terça-feira, 15 de agosto de 2017

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Como identificar os Sintomas de Gastrite

Principais sintomas 

Os sintomas que ajudam a identificar a gastrite são dor na boca do estômago, em forma de pontadas, sensação de bola na garganta e queimação, que surgem especialmente após comer.
Além disso, estes sintomas podem permanecer mesmo ao tomar antiácidos como Sonrisal ou Gaviscon, por exemplo, e, por isso, devem ser avaliados por um gastroenterologista.
Como identificar os Sintomas de Gastrite
Os sintomas que ajudam a identificar a gastrite incluem:
  • Dor de estômago, em forma de pontada;
  • Sensação de enjôo ou de estômago muito cheio;
  • Região do estômago inchada e dolorida;
  • Demora na digestão e arrotos frequentes;
  • Dor de cabeça e mal-estar geral;
  • Perda do apetite, vômito ou ânsia de vômito.
Os sintomas da gastrite podem ser leves e surgir ao comer algo picante, gorduroso ou após consumir bebidas alcoólicas, enquanto que os sintomas da gastrite nervosa surgem sempre que o indivíduo está ansioso ou estressado. Veja outros sintomas: Sintomas de gastrite nervosa.

Como saber se é gastrite

Apesar do diagnóstico da gastrite poder ser feito com base nos sintomas que a pessoa apresenta, o médico gastroenterologista pode pedir um exame chamado endoscopia digestiva, que serve para visualizar as paredes internas do estômago e se a bactéria H. Pylori está presente.
Apesar de 80% da população mundial ter esta bactéria presente no estômago, as pessoas que mais sofrem com gastrite também a tem e a sua eliminação ajuda no tratamento e alívio dos sintomas. Veja também a diferença para os sintomas de úlcera no estômago.
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Como tratar a gastrite

O tratamento da gastrite pode ser feito com uma combinação de remédios para proteger o estômago, eliminar a bactéria e adequando a alimentação. O gastroenterologista poderá indicar a toma de antibióticos que eliminam a H. Pylori, durante 7 dias. 
Após esse período, se os sintomas ainda estiverem presentes, o médico poderá solicitar uma nova endoscopia para verificar se a bactéria foi realmente eliminada.
No entanto, a alimentação é uma das partes mais importantes do tratamento para gastrite e deve ser orientada por um nutricionista. Deve-se evitar gorduras, frituras, alimentos ácidos e dar preferência aos alimentos moles e fáceis de serem digeridos como frutas cozidas, legumes bem cozidos ou amassados em forma de purê e carnes magras cozidas como peixe ou frango.

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Saiba o que pode estar causando e como aliviar a Dor nas Costas

O que pode ser a dor nas costas

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As principais causas de dor nas costas podem incluir problemas de coluna, pneumonia ou pedra nos rins, e para diferenciar a causa deve-se observar a característica da dor e a região das costas que é afetada.
Na maior parte das vezes a dor nas costas é de origem muscular e surge devido ao cansaço, levantamento de pesos ou má postura, e pode ser solucionada com medidas simples como compressas quentes e alongamentos.
No entanto, se a dor surgir de repente; se a dor nas costas for muito forte ou se houver outros sintomas associados como febre ou dificuldade para se movimentar é aconselhado ir ao médico para que ele peça exames e indique o tratamento necessário.
Provável causa muscular de Dor nas CostasProvável causa muscular de Dor nas Costas
Os 7 principais tipos de dor nas costas são:

1. Dor nas costas no lado direito ou esquerdo

  • O que pode ser: normalmente é uma dor em forma de peso que indica a presença de uma lesão muscular, especialmente depois da academia, por exemplo. Além disso, a dor nas costas também pode ser causada por profissões exigentes para as costas como é o caso do dentista ou jardineiro, por exemplo. Conheça outros problemas que podem ser causados no trabalho em Como Tratar as 5 Doenças que podem surgir no Trabalho.
  • Como aliviar: colocar uma compressa morna na região durante 15 minutos, 2 vezes ao dia por, pelo menos, 3 a 4 dias e aplicar uma pomada anti-inflamatória, como Catafalm ou Traumeel, por exemplo.

2. Dor nas costas ao respirar

  • O que pode ser: pode ter relação com o pulmão quando há sensação de falta de ar, principalmente quando houve alguma doença respiratória nos últimos tempos ou se está acamado. Veja outros sinais em: Sintomas da infecção pulmonar.
  • Como aliviar: aplicar uma compressa morna na região, mas o mais indicado é procurar um pneumologista caso existam outros sintomas de problema respiratório, como tosse, catarro ou febre.

