segunda-feira, 26 de junho de 2017

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - CONECTANDO-SE COM SEU EU DIVINO - JESUS/JESHUA

 CONECTANDO-SE COM SEU EU DIVINO



Amados, este é um ano de mudanças. Este é um ano em que estarão fazendo mudanças, porque bem dentro de vocês, querem algo muito, muito importante para vocês como um ser anímico. Vocês se permitirão sonhar: “Como isto pode acontecer? Como pode ser isto? Como eu posso transformar um sonho em realidade – com “r” minúsculo – e então como eu posso saber que isto vem realmente da minha Realidade – com “R” maiúsculo?”

Este é um ano muito poderoso, quando vocês estão começando a sentir algumas das mudanças na vibração. Vocês estão começando a sentir as possibilidades. Elas parecem ainda além do seu alcance. Mas há escolhas. Permitam-se um momento agora para se questionar: “Qual é o meu desejo mais profundo? O que eu gostaria de ver se manifestando? O que na minha vida eu experienciaria, se pudesse?”

Inicialmente vocês terão idéias e o ego dirá: “Bem, isto é apenas uma idéia, um sonho.” Mas quanto mais pensarem nisto e olharem para as possibilidades sobre qual seria o primeiro passo a dar para fazer com que isto se manifestasse, vocês perceberiam que poderiam dar um passo para torná-lo realidade. Vocês podem se conectar com o poder que vocês são – não o poder que vocês têm, mas o poder que vocês são – e reunir aquilo que vocês verdadeiramente desejam em um nível muito profundo.

Os próximos dois meses serão muito ativos, pois estarão estabelecendo uma base para as mudanças que foram profetizadas. Vocês estiveram se preparando nos últimos meses para algumas mudanças. Estiveram se questionando: “Talvez o que eu estou fazendo agora, onde eu estou agora, talvez não seja o que eu quero experienciar. Talvez eu queira fazer algumas mudanças e me sentir livre. Quero sair da lagarta para a borboleta e me sentir livre.”

Vocês podem fazer isto. 
É o momento. 

Vocês têm em sua realidade uma crença, uma crença muito arraigada, no processo, no tempo, que tudo tem um início, um meio que, provavelmente, é bem longo, e então a realização do objetivo, seja qual possa ser o objetivo. E quando vocês alcançam o objetivo, acham que pode haver um refinamento do objetivo. Pode haver mais, porque então vocês têm uma nova perspectiva, e então avançam para fazer mais algumas mudanças.

Nada está definido, em concreto. Eu lhes disse muitas vezes: é mais maravilhoso o que vocês fazem com improvisação. Eu os observo quando acham que estão presos a algo: “Eu realmente tenho que fazer isto desta maneira. É assim que o mundo me diz que tem que ser.” E então vocês fazem algumas improvisações. Vocês mudam em um momento.

E é isto que estará acontecendo nos próximos meses do seu tempo. Vocês estarão fazendo algumas mudanças que até agora pareciam ser impossíveis. Vocês dirão: “Mas eu tenho que deixar para trás algumas coisas que eu considerava que eram importantes.” Bem, se elas forem assim tão importantes para vocês, irão trazê-las junto com vocês para a nova realidade. Se elas não vierem para a nova realidade com vocês, elas não eram assim tão importantes. Elas serviram por algum tempo, mas agora vocês são uma nova pessoa. Vocês começam a mudar.

O ego separado pode dizer: “Mas eu não quero mudar, porque pelo menos o sofrimento que sinto, eu o conheço e me é familiar. Dói, mas eu o conheço.”

Mas eu lhes digo, vocês não têm que manter o seu holograma na limitação. Seu holograma – nós temos falado durante muitos meses sobre o holograma(*) – a sua realidade, a ilusão da realidade, pode ser qualquer coisa que vocês queiram que seja e ela pode estar em qualquer momento que queiram que ela esteja.

(*) Nota Stela - leia sobre os hologramas em:

O PODER DA FUSÃO DOS HOLOGRAMAS
JESUS/JESHUA - A EXPERIÊNCIA FORA DO CORPO


Permitam-se tirar todas as limitações da ilusão desta realidade, e saibam que, verdadeiramente, vocês podem sair para o que parece ser ar rarefeito, e ainda serão apoiados. Vocês têm que ser, porque são aqueles que criam. Assim, dêem este passo para o que parece ser ar rarefeito. Coloquem os protetores de ouvido, de modo que não ouçam o ego separado. Permitam que o EU SOU de vocês, floresça.

Este é o momento, agora.
Não há outro momento pelo qual precisem esperar.

Parecerá ao ego separado que vocês estão fazendo uma reviravolta, e estão. Assim, quando o ego separado começar a falar com vocês e dizer que vocês não podem fazer isto, coloquem os protetores de ouvido. Permitam-se avançar e dizer: “Sim, é isto que eu quero fazer. É para onde eu quero ir. É isto que eu me sinto guiada a fazer. Pode não parecer lógico. Pode nem mesmo parecer possível.”

Mas se vocês quiserem algo verdadeiramente, ao nível da alma, e é como a própria vida para vocês, então este é o momento para prosseguir com isto. Nunca haverá um momento melhor. Os próximos meses do seu tempo serão muito produtivos. Algumas vezes eles parecerão confusos, algumas vezes parecerão ilógicos. Parecerão felizes, parecerão uma loucura. Outros dirão: “Mas este não é realmente o momento certo para fazer mudanças.”

Se não for agora, quando então? O que estão esperando? Se houver um desejo no fundo de sua alma, ouçam-no. Ajam. Permitam-no se manifestar, ainda que isto signifique que vocês tenham que fazer grandes, grandes mudanças. Tudo é possível.

Tudo o que vocês têm a fazer é: Antes de qualquer coisa, tomem uma respiração profunda. Em segundo lugar, tenham certeza do que a sua alma está realmente almejando e como isto seria, e então perguntem: “Qual é o primeiro passo?”

Vocês não têm que conhecer todas as etapas. Isto pode ser onde o ego separado se manifesta e diz: “Mas isto é demasiado, mestre. Eu não posso lidar com tudo isto.” Claro que não. Vocês têm apenas que lidar com o primeiro passo, e então o segundo passo será claro para vocês.

“Oh, mas eu não posso fazer isto.”

Por que não? Vocês fizeram outras grandes mudanças em sua vida, ainda que não soubessem o que iria acontecer. Quando olham para trás nesta vida, podem ver que foram guiados pelo seu Eu Superior, pela sua alma. Vocês foram guiados. Ainda que não pudessem sabê-lo, havia um impulso ao nível da alma, para que estivessem falando aquilo que verdadeiramente desejavam.

Este é um ano de mudanças. Este ano é um ano poderoso, porque vocês assumirão o comando, ainda que o ego separado diga: “Você perdeu totalmente o raciocínio lógico. Não há nenhuma maneira.” Mas há uma maneira, e vocês fazem isto por opção.

Conectem-se com o Eu Divino de vocês, e a partir do Eu Divino de vocês, todas as coisas serão possíveis. 

Agora, eu sei... eu enfrentei em minha vida, a vida que é tão famosa, quando as coisas pareciam ser absolutamente impossíveis. E eu questionei. E, no entanto, havia uma sabedoria a partir do nível de alma para fazer, ir a lugares, falar. “Quem sou eu”, eu dizia, “para falar aquilo que eu sei? Eu falarei com algumas pessoas. Irei reunir alguns discípulos e ensinarei a um pequeno grupo, tais como aqueles com quem eu estive e aprendi – os mestres com quem eu estudei. Eu terei um pequeno grupo e irei compartilhar aquilo que os mestres compartilharam comigo. Compartilharei com um pequeno grupo.”

Eu encontrei mais e mais pessoas ávidas para conhecer a sua liberdade, a sua alegria; querendo saber aquilo que eu sabia – primeiro, a um nível mental... percebam, não vieram todos de imediato. Houve um período de teste. Houve um período de testar, confiar, avançar, mesmo até a crucificação e a ressurreição.

Eu sabia que poderia ressuscitar o corpo? Mentalmente, eu sabia que poderia. Mas na verdade – “com “v” minúsculo” – eu não tinha muita certeza. Mas havia uma direção da alma, como vocês tiveram nesta existência. E a melhor maneira para conhecer a direção da alma, o que está clamando para que façam, é olhar para trás nesta vida e ver como foram guiados. Como fizeram escolhas, quando nem mesmo sabiam que estavam fazendo uma escolha. Mas vocês escolheram, e isto os trouxe aqui a este ponto.

Vocês têm um profundo desejo ao nível da alma, e há momentos em que vocês se questionarão:
“Isto é verdadeiramente da minha alma?”

Bem, se isto não parecer fazer sentido, é provavelmente da sua alma, porque o ego separado gosta de tudo que faça sentido.

E se razões surgirem que digam: “Bem, seria melhor se você não fizesse esta escolha”, com um sentimento baseado no medo, então saberão que isto vem do ego separado, que os manteve por algum tempo, até que não houvesse energia suficiente para irromper.

Este ano lhes dará a energia para se conectarem com o seu Eu Divino, com a sua alma e avançarem com facilidade e alegria.

