quarta-feira, 12 de junho de 2013

Chakra - Sexto. Terceiro olho - A chave da integração dos opostos - parte 1


 

Chakra - Sexto. Terceiro olho - A chave da integração dos opostos - parte 1

 

 Chakra - Sexto. Terceiro olho - A chave da integração dos opostos

                                             
"Se não compreendemos o que é que gera esse dualismo, essa oposição instintiva, não compreenderemos a significação do conflito que sentimos em nós. Estamos cônscios, em nossa vida, do dualismo e seu conflito constante; desejar e não desejar, céu e inferno, Estado e cidadão, luz e treva. Não surgirá o dualismo do próprio desejo?
(…) A realidade deve ser compreendida somente mediante o processo do “eu” como consciência, da qual surge a individualidade (ente individualizado). Isto é, o indivíduo tem de compreender o processo do seu próprio vir-a-ser, que implica inteligência. (…) "


 A integração das polaridades é uma qualidade da consciência que busca o Tao e que o Terceiro olho ativa - Shiva aquieta a mente : conheço o som do Ser supremo. AUM

"É, pois, importante compreender o desejo de condenar ou aprovar, de justificar ou comparar, (…) que impede a plena compreensão do “todo”. Quem é esse juiz, essa entidade que compara e analisa? Não é um aspecto, somente, do todo, um aspecto do “eu”, que está sempre a manter o conflito? (…) Só quando se compreende o todo, pode o pensar correto abrir a porta que conduz ao eterno".(2)
Terceiro olho ou  Adjna - a chave da integração dos opostos

