DESVENDANDO OS MISTÉRIOS DA CABALA
Cada doutrina possui sua filosofia básica que, na verdade, é a própria essência da religião. No Judaísmo, a KABALAH, que também pode ser grafada nas formas KABBALAH, QABALAH e CABALAH, e cujas siglas são: KBL, QBL, CBL, consiste na reunião de livros e ensinamentos calcados nos fundamentos dos Patriarcas, de Moisés e dos rabinos. Na verdade, a KABALAH é depositária de ensinamentos antiguíssimos, revelados muito antes do surgimento dos primeiros Patriarcas. Segundo apontam as pesquisas, estes ensinamentos teriam vindo da Mesopotâmia – via Caldéia, do Egito, da Índia e da Atlântida, que, por sua vez, os herdara da Lêmure. Mas, tanto Abraão quanto Moisés e os rabinos, dariam um cunho especial a essa antiga tradição, adaptando-a ao processo monoteísta, mesmo porque lhes foram transmitidas revelações particulares que viriam complementares os velhos segredos anteriormente recebidos.
A tradução da palavra KABALAH é "Tradição Secreta" e, durante muito tempo, pensou-se que esta doutrina fora assim denominada, devido às perseguições que sofrera, até mesmo no seio do próprio judaísmo. Mais tarde, já nos tempos atuais, pesquisadores Kabalistas modernos, como Steinberg, Berg, Retter e outros, chegariam à conclusão de que o termo "secreto" fora-lhe acrescentado porque KABALAH é o estudo da busca do Caminho Oculto existente no interior de cada um de nós. É a Tradição Secreta, que ensina que Deus está dentro de nós, e que, talvez, tivesse sido realmente passada em segredo, porque naquele tempo o ser humano ainda não estava preparado para a revelação.
Uma prova do que estamos afirmando está numa velha lenda dos Kabalistas espanhóis. Eles contam que, na verdade, Moisés recebera no Monte Sinai 13 Mandamentos, ao descer e deparar com o povo adorando o Bezerro de Ouro, disse para Aaron, seu irmão, que o povo não estava preparado para receber os 13 Mandamentos, portanto, revelaria apenas os dez básicos, enquanto que os demais seriam passados em segredo aos sacerdotes do Tabernáculo.
Nesse momento ocorreu o nascimento da KABALAH propriamente dita, já que os três Mandamentos ocultos, com toda certeza, eram ensinamentos secretos sobre a Gematria (Numerologia, Astrologia e Geomancia), um meio de estudar os números como caminho de evolução, através da forma geométrica e da expressão do arcano. Quanto aos dez Mandamentos básicos que se tornaram conhecidos, estão calcados nos dez Sephiroth ou dez caminhos da Árvore da Vida, cujo significado oculto encontra-se velado nas frases comuns dos Mandamentos que conhecemos.
Acredita-se que a palavra KABALAH tem sua origem, nas raízes egípcias KA (espírito) e BA (alma), enquanto que a partícula LAH seria uma corruptela do aramaico EL-HA, que significa "Poder Oculto" e é o singular de Elohim (Inteligências Divinas). Mais uma vez isto vem comprovar a sua origem divina, posto que, segundo a Tradição, a codificação desses ensinamentos foi dada a Moisés pelos Elohim, no Monte Sinai. Portanto, a tradução direta da palavra seria: "O Espírito e a Alma dentro do corpo, contendo oculto o Poder divino”.
A Gematria e a Geomancia (juntamente com a Astrologia), como caminhos evolutivos e explicativos, seria complementos que nos ajudariam a compreender os processos da criação do ser humano e do Universo, assim como nossa ligação à Divindade e o desenrolar da nossa existência como participante e herdeiros da Criação.
Segundo Rabi Steinberg, a sigla KBL está ligada ao Triângulo Divino. A sigla KBL simboliza a Centelha divina que desce pelo Conhecimento e que subirá por ele: K = 2 + 1 = 3, B = 2 + 2 = 4, L = 3 + 3 = 6 = 13 – 4 + 7 = 11, que é o Conhecimento, a Sephira Daath.
Realmente, a KABALAH é o próprio Conhecimento Divino. A sigla, composta de K = Caph, B = Beith e Lah = Lamed, equivale aos dois, que também está ligado à letra Caph. Para ser estudada, a Kabala tem que ser também dividida e explicada através da Gematria (números), da Geometria (símbolos) e da Árvore da Vida (parte prática).
Para melhor entendermos a KABALAH, que é a base da Arcanologia, temos de conhecer a sua origem e a divisão em que ela foi colocada. A primeira parte da KABALAH é denominada Kabala da Criação, e tem a participação do patriarca Abraham, tido como o pai do monoteísmo hebraico e ocidental – que se estende, inclusive, ao mundo cristão e ao Islam. Ela é chamada de Kabala da Criação, porque se atribui a Abraham um estudo que mais tarde transformou-se numa obra denominada Sepher Yetzirah ou Livro da Criação. Como Yetzirah está ligado ao mundo astral ou da forma, é nesse plano que tem início a Criação propriamente dita. Nessa primeira parte da KABALAH, vemos a ocorrência dos Números, Letras e Símbolos que, desde o plano divino cooperam para a formação do Universo e do Homem, e que são explicados no Sepher Yetzirah. Ela envolve os ensinamentos dados a Abraham por dois anjos sob o carvalho de Mamré (ou Mambré), e tem ligação com o conhecimento de Abraham em relação aos três primeiros sephiroth do Triângulo Sagrado, de onde esse conhecimento emana.
A segunda parte da KABALAH é denominada Kabala de Moisés, ou Kabala da Revelação, e se baseia no Pentateuco (do grego penta, cinco, e teuco, livro), que foi totalmente "revelado" a Moisés durante o seu refúgio no Sinai. Nesta segunda parte está incluída a Torah, a Lei recebida por Moisés no Sinai. Dizem às tradições que, na verdade, Moisés recebera 13 Mandamentos, em vez dos 10 Mandamentos conhecidos, mas que, devido à adoração do povo hebreu ao Bezerro de Ouro, o legislador de Israel teria ocultado três deles, passando-os secretamente aos anciãos do Tabernáculo. Esses três outros Mandamentos seriam: a numerologia (Gematria, Temurah e Notaricon) – que sãos jogos e trabalhos feitos com as letras, nomes e frases –, a Astrologia e a Geomancia, que nada mais é do que uma arte divinatória ligada à velha ciência egípcia dos números, e que veio a dar no moderno jogo do dominó.
A terceira parte da KABALAH é chamada de Iniciação, e está ligada à figura de rabi Shimon Bar Yochai, que praticamente foi o codificador dos ensinamentos ocultos que compunham a KABALAH, e que corriam o sério risco de desaparecerem após a tomada de Jerusalém e da destruição do Templo, em 70 d.C.
Seus ensinamentos, verdadeira doutrina dentro da KABALAH, foram resumidos em um livro (surgido na Idade Média) denominado, ZOHAR. É com rabi Shimon que a KABALAH começa a tomar forma como estudo e iniciação, e sua base é estabelecida. Essa terceira parte da KABALAH pode ser considerada o cerne da filosofia oculta do judaísmo, e divide-se em: a) Kabalah da criação, b) Kabalah da revelação, c) Kabalah da iniciação.
A quarta parte é denominada Kabalah da Realização. Foi quando a KABALAH atingiu o seu apogeu, durante o domínio árabe da Península Ibérica, período em que se desenvolveu profundamente o seu lado prático ou mágico, e que chegou a afetar o próprio cristianismo. Um fator que muito contribuiu para o seu fortalecimento e propagação naquela região reside no fato de que os sultões incentivavam o estudo, não somente da sua religião, mas da religião de outros povos. Na Universidade de Córdoba – situada na Andaluzia –, por exemplo, a KABALAH era estudada não apenas pelos judeus, mas também pelos mouros e cristãos.
Muitos filósofos cristãos se propuseram a trabalhar nela, tais como, Tomás de Aquino e Lulli, Pico de La Mirandola, entre outros. Do lado judeu temos principalmente: Toros, Toledano, Moisés de Leon, Moisés Cordouero, Landes, Siquera, Cebirol, Gikatilla, e Abulafia.
Para facilitar seu estudo e compreensão, chegou-se mesmo a subdividi-la em: a) Kabala mágica, b) Kabala filosófica, c) Kabala da devoção.
Assim que tiveram início as perseguições na Península, a grande maioria dos cabalistas transladou-se para o sul da França. Entre eles encontrava-se o famoso Josef Caro, autor de vários trabalhos cabalísticos.
Em Provence e Languedoc, a KABALAH tomou um vulto tão grande que chegou a influenciar algumas seitas cristãs e gnósticas surgidas naquela época, tais como as dos Cátaros, Albigenses e Iluminados. Foi quando eruditos como Rashi e Isaac, o Cego de Posquéres, entre outros, fizeram nome na KABALAH provençal, além de Nostradamus, o famoso médico e astrólogo francês que, embora se dissesse cristão, na verdade pertencia a uma família de origem judia e cujas famosas Centúrias foram calcadas na KABALAH.
Na Renânia e na Baviera (regiões situadas no Sul da Alemanha), muitos rabinos alemães começaram a estudar a KABALAH, influenciados que foram pelos cabalistas italianos e espanhóis que fugiam das perseguições. Eles se dedicaram com tanto empenho a descobrir o "Sod" (segredos) da Divindade, que foram tomados por um fervor místico semelhante ao fervor dos devotos cristãos da Idade Média e dos indianos seguidores de Bakthi ou "amor divino", chamado na KABALAH de Devekuth. Por isso eles eram considerados hassid – pios ou puros.
Mais tarde, já no século XVII, os hassid (piedosos) se espalharam pela Polônia e pela Rússia. No século seguinte nasceria na Ucrânia Israel Ben Eleazar (1700-1760) ou Ben Eleazer, ou Baal Shem Tov, ou simplesmente Besth, anagrama formado a partir daquele último nome. Besth tornar-se-ia o coordenador da seita Hassid, que se espalharia rapidamente pela Europa Central, e cujos seguidores passariam a ser chamados de Hassidim (plural de Hassid). Com o tempo eles se dividiram em várias seitas (que subsistem até hoje), como seguidoras fiéis de Deus na visão cabalística da Merkabah – o Carro de Deus.
ALFABETO HEBRAICO
Por volta de 1950, os geneticistas descobriram o alfabeto do DNA, composto de 4 "letras": A T C G. Hoje sabemos que essas letras se referem a 4 diferentes tipos de núcleos que se combinam entre si para criar "palavras" e "sentenças" que compõem o código genético de cada pessoa.
