MANDALAS: O QUE SÃO, PARA QUE SERVEM E COMO USAR!
O QUE É A MANDALA?
Mandala é uma palavra sânscrita, que significa círculo.
Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia.
Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.
Em várias épocas e culturas, a mandala foi usada como expressão científica, artística e religiosa. Podemos ver mandalas na arte rupestre, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas mandalas e thankas tibetanas, nas rosáceas da Catedral de Chartres, nas danças circulares, nos rituais de cura e arte indígenas, na alquimia, na magia, nos escritos herméticos e na arte sacra dos séculos XVI, VII e XVIII.
Mandala também possui outros significados, como círculo mágico ou concentração de energia.
O significado de mandala vem do
sânscrito que significa “círculo”. Embora possa ser dominado por
quadrados ou triângulos, uma mandala tem uma estrutura concêntrica.
Mandalas oferecem um equilíbrio
visual, simbolizando união e harmonia. Os significados de cada uma das
mandalas normalmente é diferente e única para cada mandala.
O objetivo da mandala é servir como uma ferramenta na nossa jornada espiritual, pois simboliza ordem cósmica e psíquica.
Universalmente a mandala é o símbolo da totalidade, da integração e da harmonia.
Em várias épocas e culturas, a mandala foi usada como expressão científica, artística e religiosa. Podemos ver mandalas na arte rupestre, no símbolo chinês do Yin e Yang, nos yantras indianos, nas mandalas e thankas tibetanas, nas rosáceas da Catedral de Chartres, nas danças circulares, nos rituais de cura e arte indígenas, na alquimia, na magia, nos escritos herméticos e na arte sacra dos séculos XVI, VII e XVIII.
A forma mandálica pode ser encontrada em todo início, na Terra e no Cosmo: a célula, o embrião, as sementes, o caule das árvores, as flores, os cristais, as conchas, as estrelas, os planetas, o Sol, a Lua, as nebulosas, as galáxias. Se observarmos o cotidiano a nossa volta, perceberemos estruturas mandálicas onde nunca pensaríamos haver, como no gostoso pãozinho ou no macarrão que comemos: começam com a massa que depois de amassada vira uma bola – mandala tridimensional – para crescer. O prato onde comemos tem a forma circular, e quando nos servimos formamos uma mandala colorida, que irá nos alimentar e nos nutrir, dando energia e vitalidade ao nosso corpo. A própria Terra foi formada por uma explosão de forma mandálica.
PARA QUE SERVE A MANDALA?
A mandala pode ser utilizada na decoração de ambientes, na arquitetura, ou como instrumento para o desenvolvimento pessoal e espiritual.
A mandala pode restabelecer a saúde interior e exterior.
Podemos usar uma mandala para a cura emocional, que refletirá positivamente em nosso estado físico, e assim ficaremos com mais saúde e vigor. Também podemos utilizar uma mandala para a cura de ambientes, como o familiar e o de trabalho, ou para preparar um espaço especial, onde você irá meditar ou fazer sessões de cura, como massagem, Reiki, astrológica, psicoterápica, atendimento clínico.
COMO ATUA O TRABALHO COM MANDALA
A mandala trabalha os seguintes aspectos pessoais: físico, emocional e energético.
No aspecto físico, promove-se o bem-estar, o relaxamento e a prevenção do estresse. Emocionalmente, pode trabalhar conteúdos oriundos de emoções antigas, atuais ou futuras, pois sinaliza aqueles que irão emergir. Neste trabalho (mandalas pessoais), é muito comum surgirem traumas passados, que são colocados no desenho de forma sutil, só percebidos por quem souber fazer a leitura do que está sendo sinalizado. Esta leitura se faz por meio do traço, da forma, das cores, dos símbolos e de vários outros aspectos que aparecem quando se desenha uma mandala pessoal.
Qualquer pessoa pode se conhecer e se trabalhar com mandalas, tanto com a ajuda de um terapeuta, quanto sozinho. A pessoa pode fazê-lo confeccionando e colorindo mandalas, ou, ainda, meditando com elas. A mandala irá colocar, de forma sutil, no lugar certo aquilo que se encontra fora de lugar, Jung diz que “A mandala possui uma eficácia dupla: conservar a ordem psíquica se ela já existe; restabelecê-la, se desapareceu. Nesse último caso, exerce uma função estimulante e criadora.”