Isto não tem que ser difícil. O único momento em que é difícil é quando acreditam que tem que ser difícil, a fim de provarem algo a si mesmos, ou talvez, aos outros. Este é o único momento em que parece ser difícil. No restante do tempo, vocês prosseguem de acordo com o que parece lhes trazer alegria.

Vocês podem ter que se sentar por algum tempo e se interiorizarem para descobrir o que lhes traz alegria. Alguns de vocês estiveram praticando e sabem o que lhes traz alegria, mas há sempre algo um pouco mais profundo, ou por trás da alegria que sentem. Há sempre uma chance de se interiorizar mais e sentirem mais alegria, ao espaço onde verdadeiramente não podem manter os pés sobre a nossa sagrada Mãe Terra.

Vocês estarão caminhando muito levemente. Não porque tenham que provar algo, mas porque se sentem muito leves. Mas eu me antecipo aí: isto virá mais tarde, neste ano. Esta é a vida em que estão despertando. Vocês rogaram em outras existências para saberem mais do seu Eu – com “E”maiúsculo – saberem mais de tudo o que pretendiam e por que estavam passando por estas experiências.

E esta vida chegou de modo que possam saber conscientemente que são mestres; de modo que possam saber conscientemente que vocês criam; que unem todas as peças, ainda que possa parecer no momento que as peças estão se encaixando por razões diferentes – talvez nem mesmo pelas razões mais elevadas. E, no entanto, quando olharem para trás, verão que as escolhas foram as mais elevadas e melhores.

Muitas vezes quando estão dormindo – e eu não quero dizer no sono da noite – mas muitas vezes quando estão realizando os seus negócios, concentrando-se nas questões mundanas e no que precisa ser feito, a alma de vocês está trabalhando, orquestrando o próximo passo e provavelmente não estão conscientes do que está acontecendo, mas vocês fazem as escolhas dirigidas pelo seu Eu Divino, ou pela sua alma, a alma que quer realmente despertar.

E nós falamos em outras vezes que todos vocês que conhecem a sua conexão comigo, tiveram um reforço muito profundo da possibilidade do abandono quando me viram crucificado e quando sentiram que eu os tinha deixado. Quando souberam que eu tinha ressuscitado Lázaro, quando souberam que eu poderia facilitar as curas, quando souberam que eu tinha o poder de me salvar, e eu não me importei o suficiente com vocês, ao não me poupar para estar com vocês.

Talvez vocês dissessem: “Eu não mereço. Talvez ele não mais queira estar comigo. Ele me abandonou. E se ele me abandona e eu sei que ele tem o poder para permanecer comigo, talvez todos em minha experiência, talvez todos em todas as minhas experiências desta vida e de outras vidas, irão me abandonar, porque eu não sou digno de sua permanência ao meu lado para me ajudar.”

Vocês levaram isto a um nível subconsciente. Vocês mantiveram o sentimento do abandono, e é um botão que é empurrado com facilidade, e vocês se enterraram muito rapidamente em um buraco muito profundo e pensam: “Oh, eu não sou digno. Eu tentei. Fiz o melhor que podia. Vê como eu sofri? Mas eu acho que não sou digno. Acho que ele não se importa.” E isto volta ao reforço muito profundo da crença no momento da crucificação.

Houve vidas antes desta em que ocorreram experiências de abandono, mas esta, para aqueles que estão próximos a mim, esta foi muito profunda na psique, e vocês a mantiveram por dois mil anos. Então, onde eu estou agora? Estou de volta aqui com vocês. Talvez a forma seja um pouquinho diferente, mas há outros momentos em que eu crio a minha própria forma, e venho e me posiciono perto de vocês, converso com vocês, e vocês não têm certeza de quem seja, mas é alguém muito amigável e que parece muito amoroso e sábio.

Eu sou sábio, porque sei O que são. 

E vocês são sábios, porque reconhecem algo em mim, e é o mesmo que habita dentro de vocês: o Eu Divino, a sua sagrada alma.

Que assim seja.


Jeshua ben Joseph (Jesus), expressando-se através de Judith Coates
http://www.oakbridge.org/
Tradução: Regina Drumond 
reginamadrumond@yahoo.com.br

DICAS TERAPÊUTICAS - OS 8 SÍMBOLOS TIBETANOS DA BOA SORTE

OS 8 SÍMBOLOS TIBETANOS DA BOA SORTE


 Cada um deles confere proteção, amor, sucesso, abundância, pureza, fama, superação de obstáculose sabedoria – condições necessárias para uma existência cheia de alegria e plenitude. Veja como eles podem atuar em sua vida, segundo a tradição do budismo tibetano.


Os templos coloridos das montanhas nevadas do Tibete são repletos de figuras que representam os oito presentes ofertados pelos seres celestiais a Buda quando ele obteve sua iluminação, há 2,5 mil anos. Simbólicos, cada um fala de uma qualidade diferente e auspiciosa. “De acordo com a tradição budista, essas imagens emanam energias puríssimas, pois vieram de regiões celestiais. É como se elas inundassem um ambiente com suas qualidades de amor, beleza e sabedoria”, diz a artista plástica Susana Uribarri, que em seu ateliê ensina a desenhá-los e pintá-los em tecidos finos e transparentes. 

“Fazer esses símbolos é uma prática espiritual. Ao desenhar o traço e colocar as cores, desejamos que aquelas qualidades beneficiem todas as pessoas que entrem em contato com elas. As práticas budistas sempre são feitas em prol de todos os seres”, diz Susana. Não é preciso ser budista para pintar ou tê-los em casa. “Eles trazem auspícios independentemente da religião da pessoa. Todos falam de qualidades universais positivas, que fazem bem ao coração”, diz a professora. Também não é necessério saber desenhar. “Os símbolos são copiados de um desenho pronto, pois têm proporções exatas, que precisam ser respeitadas. Depois, é só preenchê-los com cores. É muito fácil, qualquer pessoa pode fazer essa tarefa. Não é preciso nenhum dom especial”, garante Susana. Se a pessoa desejar, depois as pinturas podem ser especialmente consagradas por algum lama tibetano.

*A INTUIÇÃO ACERTA
Segundo o budismo, ao fazer a escolha de qual símbolo pintar em primeiro lugar, já demonstramos, intuitivamente, a energia de que mais precisamos no momento. Foi o que aconteceu com a promotora paulista Cynthia Lagrota, que escolheu os peixes dourados. “Pela sua agilidade na água, simbolizam a capacidade de contornar obstáculos e superar conflitos. Nada os detém. Eles não se enredam nas armadilhas do mundo” diz. “Essas qualidades são essenciais para quem, como eu, exerce a advocacia. Mas só fiquei sabendo que elas simbolizavam superação de obstáculos depois de os haver escolhido”, conta Cyntia.
Durante o curso, Susana Uribarri explica com detalhes os beneficios carmicos que cada um dos simbolos proporciona ao ser pintado, de acordo com a tradicao tibetana. Para quem nao pode fazer o curso, ela sugere que a pessoa tente visualizar durante a meditacao aquele que mais a agrada, de olhos fechados. Ou pendura-los em um ponto da casa onde seja possivel contempla-los por um bom tempo. °Assim podemos absorver melhor sua força, diz. Os simbolos tambem podem ser dados de presente. °E uma forma delicada e sensivel de oferecer boas energias a alguem que esteja precisando.

*A VISÃO DE UM MESTRE BUDISTA
Para os budistas, cada um dos oito símbolos auspiciosos está conectado a uma “chuva de bênçãos”, como se costuma dizer no Tibete. “Ao pintá-los, podemos atuar sobre o carma, que é o resultado de nossas ações nesta e em outras vidas. O ato de pintar gera méritos carma positivo), que podem suavizar ou anular o carma negativo que foi gerado pelo corpo, como roubar e matar”, diz Khenpo Khenrab Whangchuk, mestre em filosofia budista e diretor espiritual do centro KTC – Karma Theksum Chokhorling, do Rio de Janeiro. Roubar, para os budistas, não é apenas se apropriar de um objeto indevidamente – podemos roubar a boa imagem de uma pessoa ao falar mal dela pelas costas, por exemplo. Também quando alguém mata um inseto ou um animal, está praticando ato de tirar a vida. Portanto, acreditam os budistas tibetanos, raras são as criaturas deste mundo que não precisam neutralizar o carma negativo gerado pelo corpo. “O carma é compensado porque utilizamos durante a pintura o corpo (as mãos) para praticar uma ação virtuosa, que vai beneficiar outros seres. Assim, as ações negativas do passado podem ser relativizadas com a prática dessa ação positiva”, explica o monge professor. “Os meritos advindos da pratica de pintar tankhas tambem podem ser compartilhados em pensamento com pessoas queridas em uma pequena cerimonia de dedicacao de meritos realizada depois da aula", afirma o mestre budista.
GENEROSIDADE,
DISCERNIMENTO,
COMPAIXÃO,
LONGEVIDADE E SAÚDE SÃO ALGUMAS DAS QUALIDADES POSSÍVEIS DE CULTIVAR



PRECIOSO PÁRA-SOL (DUK) É uma barreira de proteção contra nossos inimigos externos e internos – as emoções negativas, destrutivas. Segundo a tradição, nos protege dos 84 mil tipos de aflições e doenças, mentais e físicas. Confere um sentimento de bem-estar e harmonia, a certeza positiva de que tudo vai dar certo e de que os sofrimentos serão ultrapassados. Atrai as qualidades de generosidade dos budas e bodhisattvas (santos).