Diferentes seqüências de letras produzem diferentes combinações que por sua vez, produzem diferentes átomos. Diferentes átomos produzem diferentes moléculas dando origem à diversidade que é nosso mundo. Quando nos aprofundamos no assunto, tudo o que realmente somos, num sentido físico, não passa de um conjunto químico de letras. O universo também tem seu DNA espiritual, só que em vez de 4 letras, esse código é composto por 22 letras ou vibrações como as 22 letras do alfabeto hebraico. Um dos maiores erros da humanidade foi achar que essas formas são simplesmente símbolos para uma linguagem chamada hebraico, de uso exclusivo do povo judeu. As letras hebraicas antecederam todas as religiões, elas são formas universais, o alfabeto genético de todo o universo, para todas as pessoas, o tempo todo. Essas letras, pela característica de suas formas, ressonância e vibração de seu som, atuam como antenas que estimulam e liberam as formas da mesma energia invisível da criação. Cada letra individualmente representa uma energia específica. Cada som gerado pela vibração da pronúncia da letra representa uma força energética diferente. Além disso, a diferente combinação de letras cria diferentes tipos de energia, da mesma forma que diferentes combinações de notas musicais criam diferentes tons e melodias. Ler, meditar ou visualizar essas letras e suas seqüências ajuda a conexão com várias forças espirituais, trazendo-as para dentro da nossa alma e do nosso ambiente.
As vinte e duas letras, todas consoantes, equivalem aos números. Pois o hebraico não tem nenhum sinal para os números, de modo que se dá a cada letra um valor numérico. Os antigos rabinos usavam essa característica, desenvolvendo uma forma de numerologia chamada Gematria. As letras foram consideradas sagradas, cada uma representando uma idéia de som, peso e medida. Tempo (passado, presente e futuro), espaço (comprimento, largura e profundidade) e matéria (sólida, liquida e gasosa).
A forma atual das letras é semelhante aos objetos que originalmente se supunha que representassem. Desse modo, Shin, a vigésima primeira letra, representa o dente da serpente, enquanto Kaph, a décima primeira, uma palmeira. Se os valores das letras isoladas que compõem uma palavra são totalizados, a soma obtida pode ser comparada aos resultados ajustados a outras palavras. Todas as palavras com um total comum são consideradas como tendo uma afinidade especial. O Cabalista divide as letras em três grupos: letras-mãe, letras duplas e letras simples. Há três letras-mãe, sete duplas e doze simples.
Os dez significados de cada uma das vinte e duas letras do alfabeto hebraico - "os blocos de construção da Criação" - como são chamadas na antiga obra mística Sêfer Yetsirá.
Resumo dos dez significados do Alef-Bet
Conceito: O princípio conceitual subjacente associado com a letra.
Significado: O significado literal do nome da letra.
Formato: A associação visual primária relacionada ao formato das letras.
Número: O valor numérico da letra segundo calculado pela Gematria.
Correspondências básicas nas três dimensões de:
Espaço: Os elementos físicos, os corpos celestiais e os signos do zodíaco.
Tempo: As estações, os dias da semana e os meses do ano.
Alma: Os membros e órgãos do corpo humano, responsáveis por mediar experiências relacionadas com o "eu".
Associados
Qualidade, dom ou sentido: Expressões inatas ou adquiridas de experiência vivida, controlada pelos membros acima e órgãos da alma.
Arquétipo: Figuras arquetípicas da história de Israel.
Canal: Os canais horizontais, verticais e diagonais conectando as Dez Sefirot.
1) ALEPH - Letra Equivale a letra A - O Caminho 11.
Conceito - Paradoxo, o selo Divino no ser humano.
Significado - Um boi, um milhar; ensinamento; um campeão.
Formato - Duas tendências polares (os yud superior e inferior) juntos por uma força mediadora (o vav).
Valor Numérico- 1
Espaço - A atmosfera entre o céu e a terra.
Tempo - A estação intermediária entre inverno e verão, quando a terra está saciada de chuvas.
Alma - O torso superior, especialmente o peito e o sistema respiratório.
Qualidade - Grande compaixão.
Arquétipo - A manifestação definitiva da alma de Mashiach.
Canal - De Chesed a Geburah
Salmo 119 - Nos versículo 11 e 13, “guardar a palavra no coração” é sentir como verdade em seu coração (subconsciente), aquilo que você “declara bem alto” ao falar. Os lábios (representando a sua mente consciente) e o coração (representando a sua mente subconsciente) precisam estar de acordo, para que a resposta venha. É assim também na prece.
2) BÊT ou Beit - Equivale a letra B - O Caminho 12.
Conceito - O propósito da Criação: uma morada para D'us neste mundo inferior.
Significado - Casa.
Formato - Um cercado de três lados, aberto no lado esquerdo, "lado norte".
Valor Numérico - 2
Espaço - Lua.
Tempo - Domingo.
Alma - Olho direito.
Dom - Sabedoria.
Arquétipo - Avraham.
Canal - De Chokmah à Chesed.
Salmo 119 - Nos versículo 11 e 13, “guardar a palavra no coração” é sentir como verdade em seu coração (subconsciente), aquilo que você “declara bem alto” ao falar. Os lábios (representando a sua mente consciente) e o coração (representando a sua mente subconsciente) precisam estar de acordo, para que a resposta venha. É assim também na prece.
3) GUIMEL – Equivale a letra G - O Caminho 13.
Conceito - A busca de recompensa e punição no contexto do mundo físico.
Significado - Um camelo, uma ponte, benevolência.
Formato - Um corpo (o vav) caminhando (o yud ligado, como um pé).
Valor Numérico - 3
Espaço - Marte.
Tempo - Segunda-feira
Alma - Ouvido direito.
Dom - Riqueza.
Arquétipo - Yitschac.
Canal - De Biná a Geburah.
Salmo 119: No versículo 18, os “olhos” significam a percepção espiritual. Quando nossa mente consciente contempla as verdades de Deus, abre nossa mente subconsciente para uma maravilhosa percepção espiritual, e temos idéias e sentimentos que beneficiam, de forma incalculável, a nós mesmos e a toda a humanidade. E tais sensações ficam registradas na nossa memória.
4) DALET - Equivale a letra D - O Caminho 14.
Conceito - A anulação do "eu" que acompanha qualquer mudança básica na orientação existencial de alguém.
Significado - Uma porta, um homem pobre, extração,
Formato - Uma alma ereta (o vav vertical) ligada a sua Divina Fonte (o vav horizontal pairando acima).
Valor numérico - 4
Espaço - Sol.
Tempo - Terça-feira.
Alma - Narina direita.
Dom - Descendentes.
Arquétipo - Yaacov.
Canal - De Kheter a Tipharet
Salmo 119 - No versículo 30 “escolher o caminho da verdade”, é ter uma atitude e crença mental (ou seja, pensar, falar e agir) de acordo com o lado divino que há em você, que lhe reanima e enche de vitalidade
5) HÊ ou Hei – Equivale a letra H - O Caminho 15.
Conceito - A capacidade de auto-expressão através do pensamento, palavra e ação.
Significado - Ser quebrado; pegar sementes; contemplar.
Formato - A "janela" tri-dimensional da consciência, composta de um eixo horizontal e vertical (o dalet) com um ponto solto (o yud) aludindo à coordenada de profundidade.
Valor Numérico - 5
Espaço - Cordeiro (Aries).
Tempo - Nissan.
Alma - Pé direito.
Sentido - Fala.
Arquétipo - Yehudá.
Canal - De Kheter a Chokmah
Salmo 119: O versículo 33 diz que, quando você determina alguma coisa com sua mente consciente, coloca em ação o funcionamento da lei do subconsciente, que reage no sentido de lhe ajudar a obter o que foi por você determinado. E esta lei, por ser totalmente impessoal, opera com incrível precisão.
6) Letra VAV – Equivale a letra "V" ou "W", mas pode ter som de vogal "U" ou de vogal "O", dependendo da palavra. - O Caminho 16
Conceito - O poder de conectar e correlacionar todos os elementos dentro da Criação.
Significado - Um gancho.
Formato - Um pilar ereto.
Valor numérico - 6
Espaço - Boi (Taurus).
Tempo - Iyar.
Alma - Rim direito.
Sentido - Contemplação
Arquétipo - Yissachar.
Canal - De Kether a Binah.
Salmo 119 - O versículo 44 fala que, quando seu cérebro (que represente o consciente) e seu coração (que representa o subconsciente) se unem e concordam em algum assunto, ele se manifestará. Lembre-se que o ser humano é aquilo que contempl
7) ZAIN – Equivale a letra Z - O Caminho 17.
Conceito - O poder de "or chozer" (luz Divina refletida rumo ao Alto pela Criação) para ascender além de seu próprio ponto de origem.
Significado - Uma arma; uma coroa; uma espécie; nutrir.
Formato - Um vav com uma coroa.
Valor Numérico - 7
Espaço - Gêmeos (Gemini).
Tempo - Sivan.
Alma - Pé esquerdo.
Sentido - Movimento.
Arquétipo - Zevulun.
Canal - De Chochmah a Geburah.
Salmo 119: No versículo 54, o conhecimento das leis de Deus é motivo de contentamento e a base para o justo discernimento dos assuntos da sua vida, o que propicia “separar o joio do trigo” (Mateus 13:24-30).
8) KHÊT ou CHET - Seu som é como o som do "R" na palavra "RUA". - O Caminho 18.
Conceito - A dialética de "ir e vir" entre a unidade absoluta de D'us e a aparente pluralidade da Criação.
Significado - Medo; força da vida.
Formato - As forças opostas do vav e zayin ligadas no topo por um arco.
Número - 8
Espaço - Caranguejo (Câncer).
Tempo - Tamuz.
Alma - Mão direita.
Qualidade - Visão.
Arquétipo - Reuven.
Canal - De Chesed a Tipharet.
Salmo 119: O versículo 64 diz que o mundo inteiro está cercado, repleto da misericórdia Divina ou amor Divino. Deus é Vida, e o amor que Deus (Vida) tem pelo ser humano é o desejo que Deus (Vida) tem de se manifestar através de nós. Amar é dar a Vida. Não devemos nos esquecer da reciprocidade, da ação e reação mútuas entre nós e a mente universal.
9) Letra TÊT – Equivale a letra T - O Caminho 19.
Conceito - A "inversão," ou ocultamento, da benevolência de D'us neste mundo.
Significado - Uma inclinação; um cajado; abaixo; uma cama.
Formato - Um recipiente com uma aba invertida: uma bolsa-de-água.
Valor numérico - 9
Espaço - Leão (Leo).
Tempo - Menachem
Alma - Rim esquerdo.
Sentido - Audição.
Arquétipo - Shimon.
Canal - De Chochmah a Tipareth
Salmo 119: No versículo 66 o salmista fala que, o fundamental em qualquer ensinamento, é crermos em Deus, ou o Bem Universal, e excluirmos a crença em qualquer outro poder. Agindo assim, temos como resultado o aparecimento do bem à nossa volta, em tudo o que nos diz respeito.
10) YOD ou Yud - Equivale à letra ”I”, "Y" ou “J” . Apresenta som de "I", embora seja uma consoante O Caminho 20.
Conceito - A concentração do infinito dentro do finito.
Significado - Uma mão; impulsionar.
Formato - Um ponto suspenso, com uma ponta projetando-se para cima e um apêndice seguindo para baixo.
Valor Numérico - 10
Espaço - Virgem (Virgo).
Tempo - Elul.
Alma - Mão esquerda.
Qualidade - Ação.
Arquétipo - Gad.