No aspecto energético, a mandala ativa, energiza e irradia, podendo harmonizar ambientes físico ou pessoal carregados negativamente, ou aura de sofrimento e tristeza. Ainda energeticamente, a mandala pode levar a pessoa a contatos com dimensões supraconscientes e ao encontro de um caminho espiritual. Neste sentido, a mandala foi, e ainda é, muito utilizada para a meditação e para o desenvolvimento e a ampliação da consciência. No budismo tibetano os monges fazem-na de areia para depois serem ofertadas às divindades.
É importante saber que para qualquer finalidade que se queira alcançar trabalhando com mandalas tem de se desenvolver a perseverança, a persistência e a força de vontade. Trabalhar com mandalas é uma forma carinhosa de abrir o coração para a criatividade, a intuição e o amor.
O QUE SE GANHA TRABALHANDO COM MANDALAS
A pessoa que trabalha com mandalas, sozinha ou com a ajuda de um terapeuta, beneficia-se de várias formas:
- prevenindo o estresse;
- preservando e organizando a saúde psíquica;
- aumentando a capacidade de atenção e de concentração;
- aumentando a capacidade de receptividade;
- aumentando a harmonia, a calma e a paz interior;
- aumentando a criatividade;
- ampliando a consciência;
- desenvolvendo o Eu Superior;
- encontrando um caminho espiritual.
RESUMINDO:
A mandala é um símbolo universal e essencial de integração harmônica e de transformação interior. Simboliza a unidade, a totalidade da psique ou self, de que fazem parte tanto o consciente quanto o inconsciente, "mandala" é uma palavra que em sânscrito significa "circulo".
Seu desenho tradicional utiliza freqüentemente o círculo, símbolo do cosmos na sua totalidadeé o quadrado, símbolo da Terra ou do mundo construído pelo homem.
As mandalas são formas que representam a harmonia do cosmos e a energia divina. São imagens circulares, círculos inscritos em círculos, triângulos e quadrados desenhados, pintados, modelados, trançados ou até sonhadas que durante milênios foram usadas ritualisticamente.
Os ciclos de toda a vida são reunidos em padrões concêntricos. O homem é considerado o microcosmo e, quando concede sua permissão consciente para a suprema energia do universo, ele deliberadamente se harmoniza com o centro,expande-se a consciência e vivencia-se a experiência da percepção.
Centro é uma fonte de poder e energia, sabedoria e vida, de eterna irradiação A lei do centro é uma constante nas mandalas.
O circulo e o centro é o começo, como origem, principio de todas as formas e de todos os processos.
Observam-se mandalas por toda parte na natureza; na célula, átomos, elétrons, no olho, no fungo, no sol, no cogumelo, na cristalografia, em flocos de neve, no gelo, nas frutas, cristais, minerais e vegetais, nas flores, no corte de uma arvore ou de um galho, na galáxia, nos planetas, no sistema solar, no Universo, no corpo humano , cérebro , chacras, nas conchas, corais, caracóis , no som primordial OM e etc.
Muitas coisas feitas pelo homem também representam mandalas. Por todo o mundo, estruturas sagradas tem esse principio em comum, a exemplo de construções como: pirâmides, templos, mesquitas, pagodes, jardins, cidades, tendas e aldeias indígenas, mapas astrologicos, catedrais, abóbadas, rodas, moedas, bandeiras etc. Na seita Zen, o circulo representa o esclarecimento, a iluminação, simboliza a perfeição humana. No Tao, significa o símbolo atemporal do Tai-chi (yin-yang).
A mandala em seu esquema essencial, é um cosmograma e psicocosmograma, que revela o jogo oculto das forças que operam no universo e em nós mesmos. As mandalas hindus e tibetanas são ricas em exemplos pictóricos de diagramas místicos e religiosos.
As mandalas podem ser de duas espécies; concedem poderes especiais e conduzem a libertação.
Em essência, são um veiculo para concentrar a mente e chegar a outros níveis de consciência. O objetivo é integrar o duplo movimento de expansão e contração das forças cósmicas, que criam e destroem alternativamente o universo, a pratica da meditação da mandala é um legado que vem do oriente. Meditar contemplando uma mandala é revelar a estrutura profunda do espírito humano.
A mandala é um elemento poderoso na psicoterapia, facilitando centrar a pessoa com seu próprio poder e o poder do cosmo.