A CONCHA OU O CARACOL (DUNKAR) O som da concha em espiral dá saudades de nossa verdadeira natureza, pura e iluminada, mas obscurecida por pensamentos e ações negativos. Ele nos faz lembrar o que viemos fazer neste mundo e qual deve ser nossa aspiração. O caracol está ligado à fala de Buda e confere a capacidade de se comunicar bem e alcançar fama na próxima vida.Também é pintado quando a pessoa precisa da fama para poder auxiliar os outros.











OS PEIXES DOURADOS (SERNIA) Representam a liberdade demovimento, a adaptação a condições difíceis e a superação de obstáculos.Também simbolizam os seres que parecem imunes às dificuldades deste mundo,movendo-se graciosamente e se adaptando à vida sem se afogar no sofrimento e na insatisfação. Seus olhos sempre abertos conferem a capacidade de ver com lucidez e discernimento. É símbolo da transformação dos conflitos em tranqüilidade.




O NÓ INFINITO (PEL-BEU) Conhecido também como nó do amor, o símbolo representa o entrelaçamento entre todos os seres e mostra como os seres humanos poderiam estar ligados por sentimentos amorosos. O nó infinito está relacionado ao coração de Buda e ao seu imenso amor pela humanidade. Cria condições propícias para uma vida plena e amorosa.Também favorece qualidades como a generosidade e a compaixão.











O VASO PRECIOSO (BUMPA) Simboliza uma chuva de longevidade, riquezas e prosperid ade.Também está ligado a mudanças favoráveis de situação ou de ambiente. Seu conteúdo jamais se esgota e representa a sabedoria de Buda, que jorra continuamente por todo o Universo. Pintando o símbolo com a aspiração de beneficiar todos os seres, atrairemos riquezas para esta e outras vidas. Longevidade e boa saúde também estão representadas nesta figura.













O ESTANDARTE DA VITÓRIA (GIELTSEN) Simboliza o sucesso de corpo, fala e mente, uma maneira de os tibetanos afirmarem o “êxito em todas as áreas”. Diz-se que o estandarte triunfa sobre demônios e obstáculos. No Tibete, é feito de ouro, fitas coloridas e pedras preciosas e está relacionado ao corpo de Buda. Confere condições para um nascimento afortunado e uma presença forte e poderosa, a de um rei, por exemplo, assim como uma vida livre de fome e pobreza.

 

A FLOR DE LÓTUS (PEMA) Este símbolo representa a total purificação do corpo e da mente. A flor de lótus nasce em águas pantanosas (como os seres humanos neste mundo), mas ao florescer é perfeita e imaculada (como a nossa real natureza, que floresce com a iluminação). Inspira a pureza de motivação de nossos atos. Sua beleza confere o bom carma de nascer na próxima vida com um corpo perfeito, tão belo e puro quanto o de um anjo.



A RODA DO DHARMA (KOR-LO) Também conhecida como Roda da Verdade, está relacionada ao instante em que Buda colocou seus ensinamentos em movimento para o benefício de todos os seres. Cria condições fora do comum e muito auspiciosas no próximo nascimento. Confere o poder da ética, do bem e da justiça e qualidades que destacarão a pessoa em qualquer setor. A Roda também aponta um caminho para a liberação total do sofrimento.

Fonte:

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - SEU EU DIVINO

SEU EU DIVINO

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Há três figuras representadas na Imagem do Seu Eu Divino. 
Me refiro a elas como a figura superior, a figura do meio e a figura inferior. 

Essas três correspondem à Trindade Cristã: A figura superior corresponde ao Pai, que é uno com a Mãe, a do meio ao Filho, e a inferior ao templo do Espírito Santo. 

Dirigimo-nos ao nosso Deus Pai-Mãe como a Presença do EU SOU. Este é o EU SOU O QUE EU SOU, que foi revelado por Deus a Moisés e individualizado para cada filho e filha de Deus. 

A nossa Presença do EU SOU está envolvida por sete esferas concêntricas de luz, com as cores do arco-íris. 
Essas constituem o nosso Corpo Causal. 

No Budismo, o Corpo Causal é chamado de Dharmakaya – o corpo do Legislador (a Presença do EU SOU) e da Lei (o Corpo Causal). 

As esferas do nosso Corpo Causal são sucessivos planos da consciência de Deus que constituem nosso mundo celestial. 
São as “muitas moradas” da casa de nosso Pai, onde armazenamos nossos “tesouros no céu”.

Nossos tesouros são nossas palavras e obras dignas de nosso Criador, pensamentos e sentimentos construtivos, nossas vitórias pela justiça, e as virtudes que encarnamos pela glória de Deus. 

Quando sabiamente exercitamos nosso livre arbítrio no uso diário das energias de Deus em amor e em harmonia, essas energias automaticamente ascendem ao nosso Corpo Causal. 
Elas aparecem em nossa alma como “talentos”, que podemos multiplicar à medida que fazemos bom uso deles, vida após vida. 

A figura do meio na Imagem é o Filho Unigênito do Pai, o Cristo Universal. 
Ele é o vosso Mediador pessoal e o Advogado da nossa alma perante Deus. 
Ele é o nosso Eu Superior, a quem chamamos de nosso amado Santo Cristo Pessoal. 

João falou desta presença individualizada do Filho de Deus como “a Luz verdadeira, que ilumina todo homem que vêm ao mundo.” 
Ele é o vosso Instrutor Interior, vosso Cônjuge Divino, é mais freqüentemente reconhecido como o Anjo da Guarda. 
Ele envolve-vos toda hora do dia e da noite. 
Aproxime-se dele e ele aproximar-se-á de você. 

A figura inferior na Imagem é uma representação de vós mesmos como um discípulo na senda da reunião com Deus. 

É a vossa alma evoluindo através dos planos da Matéria, usando os veículos dos quatro corpos inferiores a fim de equilibrar o carma e cumprir o seu plano divino. 

Os quatro corpos inferiores são o corpo etérico, ou da memória; o corpo mental; o corpo emocional e o corpo físico. 

A figura inferior é envolvida por um tubo de luz, que é projetado do coração da Presença do EU SOU em resposta ao nosso apelo. 

É um cilindro de luz branca que mantêm um campo de força de proteção 24 horas por dia, contanto que mantenhais vossa harmonia em pensamento, sentimento, palavra e obra. 

Selado na câmara secreta do nosso coração está a chama trina da Vida. 

É a nossa centelha divina, o dom da vida, consciência e livre arbítrio, proveniente da nossa amada Presença do EU SOU. 

Por meio do Amor, da Sabedoria e Poder da Divindade ancorado em nossa chama trina, nossa alma pode cumprir a sua razão de ser na terra. 

Também chamada de chama Crística e de chama da liberdade, ou flor de lis, a chama trina é a centelha da Divindade da alma, seu potencial para a Cristicidade. 

O cordão prateado (ou de cristal) é o fluxo de vida, ou “emanação de vida”, que desce do coração da Presença do EU SOU para o Santo Cristo Pessoal, para alimentar e sustentar (através dos sete chakras e da câmara secreta do coração) a alma e seus quatro corpos inferiores. 

É sobre este cordão ‘umbilical’ que a luz da Presença flui, entrando no ser do homem pelo chakra da coroa e dando ímpeto para a pulsação da chama trina na câmara secreta do coração. 

A figura inferior representa o filho do homem ou criança da luz, evoluindo sob sua própria Árvore da Vida. 
A alma e os quatro corpos inferiores são projetados para ser o templo do Espírito Santo. 

A chama violeta do Espírito Santo envolve a alma e a purifica.

A Imagem do seu Eu Divino mostra como devemos visualizar-nos postados na chama violeta. 

Podemos invocar a chama violeta diariamente em nome da vossa Presença do EU SOU e do Santo Cristo Pessoal para purificar nossos quatro corpos inferiores em preparação para o ritual do casamento alquímico – a união de nossa alma com o nosso Santo Cristo Pessoal. 

Representada bem acima da cabeça do Cristo está a pomba do Espírito Santo, descendo sob a benção do Deus Pai-Mãe. 

Quando nossa alma tiver alcançado o casamento alquímico, estará pronta para o batismo do Espírito Santo. E poderá ouvir o Deus Pai-Mãe pronunciar a aprovação: “Este é meu Filho amado em quem o EU SOU se compraz.” 

Quando nossa alma concluir o curso da vida na terra, a Presença do EU SOU retira o cordão prateado, em conseqüência a nossa chama trina retorna ao coração do nosso Santo Cristo Pessoal. 

Nossa alma, envolta no seu traje etérico, é atraída para o mais elevado nível de consciência que ela alcançou em todas as suas encarnações passadas. 

Entre as encarnações, ela é instruída nos retiros etéricos até sua encarnação final, quando a grande lei decretar que ela retornará à Fonte do Deus Maior para não mais sair. 

Nossa alma é o aspecto não-permanente de nosso ser, que tornamos permanente através do processo da ascensão. 

Por este processo nossa alma equilibra seu carma, une-se ao nosso Santo Cristo Pessoal, cumpre o seu plano divino e retorna finalmente à Presença vivente do EU SOU O QUE EU SOU. 
Então os ciclos de nossa saída para dentro do Cosmo Material são completados. 

