durante milhares de anos. Essa crença constituiu
uma pedra angular da fé judaica até cerca de 1800-1850, altura em que a
urgência de "modernizar" e de ser aceite pelo sistema ocidental mais
científico transformou as comunidades judaicas da Europa Oriental. No
entanto, até essa altura a crença na reencarnação foi fundamental e
constituiu um dos conceitos básicos.
Nas comunidades Ortodoxa e
Chasidic a crença na reencarnação ainda hoje se mantém inabalável. A
Cabala, literatura mística judaica datando de há muitos milhares de anos
está cheia de referências à reencarnação.
Na história da
Cristandade verificou-se que as referências primitivas à reencarnação,
existentes no Novo Testamento, terão sido eliminadas no século IV pelo
imperador Constantino quando o Cristianismo se tornou a religião oficial
do Império Romano. Segundo parece, o imperador terá sentido que o
conceito de reencarnação ameaçava a estabilidade do império. Os cidadãos
que acreditassem que poderiam ter uma outra oportunidade de vida
poderiam mostrar-se menos obedientes e cumpridores da lei do que aqueles
que acreditavam num único Dia do Juízo para todos.
No século VI, o
Segundo Concílio de Constantinopla reforçou a atitude de Constantino,
declarando oficialmente que a reencarnação era uma heresia. Como
acontecera no caso de Constantino, a Igreja receava que a ideia de vidas
anteriores enfraquecesse e minasse o seu poder crescente, concedendo
aos fiéis demasiado tempo para procurarem a salvação. Chegaram à
conclusão de que o látego do Dia do Juízo era necessário para garantir
as atitudes e comportamento adequados.
Na Índia, e em muitos outros
locais, a reencarnação constitui ainda um forte dogma. Na Europa
assiste-se cada vez mais a um despertar para este tema, esclarecedor de
muitas perguntas sem respostas.
Para compreender a reencarnação,
basta reflectir um pouco sobre o meio onde nasceu. Os seus pais, amigos,
familiares e as ligações kármicas; serão fruto do acaso? Se reflectir
sobre os seus tempos de estudante, constatará que houve línguas ou
outras disciplinas que aprendeu com maior ou menor facilidade; os sons
de determinada língua podem até causar-lhe mau estar; será fruto do
acaso? Um determinado sentimento, um pensamento que lhe ocorre à mente
sem razão aparente, um cheiro, um lugar ou uma pessoa que lhe faz
lembrar não sabe bem o quê ou quem, as crianças que nascem já com
determinadas aptidões ou faculdades, será por mera casualidade? .
OBJECTIVO: EVOLUÇÃO
A Alma reencarna quando tem lições a aprender como amor, compaixão, solidariedade, tolerância, paz interior, paciência, etc.
Antes da Alma reencarnar, escolhe o que quer aprender.
Para atingir essa aprendizagem, decide os chamados pontos de destino
que são os acontecimentos principais da sua vida futura, define as
pessoas principais que vai encontrar (algumas serão almas-companheiras
de muitas vidas) e até os locais e circunstâncias em que os pontos de
destino vão ocorrer.
A aprendizagem da Alma irá depender do seu
Livre Arbítrio enquanto ser terreno (que escolhas vai fazer, como vai
reagir às situações que escolheu para viver), mesmo que ele a afaste do
seu objectivo de aprendizagem. É aqui que a palavra karma ganha sentido.
No fim dessa vida, a Alma vai perceber o que aprendeu e o que ainda lhe
falta aprender. É no período entre vidas, em planos mais elevados de
consciência, que se dá um grande crescimento através de uma forte
aprendizagem em que revemos a nossa vida, revivemos cada encontro, cada
relação. Sentimos não só as nossas emoções, como também as das pessoas
que interagiram connosco, as que ajudámos, as que magoámos, amámos ou
odiámos, etc. Essas emoções são sentidas muito profundamente e é com
elas que aprendemos.
É neste período também que planeamos a nossa
próxima vida, com a ajuda de entidades espirituais que, eventualmente,
nos ajudam também quando estamos nos nossos corpos físicos.
O
conceituado psiquiatra norte-americano Brian Weiss, que trabalha com
regressão há muitos anos, escreve que “o conceito da reencarnação
explica e clarifica as nossas relações na vida presente. Por vezes há
acontecimentos no nosso passado distante que ainda influenciam as nossas
relações actuais.
Se conseguirmos compreender a raiz dos problemas
em vidas passadas, poderemos sarar a relação no presente. A consciência e
a compreensão são forças poderosas de cura.”
A Alma ocupa vários
corpos, sobrevivendo às mortes físicas. Usa os corpos e as
personalidades das diferentes vidas para a sua Evolução.
Para atingirmos a compreensão da vida e o equilíbrio necessitamos de experiências diversas e de diferentes formas de viver.
Por isso, as nossas vidas podem ser muito diversificadas, mudando a
nossa condição de vida para vida: homem ou mulher, rico ou pobre, com
violência ou não, solidão ou abundância relacionamentos, diferentes
raças e religiões, etc.