3. Dor nas costas e rins

  • O que pode ser: geralmente é sinal de cólica renal, estando relacionada com a presença de pedra nos rins que resulta em uma dor muito severa que impede o paciente de caminhar ou se mexer, por exemplo. Mais detalhes dessa dor em: Sintomas de pedras nos rins.
  • Como aliviar: a dor deve ser tratada o mais rápido possível no pronto-socorro.
Saiba o que pode estar causando e como aliviar a Dor nas Costas

4. Dor nas costas que irradia para as pernas

  • O que pode ser: pode ser causada por uma compressão do nervo ciático na região final da coluna ou nas nádegas, quando provoca dor em forma de pontada com sensação de formigamento ou dificuldade para ficar sentado ou andar, podendo indicar bicos de papagaio. Veja mais sintomas e como é feito o tratamento sobre os bicos de papagaio.
  • Como aliviar: o que se recomenda fazer nesses casos é procurar um ortopedista para que ele possa solicitar exames, como ressonância, e indicar o melhor tratamento.

5. Dor nas costas com aperto no peito

  • O que pode ser: quando a dor piora com esforços e há sensação mal-estar ou enjoo pode ser sinal de infarto, principalmente se o indivíduo está acima do peso, tem pressão alta ou colesterol alto.
  • O que fazer: deve-se chamar ajuda médica, ligando 192, o mais rápido possível.
Além disso, também é muito comum o surgimento de dor nas costas na gravidez, especialmente nos últimos meses de gestação devido a sobrecarga da coluna. Veja como pode evitar e tratar em: Como aliviar a dor nas costas na gravidez.

6. Dor no meio das costas

  • O que pode ser: Contratura muscular ou problemas de coluna, inclusive hérnia de disco, que afeta pessoas com mais de 45 anos de idade. A dor pode piorar ao levantar ou ficar muito tempo na mesma posição, e pode até mesmo irradiar para o lado, costelas ou para baixo, afetando os glúteos ou as pernas.
  • O que fazer: Pode-se colocar uma compressa morna nas costas e evitar ficar muito tempo na mesma posição. Além disso também pode ir ao ortopedista para ele pedir um Raio X ou Ressonância, e indicar o tratamento, que pode incluir fisioterapia.

7. Dor na parte de cima das costas

  • O que pode ser: Pode ser contratura muscular, devido o cansaço, excesso de atividade física ou preocupação ou torcicolo, mas nesse caso deve haver também dor no pescoço.
  • O que fazer: Exercícios de alongamento são de grande ajuda para esticar os músculos e se sentir mais relaxado. Ficar numa posição confortável e rodar a cabeça lentamente para todos os lados, pode ajudar a descontrair os músculos da parte superior. Veja mais alongamentos que poderá fazer para se sentir melhor.

Como aliviar a dor nas costas

O que se pode fazer para aliviar a dor nas costas em casa, antes da consulta com o médico, inclui:
  1. Repousar: deitar no chão ou em um colchão duro por meia hora, todos os dias;
  2. Compressas mornas: colocar uma compressa morna com 3 gotas de óleo essencial de alecrim exatamente sobre o local da dor, durante 15 minutos por dia;
  3. Receber uma massagem: com óleo de amêndoas morno, mas sem forçar muito;
  4. Homeopatia: ingestão de remédios homeopáticos, como Homeoflan ou Arnica Prépós, da Almeida Prado, receitados pelo médico para tratar inflamações nas costas;
  5. Exercícios de Pilates: ajudam a fortalecer os músculos das costas e abdominais, combatendo a causa da dor. Veja 5 exercícios que pode fazer em casa para se sentir melhor.
Além disso, é importante seguir alguns conselhos, como adotar a boa postura no dia a dia para proteger a coluna e praticar exercício físico regularmente. A musculação é um bom exercício para melhorar a postura, diminuindo a dor.

Quando ir ao médico

É aconselhado procurar um clínico geral quando a dor nas costas é muito forte, surge de forma repentina ou é acompanhada de outros sintomas, como enjoos ou falta de ar.
Nestes casos é recomendado consultar um clínico geral para que ele peça exames e indique a causa, assim como o melhor profissional para fazer o tratamento, que pode incluir o uso de analgésicos, como o Paracetamol, anti-inflamatórios, como o Ibuprofeno, ou cirurgia para tratar problemas na coluna, como hérnia de disco, por exemplo.
Durante a consulta é importante dizer ao médico as característica da sua dor, dizendo quando ela surgiu, se dói o tempo todo ou só quando faz determinado movimento, e também o que você já fez para tentar aliviar a dor. Pode ser útil informar ao médico se é sedentário e qual é o seu trabalho. Ao saber estes detalhes o médico pode fazer o diagnóstico mais rápido e indicar o melhor tratamento.

O PODER DE DECRETAR - Oração Druida para iluminar os caminhos

Oração Druida para iluminar os caminhos

 
Desejo a você...

Que jamais, em tempo algum, o teu coração acalante o ódio.
Que o canto da maturidade jamais asfixie a tua criança interior.
Que o teu sorriso seja sempre verdadeiro.

Que as perdas do teu caminho sejam sempre encaradas como lições de vida.
Que a música seja tua companheira em momentos desfrutados na solidão secreta das tuas dores e risos.
Que os teus momentos de amor contenham a magia de uma alma livre, eterna e feliz em cada beijo.