Ao lograr unir-se com Deus ela torna-se a Incorruptível, um átomo permanente no Corpo de Deus. 

A Imagem do seu Eu Divino é portanto uma imagem de nós mesmos – passado, presente e futuro.

DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - CURADORES ESPIRITUAIS - QUEM SÃO? COMO ATUAM?

CURADORES ESPIRITUAIS



Os agentes do alto!

Os melhores curadores são discretos em seu trabalho.
Eles calam o ego e deixam o coração fluir o amor sereno...
O toque de suas mãos é gentil e generoso.
Eles têm mãos de Luz!

Pelo alto de suas cabeças desce a sabedoria celeste.
Ao mesmo tempo, a vitalidade da terra beija seus pés.
Enquanto isso, as pétalas dos lótus de seus corações se abrem...
E eles se tornam templos vivos da Luz que cura!

Eles são tranquilos e conscientes de suas tarefas.
Eles sabem que é a luz do amor que cura, não eles.
São naturalmente contentes, e os seres divinos velam por eles.
Eles são Paz perene!

Não carregam posturas arrogantes; são simples e alegres.
São muito gratos ao Grande Espírito, o Grande Curador.
Transitam pela existência sem julgar ninguém.
Eles são da Luz serena!

Eles são curadores, dos outros e de si mesmos.
Trilham seus caminhos sem jamais infelicitar os caminhos dos outros.
Não se magoam com coisa alguma, pois são felizes.
Os seus atos são lúcidos!

Ah, esses curadores, lindos e tranqüilos, que surfam na luz!
São estrelas na carne, agindo em nome do Alto.
Muitas vezes, quietinhos, eles abraçam a humanidade.
Eles nada esperam, só abraçam a alma do mundo.

Sim, eles nada esperam, só agradecem ao Grande Curador.
Eles sabem que há um tempo certo para cada coisa.
Por isso eles trabalham, no tempo certo de seus corações.
Eles sabem que todo momento é tempo certo de aprender...

Eles estão no mundo igualmente com todos, mas há colunas de luz sobre seus caminhos.
Muitas vezes, eles sentem a dor do mundo, em si mesmos.
Nesses momentos, eles se recolhem na prece e haurem forças no Alto.
E vibram as mãos cheias de luz, sob o comando do coração.

Não há orgulho em seus rumos, só satisfação serena.
Não há contendas nem competições em seus caminhos, só cura.
Eles caminham no Darma*, como o Alto lhes incumbiu.
E eles sabem que só o Grande Curador sabe o que está em seus espíritos.

Eles são conscientes de que, melhorando os outros, os seus nós cármicos** se dissolvem na luz...
Melhorando os homens, eles também melhoram a si mesmos, e todo mundo cresce.
Eles sempre agradecem aos anjos da cura, pela inspiração no trabalho.
E, eles sempre dizem, contentes: "Senhor, nada é meu, tudo é Seu. Inclusive eu!"

P.S.:
Eles são curadores e agentes da cura interdimensional.
Estão na carne, mas são estrelas.
Curam invisivelmente os homens e os espíritos e, também, a si mesmos.
Eles são da Luz!

Om Sinha Ganapati!***

(Esses escritos são dedicados a Paramahamsa Ramakrishna, a quem devo muito e a quem dedico também essas palavras de admiração e respeito:
"Sou como um garoto nas mãos de Ramakrishna.
Ele é o vento de amor espiritual, e eu sou a folha arrastada pelo seu Karuna (compaixão).
Sua paz me envolve, e sou impelido a canalizar idéias espirituais.
Meu coração brilha sob o seu influxo, e passo, eu mesmo, a ser um vento espiritualista a arrastar outras folhas na direção da Luz Maior".

- Wagner Borges - apenas um pequeno vento espiritualista na Terra.

Imagem relacionada

- Notas:
* Darma (do sânscrito "Dharma") - dever, missão, programação existencial, mérito, benção, ação virtuosa, meta elevada, conduta sadia, atitude correta, motivação para o que for positivo e de acordo com o bem comum.
** Cármicas - do sânscrito Karma: ação, causa - toda ação gera uma reação correspondente; toda causa gera o seu efeito correspondente. A esse mecanismo universal os hindus chamaram carma. Suas repercussões na vida dos seres e seus atos podem ser denominados de consequências cármicas.

*** Om Sinha Ganapati (do sânscrito) - esse é um mantra evocativo de uma das divindades mais queridas dos hindus: Ganesha, o filho de Shiva e Parvati; o deus com cabeça de elefante. É considerado o removedor dos obstáculos. Um de seus mantras mais conhecidos é "Om Ganeshaya Namah!"
Muitas vezes, ele é evocado com um dos seus epítetos: Ganapati, o Senhor dos mundos inferiores e removedor dos obstáculos espirituais e energéticos. Nesse caso, o mantra ficaria assim: "Om Ganapatiya Namah!"
Aqui ele está sendo evocado como "Om Sinha Ganapati!".
O Om é a vibração interdimensional do TODO que está em tudo; é considerado o Verbo Divino, a Palavra de Poder de Brahman.

Sinha significa "Leão". Na tradição hinduísta há um avatar de Vishnu (Narayana, o Divino Preservador) chamado de "NaraSinha" (do sânscrito "Nara": homem; "Sinha": leão). Dentro desse simbolismo significa o "Homem-Leão". Ou, melhor dizendo, "Aquele que tem a força do leão".
Na cosmogonia hinduísta, Vishnu teve que tomar a forma de um homem-leão para destruir um demônio que estava atormentando a todos. Daí o contexto de força atribuído àquela manifestação divina, como um homem-leão dotado de poder descomunal, para detonar o mal.
Aqui no texto o mantra evoca a força conjunta do leão (Sinha) e do elefante (Ganesha). Ou seja, dupla força para detonar e remover a inércia e as energias pesadas e abrir o coração para a Luz Divina.

É aí que entra esse mantra Om Sinha Ganapati no contexto desses escritos sobre curadores espirituais. É um dos mantras que eu havia escolhido para passar para a turma do curso Om Sattva (curso de Hinduísmo e práticas espirituais). Enquanto eu concentrava luz branca no meu chacra frontal, surgiu um amparador do grupo extrafísico "Os Amigos de Ramakrishna" e me sugeriu a utilização desse mantra para limpeza do campo energético. E ainda me disse que era dia de Ganesha e me passou algumas dicas pessoais (depois eu fiquei sabendo que os hindus estão comemorando a semana de Ganesha por esses dias).

Logo a seguir, envolvido e inspirado pelas energias dessa atmosfera espiritual maravilhosa, escrevi esse texto sobre os curadores espirituais. Espero que seja útil e inspire a outros estudantes espirituais, independentemente da linha espiritual escolhida. O importante é fazer o bem sem olhar a quem. E ser feliz!

Detalhe adicional: informações sobre "Os Amigos de Ramakrishna" - é um grupo de amparadores extrafísicos ligados aos ensinamentos universalistas de Paramahamsa Ramakrishna. Na verdade, são meus amigos de outras vidas e, de vez em quando, aparecem para matar a saudade e dar uns toques espirituais legais.

Certa vez, um deles me disse: "Sair do corpo é fácil. Difícil é ficar em paz, dentro ou fora do corpo."
Eles também me ensinaram essa verdade: "Dias ruins não são aqueles de tempestade, que até limpam a atmosfera de fora, mas aqueles dias em que permitimos as pesadas nuvens da mediocridade toldando o céu do coração, dentro de nós mesmos".
Agradeço a esse grupo de amigos pela amizade e pelos toques conscienciais pertinentes, que sempre me ensinam muito.

Obs.: Paramahamsa Ramakrishna foi um mestre iogue que viveu na Índia do século 19 e que é considerado até hoje um dos maiores mestres espirituais surgidos na terra do Ganges. Para se ter uma idéia de sua influência espiritual, posso citar que grandes mestres da Índia do século 20 se referiram a ele com muito respeito e admiração, dentre eles o Mahatma Ghandi, Paramahamsa Yogananda e Rabindranath Tagore.
Outro detalhe: ainda sobre o Ganesha, há um texto alusivo a ele em minha coluna do site do IPPB - www.ippb.org.br. O título do mesmo é "Rompendo a Barreira do Passado - I e II", e pode ser acessado neste endereço específico do site.