Esta diversidade permite-nos ter uma visão
mais alongada da vida e um reconhecimento de novas possibilidades,
levando-nos à necessidade de adquirir novas formas de estar, de reagir,
de viver.
É importante que se entenda que o caminho da Alma é a Evolução e que tudo isso faz parte e ajuda a Evolução.
TEORIAS SOBRE A REENCARNAÇÃO
O que mais confunde as pessoas, relativamente à reencarnação, é
entender como é que somos cada vez mais a habitar a Terra. Se vamos
reencarnando como é que a população mundial continua a aumentar?
Tal confusão deve-se somente à visão limitada que as pessoas em geral têm sobre a vida.
Se só houvesse vida na Terra a própria reencarnação não faria sentido
e, tal como dizia Carl Sagan, seria um tremendo desperdício de espaço
não haver vida noutros planetas.
Sobre esta questão, Brian Weiss diz
“As almas existem em muitas dimensões. São atraídas para este planeta
num número cada vez maior porque a Terra é uma escola bastante
conhecida. Há muito para se aprender aqui.”
Mas porque é que reencarnamos? Há muitas teorias como resposta.
Qualquer que seja a teoria em que se acredite, o importante é aceitar
que existem muitas realidades possíveis e a grande ilusão está em pensar
que apenas uma é a correcta.
Para entendermos além do vulgarmente
“visível e palpável” temos que expandir a compreensão para maiores
possibilidades e conceitos mais vastos.
O Reiki permite processos de relaxamento e de cura mais harmoniosos e profundos, mesmo a nível kármico, nomeadamente:
• No relaxamento - Dá um sentimento de segurança e protecção à pessoa;
• A reviver ou relembrar momentos dolorosos – Algumas memórias podem
causar desconforto emocional ou físico, sendo necessário direccionar o
Reiki para um maior equilíbrio e consequente fluir das memórias;
•
Reequilíbrio com a vida actual – Algumas pessoas sentem-se tão bem a
reviver determinadas memórias que a aplicação do Reiki nos pés é
fundamental para a reequilibrar com a Energia da Terra e com a sua vida
actual;
• Após a terapia de regressão - Quando achar necessário, o
facilitador pode combinar um ciclo de envio de Reiki à distância para
que a integração da energia resultante da terapia se dê da melhor forma e
para que a cura seja mais rápida, sempre, para o bem supremo da pessoa.
Karma
Karma é uma palavra do sânscrito que significa, literalmente: acção. É designado geralmente como a Lei da Causa e Efeito.
Por exemplo, se lançarmos uma pedra (acção ou causa) num lago provocamos uma série de ondas concêntricas (efeito).N
Nesta perspectiva e segundo as leis do karma, tudo o que acontece nas
nossas vidas é o efeito de uma ou mais causas que podem ter origem tanto
na vida actual, como em vidas passadas.Todas estas causas estão
inscritas nos registos akáshicos da alma, por isso tudo o que fazemos ou
deixamos de fazer nesta ou noutras vidas gera efeitos tanto na vida
presente como em vidas futuras.
Numa Regressão podemos reconhecer as
causas dos efeitos na nossa vida actual e, consequentemente, permitimos
a cura dos efeitos.
Para muitas pessoas o karma é algo negativo. Na
realidade, não há um mau karma. O karma é a nossa oportunidade para
usar uma experiência que nos ajudará a crescer e a compreender, a
evoluir. Ou seja, o karma não existe como um prémio ou uma punição, mas
como uma forma de purificar a alma.
As nossas acções geram sempre
energia (positiva ou negativa) e o karma é a oportunidade que o Universo
nos dá para equilibrarmos o que originámos.
O karma faz com que nos
deparemos com situações através das quais essa energia pode ser
equilibrada. Transmutar o Karma é equilibrar a sua força e transformá-la
em energia pura e equilibrada, com sentimentos de amor e compreensão.
Também há situações que vivemos que não são derivadas de karma, mas as nossas reacções às mesmas podem ser criadoras de karma.
Ao atrairmos situações que nos colocam em contacto com o nosso Karma,
podemos compreender o nosso pensamento e actuação, libertando parte
dessa energia que criámos. E quando corrigimos os nossos actos e
pensamentos estamos a equilibrar a energia podendo até anular o karma.
O karma pode provir de atitudes, sentimentos, acções ou do que não fazemos.
Com alguma frequência encontramos pessoas que na vida actual se recusam
a agir e a aprender. Esta situação é também criadora de Karma. Esta
recusa pode ter origem noutras vidas por, por exemplo, terem tido
capacidades que eram demasiado avançadas para a época e terem sido
penalizadas por isso.
Quando recusamos/ignoramos a nossa
responsabilidade, a situação kármica ganha força e o seu impacto será
cada vez maior até ao ponto em que não podemos mais recusar ou ignorar a
nossa responsabilidade.
E quando a alma estiver purificada (o
positivo e o negativo anulam-se), conclui o ciclo kármico (vidas que
vivemos para libertar o karma negativo de vidas anteriores) e está
preparada para outros níveis de existência.