Que os teus olhos sejam dois sóis olhando a luz da vida em cada amanhecer.
Que cada dia seja um novo recomeço; e que assim tua alma seja capaz de dançar na luz dos acasos.
Que em cada passo do teu caminho sejam gravadas as marcas luminosas da tua passagem nos corações.

Que em cada amigo o teu coração faça festa, que celebre o canto da amizade profunda que liga as almas afins.
Que em teus momentos de solidão e cansaço, esteja presente em teu coração a lembrança de que tudo passa e se transforma quando a alma é grande e generosa.
Que o teu coração seja capaz de voar contente nas asas da espiritualidade consciente, e com isso percebas a ternura invisível que ilumina o centro do teu ser eterno.

Que um suave acalanto te acompanhe, na terra ou no espaço, e por onde quer que o imanente invisível leve o teu viver.
Que o teu coração sinta a presença secreta do inefável.
Que os teus pensamentos, os teus amores, o teu viver e a tua passagem pela vida sejam abençoados e abraçados por Aquele que ama.

Que sejas capaz de deixar-se guiar pelo amor que não se explica, mas que sejas capaz de senti-lo com a profundidade de quem ama.
Que o amor à vida, à natureza, aos semelhantes e a ti mesmo seja o teu destino e porto seguro, tua missão de vida e propósito de ser.
Que este amor transforme os teus dramas em luz, a tua tristeza em celebração, o teu caminhar cansado em alegres passos de dança renovadora.

Que jamais, em tempo algum, tu esqueças da Presença que está em ti e em todos os seres.
Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz.

Oração Druida para iluminar os caminhos

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Tratamento da dor crônica

Tratamento da dor crônica

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As estratégias de tratamento da dor crônica são traçadas a partir de uma avaliação física, emocional e social do paciente. O combate à dor é personalizado para responder às características do paciente dentro do seu contexto. Em razão de sua complexidade, o tratamento se realiza em duas frentes: uma utiliza medicamentos e a outra recorre a técnicas e procedimentos não-medicamentosos.
Os melhores resultados no tratamento da dor crônica têm sido obtidos com uma abordagem multidisciplinar (entre especialidades médicas) e multiprofissional (médicos trabalhando junto com fisioterapeutas e psicólogos, entre outros). O objetivo final é aliviar ou eliminar o sofrimento. Isso se faz tratando as causas e conseqüências orgânicas e psicológicas da dor para melhorar a qualidade de vida do doente e reintegrá-lo à sociedade. Devido ao sucesso dessa estratégia, observa-se um aumento na quantidade de clínicas especializadas na abordagem multidisciplinar da dor.Os bons resultados decorrentes dessa abordagem se traduzem em mudanças de comportamento do paciente em relação à sua dor, em uma diminuição do consumo de medicamentos e na redução da procura por serviços médicos.
Conheça as principais opções de tratamento da dor crônica
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Os Tratamentos Medicamentos da dor crônica

Os remédios são utilizados na maioria dos casos. Devem ser ministrados com muito zelo. As drogas escolhidas dependem das necessidades do paciente, procurando-se a mais eficaz e com menos efeitos colaterais.   Muitas vezes, um analgésico ou antiinflamatório é suficiente. Porém, em outras situações, é necessário combinar várias substâncias, descritas abaixo.

Analgésic

Esses medicamentos são eficazes contra a dor nociceptiva (quando os canais de transmissão estão intactos). As neuropáticas dificilmente melhoram com esta medicação. Porém, é preciso muito cuidado na sua utilização.

Antiinflamatórios

Muito usados para combater a dor causada por algum tipo de inflamação.

Antidepressivos

Quando se fala em incluir remédios utilizados nos processos depressivos no tratamento da dor, a primeira idéia que vem à cabeça é que esses medicamentos serão úteis para atenuar a depressão causada pela convivência com a dor crônica. De fato, eles atuam sim para amenizar o desconforto emocional de alguém que dorme e se levanta com mal-estar às vezes tolerável, outras vezes absolutamente insuportável. Estima-se que 10% dos pacientes com dor crônica sintam depressão. Mas esta é apenas uma das razões de sua indicação. Na verdade, esses remédios apresentam uma forte atuação analgésica no sistema nervoso. Eles estimulam a liberação de uma substância existente no cérebro chamada serotonina, envolvida no processamento das emoções e que também funciona como uma espécie de freio da dor.

Ansiolíticos

Podem ser usados isoladamente ou associados aos antidepressivos. Ajudam o paciente a controlar a ansiedade que muitas vezes desencadeia ou agrava a dor crônica. Estes remédios podem inclusive melhorar a qualidade do sono e promover relaxamento muscular.

Relaxantes musculares

Este grupo de substâncias atua em vários mecanismos de relaxamento dos músculos, aliviando dores de múltiplas origens. Em alguns casos, os benefícios são de curta duração.

Anticonvulsivantes

Sabe-se que eles atuam particularmente nas dores crônicas acompanhadas de mioclonias (contraturas musculares espontâneas) com mecanismo de ação desconhecido.