Por:Wagner Borges

Fonte: Somos Todos Um
http://somostodosum.ig.com.br

EQUILÍBRIO E HARMONIA - OS MOVIMENTOS DA VIDA - ORIGEM E BENEFICIOS DO TAI CHI CHUAN

ORIGEM E BENEFICIOS DO TAI CHI CHUAN


Originou-se na China e tem suas bases na filosofia taoista e na alquimia chinesa. É uma arte marcial para defesa e também meditação em movimento para promover saúde, longevidade e conscientização cósmica.
O Tai Chi Chuan envolve movimentos lentos, suaves e silenciosos que facilitam a livre circulação da energia através do corpo, promovendo o desbloqueio dos meridianos e dos canais de energia que possam estar deficientes, mantendo assim, a saúde e curando doenças ocasionais e crônicas.
Na milenar filosofia chinesa os princípios do yin e yang, os cinco elementos, o Ba Gua (oito trigramas), o Livro das Mutações (I Ching) regem os princípios básicos dos movimentos  físicos e energéticos do Tai Chi Chuan. Assim como a observação dos ciclos da natureza, dos animais e na interação dos elementos naturais. Esses princípios orientam a vencer o movimento através da quietude; vencer a dureza através da suavidade e vencer o rápido através do lento.
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É por isso que ao vermos um grupo de pessoas praticando Tai Chi Chuan ficamos em dúvida se é uma dança, uma ginástica ou arte marcial. Na verdade o Tai chi Chuan é tudo isto, usa a gravidade para enraizar a parte de baixo e a graça para elevar a parte de cima.
Todo movimento do Tai Chi Chuan é feito no silêncio, para que haja concentração no que se está fazendo, observação das sensações corporais e no movimento da energia; é feito de forma suave, com relaxamento e sem pressa para que não se perca a evolução ou parte do exercício, e de forma lenta quando se movimenta a energia yin e de forma rápida quando se movimenta a energia yang. O Tai Chi Chuan usa a mente para movimentar a energia.
Os benefícios para a saúde trazidos por essa técnica milenar chinesa são inúmeros. Equilíbrio psicossomático, fortalecimento corporal, movimentos simétricos e de todas as partes do corpo, agilidade e leveza. A prática contínua e com frequência promove relaxamento, conserva e restaura a juventude, trabalha dores articulares, melhora o sono, a memória e o raciocínio, deixa a pele saudável e bonita. Há melhora significativa nas doenças do coração e anormalidade de pressão.
A leveza e suavidade dos movimentos do Tai Chi Chuan deslocam a energia de tal forma que a faz chegar até as extremidades dos nervos, simultaneamente cada um dos órgãos internos são banhados de energia.
Hoje em dia o Tai Chi Chuan é praticado mundialmente e aceito pelo ocidental pela harmonia, suavidade e ritmo lento da sua forma, justamente as qualidades que faltam incrementar no dia-a-dia das grandes metrópoles e cidades ocidentais.

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       Símbolo do Yin e Yang 

http://www.mundodasmandalas.com


DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - Fique atento com quem você permite entrar na sua vida!

Fique atento com quem você permite entrar na sua vida!



A caridade é algo que precisa ser feito com responsabilidade. Não estou dizendo aqui que precisamos ser ruins ou não olhar para o outro e cuidá-lo, orientá-lo de forma incondicional ou solidariamente. O que quero dizer, é que, é preciso em primeiro plano, nos cuidar e não deixar de lado a nossa vida, a nossa segurança, não abrir mão de tudo o que temos para sermos "bonzinhos" ou ser uma pessoa "do bem".


É preciso entender que temos a nossa estrutura física, emocional e energética, o espaço que ocupamos e precisamos cuidar de tudo isso. Conhecer-nos é tomar posse do nosso corpo e do nosso ambiente, ou seja, termos o domínio sobre nós e do local onde vivemos.


Abrir demais a guarda, abrir mão de tudo o que é nosso dará a oportunidade do nosso espaço ser invadido por energias que não nos pertence, perturbando a ordem das coisas, o nosso estado emocional e energético.

Estou aqui considerando todas as esferas de relacionamentos, seja ela familiar, relacionamento afetivo, ou trabalho. 




A falta de posicionamento diante da vida e a falta de limites (que deveriam ser impostos por nós) em relação ao outro confunde a nossa própria energia, somos bombardeados pela energia do outro, perdemos força e o domínio de nós mesmos e do ambiente que nos pertence, e acabamos por abrir portas capazes de desestruturar nossa vida, levando-nos ao caos, um verdadeiro inferno astral.







Às vezes, é preciso dizer "não", principalmente quando a nossa intuição fala mais alto. Estabelecer regras e impor limites é ter uma conduta protetora e de auto-preservação.

Daí, a necessidade de sermos verdadeiros e sinceros diante das situações. Deixar claro a ordem de convivência, sem máscaras ou manipulações.

A falsidade, em nome da boa educação, gera a aceitação incontrolada de comportamentos que comprometem a nossa integridade.

Isso não é ser egoísta!

Precisamos estar bem para podermos abrir o leque de possibilidades de fazer o bem!






DESPERTANDO O CONHECIMENTO - A DEUSA LAKSHMI - FORTUNA - AMOR E ENCANTO

A DEUSA LAKSHMI


Eu recorro a ti, Lakṣmī por abrigo neste mundo,
Tu que és bela como a Lua, brilhando intensamente,
Que és adorada até mesmo pelos deuses,
Que és altamente magnânima, bela como o lótus.
Que minhas desgraças pereçam! Eu me rendo a ti,
Ó tu, que és resplandecente como o Sol!
(RigVeda, Shri Sukta, 5-6)

Deusa Lakshmi

Lakṣmī (ou Laxmi) ou Mahā-Lakṣmī é uma divindade feminina e aparece na tradição indiana como a esposa do deva Vishnu, o sustentador do universo. Ela é a personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna. A deusa é sempre invocada pedindo amor, fartura, riqueza e poder. É considerada por alguns como o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e beleza.
Pode ser vista sentada sobre uma flor de lótus, ou segurando flores de lótus nas mãos, e um cântaro de onde jorram moedas de ouro. Geralmente associa-se a Lakṣmī o símbolo da suástica, que na tradição indiana é um símbolo positivo, representando vitória e sucesso. Apadma é um outro nome dado a Lakṣmī, quando ela aparece ou é representada sem o lótus, ao sair do Oceano de leite quando no momento de sua criação.
Svastika, símbolo hindu auspicioso
Enquanto manifestação da grande deusa como uma força cósmica, ela pode ser uma divindade de dinamismo irresistível e poder temível. Este é um disfarce da doadora gentil e beneficente dos desejos dos devotos, como as divindades femininas beneficentes da Índia apareceram pela primeira vez. Este papel da deusa como alguém que cumpre os desejos se manteve com força duradoura. Na antiga coleção de hinos sagrados conhecidos como Vedas, este aspecto da deusa já se manifestava.
A deusa Lakṣmī, também é conhecida como Śrī (a Radiante), é personificada não somente como a deusa da fortuna e riqueza, mas também como uma encarnação da graça, beleza e encanto. Ela é adorada como uma deusa que concede a prosperidade ao mundo, bem como a libertação do ciclo de nascimentos e morte.
A adoração de Lakṣmī provavelmente remonta aos cultos da fertilidade pré-históricos da antiga civilização do Vale do Indo. Até o final do segundo milênio a.C., seus primeiros hinos registrados aparecem no Rig Veda, e são dedicados a deusa Śrī – o “Śrī Sūkta”, com 15 estrofes. Este hino é considerado um apêndice ou Khila do Rig Veda.Veja mais informações nesta página.
Swami Krishnananda, da Divine Life Society, diz que “esse hino do Veda traz muitos benefícios, especialmente quando recitado às sextas-feiras, juntamente com o culto formal da Deusa, para a abundância, paz e prosperidade em toda a volta”. A partir da época das Upanishads e dos Puranas, a deusa Śrī passou também a ser chamada de deusa Lakṣmī. Nos séculos incontáveis desde então, “Śrī-Lakṣmī” foi adorada como a deusa da riqueza, prosperidade, fertilidade e beleza.

MAHĀLAKṢMĪ DEVĪ

Mahā-Lakṣmī é uma das manifestações da Deusa Lakṣmī, que preside uma parte do episódio contado no Devī Māhātmya. Aqui, ela é descrita como Devī em sua forma universal como Shakti (a Poderosa). A manifestação de Devī como matadora do demônio-búfalo Mahishasura se dá pela refulgência de todos os deuses. A Deusa é descrita com 18 objetos: japa-mala (rosário), machado, maça, seta, raio, lótus, arco, pote de água, bastão, lança, espada, escudo, concha, sino, copo de vinho, tridente, laço e o disco (Sudarsana). Ela tem uma pele de cor coral e está sentada sobre uma flor de lótus. Ela é conhecida como Ashta Dasa Bhuja MahāLakṣmī, como possuindo 8 manifestações.
Ela também é vista em duas formas principais, Bhu-Devī (a deusa da Terra) e Śrī-Devī, ambas de cada lado do Sri Venkateshwara ou Vishnu. Bhu-Devī é a representação da totalidade do mundo material ou da energia, chamada Aparam Prakritī, em que ela é chamada de Mãe Terra. Śrī-Devī é o aspecto sutil ou espiritual. As pessoas estão enganadas se pensarem que elas são seres distintos, elas são um, isto é, Lakṣmī. 