Os Registos Akáshicos
Akásha é um termo sânscrito que designa a substância primordial sobre a
qual se registam os acontecimentos das nossas múltiplas existências, da
evolução do nosso verdadeiro Ser. A informação guardada na akásha
inclui as nossas acções, desejos, esperanças, sonhos, o que foram as
nossas vidas passadas e o que deveriam ter sido, futuros prováveis e os
seus objectivos.
É importante compreender que os akásha são
essencialmente memórias de sensações (gustativas, auditivas, tácteis,
visuais ou olfactivas) acompanhadas - ou não - de imagens. Daí a
importância de não se menosprezar nada do que surge durante uma
Regressão, mesmo quando são só pensamentos.
No nosso processo
evolutivo imprimimos mais ou menos profundamente situações ou atitudes
no Akásha, dependendo da energia que colocamos nelas. Ou seja, a força
dos acontecimentos vai afectar não só o futuro na vida actual como o de
vidas futuras.
Essa força só é libertada quando tomamos consciência dela, a compreendemos e equilibramos.
Os registos são mutáveis porque são afectadas continuamente por tudo o
que fazemos, sentimos e aprendemos. Assim, quando acedemos a uma vida
passada e a compreendemos, bem como às suas lições, podemos mudar os
registos akáshicos (incluindo os do futuro).
Isso pode mudar muita
coisa, porque ao compreendermos uma das nossas vidas podemos alterar as
nossas emoções, pensamentos, atitudes e intenções sobre o presente e
passado. Isso muda a nossa vibração, que afecta também a vibração de
quem nos rodeia e de quem as rodeia a elas.
ACEDER AOS REGISTOS AKÁSHICOS
O acesso aos nossos registos akáshicos (individuais ou colectivos)
podem acontecer durante o sono, em sonhos ou quando realizamos uma
tarefa diária, mecânica em a nossa mente relaxa e surge-nos uma
determinada imagem ou memória.
Os registos akáshicos também se podem
manifestar através de uma pessoa, local, imagem, sensação, ruído ou
melodia, etc., que nos desperte a sensação de dejá vu.
Se não estivermos sensibilizados para este facto podemos facilmente deixar escapar a resolução de um problema actual.
A regressão (espontânea ou não) é uma outra forma de aceder aos registos akáshicos.
Progressão
Os registos akáshicos contêm informação tanto do passado, como do
futuro. Aceder ao futuro é precisamente como aceder ao passado, uma vez
que, os conceitos de tempo e espaço são terrenos e necessários à
experiência terrena, mas não, elementos essenciais à nossa existência
primordial.
Assim, quem necessita do conceito tempo como o
conhecemos (passado - presente - futuro) é a mente consciente, mas, a
partir do momento em que predomina a mente subconsciente, o conceito
tempo deixa de ter a relevância que normalmente lhe atribuímos.
Uma
pessoa designada por vidente, é na realidade, uma pessoa que consegue
aceder aos registos do futuro. Também podemos aceder a estes registos
através dos sonhos (somos todos potenciais videntes!).
É muito
importante sublinhar que o futuro de uma pessoa não está decidido, o seu
futuro será o reflexo dos seus actos passados e presentes. Assim, se se
tem uma visão sobre o futuro, isso quer somente dizer que com o actual
curso de acontecimentos, o futuro será assim.
Caso você mude as suas atitudes, acções e pensamentos, o seu futuro poderá ser outro.
Existe uma multiplicidade de futuros possíveis.
O nosso futuro depende das nossas escolhas e acções no presente.
O futuro colectivo e o nosso futuro individual a longo prazo, bem com
do próprio Planeta dependem das escolhas e acções de todos no Passado,
Presente e Futuro próximo. É aqui que reside o principio de sermos
Co-Criadores.
A progressão deve ser utilizada de forma muito prudente, cuidadosa e moderada.
É importante que a pessoa perceba que o que quer que apareça são
futuros prováveis e que qualquer atitude, pensamento e acção pode mudar o
que vê.
Após uma regressão a uma vida passada em que a pessoa
extrai uma lição, pode-se conduzir a progressão (com contagem
progressiva) para ver como é viver com essa compreensão.
Pode-se
também conduzir uma progressão para que a pessoa veja os vários futuros
prováveis, dependendo das decisões que tomar em relação a algo que a
preocupa. Aqui é muito importante, frisar a probabilidade. A ideia nesta
situação é ajudar a pessoa a tomar decisões mais sensatas, não
condicioná-las, programá-las. O futuro é um destino flexível que pode
ser alterado a cada segundo. Quando vemos um futuro, não somos obrigados
a entrar nele. Podemos mudar todo o percurso da nossa Existência com as
nossas decisões.
Há pessoas que acedem a situações difíceis e que
ficam condicionadas por um futuro provável e cabe ao facilitador avaliar
se é aconselhável fazer uma progressão. Caso tenha qualquer dúvida, o
facilitador não deverá fazer a progressão.
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