Bloqueio de nervos periféricos

Usa-se este tipo de tratamento quando as outras estratégias, medicamentosas e não-medicamentosas, não foram suficientes para eliminar ou aliviar a dor crônica. Consiste na aplicação de substâncias bloqueadoras da atividade nervosa, para interromper a transmissão dos estímulos dolorosos enviados ao cérebro. Além de aliviar a dor, o bloqueio pode auxiliar na detecção do local em que se originou a da dor. Caso a dor desapareça indica que o problema está na região tratada. Existem várias técnicas utilizadas para se fazer o bloqueio nervoso. A injeção de substâncias no local afetado ou a colocação de um cateter ou bombas específicas para infusão controlada de drogas são as mais utilizadas. Em alguns casos extremos, realiza-se bloqueio permanente com a aplicação de substâncias que podem inclusive causar prejuízos graves à estrutura dos nervos.
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Os Tratamentos Não-Medicamentosos da dor crônica

Os tratamentos não-medicamentos são muito utilizados e dispõem de várias modalidades. A exemplo do que ocorre no alívio da dor aguda, sempre deve ser orientado por um médico habilitado e aplicado por profissionais especializados com conhecimentos de dor crônica.
Conheça os principais recursos não-medicamentosos: 

Fisioterapia

As técnicas são quase as mesmas indicadas contra a dor aguda.  A.1. Exercícios – Os portadores de dor crônica não podem praticar qualquer tipo de exercício. Os mais indicados são os de baixo impacto, como caminhadas e hidroginástica. O indivíduo deve iniciar com moderação e aumentar seu ritmo aos poucos. Pode começar andando 15 minutos e aumentar o tempo de atividade progressivamente, sem jamais ficar exausto. A natação não é recomendada para todas as alterações da coluna vertebral. Pode agravar lesões do disco intervertebral ou dos ligamentos.
  • Alongamentos – São os exercícios em geral mais indicados na dor crônica. Devem ser praticados de forma tranqüila e cuidadosa, no mínimo três vezes por semana. Os movimentos do alongamento apresentam efeitos benéficos importantes com a prática regular.  
  • Rolfing – É uma massagem que promove a reestruturação corporal e educação postural. A técnica corrige eventuais desvios e tensões que podem desencadear ou agravar a dor. O terapeuta realiza manipulação das fáscias (rede de tecido conjuntivo que envolve todos os elementos do corpo humano, incluindo músculos e ossos) com as mãos. O resultado dessa manipulação é a reorganização dessa rede de tecidos, o que melhora o ritmo respiratório, a postura e o movimento.  
  • Aparelhos elétricos: Ondas curtas e ultra-som,  Neuroestimulação transcutânea (Tens).

Apoio psicológico

Sem dúvida, o apoio psicológico é uma das frentes de combate mais efetivas para complementar o tratamento da dor crônica. Afinal, como já se viu, ter dor machuca a alma. É muito comum que o indivíduo com dor crônica sinta-se deprimido e estressado, porém ansioso para acabar com seu sofrimento. O problema é que essas sensações e sentimentos também amplificam a dor e pioram o quadro clínico do paciente. A ansiedade, por exemplo, gera tensão muscular. Ou seja, a intensidade do desconforto também depende da maneira como você encara a situação.
Por isso, uma das primeiras medidas tomadas em um tratamento sério é encaminhar o paciente para uma avaliação psicológica. O objetivo é verificar como o doente se comporta em relação ao seu desconforto. Nesta tarefa, os psicólogos por vezes utilizam diários nos quais o indivíduo vai anotando suas percepções ao longo dos dias. Essa informação é importante para que os especialistas possam conhecer os meios que o paciente dispõem para lidar com os seus sintomas e também para que ele se dê conta das dimensões reais e do seu problema, visto que muitas não têm uma percepção correta. Se achar que a sua dor no pescoço é devida a uma doença gravíssima e que ela o afastará de suas atividades, certamente esse pensamento estará fazendo com que ele sofra um desgaste maior do que o necessário.
Mudar essa maneira de lidar com a dor é fundamental para recuperar um estado de ânimo mais positivo, influenciando a qualidade de vida. Ou seja, dá para viver melhor, ainda que sentindo algum desconforto. Se a pessoa continuar alimentando a crença de que a sua dor é a pior do mundo e vai gerar desgraças, não conseguirá se envolver o suficiente no tratamento e nem depositar a devida confiança nos profissionais. É como se entregasse o jogo antes da partida ter começado. Entre as várias técnicas de apoio psicológico, aquela que tem apresentado as melhores evidências científicas no tratamento da dor crônica é a terapia cognitivo-comportamental.