Deusa indiana Lakshmi 

A presença de MahāLakṣmī é também encontrada no coração no Senhor Vishnu. Lakṣmī é a personificação do amor, pelo qual a devoção à divindade ou Bhakti flui. Lakṣmī desempenha um papel especial como a mediadora entre seu marido o Senhor Vishnu e seus devotos. Enquanto Vishnu é muitas vezes concebido como muito severo em algumas histórias, Lakṣmī representa uma figura mais suave, uma mãe calorosa e acessível que voluntariamente intervém em beneficio dos devotos. Ao pedir para Vishnu uma graça, os hindus muitas vezes aproximam-se dele através da presença intermediária dela. 
Ela também é a personificação da realização espiritual. Lakṣmī é a personificação da energia espiritual superior do divino feminino, sendo uma das principais formas de Adi Parashakti, que purifica, fortalece e eleva o indivíduo. Ela é considerada a Mãe do Universo, devido aos seus sentimentos maternais e por ser a consorte de Narayana. Ela é a Adi Shakti incorporando e manifestando o Sattva guna (o poder luminoso), e é só por causa de sua presença, a presença de Sattva guna, que Vishnu é capaz de preservar o universo. Sem Maa MahāLakṣmī, Vishnu não se manifestaria.
Em um conto existente no Shrimad Devī Bhagavata Purana, é mencionado que o poder da Deusa é tal que, assim que ela amaldiçoou Narayana, sua cabeça caiu. Esse é o grande poder de Devī, a mãe do universo. Ela é a força abrangente onipresente, onipotente e eterna. Diz-se no Shrimad Devī Bhagvata Purana que Maa Adi Shakti criou Shiva, Vishnu e Brahma. Ela comanda a manifestação dessas divindades. Sem ela, Vishnu perderia seu poder de preservar, visto ser ela a fonte de seu poder. Ela também é a Deusa Bhuvaneshwari, considerada a senhora do universo.

A ICONOGRAFIA DE LAKṢMĪ DEVĪ

Lakshmi com elefantes

Lakṣmī é normalmente representada vestindo um bonito sári vermelho ricamente bordado em ouro, com encantadoras jóias, e com moedas de ouro jorrando de suas mãos ou de um jarro. Ela é muitas vezes acompanhada por elefantes, simbolizando seu poder de conferir real poder e legitimidade, e também sugerindo sua relação especial com o senhor Ganesha/Ganapati. Lakṣmī muitas vezes carrega um pote cheio, sugerindo novamente abundância; ela está quase sempre rodeada por água corrente, indicando a fertilidade e a força que dá vida e que é o alimento da Terra; ela sempre carrega um lótus em duas de suas mãos, estando ao mesmo tempo em pé ou sentada sobre uma flor de lótus.

Deusa hindu Lakshmi

Em relação com sua forte associação com o lótus, o estudioso David Kinsley observa, “Śrī Lakṣmī assim sugere mais que os poderes fertilizantes do solo úmido e os poderes misteriosos de crescimento. Ela sugere uma perfeição ou estado de refinamento que transcende o mundo material”.  Na verdade, eu escolhi a imagem acima – com sua falta incomum de adorno material – justamente porque parece enfatizar aspectos transcendentes raramente discutidos sobre Lakṣmī.
No hinduísmo tardio, Lakṣmī veio a ser concebida em primeiro lugar como esposa volúvel (pense na fugacidade da boa sorte) de uma variedade de deuses, incluindo Soma, Dharma, Indra, e até mesmo o deus Yaksha Kubera, senhor das riquezas – antes de finalmente se estabelecer na mitologia hindu tradicional como a leal consorte de Vishnu.  E como a esposa de Vishnu, Lakṣmī é também a esposa de todos os avatares de Vishnu. Assim, os Vaishnavas tendem a vê-la tanto como Radha, companheira de Krishna, quanto Sita, com Rama. 
A maioria das representações Vaishnavas apresentam Lakṣmī como submissa e subordinada a Vishnu, mas pontos de vista mais sofisticados a concebem como igual e não diferente dele, como expresso na figura de Lakṣmī-Narayana, a forma andrógina fundida de Vishnu (lado direito) e Lakṣmī (lado esquerdo), expressando essencialmente as mesmas verdades contidas na fusão de Shiva-Parvati na figura de Ardhanarisvara.

Uma fusão de Lakshmi com Vishnu

A ADORAÇÃO DE LAKṢMĪ

Há inúmeros hinos (shlokas) em louvor de Lakṣmī. Algumas das orações mais famosas para seu culto são o “Śrī MahāLakṣmī Ashtakam”, o “Śrī Lakṣmī Sahasaranama Stotra” de Sanathkumara, o “Śrī Stuti” de Śrī Vedanta Desikar, “Śrī Lakṣmī Stuti” de Indra, o “Śrī Kanakadhara Stotra” por Śrī Aadhi Shankaracharya, “Śrī Chatusloki” de Śrī Yamunacharya, o “Śrī Lakṣmī Sloka” atribuído a Bhagavan Śrī Hari Swamiji, bem como o  “Śrī Sukta” que está contido nos Vedas. O famoso Lakṣmī Gayatri Sloka é este:

Lakshmi Gayatri
ōm mahādevyai ca vidmahe viṣṇupatnī ca dhīmahi
tanno lakṣmīḥ pracodayāt
"Saudamos a Grande Deusa, meditamos sobre a consorte de Vishnu. Que Lakshmi nos conduza para a grande meta."

OM shantih
ōṁ śāntiḥ śāntiḥ śāntiḥ
"Om. Que haja paz, paz, paz."
O Lakṣmī Gayatri é uma poderosa oração contida no Śrī Sukta vêdico. Quando cantado todos os dias, 108 vezes, permite a obtenção imediata da graça e bênçãos da Deusa.
Embora Lakṣmī seja adorada como a deusa da fortuna, quando ela é cultuada com Narayana, o adorador é abençoado, não só com a riqueza, mas também com paz e prosperidade. Juntos eles podem ser cultuados em combinações distintas, como Lakṣmī-Narayana, Narasimha-Lakṣmī, Rama-Sita, Radha-Krishna, ou Vithal-Rukmini.
Outra forma comum de adoração realizada por devotos, é realizada em suas respectivas casas, sendo realizado após o banho de purificação matinal, e utilizando-se de medidas de arroz com casca e com a realização de diferentes bolos de arroz e Khiri (sopa de arroz preparado com leite e açúcar), que são preparados em todos os lares e oferecidos à divindade, sendo depois comidos por todos.

Divali

O festival mais importante em que Lakṣmī é adorada atualmente é o Divali, ou Dipavali, o “Festival das Luzes”, realizado a cada outono na noite mais escura do ano. O foco do festival é a prosperidade, pois se entende que não pode haver riqueza ou sucesso sem a presença e graça de Lakṣmī; ela é cultuada em áreas rurais para a prosperidade das colheitas, ou simplesmente para trazer alimento nas comunidades urbanas; e para boa sorte ao lado de Ganesha/Ganapati, a outra principal divindade do Dipavali. Lakṣmī concede riquezas e boa sorte.
Um dos seus mantras para estas ocasiões é:
Mantra para Lakshmi
oṃ śrīṃ hrīṃ klīṃ
tribhuvana mahālakṣmyai
asmākam dāridrya
nāśaya pracura dhana
dehi dehi klīṃ hrīṃ śrīṃ oṃ

MANIFESTAÇÕES DA DEUSA
Há um grupo de oito deusas secundárias, chamadas coletivamente de Aṣṭalakṣmī, ou oito manifestações de Lakṣmī. Elas presidem oito fontes de riqueza e, portanto, representam os poderes de Shri-Lakṣmī.
As descrições sobre esse grupo de Ashta Lakṣmī diferem muito, não há uniformidade dos nomes das Ashta Lakṣmī nos textos sagrados hindus. Há milhares de manifestações de MahāLakṣmī e sem ela nada neste mundo poderia sobreviver, sendo ela a base de toda a criação. Sem a sua graça, não haveria nada para comer, não haveria ar para respirar, etc. 

Ashta-Lakshmi

Uma descrição usual do grupo de Ashta Lakṣmī é esta:
• Santāna Lakṣmī – Ela protege toda a riqueza da família, principalmente as crianças.
• Gaja Lakṣmī – Ela surge como Rainha Universal, com seus dois elefantes que atendem todas as preces e orações.
• Vidyā Lakṣmī – Ela encerra a totalidade do conhecimento, tanto material quanto espiritual.
• Dhānya Lakṣmī – Ela alimenta o mundo, nos concedendo a riqueza da boa colheita dos grãos.
• Ādi Lakṣmī – Ela é a Mãe Divina e fonte de todo o poder de Vishnu.
• Vijaya Lakṣmī – Ela nos concede a vitória sobre obstáculos e problemas (vitória também no trabalho e aspectos legais).
• Dhana Lakṣmī – Ela é a doadora do todo tipo de riqueza.
• Dhairya Lakṣmī – Ela nos dá força e coragem para enfrentarmos qualquer sacrifício.
Na verdade, de acordo com algumas tradições, Mahā-Lakṣmī preside dezoito formas de riqueza, dez das quais são os oito grandes poderes ou perfeições (siddhis) chamados Ashta-Siddhis, além do conhecimento espiritual ou Jñana, e o ensino ou transmissão do conhecimento espiritual para o mundo inteiro, sem qualquer distinção de classe.
Além dos Ashta siddhis, Jñana e transmissão de Jñana, Mahā-Lakṣmī também é conhecida por presidir 16 formas de riqueza mundana, que são as seguintes: fama; conhecimento; coragem e força; vitória; bons filhos; valor; ouro, jóias e outros objetos de valor; grãos em abundância; felicidade; bem-aventurança; inteligência; beleza; objetivo superior (pensamento elevado e ensino da meditação); moralidade e ética; boa saúde; vida longa. 