Canal - De Tipareth a Netzach
Salmo 119: O versículo 80 diz que, possuir fé no coração (que no salmo representa o subconsciente) significa ter receptividade e assimilar completamente aquilo que se afirma (ou seja, que se expressa na mente consciente). Já que toda ação tem igual e correspondente reação, aquilo que você tiver a receptividade de imprimir em seu subconsciente manifestará na mesma medida. Então, se você adotar uma atitude receptiva, de fé, e sintonizar-se com Deus, unir-se a Ele, sentirá que Ele está em você, você está com Ele e juntos são UM.
11) Letra KAF ou CAF - Equivale à letra "K". - O Caminho 21.
Conceito - A capacidade de alguém realizar seu potencial.
Significado - A palma da mão de alguém; uma nuvem; suprimir.
Formato - Um cercado de três lados com cantos redondos, assemelhando-se à coroa de uma cabeça em perfil lateral. O caf final: A mesma figura, com sua base caída em extensão vertical.
Valor numérico - 20
Espaço - Vênus.
Tempo - Quarta-feira.
Alma - Olho esquerdo.
Dom - Vida (boa saúde).
Arquétipo - Moshê.
Canal - De Chesed a Netzach
Salmo 119: O versículo 86 diz que os mandamentos divinos são merecedores de confiança, pois são verdadeiras e, portanto, valem nosso estudo e reflexão.
12) Letra LÂMED - Equivale à letra L. O Caminho 22.
Conceito - A ânsia do coração para interiorizar o conhecimento.
Significado - Aprender, ensinar.
Formato - Um vav em formato de torre pousado sobre um caf.
Valor numérico - 30
Espaço - Balanças (Libra).
Tempo - Tishrei.
Alma - Vesícula biliar.
Sentido - Toque físico e intimidade.
Arquétipo - Efraim.
Canal - De Hod a Yesod.
Salmo 119: O versículo 96 fala da ilimitada perfeição da lei de Deus, que a toda ação se aplica.
13) Letra MEM - Equivale à letra M. O Caminho 23.
Conceito - O brotar da sabedoria na fonte do supra-consciente.
Significado - Água; uma mancha.
Formato - Um tanque, com uma ligeira abertura em seu canto inferior esquerdo. O mem final: Um tanque completamente fechado.
Valor Numérico - 40
Espaço - Terra.
Tempo - Inverno.
Alma - Torso inferior, especificamente o abdômen.
Qualidade - Amor expressando-se como água.
Arquétipo - Mashiach Ben David.
Canal - De Netzach a Hod.
Salmo 119: O versículo 97 diz que você deve meditar diariamente naquilo que for semelhante a Deus, na verdade de sua lei, pois isso fluirá através de você, e você se transformará naquilo que meditou.
14) Letra NUN - Equivale à letra N. O Caminho 24.
Conceito - A queda do altruísmo até a auto-conscientização.
Significado - Um peixe; reino; um herdeiro real.
Formato - Um ângulo oblíquo (o servo curvado) com uma coroa em seu topo. O nun final: a mesma figura com sua base caída na extensão vertical.
Valor numérico- 50
Espaço - Escorpião (Scorpio).
Tempo - Cheshvan.
Alma - Intestinos.
Sentido - Olfato.
Arquétipo - Menashe.
Canal - De Netzach a Yesod.
Salmo 119: O versículo 105 ressalta que, quando você se une à Deus e se sintoniza com o seu Poder Divino, sente que a Sua Inteligência Infinita ilumina, dirige e guia a sua vida, em qualquer situação, inclusive nas mudanças de rumo, que se revertem para o que lhe é o melhor, tornando o seu caminho reto e feliz na fé.
15) Letra SÁMEK - Equivale à letra S. O Caminho 25.
Conceito - A natureza cíclica da experiência, e a equanimidade que ela traz.
Significado - Apoiar; confiar; ordenação; forma de construção (em gramática).
Formato - Um círculo completo ou anel.
Valor Numérico - 60
Espaço - Arco (Sagitário).
Tempo - Kislev.
Alma - Estômago inferior.
Sentido - Sono.
Arquétipo - Binyamin.
Canal - De Tipareth a Hod
Salmo 119: No versículo 114, O conhecimento de Deus e sua capacidade de se comunicar imediatamente com o Infinito por meio de seu pensamento representam sua escora, seu suporte, seu refúgio e seu escudo de amor e de luz.
16) Letra AYIN - Esta letra também não possui som próprio e não possui correspondente em português. Pode, contudo, assumir o som de diferentes vogais, dependendo da palavra O Caminho 26.
Conceito - A constante vigilância de D'us sobre todo elemento da Criação.
Significado - Um olho; cor, uma fonte, carneiro (em aramaico).
Formato - Um nun aberto à força (o servo humilde), com um vav (Fluxo Divino) cunhado dentro.
Valor numérico - 70
Espaço - Cabrito (Capricórnio).
Tempo - Tevet.
Alma - Fígado.
Sentido - Raiva.
Arquétipo - Dan.
Canal - De Biná a Tiphareth.
Salmo 119: No versículo 127, o conhecimento da Presença Infinita de Deus é mais valioso que o ouro. Isto significa que, quando você se alinha junto à única Presença, Poder, Causa e Substância, que é Deus, você vê que nunca terá necessidade de qualquer outro bem. Portanto, olhe para dentro, não para fora. Jesus disse: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será acrescentado” (Mateus 6:25-34 e Lucas 12:22-31).
17) Letra PÊ – ou PHEI - Equivale à letra "P" ou “F”. O Caminho 27.
Conceito - Comunicação oral do conhecimento.
Significado - Uma boca, aqui.
Formato - Uma cabeça em perfil lateral, com a boca aberta e um dente superior invertido. O pê final: a mesma figura, com sua base caída na extensão vertical.
Valor numérico - 80
Espaço - Mercúrio.
Tempo - Quinta-feira.
Alma - Ouvido esquerdo.
Dom - Autoridade.
Arquétipo - Aharon.
Canal - De Geburah a Hod.
Salmo 119: No versículo 135, Deus não tem face, forma ou figura, mas se você reconhecer que o Seu Infinito Poder habita dentro de você, e invocá-lo para iluminar o seu caminho e lhe guiar, Sua luz brilhará através de você.
18) TSADE - Esta letra também não possui correspondente em português. Equivale a um "T" seguido de "S" ou "Z". Pode ser transliterado como "TS" ou "TZ". O Caminho 28.
Conceito - A fé dos justos.
Significado - Um justo; um lado; caçar; caos (em aramaico).
Formato - Um yud (a vitalidade da sabedoria) cunhada na parte traseira superior de um nun curvado (o humilde servo). O tsadic final: a mesma figura, com sua base caída na extensão vertical.
Valor numérico - 90
Espaço- Jarro (Aquárius).
Tempo - Shevat.
Alma - Estômago superior.
Sentido - Paladar.
Arquétipo - Asher.
Canal - De Geburah a Tipharet.
Salmo 119: O versículo 137 diz que Deus é justo e os seus mandamentos (leis) íntegros e imparciais. Isto significa que você não deve pensar (meditar) uma coisa e produzir outra. Você deve unir-se ao Poder Divino que há em você e agir em conformidade com essa sintonia.
19) QÔF - Equivale a letra “K” - O Caminho 29.
Conceito - O paradoxo da santidade: a expropriação da força de vida Divina transcendente pelo reino material.
Significado - Um macaco; cercar; tocar; força; o fundo de uma agulha (em aramaico).
Formato - Um resh que paira (transcendência Divina) suspensa acima de um zayin (centelhas caídas de santidade).
Valor numérico - 100
Espaço - Peixe (Pisces).
Tempo - Adar.
Alma - Baço.
Sentido - Risada.
Arquétipo - Naftali.
Canal - De Binah a Chesed.
Salmo 119: O versículo 151 fala que Deus está próximo, é quem está mais próximo de você. Deus está com você em qualquer situação, até durante o sono.
20) Letra RÊSH - Equivale à letra "R" intermediária em português, como na palavra "CARO". - O Caminho 30.
Conceito - A capacidade de iniciar o processo de retificar o "yesh" ("algo", fisicalidade) da Criação.
Significado - Cabeça ou início; um homem pobre.
Formato - A parte de trás da cabeça em perfil lateral.
Valor numérico - 200
Espaço - Saturno.
Tempo - Sexta-feira.
Alma - Narina esquerda.
Dom - Serenidade.
Arquétipo - Yossef.
Canal - De Tipharet a Yesod.
Salmo 119: O versículo 155 quer dizer que Deus nunca pune ou condena; todo julgamento vem do filho, que é a sua mente. No momento em que você se perdoa, terá o perdão. Ao se voltar para a Presença Infinita de Deus em busca de resposta, Ela responderá. Quem se recusa a reconhecer o Poder Divino que existe dentro de si permanece na frustração e infelicidade. A salvação pelo perdão é a solução do seu problema.
21) Letra SHIN - Equivale às letras "SH", com o mesmo som de um "CH" em português - O Caminho 31.
Conceito - O mistério de como a bruxuleante inconstância de todas as coisas emanam, de uma Fonte eterna e invariável.
Significado - Um dente; um ano; mudança; escarlate; serenidade; dormir; ensinar; dois; afiado; velho; vice-rei.
Formato - Três vav levantando-se simetricamente como chamas, de um único ponto na base.
Valor numérico - 300
Espaço - Céu.
Tempo - Verão.
Alma - Cabeça.
Qualidade - Amor expresso como o fogo.
Arquétipo - Mashiach ben Yossef.
Canal - De Chochmah a Binah.
Salmo 119: O versículo 165 quer dizer que em você existe o Espírito de Deus. Portanto, nada nem ninguém têm o poder de opor-se a você, nada pode lhe ofender, ameaçar ou atingir, só o seu próprio pensamento, pelo qual você pode se amaldiçoar ou, então, destruir a negatividade, se abençoar e viver em paz profunda.
22) Letra TAV ou Thau - Equivale à letra "Th". - O Caminho 32.
Conceito - A impressão de que a fé na onipresença de D'us faz sobre experiência da realidade no supraconsciente da pessoa.
Significado - Um sinal; uma impressão; um código; mais (em Aramaico).
Formato - Um dalet fazendo uma impressão na coroa de um nun.
Valor numérico - 400
Espaço - Júpiter
Tempo - O Shabat.
Alma - Boca.
Dom - Graça.
Arquétipo - David.
Canal - De Yosod a Malkuth.
Salmo 119: O versículo 174 diz que a solução para qualquer problema vem, quando você invoca e se dispõe à resposta do Espírito de Deus que habita em você. Ao confiar na verdade eterna da palavra de Deus, você tem como resultado a salvação, já que qualquer sentimento ou pensamento que esteja com vibração negativa se sujeita à vibração espiritual que está mais acima.
Meditação nas Letras

Os bons resultados da meditação vêm com a prática e treinamento. Quando nos sentimos fracos, enferrujados, fora de forma, começamos um programa de exercícios. O ato de treinar pode parecer terrível, penoso e muito difícil, mas depois de algumas semanas nos sentimos mais fortes e dispostos. O ato de meditar sobre as sequências corretas é a nossa evolução espiritual, o treinamento metafísico que nos ajuda à conexão espiritual. Depois de algum tempo praticando a meditação, as dúvidas e o pessimismo que usualmente ocupam nossa mente racional serão substituídos pela certeza e pelo otimismo. Iremos encontrar força interna para sermos proativos e reagir menos às circunstâncias externas, para libertar nossa verdadeira essência, para nos tornarmos mais seguros sobre quem somos.