Terapia cognitivo-comportamental

O método se baseia na premissa de que a dor é mais influenciada por pensamentos (crenças, regras, emoções ou expectativas)  do que pelas manifestações da doença. Dessa forma, a terapia tenta fazer com que o indivíduo mude sua resposta emocional à dor e, conseqüentemente, passe a conviver melhor com ela.Estimula-se o paciente a aprender comportamentos mais adaptativos de pensar, sentir e se comportar, auxiliando o mesmo a interagir mais efetivamente com o seu meio, visando estabelecer uma relação harmoniosa entre o ambiente físico e social de modo a satisfazer as suas necessidades.  Nas sessões, o psicólogo trabalha com o paciente no sentido de redirecionar os seus pensamentos negativos. Ele ensina, por exemplo, a substituir a sua atenção frente à dor por outros estímulos.
A intenção é conseguir com que a pessoa esqueça o sofrimento, mesmo que seja por um curto período. Outra estratégia é incentivar o doente a voltar a se dedicar às atividades que deixou de realizar. Por exemplo, se o paciente gostava de ir a restaurantes ou à casa de amigos e parou por causa da dor nas costas, os terapeutas irão apoiá-lo para retomar esse aspecto da vida social que lhe dava prazer, tirando sua atenção da dor. Também se incentiva o doente a sair do seu isolamento. É conhecido o fato de que a solidão é má companhia para a dor, pois pode dar a impressão ao seu portador de que é mais intensa. Além disso, os profissionais trabalham para que o paciente aprenda a lidar com as recaídas, mostrando ao indivíduo que da mesma forma que a dor voltou, ela pode ir embora.
Ainda auxiliam em questões práticas relacionadas ao seu cotidiano. Entre outras coisas, dão orientações para que o doente abandone completamente atividades que exijam um esforço associado com a dor, como trabalhar em pé por longos períodos. Nestes casos, orientam para buscar soluções intermediárias, como intercalar os períodos em pé com intervalos para descansar sentado.

Terapias Complementares

Nos casos de dores crônicas elas se tornam ainda mais importantes. Entre elas serão abordadas:
  • Acupuntura – Uma das que tem demonstrado melhor desempenho . O método é muito eficaz como auxiliar no tratamento da dor crônica, embora até os dias atuais não tenha se obtido uma explicação científica ocidental para a sua eficiência. Estudos demonstraram que a acupuntura provoca a liberação de endorfina, anestésico natural do organismo.  
  • Meditação – Cada vez mais popular, tem se mostrado importante para o alívio da dor crônica, em especial da fibromialgia. Por meio de exercícios de respiração e de concentração, o método proporciona relaxamento e visa livrar a mente do paciente dos pensamentos negativos em relação ao seu problema. Também ajuda a “limpar” a mente, permitindo a elaboração de novas percepções – o chamado insight -, sobre as melhores maneiras de lidar com a dor. Para ter bom efeito, deve ser realizada duas vezes por dia, durante pelo menos 20 minutos, de manhã e à noite. 
  • Ioga – É uma filosofia indiana que combina meditação, técnicas de respiração e exercícios de  alongamentos. É composta de uma série de posições corporais com graus diferentes de dificuldades. Educa o corpo e a mente. Tem bons resultados físicos e psicológicos quando há dedicação e paciência. Sua prática atenua o estresse, ajuda a controlar a ansiedade e combate a depressão. E os exercícios, como já mencionamos, melhoram o tônus muscular, a postura e a flexibilidade.  
  • Espiritualidade – Muita gente que vive com dor crônica acredita no poder das preces para aliviar o seu sofrimento. De fato, diversos estudos mostram a relação entre os benefícios do envolvimento espiritual e o alívio dos seus problemas. Porém, a ciência ainda não desvendou completamente os mecanismos pelos quais a fé proporciona esses benefícios. Uma das hipóteses seria  que  indivíduos que cultivam algum tipo de espiritualidade conseguem, por meio das preces, um efeito similar ao da meditação, desligando-se temporariamente da sensação dolorosa. Outros acreditam que as pessoas religiosas têm uma atitude mais otimista diante da vida.  
  • Massagem – A massagem clássica e o shiatsu promovem alívio temporário da dor . São as que mais relaxam os pacientes. 
  • Relaxamento – Promove o equilíbrio emocional por meio de técnicas de relaxamento, como as que ensinam o paciente a respirar corretamente .O método abrange uma série de grupos musculares. Mais relaxado, o indivíduo só se beneficia. Seus músculos ficam menos tensos e a atividade nervosa também diminui, o que automaticamente reduz a dor. Além disso, a melhoria dos sintomas anima o paciente a se sentir no controle da situação, o que é mais um ponto positivo.   

