Chakra - Sexto. Terceiro olho - A chave da integração dos opostos - parte 1
Chakra - Sexto. Terceiro olho - A chave da integração dos opostos
"Se
não compreendemos o que é que gera esse dualismo, essa oposição
instintiva, não compreenderemos a significação do conflito que sentimos
em nós. Estamos cônscios, em nossa vida, do dualismo e seu conflito
constante; desejar e não desejar, céu e inferno, Estado e cidadão, luz e
treva. Não surgirá o dualismo do próprio desejo?(…) A realidade deve ser compreendida somente mediante o processo do “eu” como consciência, da qual surge a individualidade (ente individualizado). Isto é, o indivíduo tem de compreender o processo do seu próprio vir-a-ser, que implica inteligência. (…) "
A integração das polaridades é uma qualidade da consciência que busca o Tao e que o Terceiro olho ativa - Shiva aquieta a mente : conheço o som do Ser supremo. AUM
"É, pois, importante compreender o desejo de condenar ou aprovar, de justificar ou comparar, (…) que impede a plena compreensão do “todo”. Quem é esse juiz, essa entidade que compara e analisa? Não é um aspecto, somente, do todo, um aspecto do “eu”, que está sempre a manter o conflito? (…) Só quando se compreende o todo, pode o pensar correto abrir a porta que conduz ao eterno".(2)Terceiro olho ou Adjna - a chave da integração dos opostos
"Terceiro Olho". de Sônia S. Ramos
Os Xhakras falam.
Os Xhakras falam.
"Frase de competência: Que se/a Luz o olhar sobre o Mundo.
Meu
nome é Ajna, a casa do Espírito interior, mas também me chamo chakra do
rosto; fico no centro da testa, entre as sobrancelhas, e na parte
interna da cabeça, me encaixo ali na parte mais alta da farínge, aonde
coincide com o encontro final de duas nadis, Ida e Pingala, os canais
etéricos que se cruzam nos chakras e que dão voltas pelo corpo.
Sou
o chakra que está dentro do crânio, coincidindo com o próprio cérebro,
mostrando a minha natureza mental e a minha ligação com a percepção dos
caminhos para a Luz.
Eis
porque meu elemento é a luz, o pensamento, a memória ou os impulsos
elétricos. Refletir sobre a ligação intrínseca destes nomes e da
afinidade energética entre eles dá o que fazer pela vida toda!
Meu centro de forças físicas fica a cargo da glândula hipófise ou pituitária.
O
meu movimento, como o chakra da garganta, é de dar voltas, só que
recebo e solto cargas energéticas em redemoinhos que formam um movimento
especial, presente em muitas representações simbólicas: o oito deitado,
seja de lado que de frente para trás.
As
duas pétalas que circundam o meu centro representam a duplicidade do
círculo e a sobreposição dos mesmos, contudo simbolizam também as asas
da liberdade que existe além do tempo e do espaço.
As
pétalas também correspondem às duas hélices, relativas aos dois lóbulos
do cérebro, esquerdo e direito, que entre- laçam a dualidade como
movimento de evolução perfeito, tão perfeito que um terceiro olho, o da
Unidade, começa pulsar bem no meio da cabeça e vocês nos vêm como pontas
de raios que se sobrepõem em festa.
É,
assim, como o chapéu do Mago do Tarot, que sentindo-se em expansão
percebe si mesmo como algo maior do que as dimensões do corpo físico, ou
sou o ponto de onde o ser percebe as dimensões que influenciam o
humano. É ainda, como o ápice do caduceu, símbolo da medicina, que
também tem duas asas.
Esta
simbologia explica que o corpo físico e o mental começam, por aqui, a
ter todos os elementos que compõem o si (ego primário) e o Self, Eu
Interior, todos os movimentos para concretizar a Obra Completa, ou seja,
chegar a ser mais que simples corpo e mente!
Eu
sou aquele chakra que une as pontas, os fios, o que integra coordenando
a lógica racional e a lógica intuitiva, o Yin e o Yang, começando a
ligar vocês ao centro do próprio oito que é onde emana o chakra
coronário,
coroando a carne e a matéria com o Dom do Encontro, da Unificação de todos os deuses e demônios de que somos o espelho.
Para
alguns devotos de tantrismo este centro é chamado SHIVAGENA, ou casa de
Shiva, enquanto outros o interpretam como o lugar da “URNA” ou pedra,
representando meu centro com um rubi, ou pintando-me como ponto entre as
sombrancelhas, com o vermelho que exprime o fulgor ou Vajra.
Esta
pedra, ou ponto vermelho, é o alicerce do Shivalingam, o dedo de Deus
na natureza, e tido como símbolo fálico, masculino, yang, solar,
indicador da potência divina. Para outros, ainda, eu sou a Lua
“maravilhosamente branca” (Furnananda), já que a minha deusa hindu,
Hakini, é a deusa da pureza mental, com suas seis faces ou seis luas.
Isto
tudo se relaciona com representações gráficas, porque o importante
mesmo é perceber que no meu centro a consciência se torna um pólo
magnético que cria matéria elétrica; é assim como a força do núcleo de
um átomo invisível aos olhos, mas que impulsiona a criação do que for
material e visível, e principalmente, do que é essencial à compreensão
da Vida.
Os
meus impulsos estão ligados a todos os outros chakras, principalmente
ao sexual, porque promove a “sensação”, enquanto o terceiro olho promove
a percepção que atrai a sensação e vice-versa, porque o estado de ser
físico surge do pensar o fato ou originá-lo. Um indivíduo sabe que está
vivo porque “sente” o fato, não é mesmo!?