"Terceiro Olho".   de Sônia S. Ramos
Os Xhakras falam.
"Frase de competência: Que se/a Luz o olhar sobre o Mundo.
Meu nome é Ajna, a casa do Espírito interior, mas também me chamo chakra do rosto; fico no centro da testa, entre as sobrancelhas, e na parte interna da cabeça, me encaixo ali na parte mais alta da farínge, aonde coincide com o encontro final de duas nadis, Ida e Pingala, os canais etéricos que se cruzam nos chakras e que dão voltas pelo corpo.
Sou o chakra que está dentro do crânio, coincidindo com o próprio cérebro, mostrando a minha natureza mental e a minha ligação com a percepção dos caminhos para a Luz.
 Eis porque meu elemento é a luz, o pensamento, a memória ou os impulsos elétricos. Refletir sobre a ligação intrínseca destes nomes e da afinidade energética entre eles dá o que fazer pela vida toda!
Meu centro de forças físicas fica a cargo da glândula hipófise ou pituitária.
O meu movimento, como o chakra da garganta, é de dar voltas, só que recebo e solto cargas energéticas em redemoinhos que formam um movimento especial, presente em muitas representações simbólicas: o oito deitado, seja de lado que de frente para trás.
As duas pétalas que circundam o meu centro representam a duplicidade do círculo e a sobreposição dos mesmos, contudo simbolizam também as asas da liberdade que existe além do tempo e do espaço.
 As pétalas também correspondem às duas hélices, relativas aos dois lóbulos do cérebro, esquerdo e direito, que entre- laçam a dualidade como movimento de evolução perfeito, tão perfeito que um terceiro olho, o da Unidade, começa pulsar bem no meio da cabeça e vocês nos vêm como pontas de raios que se sobrepõem em festa.
É, assim, como o chapéu do Mago do Tarot, que sentindo-se em expansão percebe si mesmo como algo maior do que as dimensões do corpo físico, ou sou o ponto de onde o ser percebe as dimensões que influenciam o humano. É ainda, como o ápice do caduceu, símbolo da medicina, que também tem duas asas.
Esta simbologia explica que o corpo físico e o mental começam, por aqui, a ter todos os elementos que compõem o si (ego primário) e o Self, Eu Interior, todos os movimentos para concretizar a Obra Completa, ou seja, chegar a ser mais que simples corpo e mente!
Eu sou aquele chakra que une as pontas, os fios, o que integra coordenando a lógica racional e a lógica intuitiva, o Yin e o Yang, começando a ligar vocês ao centro do próprio oito que é onde emana o chakra coronário,
coroando a carne e a matéria com o Dom do Encontro, da Unificação de todos os deuses e demônios de que somos o espelho.
Para alguns devotos de tantrismo este centro é chamado SHIVAGENA, ou casa de Shiva, enquanto outros o interpretam como o lugar da “URNA” ou pedra, representando meu centro com um rubi, ou pintando-me como ponto entre as sombrancelhas, com o vermelho que exprime o fulgor ou Vajra.
 Esta pedra, ou ponto vermelho, é o alicerce do Shivalingam, o dedo de Deus na natureza, e tido como símbolo fálico, masculino, yang, solar, indicador da potência divina. Para outros, ainda, eu sou a Lua “maravilhosamente branca” (Furnananda), já que a minha deusa hindu, Hakini, é a deusa da pureza mental, com suas seis faces ou seis luas.
Isto tudo se relaciona com representações gráficas, porque o importante mesmo é perceber que no meu centro a consciência se torna um pólo magnético que cria matéria elétrica; é assim como a força do núcleo de um átomo invisível aos olhos, mas que impulsiona a criação do que for material e visível, e principalmente, do que é essencial à compreensão da Vida.
 Os meus impulsos estão ligados a todos os outros chakras, principalmente ao sexual, porque promove a “sensação”, enquanto o terceiro olho promove a percepção que atrai a sensação e vice-versa, porque o estado de ser físico surge do pensar o fato ou originá-lo. Um indivíduo sabe que está vivo porque “sente” o fato, não é mesmo!?
E é por isto que a memória e o pensamento acabam se fundindo num único elemento, pois cada pensamento acaba conformando uma memória individual com a qual o individuo cria a sua manifestação, ou que constitui a luz que dele emana à sua volta. E por tudo isso que é importante unir o meu centro à ação do cardíaco, para que a manifestação torne-se manifestação como Filho que pelo coronário está sempre em sintonia com o seu Pai.
Sou o chakra da dedução; aquele chakra que sente e vê e, acima de tudo contem OS órgãos de memória de tudo o que o corpo, a mente e o espírito vivem e viveram até o presente momento.
 Na área posterior do crânio, entre hipocampo e cérebro, se hospedam dados milenares que estão em ação. Hospedam-se em meus domínios os fios condutores (ILIC são como nascentes individuais (a nascente Superior da força vital universal fica no coronário, mais em cima) de informações para todo o corpo e vice-versa.
Sou o chakra que aciona as funções e para isso conto com minha glândula poderosa: a pituitária ou hipófise. Esta pequena bomba atômica regula o crescimento ósseo, a atividade dos ovários e testículos, da tireóide, das glândulas supra-renais.
Em meus raios reside a elaboração do discernimento, a elaboração dos pensamentos; o pensamento é uma polaridade e a emoção outra, da unidade chamada saber.
O mantra que faz com que meus deuses ou minhas características, meus aspectos acordem é o OM. Em representações gráficas mais delicadas, este som, representado em três partes distintas, apresenta em cada uma delas, figuras de Vishnu, Brahma e Shiva, e, respectivas famílias, integrados na sacralidade de tal som.
Podemos dizer que meu símbolo é o trigo, porque exprimo o poder divino em abundância, porque assim que a percepção se expande é inevitável reconhecer a abundâncias da generosidade vital. Mas, sobretudo, sou o depósito dos simbolismos, simbologias e como moradia dos símbolos eu poderia usar infinitos meios para expressar o que vejo e como vejo.
Aqui comigo fica Júpiter, aqui esta presente a Voz do próprio guru interior, assim como do Mestre ou dos Mestres.
Os olhos, o nariz e os ouvidos são órgãos de recepção informática e, portanto, de energias formidáveis. Quando vocês, ao ouvirem a voz de alguém, se sentem “em casa”, ou quando aspiram um aroma que dá a mesma sensação, ou ainda quando reconhecem um traço ou traços familiares no corpo de alguém, quer dizer que a memória de vocês entrou em ação; agitaram-se meus raios e eu entrei na onda para coordenar, em centésimos de segundos, as informações recebidas ou captadas naquele momento da percepção, com os dados do arquivo pessoal contido no Sistema Simpático.
 A reação dessa parte do Sistema Nervoso Autônomo nasce exatamente da interação informativa. Isto quer dizer que as reações automáticas, aquelas em que, praticamente, vocês não controlam, surgem como conseqüência dessa elaboração molecular rapidíssima.
Colocaremos logo a seguir anotações de descobertas modernas (ref. no glossário) sobre o treking ou a trilha dos neurônios olfativos para dar uma idéia mais concreta de moléculas que se transformam em informações.
Falar de energia significa falar de informação acima de tudo, e portanto, de movimento.
Como prova de que as partículas “andam” e de como os neurotransmissores atuam na prática aparecem as descobertas sempre mais numerosas da ciência “oficial”, como as observações a seguir. Contamos isso, porque obedecem às mesmas regras com as quais nós, os chakras, trabalhamos.
O olfato existe numa mecânica sutil. Os aromas não significam um processo cerebral, mas pertencem às células nervosas que estão no nariz e que entram em contato direto com o externo. Os cheiros são moléculas! São moléculas voláteis que chegam ou atingem o nariz, estimulando os receptores presentes nos neurônios olfativos e que causam urna série de eventos.
Isto faz do sinal olfativo um sinal elétrico que alcança o cérebro! Aí sim, este sinal é elaborado e produz a sensação do aroma, odor, cheiro. Quando o estímulo odoroso-olfativo se repete, uma etapa cio processo fica inativo e este bloqueio acontece durante a etapa em que o sinal olfativo se torna elétrico. O neurônio olfativo não reage mais ao estímulo. Por esta razão, quando se entra num local, no início vocês percebem cheiros e depois não.
Este processo de transformação é o mesmo que transforma a luz em sinais elétricos na retina. Dois estímulos externos completamente diversos que produzem o mesmo efeito! Com uma diferença: os cones da retina tem somente três tipos de receptores.
Eles reconhecem as três cores fundamentais, o vermelho, o amarelo e o azul, as quais são reelaboradas e fornecem toda a gama das cores. Aliás, os cientistas dizem que as cores vistas pelo humano nem existem na realidade, mas ao serem recebidas pelo corpo físico são decodificadas em lindas cores. Como vêem, a subjetividade faz parte dos processos, essa subjetividade que compreendemos tão bem.
Os receptores para os cheiros são mais de mil, embora não se saiba como se combinem nas células, mas a estimulação dos mesmos leva o nariz humano a perceber mais de dez mil cheiros diferentes.
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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