Outras estratégias

Alem dos recursos medicamentosos, não medicamentosos e das terapias complementares, há outras formas de amenizar a dor. Algumas até bastante antigas, como as descritas a seguir.
  • Repouso e imobilização –  Tem a finalidade de descansar a região mais dolorida. A pessoa pode simplesmente ficar deitada ou recorrer a suportes como  colares, braceletes, tutores ou coletes por curto período. Eles diminuem a inflamação e a dor. O repouso total, no entanto, não é indicado porque há uma redução da função dos músculos o que ao longo do tempo leva a uma perda progressiva de massa muscular, e como conseqüência o descondicionamento físico. Algumas semanas de imobilização resultam numa redução da  massa muscular em cerca de 21% .  
  • Calor e frio – Os efeitos são os mesmos efeitos são os verificados na dor aguda.   
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E o que fazer quando a dor não passa?   
Como você viu, o arsenal terapêutico contra a dor crônica é imenso. Mas alguns pacientes não conseguem o alívio de seu sofrimento com nenhuma das técnicas ou combinações dos vários métodos. Nesses casos, devem ser encaminhados para especialistas, que recorrem  a bloqueios terapêuticos por meio de injeções de fármacos diretamente no sistema nervoso periférico e ou nos troncos nervosos. Esses profissionais podem ainda fazer a administração de substâncias opióides no compartimento por onde circula o liquor  (líquido que banha o sistema nervoso central) para interromper a transmissão das informações de dor. Ainda há possibilidade de realização de procedimentos neurocirúrgicos para as dores que não melhoram com remédios, fisioterapia, psicoterapia e aos bloqueios anestésicos.

SAÚDE E EQUILÍBRIO - Você já ouviu falar em Cefaléia Cervicogênica?

Cefaleia Cervicogênica

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Cefaleia, um mal que acomete milhões de pessoas. Um incomodo que muitas vezes pode interromper atividades habituais comuns no dia a dia como estudar, trabalhar e praticar esportes. A dor de cabeça crônica, como a enxaqueca, pode transformar a vida de quem sofre com ela, fazendo com que o indivíduo, para se adaptar, viva em função da dor. É um dos problemas mais comuns e segundo dados médicos, 40% das pessoas sofrem de pelo menos uma dor aguda na região.

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Tipos de cefaléias

tipos de cefaleia




Tipos de cefaleia
Existem vários tipos de dores de cabeça, mas hoje vamos abordar a cefaleia cervicogênica. A cefaleia cervicogênica é uma dor de cabeça com um componente cervical predominante. Tem como principal causa alguma alteração cervical do pescoço e nuca. Esta alteração pode ser alguma doença da cervical como uma hérnia de disco, osteoartrose cervical, estenose de canal cervical, pinçamento de raízes cervicais, assim como contraturas, torcicolos, problemas posturais que podem acarretar em dor cervical e na dor de cabeça.

Segundo o International Headache Society existem entre 144 e 150 tipos de cefaleia, mas o que pouca gente sabe é que muitas vezes a origem dessa dor, pode estar na má postura e a solução, na fisioterapia. A cefaleia cervicogênica é responsável por 15% a 20% de todas as dores de cabeça e consiste em uma disfunção nos primeiros segmentos da coluna cervical.

Um outro diagnóstico importante a ser lembrado em caso de dores orofaciais é a Síndrome Dolorosa Miofascial, condição musculo-esquelética comum de dor no corpo, devido a contraturas musculares e bandas tensionais, que podem gerar dor irradiada.

Algumas causas de cefaléias

Acupuntura ajuda a tratar Ondas de Calor em Sobreviventes de Câncer de Mama

Acupuntura ajuda a tratar Ondas de Calor em Sobreviventes de Câncer de Mama

Muitas são as causas da cefaleia cervicogênica, mas tensão, preocupação, ansiedade e estresse são os grandes vilões, pois em decorrência desses fatores, ocorre um excesso de contratura muscular na região dos ombros, pescoço, músculo trapézio e músculos pericranianos como o temporal, masseter e occipital, causando a patologia. A dor pode ser de um lado só ou pode ser dos dois lados.

Hábitos ruins no dia a dia podem agravar o quadro. Prestar atenção na postura e, principalmente, tomar cuidado com os movimentos do pescoço, área mais próxima das três primeiras vértebras cervicais, a região onde se origina a cefaleia cervicogênica, são fundamentais no processo de prevenção da doença.

O que é a cefaléia cervicogênica?

torcicolo dor cervical


Torcicolo dor cervical
A cefaleia cervicogênica é uma dor de cabeça que apresenta sinais de participação cervical e pode ser diagnosticada através dos seguintes sintomas:

Dor cervical semelhante precipitada por movimento do pescoço ou má-sustentação da cabeça;

Redução da movimentação do pescoço;
Dor na mão, ombro e pescoço ou ocasionalmente dor no braço de natureza radicular.
Além da dor de cabeça, outros sintomas são a rigidez no pescoço, alterações do sono, intolerância a luz e, em algumas situações, até náuseas e vômitos. Ocorre geralmente de duas a três vezes por semana e tem duração de horas ou até de dois a quatro dias. A dor pode ser moderada, não excruciante, geralmente de natureza não pulsátil, começando no pescoço e espalhando-se para as áreas óculo frontotemporal, onde, em geral, é maior. O tratamento para uma dor de cabeça cervicogênica envolve uma avaliação das possíveis causas e fatores contribuintes. Uma vez diagnosticada, um médico ortopedista, neurologista ou um fisioterapeuta são frequentemente consultados para o tratamento.