UMA DESCRIÇÃO MITOLÓGICA DE LAKṢMĪ
Há diferentes versões sobre a origem da deusa Lakṣmī, que teria surgido no Oceano de Leite. Em um desses mitos, os deuses (devas) e os demônios (asuras) se encontravam doentes e procuravam um remédio para se curar; em outra versão, eles eram mortais e estavam buscando pelo Amrita, o néctar divino que concede a imortalidade. Este só poderia ser obtido por meio da batedura do Oceano de Leite. Embora geralmente sejam inimigos, os devas e asuras decidem se unir para bater o Oceano de Leite juntos. A batedura do oceano começou com os devas de um lado e os asuras do outro. Vishnu assumiu a forma de Kurma, a tartaruga, e uma montanha foi colocada sobre seu casco, como um centro de rotação. Vasuki, a grande serpente, foi enrolada ao redor da montanha e foi usada como uma corda para girar a montanha e bater o Oceano de Leite. Uma série de objetos divinos começou a surgir durante a agitação do oceano. Junto com eles surgiu a deusa Lakṣmī, a filha do rei do oceano de leite (Varuna), e, segundo alguns, a filha de Kubera. O último a sair foi o amrita. O avatar Vishnu então assumiu a forma de uma linda donzela para distrair os asuras e deu o amrita (a imortalidade) aos devas. 

O nascimento de Lakshmi, no Oceano de Leite

Diz-se que Lakṣmī surgiu do mar de leite, o oceano cósmico primordial, tendo um lótus vermelho em sua mão. Cada membro da tríade divina, Brahma, Vishnu e Shiva (criador, preservador e destruidor respectivamente do universo) queria tê-la para si mesmo. A reivindicação de Shiva foi recusada porque ele já tinha reivindicado a Lua, Brahma tinha Sarasvati, então Vishnu a reivindicou, e assim ela nasceu e renasceu como sua consorte durante todas as suas 10 encarnações.
Alguns textos dizem que Lakṣmī é a esposa do Dharma (que é a conduta correta ou virtuosa). Ela e várias outras deusas, as quais são personificações de certas qualidades auspiciosas, dizem terem sido dadas ao Dharma em casamento. Esta associação parece ter um significado simbólico, sendo uma lição para ensinar que através de uma vida virtuosa (realização do dharma) se obtém o bem-estar e a prosperidade (Lakṣmī).
A tradição também associa Lakṣmī com Kubera, o feio senhor das riquezas e chefe dos duendes (Yakshas). Os Yakshas são criaturas sobrenaturais que vivem fora dos limites da civilização. Sua conexão com Lakṣmī talvez brote do fato de que eles foram considerados notáveis por sua propensão para recolher, guardar e distribuir riquezas. Os Yakshas também são símbolos da fecundidade. As Yakshinis (Yakshas femininos) são representadas frequentemente em esculturas encontradas em vários templos. São imagens de mulheres de seios fartos e ancas largas com bocas generosas, inclinando-se sedutoramente contra árvores. É bastante natural a identificação de Shri, a deusa que personifica a riqueza e o poder potente do crescimento, com os Yakshas. Ela, assim como eles, envolve, e revela-se na fecundidade irreprimível da vida vegetal, e também em sua associação com o lótus.

Yakshini - Lakshmi

Uma outra associação é estabelecida entre Lakṣmī e o deva Indra. Indra é tradicionalmente conhecido como o rei dos deuses, o deva principal nos tempos vêdicos, sendo geralmente descrito como um rei celestial. É, portanto, apropriado para Shri-Lakṣmī ser associada com ele como sua esposa ou consorte. Nesses mitos ela aparece como a personificação da autoridade real, como um ser cuja presença é essencial para o efetivo poder real, empunhando a criação da prosperidade real.
Vários mitos desse gênero associam Shri-Lakṣmī ora com um poderoso governante, ora com outro. Há histórias em que ela se torna a consorte do demônio chamado Bali. A lenda em questão deixa clara a relação entre Lakṣmī e reis vitoriosos. De acordo com essa lenda, Bali derrota Indra. Lakṣmī é atraída pela bravura e vitórias de Bali e se une a ele. A associação com a propícia deusa, cheia de virtudes, permite a Bali reinar sobre os três mundos (terra, céu e atmosfera) com a virtude, e sob seu governo há prosperidade ao redor. Depois, os deuses destronados conseguiram enganar Bali, fazendo com que Shri-Lakṣmī se separasse dele, deixando-o sem brilho e sem poder. Junto com Lakṣmī, as seguintes qualidades se afastam de Bali: boa conduta, comportamento virtuoso, verdade, atividade e força. A associação de Lakṣmī com tantas e diferentes divindades masculinas, revela a notória fugacidade da boa sorte, e lhe rendeu uma reputação de instabilidade e inconstância. Diz-se que ela é tão instável, que só se associa com Vishnu porque é atraída por suas muitas formas (avatares). E assim, ela é também conhecida como Chanchala, ou “a inquieta”.
Os seus devotos se preocupam com sua notória inconstância, pois não querem perder a prosperidade. Isso os levou a conceber inúmeras e engenhosas estratégias para “reter” Lakṣmī, e consequentemente a prosperidade em seus estabelecimentos. Uma dessas práticas consiste em oferecer para as imagens de Lakṣmī apenas o pior tecido como vastra (vestuário) porque, dizem eles “É muito mais fácil a Deusa Lakṣmī abandonar nossas casas vestida de amplas dobras de tecido do que estando parcamente vestida, com o mínimo de tecido que oferecemos a ela como vestimenta”.

Lakshmi devi

Em um sentido mitológico, sua inconstância começou a mudar quando ela passou a ser associada apenas com Vishnu. Nessa associação ela ficou estável e passou a ser representada como a firme, obediente e leal esposa, que promete se reunir com seu marido em todas as suas próximas vidas.
Fisicamente, a Deusa Lakṣmī é descrita como uma mulher com quatro braços, sentada em um lótus, vestida com roupas finas e jóias preciosas. Ela tem um semblante benigno, está em sua plena juventude e tem também uma aparência maternal. A característica mais marcante da iconografia de Lakṣmī é sua associação persistente com o lótus. O significado da flor de lótus em relação a Shri-Lakṣmī se refere à pureza e ao poder espiritual. Enraizada na lama, mas desabrochando acima da água, não estando contaminado pelo lodo, o lótus representa a perfeição espiritual e autoridade. 
Além disso, o assento de lótus é um motivo comum na iconografia hindu e budista. Os deuses e deusas, os Buddhas e Bodhisattvas, geralmente se assentam ou ficam em pé sobre uma flor de lótus, o que sugere a sua autoridade espiritual. Estar sentado sobre uma ou outra forma associada ao lótus sugere que o ser em questão – deidade, Buda, ou ser humano – transcendeu as limitações do mundo finito (como se estivesse acima da lama da existência) e flutua livremente em uma esfera de pureza e espiritualidade. Shri-Lakṣmī, associada ao lótus, sugere mais do que os poderes fertilizantes do solo úmido e os poderes misteriosos do crescimento. Ela sugere uma perfeição ou estado de refinamento que transcende o mundo material. Ela está associada não só com a autoridade real, mas também com autoridade espiritual. O lótus e a deusa Lakṣmī por associação, representam o pleno desabrochar da vida orgânica e da vida espiritual. Por ser intimamente associada com o lótus, muitos de seus epítetos são ligados à flor, tais como:
• Padma: A do lótus.
• Kamala: Moradora do lótus.
• Padmapriya: Aquela que gosta de flores de lótus.
• Padmamaladhara Devī: A deusa que usa uma guirlanda de flores de lótus.
• Padmamukhi: Aquela cujo rosto é como uma flor de lótus.
• Padmakshi: Aquela cujos olhos são como uma flor de lótus.
• Padmahasta: Aquela que segura uma flor de lótus.
• Padmasundari: Aquela que é tão bonita como uma flor de lótus.
Outros de seus nomes mais conhecidos são:
• Vishnupriya: Aquela que é o amada de Vishnu.
• Ulkavahini: Aquela que monta uma coruja.
Seus outros nomes incluem: Manushri, Chakrika, Kamalika, Aishvarya, Lalima, Kalyani, Nandika, Rujula, Vaishnavi, Samruddhi, Narayani, Bhargavi, Sridevī, Chanchala, Jalaja, Madhavi, Sujata, Shreya. Ela também é conhecida como Jaganmatha (“Mãe do Universo”).