Conforme descrito, cada letra possui suas vibrações místicas individuai , contendo um poder sagrado muito profundo. A partir do momento em que você se achar apto na compreensão de cada uma delas, poderá fazer uso em rituais através da meditação. Assim como uma chave, com a qual conseguimos abrir uma porta, a forma específica de uma letra hebraica torna-se uma ferramenta para abrir a porta de nossa alma. Uma das maneiras mais poderosas para àqueles que não são versados na pronuncia correta das letras hebraicas, possam captar a energia das letras, é o contato visual, já que os olhos são as janelas da alma.
- Crie um ambiente saudável, isolado para sua meditação.
- Relaxe e deixe seu corpo a vontade, sua postura corporal é importante.
- Leve sua mente ao repouso, ou estado de silêncio fazendo uso da respiração (inspira/expira – três vezes), fixando um ponto branco na imaginação. A agitação do corpo acarreta na agitação dos canais de energias, que por sua vez, favorece as turbulências mentais. A atividade oral, a formação dos sons, também depende da atividade das energias. Falar em demasia perturba o nosso equilíbrio, aumentando a produção de pensamento. Guardar o silêncio favorece a meditação. O relaxamento é um comando consciente para a criação de um receptor mais amplo para a energia do mundo Infinito.
- Em papel, tecido, madeira, tela, pedra, enfim em qualquer objeto de sua preferência desenhe, pinte, cole a gravura das letras hebraicas que fiquem em lugar acessível para seus olhos visualizarem. Com a sequência você não necessitará mais usar os olhos da face, pois os olhos da alma já estarão aptos.
- Antes de iniciar a meditação acenda o incenso e recite o Salmo correspondente. O horário da meditação é sempre antes do Sol nascer.
Cada letra responde em um dos cinco sentidos, ou seja, sua Alma responderá ao seu questionamento através dos órgãos dos sentidos correspondentes. Exemplo: Letra Daleth - A resposta positiva se dará através de sensações no olho esquerdo.
MEDITAÇÃO NAS LETRAS DO ALFABETO HEBRAICO E OS DIAS DA SEMANA
GUIMEL - Segunda-Feira
É regido pela Lua, o incenso é a Cânfora, a cor é o Branco e o Prateado, o metal é a Prata, a pedra é a Pérola e o Cristal. A Lua representa a Alma, que guarda a história de todas as nossas vidas passadas, nossos defeitos e virtudes, adquiridos através dos séculos. O que somos hoje é a síntese das experiências vividas até agora, que está guardado em nossa alma, no inconsciente. Isso mostra ao homem a necessidade de enfrentar e transmutar o mundo do inconsciente. Simboliza sonhos, a telepatia. A resposta positiva se dará através de sensações na orelha esquerda.
DALETH – Terça-feira
É regido por Marte, o incenso é o de Arruda, a cor é a vermelha e o escarlate, o metal é o Ferro, a pedra é o Rubi. É a força que temos para concretizar nossas ações, é a nossa energia. Da forma que agimos, vamos criando o nosso Karma, positivo ou negativo. É a ação instintiva, que devemos tornar consciente. Este dia é propício para analisar como temos usado a energia em nossas ações, se de modo positivo ou negativo, se tem prejudicado ou ajudado outras pessoas e a nós mesmos. Dessa forma teremos cada vez mais energia, e nossas ações serão mais conscientes. A resposta positiva se dará através de sensações no olho esquerdo.
RESH - Quarta-Feira
É regido por Mercúrio, o incenso é o Verbena, a cor é o laranja, o metal é o mercúrio, a pedra é o coral. Neste dia devemos meditar de como temos nos comunicado com as outras pessoas, se de forma construtiva ou não. Como podemos usar o dom da inteligência em favor dos menos favorecidos. Dessa forma, teremos mais luz na mente, e desenvolveremos cada vez mais a inteligência. A resposta positiva se dará através de sensações da orelha direita.
PÊ – Quinta-feira
É regido por Júpiter, o incenso é o de Eucalipto, a cor é o azul, o metal é o estanho, a pedra é a ametista e a safira. Júpiter simboliza a autoridade, o poder, o mestre, a generosidade sem limites, a bondade, o pai. Todos somos mestres e discípulos, pois temos muito para aprender e muito para ensinar. O dia de hoje é propício para analisarmos de como temos usado nossa autoridade, se temos sido generosos para com o próximo. A resposta positiva se dará através de sensações do olho direito.
RESH - Sexta-Feira
É regido por Vênus, o incenso é o de Acácia, a cor é o verde- claro, o metal é o cobre, a pedra é a esmeralda e a turquesa. Vênus desperta no homem a necessidade da harmonia, da beleza, do equilíbrio, do amor. Este dia é favorável para analisar se o que fazemos no dia a dia, é feito com harmonia equilíbrio. Devemos pensar no Amor da forma mais universal e intensa possível, depois derramar essas vibrações sobre as pessoas e o nosso planeta, (amai-vos uns aos outros, nos ensinou Cristo). A resposta positiva se dará através de sensações na narina esquerda.
BETH - Sábado
É regido por Saturno, o incenso é de Mirra, a cor é preta ou cinza. Pessoas com sentindo de responsabilidade bastante desenvolvida, levam tudo a sério e não costumam brincar enquanto trabalham. A sua natureza é de tal modo desenvolvido que vão adquirindo ao longa da sua vida grandes experiências e beneficiando, naturalmente desses conhecimentos. Este dia é favorável para desenvolver a responsabilidade, transmutação, aceitar a morte e destruição do que é velho, proteção, saúde física e espiritual. A resposta positiva se dará através de sensações na boca.
BÊT - Domingo
É regido pelo Sol, o incenso é o de Sândalo, a cor é o amarelo e o dourado, o metal é o ouro, a pedra é o topázio e o diamante. O Sol representa a luz interior do homem, é a revelação da natureza divina que reside no ser humano. É o homem, filho de Deus, criado á sua imagem e semelhança. Neste dia devemos agradecer á Divindade pela nossa existência, devemos buscar dentro de nós, a luz divina e tomar consciência, que somos espírito e ao espírito voltaremos. A resposta positiva se dará através de sensações na narina direita.
ÁRVORE DA VIDA
A árvore da vida é um aspecto da ciência espiritual conhecida como a geometria sagrada. A árvore é encontrada dentro da flor da vida que é encontrada dentro da flor do ser. A árvore da vida é um conceito Kabalístico, formada pelas dez emanações de Ain Soph, chamadas Sephiroth. A essência de todas as Sephiroth é a mesma, mas cada uma possui uma propriedade particular. A essência é universal, o que muda é a emanação de cada Sephirah. Segundo a cabala, a síntese da árvore da vida é Adan Kadmon, o Homem Arquetípico.
As três sephiroths superiores formam um mundo abstrato e representam o estado potencial. As seis sephiroth interiores se agrupam em uma dimensão conhecida por Zein Antpin, formando o elo entre o abstrato e a matéria. Estão firmemente interconectadas entre si. A última sephirah inferior é a representação do nível material. Os pilares laterais representam sempre os complementares, enquanto o do meio retrata o estado de equilíbrio entre eles. O simbolismo do pilar como todas as relações na Árvore, pode ser aplicado igualmente à humanidade ou ao universo. A significação das forças complementares da Árvore se tornará clara na medida em que o iniciado aprofunda o seu estudo. É apresentado um círculo pontilhado entre os círculos um e seis; ele representa uma "sephirah invisível", chamada Daath. No pilar esquerdo da árvore rege o princípio feminino. No pilar direito da árvore rege o princípio masculino. No pilar central da árvore existe a ligação entre os dois princípios. O topo da árvore representa o bem e a base o mal. Os triângulos são ligados entre si por vinte e duas linhas ou caminhos. Observando a figura central da ilustração desta página, você poderá perceber. Os círculos representam estágios no desenvolvimento das coisas - em especial a evolução do universo e da alma. Os círculos são numerados, de 1 a 10, de acordo com uma linha em ziguezague chamada raio que às vezes é ligada ao diagrama da Árvore. É um diagrama extremamente conhecido no estudo da Cabala, concebida como um hieróglifo representativo da unidade cósmica, macrocosmo, e unidade Humana, microcosmo. É um dos principais instrumentos para a "Tradição Mística", a Cabala. A tradição confere a existência de três manuscritos considerados como sagrados, são eles: o Antigo Testamento, Talmud, a interpretação de vários sábios, do Antigo Testamento e por fim, a Cabala, que nada mais é, que a interpretação mística do Antigo Testamento. Muitos chegam ao ponto de afirmar que Cabala é a decodificação da Árvore da Vida, mas isso é um grande engano. A Árvore da Vida é uma entre muitas ferramentas utilizadas pela Cabala para a correta compreensão das forças que regem o universo. A Árvore da Vida no que refere, ao "instrumento" principal do método cabalístico, é composta por 10 esferas a que damos o nome de Sephiroths, e cujos nomes são: Kether - Coroa (1), Chokmah - Sabedoria (2), Binah - Compreensão (3), Chesed – Misericórdia (4), Geburah – Julgamento -(5), Tipharet – Beleza (6), Netzach - Eternidade (7), Hod – Explendor (8), Yesod – Fundação (9), Malkuth - Reino (10). As três primeiras, Kether, Chokmah e Binah, constituem o triângulo Supremo, as três seguintes, Chesed, Geburah, Tipharet, representam o triângulo Ético, e por último as três sephiroths, Netzach, Hod e Yesod, que ilustram o último triangulo, o triangulo Astral. As dez sephiroths encontram-se ainda organizadas a partir de três pilares: Severidade (Binah, Geburah, Hod), Equilíbrio (Kether, Tipharet, Malkuth) e Misericórdia (Chokmah, Chesed, Netzach). Em relação aos caminhos, estes constituem o trajeto de uma Sephiroth até outra, sendo o seu caráter subjetivo contrabalançando a natureza objetiva e misteriosa da própria Sephiroth em si. Elas funcionam como canal através do qual a Luz do Mundo Infinito chega ao Mundo Físico, alimentando tudo o que existe, incluindo as nossas almas e cada Sepiroth, tal qual um filtro, reduz sucessivamente a emanação da Luz, diminuindo gradativamente o seu brilho para um nível quase imperceptível no mundo físico. Cada Sepiroth por onde passa a Luz se manifesta de forma diferente, sem perder em momento algum a sua essência. No estudo das Sepiroth, encontraremos diferentes associações, como atributos divinos e partes do corpo, entre tantas outras referências, de modo a estabelecer uma relação de interdependência entre todos estes elementos. Em relação aos caminhos, estes constituem o trajeto de uma Sephiroth até outra, sendo o seu caráter subjetivo contrabalançando a natureza objetiva e misteriosa da própria Sephiroth em si. Embora confira em muitos manuscritos a existência de 32 caminhos, esses dados nada mais são que "armadilhas", que os antigos rabinos pregavam como forma de testar a veracidade de certos indivíduos que se intitulavam iniciados, a realidade e que apenas há 22 caminhos sendo os outros 10, as próprias Sephiroths.
O Sepher Yezirah (Livro da Criação) descreve a obra da criação, e ensina que há 32 (TRINTA E DUAS) SENDAS DE SABEDORIA e 50 (CINQÜENTA) PORTAS DA INTELIGÊNCIA. As Trinta e Duas Sendas (ou Caminhos) da Sabedoria são: Inteligência Admirável, Glória Segunda, Inteligência Santificante, Inteligência Receptora, Inteligência Radicular, Inteligência de Influência Média, Inteligência Oculta, Inteligência Perfeita e Absoluta, Inteligência Purificada, Inteligência Resplandecente, Inteligência do Fogo, Inteligência da Luz, Inteligência Indutiva da Unidade, Inteligência iluminada, Inteligência Construtiva, Inteligência Triunfante e Eterna, Inteligência da Predisposição, Inteligência ou Morada da Afluência, Inteligência do Oculto ou de Todas as Atividades Espirituais, Inteligência da Vontade, Inteligência que Agrada, Inteligência Fiel, Inteligência Estável, Inteligência Imaginativa, Inteligência de Tentação ou de Prova, Inteligência que Renova, Inteligência que Agita, Inteligência Natural, Inteligência Corpórea, Inteligência Coletiva, Inteligência Perpétua e Inteligência Auxiliar.
As Cinquenta Portas da Inteligência, segundo Kircher e citadas por Gérard Encausse (Papus), dividem-se em seis classes, quais sejam: primeira classe – Princípio dos Elementos (constituída de Dez Portas); segunda classe – Década dos Mistos (constituída de Dez Portas); terceira classe – Década da Natureza Humana (constituída de Dez Portas); quarta classe – Ordens dos Céus, Mundo das Esferas (constituída de Dez Portas); quinta classe – Das Nove Ordens de Anjos, Mundo Angélico (constituída de Nove Portas); e sexta classe – AIN SOPH, Deus Imenso (Classe Exclusiva. Esta é a única Porta que o homem mortal não conheceu e pela qual nenhuma pesquisa do espírito penetrou, bem como, Moisés não conseguiu entrar). Para se ultrapassar esta Porta e conhecer os segredos que ela esconde, é preciso ressurgir assintoticamente no seio de AIN-SOPH. O Zohar trata dos atributos da Divindade (os dez Sephiroth), dos quatro mundos, do bem e do mal, da alma humana e da salvação. O Apocalipse de São João também é considerado um livro cabalístico, mas todas as três obras têm por fundamento o Gênese de Moisés. A língua de Moisés embute sempre, minimamente, três sentidos: material, simbólico e espiritual. Para os Cabalistas, números, medida e peso presidem o Universo, e a criação forma uma Unidade de causas e de efeitos, de tal sorte que cada causa está associada a um número específico. Deve-se também levar em conta que cada letra hebraica é uma potência efetiva, englobando três funções, quais sejam: uma hieroglífica, uma numérica e uma ideativa. Contudo, há uma quarta: SAGRADA.
Árvore da Vida II
Os Quatro Mundos da Kabala
Os quatro mundos representam os quatro níveis diferentes que dão forma à uma hierarquia.
Yetzirah o Mundo das Formações - Netzach/Hod/Yesod
Acima do Mundo da Ação está um plano que é exatamente o molde energético do plano físico. Tudo o que existe na matéria tem seu molde nesse plano astral, que é chamado Mundo da Formação. Nesse mundo nós não vamos, pois os nossos sentidos não nos permitem perceber sua realidade, que é mais sutil que a nossa realidade material. O Mundo da Formação é o vizinho do nosso Mundo da Ação e embora não se possa ir até lá, muitas vezes pessoas mais sensíveis sentem ou vislumbram através de seus sentidos um pouquinho da sua existência. Quando dormimos podemos nos projetar espontaneamente para este mundo e alguns de nossos sonhos são visitas ao Mundo da Formação. No Mundo da Formação estão os Anjos, os Mensageiros da Luz. Mas lá também estão os Anjos sem luz, por isso, o Mundo da Formação não é um lugar bom de visitar. Quando precisamos mudar nossa realidade material, temos primeiro que mudar o molde energético que cria essa realidade. Muitas das práticas Cabalista estimulam a mudança do molde energético, pois elevam e sutilizam o nível de vibração material, conduzindo uma boa energia até o Mundo da Formação. Os grandes ajudantes para que essa modificação aconteça são os Anjos, por isso, invocá-los é sempre útil.
Beriah o Mundo das Criações – Chesed/ Gebura/Tipareth
Acima do Mundo da Formação está outro mundo, que é chamado de Mundo da Criação ou plano mental. Nossos bons pensamentos tocam esse mundo, mas lá não podemos nem imaginar que chegaremos, pois é um plano muito sutil, de energias muito delicadas. No Mundo da Criação estão os Arcanjos, os Mestres da Luz. O trabalho dos Arcanjos é qualificar a Luz Divina e direcioná-la para que tenha uma correta distribuição para os Anjos.
Atziluth o Mundo das Emanações – Kether/Chokman/Binah
Acima do Mundo da Criação está Deus, no Mundo da Emanação. O ser humano não chega ao Mundo da Emanação a não ser através da luz que possui e é só a luz interior, que está alojada no coração de cada ser, que pode viajar até lá e ficar perto de Deus.
Asiyah o Mundo das Ações - Malkuth
Nós estamos no Mundo da Ação e aqui somos limitados pelos sentidos. Acima de nós está o Mundo da Formação, onde estão os Anjos e onde há um molde energético de tudo que existe na matéria. Acima deste está o Mundo da Criação onde ficam os Arcanjos e onde a Luz Divina é manipulada para que seu potencial seja depois usado pelos Anjos. Por fim, no nível mais elevado, está o Mundo da Emanação, que é a fonte divina que nunca cessa de emanar a luz. Quando uma pessoa faz um ritual, ela só pode no máximo levar seu desejo até o Mundo da Formação. Quando uma pessoa faz meditação, ela só pode no máximo levar seu desejo até o Mundo da Criação. Quando uma pessoa faz uma invocação a Deus, ela pode levar seu desejo até o Mundo da Emanação. Por essa razão o melhor ritual é o de Orar e Meditar, pois os restantes só funcionam até o Plano Astral
Estes quatro Mundos podem ser considerados como uma hierarquia linear, cada uma contém a sua própria árvore, em que Malkuth em um mundo se transforma em Kether do mundo abaixo, e Kether de um mundo se transforma em Malkuth do mundo acima. Malkuth é visto como a concretização complementar de Kether: o primeiro é a Imanência divina, o último a Transcendência divina.

Kether, simbolizada pela coroa foi à primeira Sepiroth, o primeiro recipiente, a aparecer logo após a restrição e está ligada ao mundo de Adam Kadmon - o Homem Primordial. Esta Sepiroth está além da nossa de nossa realidade física, sendo o estado potencial de todas as coisas. A coroa está acima da cabeça do rei como Kether precede cada pensamento, sendo a Fonte de onde todas as coisas surgem e para onde irão retornar depois de completarem o seu ciclo de existência. O Portal da Santidade - Devemos experimentar a paz e a prosperidade interior que a travessia dos 10 portais nos proporciona, pensando em como podemos levar esta sabedoria para todos aqueles que amamos.
Símbolo: A Coroa (hebreu: Kaph, Tau, Resh).
Imagem Mágica: Um velho Rei
Localização na Árvore: no topo do Pilar do Equilíbrio, no Triângulo Supremo.
Texto Yetziratico: O Primeiro Caminho é chamado Admirável ou da inteligência oculta, porque é a luz que dá o poder de compreensão, o Primeiro Princípio, que não tem começo é a Glória Primordial, porque nenhum ser criado pode alcançar sua essência.
Títulos dados a Kether: Existência das existências. O Segredo dos segredos. O Antigo dos antigos. O Antigo dos dias. O Ponto Primordial. O ponto dentro do Círculo. O Altíssimo. O Rosto Imenso. A Cabeça Branca. A Cabeça que não é. Macroprosopos. Amém. Lux. Interna, El.
Figura Arcangélica: Metraton
Experiência Espiritual: União com Deus
Nome Divino: Eheiaheh
Chacra: Coronário
Atributo: Realização do Bem
Vício: Desconsideração e Ignorância
Nota Musical: O Som das Esferas
No Reino Mineral: A platina (metal), brilhante e opala (gemas)
No Reino Vegetal: âmbar (Botânica)
No Reino Animal: A Águia
Parte do Corpo Físico: Cabeça, Glândulas Digestivas.
Órgãos: Excretores e Sexuais.
Elemento: Fogo
Natureza: Quente e Seco
Energia: Destrutiva e Transmutativa.
Qualidade: Maléfica.
Odores e Sabores: Extremos e Intensos.
Substâncias: Químicas e Tóxicas.
Estado Social: Mafiosos, Chefes de Gangs, Chefes de Governo, Ditadores.
Estado Psicológico: Explosivos, Destrutivos e Degenerativos.
Cor em ATZILUTH: Brilho
Cor em BRIAH: Brilho branco puríssimo
Cor em YETZIRAH: Brilho branco puríssimo
Cor em ASSIAH: Branco salpicado de ouro
Chokmah é a segunda Sephiroth, simbolizando a Sabedoria topo do pilar da direita e representa o Pai Universal - o primeiro recipiente a conter toda a sabedoria do universo, a totalidade da Luz. Corresponde ao lado direito do cérebro, a criatividade, o inconsciente, o pensamento intuitivo, o "insight". Contudo, a sabedoria é passiva e não possui qualquer valor no plano da existência se não for decodificada, daí a necessidade de Binah – Entendimento. É o Portal da Transmutação.
Símbolo: O falo, o Pedestal, a Torre. O Yod do Tetragramaton. A veste de Glória Interna. O Pedestal ou pedra. O Cetro do Poder no alto. A Linha Reta (hebreu: Chet, Kaph, Mem, He).
Imagem Mágica: O Zodíaco, 0s 12 Cavaleiros da Távola Redonda.
Localização na Árvore: no topo da Coluna da Misericórdia, no Triângulo Supremo
Texto Yerziratico: O Segundo Caminho é chamado o da INTELIGÊNCIA ILUMINADORA: é a Coroa da Criação, o Esplendor da Unidade que a iguala. Está exaltado sobre toda cabeça e os cabalistas o chamam. Segunda Glória.
Títulos dados a Chokmah: Poder de Yetzirah, Ab, Abba, Pai Supremo, Tetragramaton. Yod do Tetragramaton
Figura Arcangélica: Haziel.
Experiência Espiritual: A Visão do Trono Divino.
Nome Divino: Jeovah
Chacra: Secundário.
Atributo: Devoção.
Vício: Fanatismo.
Nota Musical: Todos os sons considerados mantras devocionais.
No Reino Mineral: Água Marinha (Gema).
No Reino Vegetal: Almíscar.
No Reino Animal: Baleia.
Parte do Corpo Físico: Todos os órgãos duplos.
Elemento: Ar.
Natureza: Fria e Seca.
Energia: Elétrica e Destrutiva.
Qualidade: Neutra.
Odores e Sabores: Não tem.
Substâncias: Radioativas.
Estado Social: Pesquisadores Nucleares.
Estado Psicológico: Tensão, Irritabilidade, Histeria.
Cor em ATZILUTH: azul suave puro
Cor em BRIAH: cinza
Cor em YETZIRAH: cinza pérola iridescente
Cor em ASSIAH: branco salpicado de vermelho, azul e amarelo.
Binah é a terceira Sepiroth, simbolizando o Entendimento, é a Mãe Universal, a usina geradora de energia para tudo o que existe - a dimensão de Binah o Mundo da Criação. Localizada no topo do pilar da esquerda, transforma o "insight" gerado por Chokmach em pensamento ordenado, contribuindo para o desenvolvimento de uma idéia. Corresponde ao lado esquerdo do cérebro, o consciente, a interiorização de um conteúdo que de informação vira conhecimento. A ciência, assim como a Cabala, atribui a criatividade e a intuição ao lado direito, assim como a lógica e a racionalização ao lado esquerdo. O Portal da Purificação e da Abstinência - Consciente de nossos erros, devemos seguir adiante de modo a evitar vícios antigos.
Símbolo: A Concha e a Vagina (hebreu: Beth, Yod, Nun, He).
Imagem Mágica: Uma velha senhora, uma mulher madura.
Localização na Árvore: no topo do Pilar da Severidade, no Triângulo Supremo
Texto Yetziratico: A terceira Inteligência é chamada a INTELIGÊNCIA SANTIFICANTE, o Fundamento da Sabedoria Primordial; também é denominada a Criadora da Fé e suas raízes estão em Amen. É a Mãe da Fé, de onde emana a fé.
Títulos dados a Binah: Ama, a Mãe Obscura e Estéril. Aima, a Mãe Resplandecente e Fecunda. Kjorsia, o Trono, Marah, o Grande Mar.
Figura Arcangélica: Zadquiel
Experiência Espiritual: A Visão da Dor
Nome Divino: Jeovah Elohim
Chacra: Todos
Atributo: Silêncio
Vício: Avareza
Nota Musical: Si
No Reino Mineral: Lápis Lazuli, Turquesa e as gemas negras.
No Reino Vegetal: Mirra
No Reino Animal: O Cabrito montanhês
Parte do Corpo Físico: Ossos e Dentes
Elemento: Terra
Natureza: Fria e Seca
Energia: Restrição, Limite.
Qualidade: Resistência
Odores e Sabores: Amargos, Adstringentes.
Substâncias: Minerais
Estado Social: Mineiros, Coveiros, Eremitas.
Estado Psicológico: Melancólico, Nervoso.
Cor em ATZILUTH: carmesim
Cor em BRIAH: preto
Cor em YETZIRAH: marrom escuro
Cor em ASSIAH: cinza salpicado de rosa
Chesed, é a quarta Sepiroth, simboliza a misericórdia e gentileza no mundo. Representa o desejo de compartilhar, a doação incondicional, a mão que se estende em direção ao próximo. Em nosso corpo, Chesed é o braço direito. Seu principal atributo é a expansão. Sem equilíbrio esta expressão pode ser perigosa, pois ninguém pode doar indefinidamente, daí a necessidade de ajuste junto a Gebosa.
O Portal da Humildade - Perceber as suas faltas e erros.
Símbolo: A Pirâmide, o globo e a cruz de quatro braços iguais (hebreu: Hjed, Sameoj, Daleth)
Imagem Mágica: Um rei poderoso sentado no trono.
Localização na Árvore: no centro do Pilar da Misericórdia
Texto Yetziratico: O Quarto Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA COESIVA E RECEPTIVA, porque contém todos os Poderes Sagrados e porque dela emanam todas as virtudes espirituais com as essências mais exaltadas; emanam uma das outras em virtude da Emanação Primordial, a Coroa Altíssima: Kether.
Títulos dados a Chesed: Guedulah. Amor. Majestade.
Figura Arcangélica: Zadquiel.
Experiência Espiritual: A Visão do Amor.
Nome Divino: El.
Chacra: Secundário.
Atributo: Obediência.
Vício: Gula e Hipocrisia.
Nota Musical: Lá.
No Reino Mineral: Ametista e Safira Azul.
No Reino Vegetal: Carvalho e Aniz estrelado.
No Reino Animal: O Centauro e o Cavalo.
Parte do Corpo Físico: Braço esquerdo.
Elemento: Fogo.
Natureza: Quente e Seco
Energia: Expansão.
Qualidade: Ordem.
Odores e Sabores: Suaves e Doces.
Substâncias: Adoçantes.
Estado Social: Clero, Juízes.
Estado Psicológico: Temperado.
Cor em ATZILUTH: violeta profundo
Cor em BRIAH: azul
Cor em YETZIRAH: roxo escuro
Cor em ASSIAH: azul escuro salpicado de amarelo
Geburah é quinta Sepiroth, representa o Julgamento. Também a Força, a Grandeza e o Poder. Em nosso corpo corresponde ao braço esquerdo. Enquanto Chesed doa incondicionalmente, Geburah é avarenta; onde Chesed expande, Geburah contrai. Geburah sem o equilíbrio de Chesed transforma-se em tirania e podem nos levar aos sentimentos pequenos como o ódio e o medo. Assim como a Sabedoria de Chochmah não pode se manifestar sem o Entendimento de Binah, a semente indiferenciada em Chesed nunca poderia se tornar a árvore diferenciada sem a mão forte de Geburah. Ela canaliza a energia espiritual necessária para a superação dos obstáculos e conquista de nossos objetivos, sendo fundamental para a transformação de nossa natureza. O Portal do Arrependimento - Reexaminar todos os nossos atos que contribuem para o distanciamento do entendimento e da revelação da Luz em nossas vidas
Símbolo: O Pentágono, a Espada e a Lança. Letra: Guimel, Beth, Vau, Resh, He.
Imagem Mágica: Um poderoso guerreiro em seu carro.
Localização na Árvore: no centro do Pilar da Severidade
Texto Yetziratico: o Quinto Caminho é chamado inteligência radical, porque parece com a Unidade, unindo-se a Binah, o Entendimento que emana das profundidades primordiais de Kjokmah, a Sabedoria.
Títulos dados a Geburah: Din, a justiça – Pachad (Pajad), o temor
Figura Arcangélica: Michael.
Experiência Espiritual: Visão do Poder
Nome Divino: Elohim Geburah.
Chacra: Secundário.
Atributo: Energia e Coragem.
Vício: Destruição e Crueldade.
Nota Musical: Mi
No Reino Mineral: Cobre (Metal) Coral Vermelho (Gema).
No Reino Vegetal: Tabaco, Cravo, Canela e as Pimentas.
No Reino Animal: O Carneiro.
Parte do Corpo Físico: Ombro direito.
Elemento: Fogo.
Natureza: Violenta e Impulsiva.
Energia: Destrutiva, mas também criadora.
Qualidade: Maléfica.
Odores e Sabores: Ardidos (Azedo e Picante).
Substâncias: Picantes.
Estado Social: Cirurgiões, Soldados, Açougueiros.
Estado Psicológico: Colérico, Fértil.
Cor em ATZILUTH: laranja
Cor em BRIAH: escarlate
Cor em YETZIRAH: escarlate brilhante
Cor em ASSIAH: vermelho salpicado de preto
Tipareth é a sexta Sepiroth, simbolizando a Beleza. Representa a coluna central da Árvore da Vida e Yetzirá, o mundo da Formação. No corpo humano, está relacionado ao tronco. Thipereth é a beleza em todas as coisas: de um pôr-do-sol, uma flor, um poema ou da mente humana. Devemos entender que esta beleza não é meramente estética, mas resultado da harmonia alcançada entre os pilares da direita e da esquerda. Aprendemos através de Tiphereth a medida certa do compartilhar e do receber, da misericórdia e do julgamento. É esta consciência que permite, por exemplo, que um pai discipline um filho pelo amor, e não pela raiva reativa. O Portal da Sinceridade - A verdade se torna a única liturgia quando tomamos consciência de nossos verdadeiros sentimentos como forma de comunhão.
Símbolo: A Cruz do Calvário e a Estrela de Seis Pontas (hebreu: Tau, Pe, Aleph, Resh, Tau).
Localização na Arvore: no centro do Pilar do Equilíbrio
Texto Yetziratico: O Sexto Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA MEDIADORA, porque nela estão multiplicadas as influências das emanações e faz que essas influências se expandam nos canais de todas as bênçãos, às quais elas estão unidas por essência.
Títulos dados a Thipereth: Zoar Anpin – O Rosto Menor – Melekh, o Rei Adam, o Filho – O Homem
Imagem Mágica: Um Rei, uma Criança, um Deus Sacrificado.
Figura Arcangélica: Camael.
Experiência Espiritual: Visão harmônica do Mundo.
Nome Divino: Tetragramaton.
Chacra: Plexo Solar e Cardíaco.
Atributo: Devoção a grande obra.
Vício: Orgulho.
Nota Musical: Sol da Clave do Sol.
No Reino Mineral: Ouro (Metal) Rubi (Gema).
No Reino Vegetal: Olíbano.
Parte do Corpo Físico: Coração
Elemento: Fogo.
Natureza: Quente e Seca.
Energia: Criativa, Evolutiva.
Qualidade: Benéfica.
Odores e Sabores: Fortes e Saborosos.
Substâncias: Olíbano e Almiscar, Açafrão e Canela.
Estado Social: Chefes, Reis.
Estado Psicológico: Desmaios, Febre.
Cor em ATZILUTH: rosa claro
Cor em BRIAH: amarelo
Cor em YETZIRAH: rosa salmão
Cor em ASSIAH: ouro âmbar

Netzach é a sétima Sephiroth, simboliza Vitória e Eternidade é um armazém de energia positiva de Chesed, que irradia o desejo de compartilhar e se torna o canal desta energia na medida em que começa a abordar o mundo físico no qual vivemos. No corpo, está relacionado com a perna direita. A vitória a que Netzach se refere é a superação das próprias limitações. Por eternidade devemos entender a capacidade de manter sempre vivo um sentimento, uma sensação sem deixar que as coisas caíssem na rotina, ou seja, tratadas com indiferença depois de algum tempo. Netzach é a primeira sephiroth onde há reciprocidade, sendo responsável pela necessidade que o homem tem de se relacionar com o outro. Estão em Netzach os processos involuntários, o lado direito do cérebro e os processos criativos - o nosso lado artista, poeta, músico ou sonhador. O Portal da Aceitação - A Sabedoria para aceitar o próprio destino como aquilo que precisamos para crescer.
Símbolo: A Rosa, o Cinto e a Lâmpada. (hebreu: Nun, Tzadd, Cheth).
Imagem Mágica: Uma bela mulher
Localização na Árvore: ao pé do Pilar da Misericórdia
Texto Yetziratico: O Sétimo Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA OCULTA, porque é o Esplendor Refulgente das virtudes intelectuais que percebem os olhos do Espírito e as contemplações da fé.
Título dado a Netzach: a firmeza
Figura Arcangélica: Haniel e Orifiel.
Experiência Espiritual: A visão da beleza do universo
Nome Divino: Jeovah Tzabaoth
Chacra: Secundário
Atributo: Amor e desprendimento
Vício: Luxúria
Nota Musical: Dó
No Reino Mineral: Platina (Metal) brilhante, turmalina e esmeralda.
No Reino Vegetal: Benjoim, Rosa e Sândalo.
No Reino Animal: O Touro
Parte do Corpo Físico: Rins e Quadris
Elemento: Ar/Terra
Natureza: Quente e Úmida
Energia: Sensível.
Qualidade: Benéfica
Odores e Sabores: Doces, mas suaves.
Substâncias: Amaciantes e Delicadas
Estado Social: Artistas
Estado Psicológico: Temperado, Doce e Suave.
Cor em ATZILUTH: âmbar
Cor em BRIAH: esmeralda
Cor em YETZIRAH: amarelo brilhante tendendo para o verde
Cor em ASSIAH: oliva.
Em Hod, a sétima Sephiroth está simbolizando a Glória ou Esplendor. Aprendemos a identificar o outro e, conseqüentemente, a aceitá-lo. Sua qualidade espiritual enfatiza a humildade e o conhecimento. No corpo humano, corresponde à perna esquerda. Hod também controla os processos voluntários e atividades do lado esquerdo do cérebro, canalizando a praticidade na psique humana. O Portal da Confiança - É a entrega completa ao ritmo da Criação, entendendo que a Luz estará sempre presente.
Símbolo: Um avental
Imagem Mágica: Uma hermafrodita ou um Anjo (hebreu: He, Vau, Daleth)
Localização na Árvore: ao pé do Pilar do Rigor.
Texto Yetziratico: O Oitavo Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA ABSOLUTA OU PERFEITA, porque é o instrumento da Primordial, a qual não tem raiz onde possa se implantar a não ser nos lugares ocultos de Guedulah, do qual emana sua essência.
Título dado a Hod: a glória
Figura Arcangélica: Rafael
Experiência Espiritual: Visão do Explendor
Nome Divino: Eloin Tzabaoth
Chacra: Secundário
Atributo: Veracidade
Vício: Falsidade, Desonestidade.
Nota Musical: Mi
No Reino Mineral: Mercúrio (Metal) e o Topázio (Gema)
No Reino Vegetal: O Estoraque, a Alfazema e o Zimbo e os Cítricos.
No Reino Animal: O Veado.
Parte do Corpo Físico: Lado direito da boca
Elemento: Ar/Terra
Natureza: Mutável e Analítica
Energia: Flexível
Qualidade: Adaptação
Odores e Sabores: Refrescantes
Substâncias: Levemente adstringentes e solúveis
Estado Social: Escolas, Correios, Rodoviárias.
Estado Psicológico: Irritado, Nervoso, Stressado.
Cor em ATZILUTH: violeta, púrpura.
Cor em BINAH: magenta
Cor em ETZIRAH: vermelho encarnado
Cor em ASSIAH: preto amarelado, salpicado de branco.
Yesod, a oitava Sephiroth, simbolizando o Fundamento é um grande reservatório que recolhe, equilibra e transfere toda a inteligência que é emanada das Sephirot acima dela para Malcut. É a sepiroth associada aos órgãos sexuais e onde se encontra o arquivo de vidas passadas e o inconsciente de cada indivíduo. Yesod comanda as situações pelas qual devemos passar (várias vezes, se necessário) para nos deixar atentos com aspectos de nossa personalidade que precisam ser trabalhados, evitando assim a repetição de erros do passado. Yesod é a dimensão dos sonhos e das revelações. O Portal do Aprendizado – a nível material e espiritual.
Na Árvore da Vida, a Sephiroth Yesod é à base das nossas origens, a família a que pertencemos, nossa memória e o passado. Não só o passado dessa vida, como também das memórias anteriores, chamado de memória Akashica. É também a área da fantasia e da imaginação. Representa a Fundação, a Fecundação, o Alicerce e o Ego. É nesta Sephiroth que se localiza o Depósito das Imagens ou seja, o Arquivo de Vidas Passadas e o inconsciente de cada indivíduo. Yesod comanda as situações pelas qual devemos passar (várias vezes, se necessário) para nos deixar atentos com aspectos de nossa personalidade que precisam ser trabalhados, evitando assim a repetição de erros do passado. Yesod é a dimensão dos sonhos e das revelações. A sucessão de encarnações é chamada de Vidas Passadas, é o caminho pelo qual o espírito percorre com o objetivo de chegar à perfeição. Para uns é uma expiação; para outros é uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, devem sofrer todas as tribulações da existência corporal: é a expiação. A encarnação tem também outro objetivo: dar ao Espírito condições de cumprir sua parte na obra da criação. Para realizá-la é que, em cada mundo, toma um corpo em harmonia com a matéria essencial desse mundo para executar aí, sob esse ponto de vista, as determinações de Deus, de modo que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta. Na maioria das vezes o que já vivemos nos influencia negativamente na vida atual e, dessa forma é interessante Terapias que façam você retornar, descobrir seus traumas e tabus para ter uma jornada de paz e felicidade nesta encarnação. Esse processo terapêutico tem como objetivo a solução de problemas que angustiam o ser humano. A principal técnica usada neste tipo de terapia é a regressão de memória, pois o inconsciente é um depósito dos resultados emocionais, das experiências vivenciadas, pelo indivíduo, através das várias vidas.
Símbolo: O Cálice
Imagem Mágica: Um belo e forte homem nú
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: na base do Pilar do Equilíbrio
TEXTO YETZIRATICO: O Nono Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA PURA porque purifica as emanações. Revisa e corrige o desenho de sua representação e a unidade segundo a qual elas estão dispostas, sem diminuí-la nem dividi-la.
Figura Arcangélica: Gabriel
Experiência Espiritual: A Visão do Mecanismo do Universo
Nome Divino: Shaddai El Hay
Chacra: Explênico.
Atributo: Estabilidade Emocional
Vício: Ociosidade.
Nota Musical: Mi
No Reino Mineral: Prata (Metal) e a Pérola
No Reino Vegetal: Jasmim, Lírio.
No Reino Animal: Lebre
Parte do Corpo Físico: Aparelho Genital masculino e feminino
Elemento: Água
Natureza: Fria e Úmida, Fértil.
Energia: Magnética
Qualidade: Adaptação
Odores e Sabores: Refrescantes
Substâncias: Levemente adstringentes e solúveis
Estado Social: Escolas, Correios, Rodoviárias.
Estado Psicológico: Irritado, Nervoso, Stressado.
Cor em ATZILUTH: índigo
Cor em BRIAH: violeta
Cor em YETZIRAH: púrpura escuro
Cor em ASSIAH: amarelo.
Vidas Passadas
Na Árvore da Vida, a Sephiroth Yesod é à base das nossas origens, a família a que pertencemos, nossa memória e o passado. Não só o passado dessa vida, como também das memórias anteriores, chamado de memória Akashica. É também a área da fantasia e da imaginação. Representa a Fundação, a Fecundação, o Alicerce e o Ego. É nesta Sephiroth que se localiza o Depósito das Imagens ou seja, o Arquivo de Vidas Passadas e o inconsciente de cada indivíduo. Yesod comanda as situações pelas qual devemos passar (várias vezes, se necessário) para nos deixar atentos com aspectos de nossa personalidade que precisam ser trabalhados, evitando assim a repetição de erros do passado. Yesod é a dimensão dos sonhos e das revelações. A sucessão de encarnações é chamada de Vidas Passadas, é o caminho pelo qual o espírito percorre com o objetivo de chegar à perfeição. Para uns é uma expiação; para outros é uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, devem sofrer todas as tribulações da existência corporal: é a expiação. A encarnação tem também outro objetivo: dar ao Espírito condições de cumprir sua parte na obra da criação. Para realizá-la é que, em cada mundo, toma um corpo em harmonia com a matéria essencial desse mundo para executar aí, sob esse ponto de vista, as determinações de Deus, de modo que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta. Na maioria das vezes o que já vivemos nos influencia negativamente na vida atual e, dessa forma é interessante Terapias que façam você retornar, descobrir seus traumas e tabus para ter uma jornada de paz e felicidade nesta encarnação. Esse processo terapêutico tem como objetivo a solução de problemas que angustiam o ser humano. A principal técnica usada neste tipo de terapia é a regressão de memória, pois o inconsciente é um depósito dos resultados emocionais, das experiências vivenciadas, pelo indivíduo, através das várias vidas.
Em primeiro lugar é necessário você querer realizar a Terapia e desejar livrar-se de resíduos negativos que lhe acompanham através das encarnações. Em segundo lugar você deve buscar auxílio com Terapeutas especializados, pois é uma terapia complexa e o ritual não pode ser realizado por pessoas sem conhecimento de causa. É sua viagem interior que você irá percorrer só e o objetivo a ser alcançado é seu retorno acompanhado de seu autoconhecimento.

Malkuth é a décima simboliza o Reino. É a dimensão do mundo físico, dos aspectos tangíveis da realidade; a única sepiroth onde a matéria parece existir. Na melhor das hipóteses, só conseguimos perceber algo próximo a 6% de toda a realidade - um número que dá uma medida para a nossa limitação. No corpo, Malkut representa os pés. Assiá, o Mundo da Ação, também se encontra no nível de Malkut, relacionando diferentes aspectos de nossa existência física, como andar, dormir, comer, trabalhar, dançar, etc. Em Malkut encontramos o maior desejo de receber, pois é o ponto mais distante da Fonte, daí o sentimento de "falta".
O Portal da Compreensão - Para superar este exílio deve-se exercitar a observação e a reflexão, onde através de orações, transformações espirituais e meditações alcançamos à energia espiritual dos mundos superiores.
Símbolo: O Quatro Elementos
Imagem Mágica: Uma jovem coroada, sentada no trono.
LOCALIZAÇÃO NA ÁRVORE: na base do Pilar do Equilíbrio
TEXTO YETZIRATICO: O Nono Caminho é chamado a INTELIGÊNCIA PURA porque purifica as emanações. Revisa e corrige o desenho de sua representação e a unidade segundo a qual elas estão dispostas, sem diminuí-la nem dividi-la.
Figura Arcangélica: Sandalphon
Experiência Espiritual: A Visão do Anjo da Guarda
Nome Divino: Adonai
Chacra: Básico
Atributo: Segurança e Paciência
Vício: Avareza.
Nota Musical: Fá
No Reino Mineral: Cristal de Rocha
No Reino Vegetal: Papoula, Patchouli e Hortelã.
No Reino Animal: A esfinge
Parte do Corpo Físico: Pés e Períneo
Elemento: Água, Terra, Ar, Fogo.
Natureza: Fértil
Energia: Magnética
Qualidade: Benéfica
Odores e Sabores: Todos
Substâncias: Coisas físicas e criadas na matéria
Estado Social: Mundo Físico
Estado Psicológico: Transmutação
Cor em Aziluth: Amarelo
Cor em Briah: Castanho avermelhado
Cor em Yetzirath: Verde Oliva
Cor em: Assiah: Preto
O MUNDO DO KIPLOTH (QLIPOTH) OU ABISMO.