Qual o tratamento da cefaléia cervicogênica?


alivie pontos gatilhos de dor com acupuntura


Alivie pontos gatilhos de dor com acupuntura
Ocorrendo algum dos sintomas citados, o médico irá indicar uma terapia de acordo com as condições do paciente. 
O tratamento é divido em medidas físicas e medicamentosas. Para tratar o problema desde a origem, exercícios específicos que corrigem a postura e trabalham as musculaturas mais profundas que envolvem a coluna cervical, são indicados. 
Medicamentos também são grandes aliados e podem ser recomendados. 
O médico também irá orientar o paciente sobre fatores agravantes do problema, como o mau posicionamento de um computador na mesa do trabalho ou hábitos posturais inadequados. É muito importante corrigir a postura quando alterada, para isso a fisioterapia com reorganização postural, como o RPG, pode ser indicada. 
Outras técnicas de fisioterapia como a terapia craniossacral, termoterapia, tens, laser, ultrassom, digitopressão podem ser utilizadas. Técnicas de relaxamento manual como o shiatsu podem ser incluídas no tratamento.

Terapias como a acupuntura, são extremamente eficientes no tratamento da cefaleia cervicogênica. 
A acupuntura é uma técnica milenar e faz parte da Medicina Tradicional Chinesa, baseada em um antigo pensamento filosófico chinês e na observação dos fenômenos naturais, vem sendo amplamente utilizada, com relativa frequência nos últimos anos e está cada vez mais em evidência sendo uma especialidade em ascensão, tanto na área médica, como na área da fisioterapia. 
Sua eficácia é cientificamente comprovada, existindo evidências dos benefícios da utilização da técnica, como terapia no tratamento dos pacientes portadores de cefaléia. 
A acupuntura pode utilizar métodos de estímulos ao Sistema Nervoso Central, onde ocorre a liberação de endorfina, dimorfia e ópióides, levando a diminuição da intensidade da dor, números de crises e consumo medicamentoso, não apresentando efeitos colaterais.

Outra forma de tratamento é o bloqueio de nervo occipital (localizado na nuca). 
O bloqueio pode ser feito no nervo occipital maior, menor, raízes de C2 ou outras raízes e tem muito resultado clínico. Um bloqueio é feito pelo médico fisiatra (especialista em reabilitação e dor), com um anestésico local, infiltrando-se o local com xilocaína ou outro anestésico local, acrescentando-se ou não um corticoide. 
Pode-se usar também a toxina botulínica no tratamento (botox) com sucesso.

Prevenção da cefaléia cervicogênica



Durma com travesseiro cervical
Começar desde já a pensar em prevenir a cefaléia cervicogênica pode ser uma saída para evitar problemas futuros. 
Existem exercícios muito simples, que podem ser feitos a qualquer hora e em qualquer lugar, como movimentar a cabeça para frente e para trás em ritmo lento, alivia a tensão no pescoço. 
Evitar poltronas ou colchões muito macios e não permanecer na mesma posição por mais de 20 minutos, ajudam na prevenção da cefaleia cervicogênica. Falar ao telefone, segurando com as mãos e não com os ombros, ler com o livro posicionado na altura dos olhos, para evitar ficar com a cabeça muito baixa, são indicações também muito importantes e que devem ser observados.

Em todos os casos o paciente poderá ser orientado de várias formas, de acordo com o grau clínico que a patologia se apresentar. 
Uso de analgésicos comuns, exercícios, fisioterapia, terapias como a acupuntura são tratamentos extremamente eficazes, no entanto, a cura continua dependendo do bom senso e adequação do paciente no dia a dia, para prevenir ou curar a cefaleia cervicogênica. 
São pequenas mudanças que podem trazer grandes resultados.

SAÚDE E EQUILÍBRIO - O que é a íngua e quando pode ser grave

Principais causas

A íngua é o aumento dos gânglios linfáticos, ou linfonodos, que, geralmente, acontece por alguma infecção ou inflamação da região em que surge. Ela se manifesta através de um ou mais carocinhos sob a pele do pescoço, cabeça ou virilha, que podem ou não ser dolorosos, e costumam durar entre 3 e 30 dias.
Isso acontece, pois os gânglios linfáticos são pequenas estruturas que fazem parte do sistema imune e agem como filtros para substâncias ou microorganismos, ajudando no combate às infecções porque atacam e destroem os germes que são transportados pelo líquido linfático. 
A presença da íngua também é chamada de adenopatia ou linfonodopatia, que, na maioria das vezes representa uma inflamação leve e passageira, mas que, também, pode ser causada por doenças mais graves, como o câncer ou doenças autoimunes, quando é persistente por mais de 1 mês, cresce mais de 2 cm ou existem várias espalhadas pelo corpo, por exemplo.
O que é a íngua e quando pode ser grave
Os gânglios linfáticos estão espalhados por várias regiões do corpo, mas, geralmente, são percebidos como caroços na pele nas regiões mais superficiais, como pescoço, axilas, virilha ou mandíbula, por exemplo. As causas mais comuns são:

1. Inflamação da pele

Qualquer tipo de inflamação pode causar uma íngua, pois os gânglios funcionam como filtro contra possíveis ameaças ao corpo. É comum que surjam ínguas devido a irritações na pele pelo uso de substâncias químicas, como desodorante, ou por um pequeno ferimento que acontece por uma depilação, foliculite, pêlo encravado ou cortes que acontecem no dia-a-dia, em diversos locais do corpo.
Inflamações que acontecem nas vias aéreas ou região oral, como rinite alérgica, faringite, gengivite ou inflamação de algum dente, por exemplo, também são importantes causas de linfonodos aumentados.

