A Ciência da Iridologia
Embora a técnica já fosse conhecida pelas civilizações
egípcia e grega, e até pela Medicina Tradicional Chinesa, foi Ignatz von Peczely, ao capturar uma coruja e
acidentalmente quebrou uma das patas.
Preocupado com o ocorrido, notou o surgimento de um sinal na parte colorida do
olho da ave, a marca continuou mesmo após a correção da fratura, assim, o
médico passou a observar alterações no organismo de seus pacientes através da
íris, idealizando um mapa dos órgãos do corpo humano. Desta forma que surgiu a
iridologia, método observacional que estuda a íris para conhecer o indivíduo
integralmente. E isso só foi possível porque o olho é uma terminação do nervo
óptico e, também, um prolongamento exterior do sistema nervoso autônomo.
Considerando que a íris é formada por fibras nervosas, ela seria capaz de
receber informações de todo o sistema nervoso, mostrando características
psicofísicas, predisposições, desequilíbrios ou pontos fortes, a capacidade de
recuperação de cada um, além do impacto do estilo de vida na saúde.
Como é feito o exame?
O exame não é invasivo nem doloroso e pode ser feito com um
iridoscópio, instrumento dotado de lentes que permitem a observação da íris em
seus mais microscópicos detalhes, ou com uma simples lupa. Existem, ainda,
modernos recursos de captura de imagens, com várias graduações de aumento. Ao
serem reproduzidas na tela de um computador, ou mesmo num vídeo, facilitam, em
muito, a interpretação dos resultados
O que o iridólogo observa?
Cores, pigmentações, estrias, fendas e anéis. Cada íris é
única em sua configuração, mas os mesmos tipos de sinais se repetem em homens e
mulheres. No caso dos órgãos sexuais (útero e próstata), por exemplo, ambos
correspondem à mesma área topográfica do mapa iridológico.
O que cada característica significa?
De acordo com o tipo de sinal e do setor da íris em que ele
se encontra, o iridólogo será capaz de identificar quais são os pontos fracos e
fortes da saúde de cada um: energia vital, predisposição ao envelhecimento,
acúmulo de toxinas, fraqueza dos órgãos e aparelhos, graus de mineralização,
vulnerabilidade ao estresse, potencialidade de recuperação do organismo e ainda
os níveis de saúde. Aspectos psicoafetivos também podem ser notados. Por isso,
já existe uma parte da iridologia denominada iridologia psicossomática
Como pode beneficiar o paciente?
Atua, predominantemente, de forma profilática ou preventiva.
Pode ser feita em crianças e idosos?
A iridologia não deve ser utilizada em crianças abaixo dos 6
anos de idade. Entre os idosos não há restrição.
Há riscos ou contraindicações?
A técnica é praticamente inofensiva, dados os baixos níveis
desses aspectos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário