SÉTIMO CHAKRA
Nome em Sânscrito – SAHASRARA – Chakra da Coroa (Lótus de mil pétalas)
Localização – No topo da cabeça, no lugar da fontanela dos bebés. Em relação com a glândula Pineal (epifise).
Cor – Todas as cores do arco-íris.
Mantra – Silêncio absoluto, já não existe qualquer som.
Elemento – Todos os elementos.
Pétalas – 12 no círculo interior, na parte mais elevada da cabeça e 960 no exterior, contudo é habitual dizer-se que é o chacra das 1.000 pétalas
Expressão Positiva – Abre a consciência para o Infinito. Permite a percepção além do tempo e do espaço.
Expressão Desequilibrada – Falta de Inspiração, Depressão, Confusão, Alienação.
Os Seres Realizados encontram a imortalidade ao chegarem a este chakra. Pois ela é, para Eles, a porta directa de acesso ao mundo divino. Estes Seres já não podem renascer, a não ser por vontade própria para ajudar a humanidade.
O Ser Realizado já não tem nenhum desejo, nenhum pensamento ligado à sua personalidade, que o perturbe no seu Amor e Paz absolutas. Ele irradia a vontade do Divino.
A mente do Ser Realizado repousa num espaço vazio, o terceiro ventrículo, entre os dois hemisférios cerebrais, também chamado “décima porta do corpo”. As restantes portas são os dois olhos, os dois ouvidos, as duas narinas, a boca, os órgãos genitais e o ânus.
O sétimo chakra não é só o chakra dos Seres Realizados.
Ele abre as portas não só para a Iluminação como as portas para um desequilíbrio mental total, como a esquizofrenia. E a diferença entre estes dois estados deve-se apenas à mestria total que o Ser Realizado tem sobre aquilo que lhe acontece e, o esquizofrénico nenhuma, antes pelo contrário.
“Onde o esquizofrénico flutua, o Ser Realizado nada!”, diz Roland Laing, o pai da antipsiquiatria. Ambos tem acesso ao mesmo oceano divino, onde não existe qualquer referência humana. Contudo, enquanto o Ser Realizado – depois de uma longa caminhada de tomada de consciência e conhecimento – aprendeu a gerir, passo a passo, o desenvolvimento da sua união com Deus…o esquizofrénico nada sabe e fica em total descontrole. Tal como se desequilibram aquelas pessoas que, praticando métodos violentos e rápidos, tentam forçar a sua abertura de consciência.
Convém relembrar que os frutos amadurecem no seu devido tempo, nas estações próprias. E o tempo de Deus é paciente!
Esta é a qualidade fundamental que deve ser adquirida. De outra forma corre-se o risco de ilusão, doença e mesmo ruína.
O desequilíbrio do sétimo chakra pode causar um delírio místico que nada tem a ver com a verdadeira Realização ou Misticismo.
Em Sahasrara a morte deixa de existir para os Seres realizados e revela-se o conhecimento total da criação.
Se este chakra não funcionar, os outros chakras ficam como se estivessem bloqueados. Sente-se, permanentemente, dentro de nós, uma incerteza, uma dúvida imprecisa ou uma ausência de sentido na vida que impede o pleno desenvolvimento das nossas capacidades. Vivemos num estado de separação em relação à Fonte Divina e sentimo-nos afastados das realidades dos planos espirituais.
A morte gera medo porque ainda se acredita nela. A pessoa vive na terra, sem compreender, ou sequer fazer a menor ideia do que isso significa.
O 7º chakra, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas. Através dele recebemos a luz Divina.
A tradição de coroar os reis baseia-se no princípio da estimulação deste chakra, de forma a dinamizar a capacidade espiritual e a consciência superior do ser humano.
Não se pode dizer que o ser Supremo, já realizado, esteja localizado na região superior e não noutro lugar qualquer. Ele encontra-se onde se fazem sentir as suas manifestações. O Ser Supremo (Realizado) encontra-se em todo o lado, no interior e no exterior do corpo. Vulgarmente diz-se que se encontra na flor de Lótus de mil pétalas (Sahasrara), no cimo do crâneo porque foi lá que ele nasceu, mas não é verdade.
Há muito mais chacras do que os sete principais.
Há chacras secundários nas palmas das mãos, plantas dos pés, pulmões, fígado, estômago, orelhas, mandíbulas, ombros, joelhos, entre as omoplatas e espalhados por todo corpo. E numa escala menor, pode-se dizer que em cada poro do corpo há um pequeno chacra em correlação direta com o campo vibratório correspondente.
A Energia dá origem ao espírito nas suas formas de discernimento, do sentimento do “eu” e dos cinco sentidos cujo centro se situa por cima do Ajña chakra (frontal) e por baixo do Sahasrara chakra (coroa).
Do sentimento do Eu sai a actividade dos sentidos cuja percepção criou a cinco formas de matéria: O éter, o ar, o fogo, a água e a terra.
O espírito e a matéria fazem o corpo como um todo.
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