2. Infecções

Qualquer tipo de infecção provoca uma íngua, e algumas das mais comuns são resfriados, gripes, otite, sinusite, faringite ou qualquer tipo de virose, como Zika ou dengue, por exemplo, que causam gânglios no pescoço, nuca, mandíbula ou atrás da orelha.
Outros tipos de infecção como pneumonia e bronquite também podem causar gânglios nas axilas, e, além disso, infecções na região abdominal, como gastroenterites, genital, como HPV, sífilis, candidíase ou vaginose, e nas pernas ou pés, por pequenos ferimentos, normalmente, causam gânglios na virilha. 

3. Doenças auto-imunes

As doenças que interferem na imunidade também podem causar aumentos dos linfonodos, e alguns exemplos são o lupus, artrite, vasculite e doença inflamatória intestinal.

4. Câncer

O câncer é uma causa mais rara dos linfonodos, que podem surgir em qualquer lugar do corpo e têm um aspecto mais endurecido, que não somem após 1 ou 2 meses e não param de crescer. Qualquer tipo de câncer pode causar ínguas, mas alguns mais característicos são o linfoma, câncer de mama e câncer de pulmão, por exemplo.
O que é a íngua e quando pode ser grave

Quando se deve ir ao médico

A íngua passa a ser preocupante, indicando doenças mais sérias, como câncer, linfoma ou tuberculose ganglionar, por exemplo, quando:
  • Está localizada nos braços ou ao redor da clavícula;
  • Está espalhada por vários locais do corpo;
  • Mede mais que 2,5 cm;
  • É dura e não se move;
  • Não melhora após 1 mês;
  • É acompanhada de febre que não melhora em 1 semana, suor noturno, perda de peso ou mal estar.

Remédio caseiro para íngua

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Nesta situações, deve-se procurar atendimento com clínico geral, para que sejam realizados exames de sangue que avaliam infecções ou inflamações pelo corpo. Quando a dúvida persiste, pode, ainda, ser solicitada a biópsia do linfonodo, que irá demonstrar se ele tem características benignas ou malignas.

Como tratar a íngua

Para o tratamento da íngua, é recomendado somente repouso e hidratação, além de identificar e eliminar o que a está causando, já que não é necessário tomar nenhum remédio específico para tratá-la. Assim, quando a infecção ou inflamação for curada, a íngua desaparecerá, pois ela é somente uma resposta do organismo em relação ao combate do agente agressor.
Remédios analgésicos ou anti-inflamatórios, orientados pelo médico, podem aliviar a dor ou sensibilidade no local. Um bom remédio caseiro é tomar chá de eucalipto e usar compressas de argila, pois eles ajudam a desinflamar e fortalecer as defesas do organismo.
Um ótimo remédio caseiro para tratar as ínguas dolorosas são as compressas de argila com cebola ralada e tomar o chá de eucalipto, porque eles ajudam a purificar o sangue.

Remédio caseiro para íngua com argila

Um bom remédio caseiro para íngua é a compressa de argila com cebola porque ela possui propriedades que ajudam a eliminar a infecção.
Ingredientes 
  • 2 colheres de sopa de argila verde;
  • água morna;
  • 1/2 cebola ralada;
  • gaze limpa.
Modo de preparo 
Misture a argila com a água em quantidade suficiente para virar uma mistura homogenia. Adicione 1/2 cebola ralada à mistura, aplique sobre a íngua e cubra com uma gaze limpa, deixando atuar por aproximadamente 30 minutos, ou até que a argila seque completamente.
Esta compressa deve ser utilizada de 3 a 4 vezes por dia. Além disso, é preciso lavar bem a região após a sua aplicação. Ela pode ressecar um pouco a pele e, por isso, recomenda-se passar uma loção hidratante suavemente, a seguir o tratamento.
Para complementar este tratamento, recomenda-se tomar 1 litro de chá de eucalipto por dia.

Remédio caseiro para íngua com eucalipto

Um outro bom remédio caseiro para íngua é o chá eucalipto, porque ele é depurativo do sangue e ajuda a curar a infecção que está causando a íngua.
Ingredientes 
  • 2 colheres de sopa de folhas verdes de eucalipto;
  • 1 litro de água fervente.
Modo de preparo 
Coloque o eucalipto numa garrafa e acrescente a água fervente. Deixe amornar tampada e coe antes de beber, sem adoçar.
A ínguas, também conhecidas como adenites, são caroços dolorosos que formam-se em consequência de alguma infecção próxima aos gânglios linfáticos. Essa resposta inflamatória pode se manifestar na região das axilas, pescoço e virilha.