E
é por isto que a memória e o pensamento acabam se fundindo num único
elemento, pois cada pensamento acaba conformando uma memória individual
com a qual o individuo cria a sua manifestação, ou que constitui a luz
que dele emana à sua volta. E por tudo isso que é importante unir o meu
centro à ação do cardíaco, para que a manifestação torne-se manifestação
como Filho que pelo coronário está sempre em sintonia com o seu Pai.
Sou
o chakra da dedução; aquele chakra que sente e vê e, acima de tudo
contem OS órgãos de memória de tudo o que o corpo, a mente e o espírito
vivem e viveram até o presente momento.
Na
área posterior do crânio, entre hipocampo e cérebro, se hospedam dados
milenares que estão em ação. Hospedam-se em meus domínios os fios
condutores (ILIC são como nascentes individuais (a nascente Superior da
força vital universal fica no coronário, mais em cima) de informações
para todo o corpo e vice-versa.
Sou
o chakra que aciona as funções e para isso conto com minha glândula
poderosa: a pituitária ou hipófise. Esta pequena bomba atômica regula o
crescimento ósseo, a atividade dos ovários e testículos, da tireóide,
das glândulas supra-renais.
Em
meus raios reside a elaboração do discernimento, a elaboração dos
pensamentos; o pensamento é uma polaridade e a emoção outra, da unidade
chamada saber.
O
mantra que faz com que meus deuses ou minhas características, meus
aspectos acordem é o OM. Em representações gráficas mais delicadas, este
som, representado em três partes distintas, apresenta em cada uma
delas, figuras de Vishnu, Brahma e Shiva, e, respectivas famílias,
integrados na sacralidade de tal som.
Podemos
dizer que meu símbolo é o trigo, porque exprimo o poder divino em
abundância, porque assim que a percepção se expande é inevitável
reconhecer a abundâncias da generosidade vital. Mas, sobretudo, sou o
depósito dos simbolismos, simbologias e como moradia dos símbolos eu
poderia usar infinitos meios para expressar o que vejo e como vejo.
Aqui comigo fica Júpiter, aqui esta presente a Voz do próprio guru interior, assim como do Mestre ou dos Mestres.
Os
olhos, o nariz e os ouvidos são órgãos de recepção informática e,
portanto, de energias formidáveis. Quando vocês, ao ouvirem a voz de
alguém, se sentem “em casa”, ou quando aspiram um aroma que dá a mesma
sensação, ou ainda quando reconhecem um traço ou traços familiares no
corpo de alguém, quer dizer que a memória de vocês entrou em ação;
agitaram-se meus raios e eu entrei na onda para coordenar, em centésimos
de segundos, as informações recebidas ou captadas naquele momento da
percepção, com os dados do arquivo pessoal contido no Sistema Simpático.
A
reação dessa parte do Sistema Nervoso Autônomo nasce exatamente da
interação informativa. Isto quer dizer que as reações automáticas,
aquelas em que, praticamente, vocês não controlam, surgem como
conseqüência dessa elaboração molecular rapidíssima.
Colocaremos logo a seguir anotações de descobertas modernas (ref. no glossário) sobre o treking ou a trilha dos neurônios olfativos para dar uma idéia mais concreta de moléculas que se transformam em informações.
Falar de energia significa falar de informação acima de tudo, e portanto, de movimento.
Como
prova de que as partículas “andam” e de como os neurotransmissores
atuam na prática aparecem as descobertas sempre mais numerosas da
ciência “oficial”, como as observações a seguir. Contamos isso, porque
obedecem às mesmas regras com as quais nós, os chakras, trabalhamos.
O
olfato existe numa mecânica sutil. Os aromas não significam um processo
cerebral, mas pertencem às células nervosas que estão no nariz e que
entram em contato direto com o externo. Os cheiros são moléculas! São
moléculas voláteis que chegam ou atingem o nariz, estimulando os
receptores presentes nos neurônios olfativos e que causam urna série de
eventos.
Isto
faz do sinal olfativo um sinal elétrico que alcança o cérebro! Aí sim,
este sinal é elaborado e produz a sensação do aroma, odor, cheiro.
Quando o estímulo odoroso-olfativo se repete, uma etapa cio processo
fica inativo e este bloqueio acontece durante a etapa em que o sinal
olfativo se torna elétrico. O neurônio olfativo não reage mais ao
estímulo. Por esta razão, quando se entra num local, no início vocês
percebem cheiros e depois não.
Este
processo de transformação é o mesmo que transforma a luz em sinais
elétricos na retina. Dois estímulos externos completamente diversos que
produzem o mesmo efeito! Com uma diferença: os cones da retina tem
somente três tipos de receptores.
Eles
reconhecem as três cores fundamentais, o vermelho, o amarelo e o azul,
as quais são reelaboradas e fornecem toda a gama das cores. Aliás, os
cientistas dizem que as cores vistas pelo humano nem existem na
realidade, mas ao serem recebidas pelo corpo físico são decodificadas em
lindas cores. Como vêem, a subjetividade faz parte dos processos, essa
subjetividade que compreendemos tão bem.
Os
receptores para os cheiros são mais de mil, embora não se saiba como se
combinem nas células, mas a estimulação dos mesmos leva o nariz humano a
perceber mais de dez mil cheiros diferentes.
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