Kliploth são os 10 Sephirots inversos, Caídos - o Abismo. Klifa, em hebraico, significa "camada". Kiphoth é um termo plural, que significa: "camada". Em Klifoth, os Sephirots são cascas vazias porque não contêm nenhum atributo divino. A Árvore da Vida são os 10 Sephirots em relação aos Céus: Malkuth = mundo físico. 9 esferas = 9 Céus, 9 supra dimensões, acima do mundo físico. Kliphoth é a sombra, o reflexo da Árvore em relação com o Abismo: Malkuth = mundo físico, 9 esferas = 9 Infernos, 9 Infra-dimensões, abaixo do mundo físico.
O diagrama da Árvore é visto como uma representação bidimensional de uma existência tridimensional, então Daath representa a um só tempo nenhuma dimensão e todas as dimensões. Daath significa Conhecimento - conhecimento sem compreensão (a compreensão de Binah). Às vezes, Daath é chamada de "criança" de Chockmah e Binah, e às vezes de "cabeça falsa". Sua posição coincide com a cabeça da serpente que se enrodilha pela Árvore desde Malkuth, tentando chegar ao topo. Essa serpente é incapaz de romper o véu do Abismo, e Por isso não passa de Daath, Conhecimento. As pessoas que fazem do conhecimento e o seu deus estão venerando a falsa divindade de Daath (mesmo que por vezes se chamem a si mesmas de atéias). Tradicionalmente, Daath é vista sob uma luz bastante negativa, de modo especial e com toda a certeza entre as doutrinas exotéricas, mas, como acontece com toda dualidade (e Daath ainda está no reino da dualidade por se situar abaixo da tríade suprema), ela também tem um lado positivo.
Através de sua correspondência com a garganta, Daath está relacionada com a expressão do Conhecimento Espiritual. Essa expressão pode ser clara ou distorcida, dependendo da "abertura" do centro de expressão de Daath na pessoa. Daath é também o centro de geração e de regeneração. Os dois diagramas ilustram a importância central de Daath no diagrama da Árvore da Vida.
As qualidades negativas de Daath - como a falsa divindade – são: a dispersão e a restrição, e sua qualidade positiva é a expressão clara. A expressão proveniente de Daath pode ser clara ou distorcida, pois passa pela pessoa. Ela se torna clara por meio do equilíbrio (no sentido dinâmico explicado no último capítulo) do Amor e da Vontade, isto é, Chesed e Geburah. Dissemos que Chesed (Amor/Consciência) pode ter relação com o ser, e que Geburah (Vontade/Poder) pode ter relação com o fazer.
Daath, como o fator de resolução superior que inclui tanto o ser como o fazer é chamada de - o tornar-se. Nossa Vontade Verdadeira e propósito último da vida é algo com que precisamos entrar em contato e compreender, mas, dia após dia, de momento a momento, o fator importante para todos nós é o próximo passo que estaremos dando na direção desse último objetivo. Daath, como a "criança" de Chockmah e Binah, indica esse próximo passo.
Por haver outras dez esferas, às vezes Daath é atribuída ao número onze, ou pelo menos é chamada de "décima primeira esfera". É apropriado que assim seja, porque onze é o número da magia, da "energia que tende a mudar". O número onze é o primeiro passo depois que o ciclo de dez está completo: isto também combina com a atribuição de Daath como a que "indica o próximo passo".
Às vezes, Daath recebe também o número oito, pois é a oitava esfera, se começar a contagem de baixo e for subindo pela Arvore. Este número também lhe é adequado, pois oito [eight] é equivalente a "altura" [height] e Daath pode ser considerada como a "altura da Alma"; positiva quando está ligada com o espírito da tríade Suprema, negativa quando formada por seu próprio deus.
Correspondências com Daath
Daath, como "a Sephira que não é uma Sephira", às vezes é também chamada de Sephira "falsa". O Conhecimento sem compreensão é falso. Não existe caminho de Chockmah a Geburah ou de Binah a Chesed. À luz do que foi dito sobre Daath, por que, segundo o seu entendimento, isso ocorre? Daath é a porta de acesso ao lado reverso da Arvore, que é a zona de Qliphoth - demônios, doenças e assim por diante. Essa zona também é comparada de maneira obscura a um "estado que não é um estado",
O Abismo
O Abismo, onde se situa Daath, é o golfo ou a brecha entre o número (isto é, o espírito) e o fenômeno (tudo o que não é espírito). O Abismo existe entre o que é real e o que é ilusório, entre o ideal e o real, o potencial e o manifesto. Acima do Abismo todos os opostos se conciliam - não existe dualidade acima do Abismo. Abaixo dele, tudo é dualidade. O Abismo também pode ser descrito como o golfo que separa a alma individual de sua fonte. Diz-se que os elementos não-resolvidos e irracionais do indivíduo "existem" dentro do Abismo, e que, portanto, não pode ser realmente atravessado sem que esses elementos estejam totalmente solucionados. Diz-se também que, para cruzar o Abismo, o Adepto precisa deixar tudo para trás, renunciar a tudo o que ele é. No Abismo encontra-se um grande demônio chamado Choronzon. Ele é o arquidemônio de dispersão do falso conhecimento do indivíduo, e, por isso, às vezes é descrito como o que "consome" a consciência humana.
Os Kliplots
Daath é a porta para o lado reverso da Arvore da Vida. Essa Árvore "negativa", "negra" ou "má" que está atrás da Árvore exterior e visível é o mundo dos Qliphoth (singular Qlipha). Esses são os demônios (literalmente "prostitutas") ou carapaças das energias positivas. Tudo o que é positivo tem um lado negativo. O aspecto negativo da "boa vontade", por exemplo, poderia ser a "raiva gratuita". O Qliphoth ou "forças qliphóticas" irradiam Qualidades negativas, o oposto das Qualidades positivas do lado da frente da Árvore. Assim, a Paz se transforma em Guerra, o Amor se torna Ódio, a Alegria se converte em Tristeza, a Verdade, em Desonestidade, e assim por diante. Em certo sentido, os vícios tradicionais das Sephiroth são exatamente essas forças qliphóticas.
Os demônios habitam no que às vezes chamamos de Sephiroth "avessas". O termo "avesso" é usado porque elas não podem ser consideradas esferas independentes - mas sim o aspecto desequilibrado, destrutivo. (Naturalmente, o inverso é verdadeiro para as Qualidades positivas, afirmando assim a existência real tanto do bem como do mal, pois um não pode existir sem o outro. Se eles são iguais ou não é uma questão filosófica). Há dois tipos de "mal", que podem ser denominados mal positivo e negativo. O mal positivo se move contra a corrente da evolução; ele é destrutivo com relação ao progresso e à mudança. O mal negativo inclui toda a oposição, bloqueios e restrições ao movimento livre. O mal negativo é relativo assim, a conservação pode ser "má" para um agricultor identificado com o dinheiro, mas "boa" para muitos outros. O mal positivo não é relativo. Podemos ver também que tanto o "mal" positivo como o negativo se manifestam, de duas formas: consciente e inconscientemente. O mal consciente é o mal praticado proposital e maliciosamente, o mal pelo mal. O mal inconsciente, por outro lado, é o que acontece devido à cegueira, à estultícia, à desatenção, sem nenhuma intenção ou malícia consciente.
As entidades “qliphóticas” se tratam de demônios, vampiros, cubos, ou outros que podem "infiltrar-se" em todas as Sephiroth desde Chesed até Malkuth, mas não cruzam o Abismo. Além disso, está sempre presente num certo sentido, como o lado "negativo" de cada qualidade positiva de Sephiroth, como descrito acima. Elas são particularmente propensas a entrar na consciência através da fantasia sexual. Assim, Yesod é importante como ponto de ingresso para sua influência. Como Yesod está também associada com os " habitantes " do inconsciente inferior, com os monstros e demônios dos sonhos e do astral inferior, essa esfera é particularmente importante em termos de demonologia.
KETHER INVERTIDA
O Demônio desta Esfera é Javé. O Vício é o Despotismo.
Tradução: Gêmeos de Deus. As duas Forças combatentes.
Descrição: 'O Bicéfalo', duas cabeças gigantescas com asas como de morcego.
Poder: Divisão, Psicose, Contenção, Esforço.
CHOHOKMAH INVERTIDA
O Demônio é Belial. O vício é: Fé Cega e Fanatismo.
Tradução: Os Estorvadores.
Descrição: Gigantes negros entrelaçados com serpentes repugnantes.
Poder: Restrição, conexão com a mentira e a aparência, inibição, confinamento e limitação.
BINAH INVERTIDA Demônios: Lilith, Baal e Astaroh. O vício é Limitação pela Estupidez.
Tradução: Os Ocultadores, também Os Destruidores.
Descrição: Gigantescos, com cabeças negras cobertas com chifres e olhos horríveis, seguidos por malévolo Centauro chamado Seiriel.
Poder: Segredo, interferência, retenção, segregação, escondimento.
CHESED INVERTIDA
O demônio é Baal-Pehor. O Vício é o Amor Obscuro.
Tradução: Os Golpeadores, Os Pertubadores de Todas as Coisas Os Fraturadores em Pedaços, Os Importunadores.
Descrição: Negros, gigantes com cabeça de gato.
Poder: Agitação, vampirismo, instrução Qliphótica, desordem, rompimento, aborrecimento, distorção, desgrenhamento.
GEBURAH INVERTIDA
O Demônio é Moloch. O Vício é a Tirania.
Tradução: Os Incendiários, os queimadores com fogo.
Descrição: Formas com enormes cabeças negras, algumas vezes semelhantes a vulcões em erupção.
Poder: Agressão, violência, combustão, consumação, devastidão.
TIPHERETH INVERTIDA
O Demônio é Asmodeu. O Vício é o Triunfo da Besta, o Triunfo da Beleza Maligna "Nahemah".
Tradução: Os Pechinchadores, Os Disputadores (R); 'Árduos Instigadores.
Descrição: Grandes gigantes negros que trabalham um contra o outro.
Poder: Disputa, vaidade, debate, argumento, combate.
NETZAH INVERTIDO
O Demônio é Mammon. O Vício é o Orgulho Insensato.
Tradução: O Corvo da Dispersão, os corvos da morte.
Descrição: Horríveis, corvos com cabeça de demônio saindo de um vulcão.
Poder: Desejo, ganância, dispersão, dissipação, desterro, exaustão.
HOD INVERTIDO
O Demônio é Mulciber. O Vício é a Anarquia.
Tradução: Veneno de Deus, o mentiroso, os prestidigitadores.
Descrição: Cabeça de demônio, monstros tipo cachorro.
Poder: Decepção, heresia, traição, ilusão, engano.
YESOD INVERTIDO
O Demônio é Chavajoth (da Esfera de Nahemah). O Vicio é a Luxúria.
Tradução: Os Obscenos; Os Obscuros.
Descrição: Corrupção, repugnante homem-touro unidos num só.
Poder: Lascívia, indecência, ofensiva, inculto, incivilizado, imoral.
MALKUTH INVERTIDO
O Demônio é Andrameleck. O vício é o Orgulho ou Vaidade do Mundo.
Tradução: Rainha da Noite e dos Demônios, mulher má.
Descrição: mulher que muda a aparência de bela à bestial.
Poder: Tentação, sedução, provocação, atração, tentação, excitação, feitiço, fascinação, encantamento, enlevação, deslumbramento.
Hierarquia Angelical...