Quando a pessoa faz a sua própria mandala, esta será como uma fotografia de seu inconsciente, mostrando seu passado, presente e futuro. A mandala permite que as pessoas se abram para a criatividade e facilita o desenvolvimento pessoal e espiritual.
A mandala pessoal vem a ser essencialmente o "espelho da alma", o código pessoal, a viagem interna, autoconhecimento, busca do equilíbrio, integração com o universo, experiência mística, representação do Eu, a historia da vida.
Como faço para usar uma mandala?
O desenho do mandala, deve ser visualmente atraente, a fim de absorver o espírito de tal forma que acalme seus pensamentos, e sensibilize sua consciência de uma forma filosófica ou espiritual.
Em suma, uma mandala pode ser visto como um meio hipnótico, deixando o hemisfério criativo da nossa mente correr um pouco mais livre, enquanto a nossa mente analítica tem um pequeno descanso.
A mandala como uma forma de meditação tem como objetivo de indução à uma boa concentração do tipo que reside dentro de cada um de nós, porém não conseguimos em alguns momentos focar.
Antes de meditar, é preciso primeiro definir uma intenção. Normalmente, nós selecionamos uma mandala que apela para nossa necessidade. É bom saber o significado da mandala que você escolheu vai auxiliar na sua dificuldade momentânea.
Por exemplo, focalizando o que diz respeito ao significado da mandala, o sentido desta mentalização terá base em nossa vida em relação à esta viagem astral. Então, defina sua mandala de acordo com a particularidade de seus problemas, assim a intenção ajudará a compreender o caminho a ser orientado.
Uma vez que definimos a nossa intenção, pode começar a concentrar-se na mandala. Vamos ter os olhos na beleza dos desenhos, permitindo a sua mente vagar como ele irá.
Se sua mente começa a trepidar (com as obrigações do dia), basta trazer de volta sua atenção para a beleza das mandalas.
Simplesmente focar novamente na mandala, nadar nela, deixe-a absorver toda a sua atenção. Você começará a sentir-se leve, intuitivo e pensamentos podem surgir. Relaxe e flutue com os pensamentos e sentimentos que vêm para você. Se você começar a sentir-se perdido, basta concentrar sua atenção sobre a mandala.
Cada observador tem diferentes experiências. No entanto, o consenso geral é que a meditação com a mandala deixe o observador descontraído, e ele / ela venha a acabar com uma resolução ou clareza quanto à intenção que foi definido antes da meditação.
Em suma, a mandala funciona como uma chave para seu inconsciente, trazendo seu conteúdo reprimido e consequentemente fazendo você despertar.
O processo da iluminação é o autoconhecimento. O que não sabemos sobre nós mesmos está no nosso inconsciente, pois não temos consciência. A tomada de consciência é tirar do nosso inconsciente o que não sabemos sobre nós mesmos.
Para utilizar nossas mandalas e despertar sua consciência, você pode: primeiro, simplesmente olhar para a mandala. Você pode imprimir ou deixa-la na tela do seu computador e ficar olhando (é melhor no computador, pois é mais nítido).
Enquanto você fala no telefone, conversa no MSN, no ICQ, seca o cabelo ou faz outra coisa, você deixa a mandala visível. Por mais que você não preste atenção ou esteja com sua atenção direcionada para outra coisa, a mandala estará funcionado como uma chave (sempre quando ela estiver no seu campo visual).
A segunda forma de utilizar a mandala é uma maneira mais forte de despertar a consciência: é a meditação com a mandala, é você olhar para a mandala e não pensar em nada; apenas olhar para ela e/ou se concentrar nela. É um exercício muito bom.
Terceira: uma maneira também mais forte, é você praticar algum mantra ou oração e ao mesmo tempo olhar para a mandala.
Os mantras mais indicados são: OM MANI PADME HUM, OM TARE TUTTARE TURE SOHA e OM BEMA TARE SENDARA HRI SARVA LOKA WASHUM KURU HO.
Veja aqui algumas orientações e dicas para as práticas:
1 - Em todas estas três praticas com mandala é importante que a parte central dela fique visível.
2 - Após usar muito a mesma mandala é bom você usar outra.
3 - Salve as mandalas para que você as tenha sempre à mão.
Boa prática!
Fontes de pesquisa: http://www.magiazen.com.br
http://www.zantina.org/
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