Lakshmi e sua coruja (Uluka)

Nenhuma descrição da deusa Lakṣmī pode ser completa sem uma menção ao seu veículo tradicional, a coruja (Uluka). A coruja é um pássaro que dorme durante o dia e espreita durante a noite. Simboliza a capacidade de ver aquilo que as outras pessoas têm dificuldade de ver, estando assim associada à sabedoria. O Bhagavad Gita (II.69) afirma: “Aquilo que é noite para todos os seres é o despertar para aquele que atingiu a igualdade; e o tempo no qual todos os seres despertam é noite para o sábio que contempla.”
YANTRA
Um Yantra ou diagrama místico é feito geralmente em cobre, prata, ou em outros metais considerados sagrados e banhados com prata ou ouro. É utilizado em práticas simples através das quais se pode alcançar e cumprir seus desejos espirituais ou materiais. Diz-se que as divindades residem nos Yantras e ao executar o respectivo Puja ou ritual do Yantra, pode-se, por exemplo, remover os efeitos astrológicos maléficos, remover negatividades, aumentar o fluxo de influências positivas, etc.
O diagrama místico, ou Yantra, de Maha Lakshmi
Ao fazer um Puja ou prática com os Yantras, por conseguinte, se obtêm grandes benefícios. Os procedimentos a serem seguidos consistem em energizar o Yantra dedicado a Lakṣmī:
• Primeiro purifique seu corpo e fique com uma mente clara e positiva.
• Encontre um lugar no chão de frente para o leste, onde você não será perturbado.
• Acenda o incenso ou diya (lamparina) – não importa a quantidade.
• Coloque uma flor e uma fruta fresca no altar.
• Coloque o Yantra no altar, ou local onde você possa vê-lo.
• Em seguida, purifique-se cantando com devoção 21 vezes o seguinte mantra: 

    Aum Shri Mahalakymaye Namah
• Feche os olhos e concentre-se na divindade. Com toda sinceridade, peça à divindade para lhe conceder os seus desejos, por exemplo, iluminação, libertação espiritual, remoção dos obstáculos, etc.
Embora a deusa possa conceder iluminação e libertação, geralmente as pessoas utilizam o Yantra de Lakṣmī para obtenção de prosperidade (material), sabedoria, fortuna, fertilidade, generosidade, coragem, boa sorte, proteção de todos os tipos de dores, miséria e problemas relacionados com finanças.
A prática diária do mantra indicado acima ajuda a atingir o Siddhi. Siddhi é geralmente definido como sendo um poder mágico ou espiritual, para o controle de si mesmo e das forças da natureza, mas Siddhi também significa perfeição ou pureza no que se busca. Um siddha é um ser perfeito, que alcançou a realização espiritual.
Outro mantra utilizado para recitação junto com esse Yantra é este:
Om Shrim Hrim Shrim Kamale Kamalaleyi Prasid Prasid
Om Shrim Hrim Shrim Mahalakshmiyei Namaha
Faça 108 repetições, correspondendo a uma volta completa de um japa-mala (rosário indiano). Isso leva aproximadamente 40 minutos. O horário da manhã é o melhor momento para cantar o mantra, principalmente após o banho. Mas também pode ser realizado à noite, antes do jantar, ou 3 horas após o jantar.
O mantra indicado acima está associado a um dos nomes de Lakṣmī, que é Kamala, que será explicado a seguir.

KAMALA – ABORDAGEM SHAKTA DE LAKṢMĪ

Lakshmi - Kamala

Ela tem uma bonita pele dourada. Ela está sendo banhada por quatro elefantes grandes que derramam potes de néctar sobre ela.
Em suas quatro mãos ela segura duas flores de lótus e faz os sinais de concessão bênçãos e garantindo destemor.
Ela usa uma coroa resplandecente e um vestido de seda. Eu presto reverências a ela, que esta assentada sobre uma flor de lótus em uma postura de lótus.
Kamala é uma das dez Mahāvidyas, as formas mais importantes da Deusa no Tantrismo Shakta. Também denominada por Maa Kamla. Kamala significa lótus. Tal como acontece com todas as Mahāvidyas, Kamala é uma forma independente da Deusa: é ela, e não seu consorte, que merece atenção e adoração. Vishnu quase nunca é mencionado em relação à Kamala.
A concepção de Lakṣmī como Suprema, como divindade independente, está mais restrita à escola Pancharatra – uma espécie de sub-seita Tântrica do Vaishnavismo, que propõe uma abordagem decididamente Shakta de Lakṣmī, ou seja, uma em que ela é elevada ao status de Divindade Suprema. Kinsley explica:
“No cenário da criação no Pancharatra, Vishnu permanece quase totalmente inativo, relegando o processo criativo para Lakṣmī. Somente Lakṣmī age, e a impressão em toda a cosmogonia é a de que ela age de forma independente de Vishnu (embora se afirme que ela age de acordo com seus desejos). O efeito prático é que, [Vishnu] torna-se tão distante que Lakṣmī domina toda a visão Pancharatra do divino. Na realidade, ela adquire a posição de divino Princípio Supremo, a realidade subjacente no qual tudo repousa, que permeia toda a criação como vontade, vitalidade e consciência”.

A VERDADEIRA NATUREZA DE LAKṢMĪ
O texto Pancharatra mais importante é o Lakṣmī Tantra. Esse texto, escrito em torno do século X d.C., glorifica a deusa Lakṣmī como a essência de toda a realidade. No capítulo 14 desta obra, a própria deusa Śrī afirma:

Deusa Lakshmi

“O deus Vasudeva [Vishnu] é o Brahman absoluto. Sua essência é o conhecimento, é indiferenciado em relação ao espaço, ao tempo e às outras [características], é puro e desprovido de qualidades [gunas]. Sua natureza é a beatitude. Ele é sempre imutável, possui seis atributos divinos, não envelhece, é eterno. Eu sou seu Poder [Shakti] supremo, sou a natureza do seu Eu [atmattva], sou eterna e constante. Meu poder de ação [vyaparashakti] é caracterizado por minha vontade de criar [sisriksha]. Com uma fração minúscula de mim mesma, dedico-me voluntariamente a criar, separando-me em duas [partes], uma das quais é a consciência [cetana] e a outra é o objeto de seu conhecimento [cetya]. Desses dois, cetana é o meu poder de pensamento [citshakti]. De fato, a consciência, que sou eu, se desdobra tanto os seres sensíveis quanto os objetos insensíveis. Minha forma real, realmente, é a consciência absolutamente pura e soberana. Como o caldo da cana de açúcar, ela [a consciência] se torna mais grosseira pelo contato com os objetos materiais. No processo de conhecer os objetos materiais, estes adquirem a natureza da consciência. Assim como o combustível, quando aceso, é engolfado pelo fogo, da mesma forma os objetos [materiais] que são penetrados pela consciência adotam sua natureza.” 
Assim, a deusa Lakṣmī é apresentada neste Tantra como o Poder supremo (Shakti) e a essência de tudo o que existe (inclusive do próprio Vishnu), tanto dos objetos materiais quanto da consciência, sendo sua essência, no entanto, não-material. O Lakṣmī Tantra – entre outras coisas – nos ensina que Lakṣmī tanto cria como está incorporada em todo o Universo (visível e invisível) a partir de uma fração minúscula de si própria. Lakṣmī aqui executa todos os atos que no tradicional hinduísmo são atributos aos grandes deuses masculinos, Brahma, Vishnu e Shiva. Como a própria Lakṣmī afirma:
“Inerente ao princípio da Existência, manifestado ou não manifestado, eu sou o tempo todo o incitador, a potência em todas as coisas. Eu manifesto a mim mesma como a Criação, eu ocupo a mim mesma com a atividade quando a Criação começa a funcionar, e eu finalmente me dissolvo no tempo da destruição. Somente eu envio a Criação adiante para novamente destruí-la. Eu absolvo os pecados do bom. Como a Mãe Terra para todos os seres, eu perdoarei todos os seus pecados. Eu sou a Doadora de Tudo. Eu sou o próprio processo de pensamento e estou contida em tudo”. 

Mahavidya Bhuvaneshvari

No Lakṣmī Tantra, Lakṣmī (e não Vishnu) é o criador, mantenedor e destruidor; Ela é o único objeto de devoção e meditação; Ela é a dispensadora de graça; Ela é a doadora da libertação (50,131-132). E ainda, por tudo isso, ela mantém sua associação fundamental com abundância, fertilidade e bem-estar e novamente, como Lajja Gauri, Ela é a “seiva da vida”, que revitaliza toda a Criação, mas aqui ela também disse ser a suprema “seiva da consciência” que está por trás do mundo manifesto inteiro (50,110).
SIGNIFICADO DE KAMALA
Kamala como deusa do lótus também representa o desenvolvimento da pessoa, mantendo os sete chakras abertos (os chakras ou rodas são simbolizados por lótus). Ela sustenta a sadhana, ela é considerada a Deusa do progresso.
MANTRA DE KAMALA
O bija [semente] mantra de Kamala é um I prolongado. Em sânscrito transliterado, este seria um Ī longo, representado com a linha por cima. Acrescentando um M após o I, forma o som ĪM, que mostra a sua energia na forma bija completa. Este é considerado shakta bija primordial, e este mesmo som aparece em vários bija mantras da Deusa, como Shrīm, Hrīm, Krīm, etc.

Kamala Devi

SADHANA DE KAMALA
A prática para invocar e se unir à deusa Kamala, ou a Mahalakshmi, é feita da seguinte forma: Inicialmente, estabeleça a sua resolução, ou sankalpa (resolução interna / estado mental apropriado). Depois repita um dos dois mantras abaixo, utilizando um japa-mala de rudraksha (uma semente indiana) com sete faces, ou então com contas feitas de madeira de Tulsi.

Cante o mantra:
Om Shrim Klim Mahalakshmiyai Namah 

Ou então, cante este outro mantra:
Om Shrim Hrim Shrim Kamale Kamalalayai Prasid Prasid Shrim Hrim Shrim 
Om Mahalakshmiyai Namah 

Esta prática lhe permitirá entrar em sintonia com a deusa 
Lakṣmī.
 

Mahavidya Kamala

FONTES CONSULTADAS:
KINSLEY, David. Hindu Goddesses: Vision of the Divine Feminine in the Hindu Religious Traditions.
COBURN, Thomas B. Encountering the Goddess: a translation of the Devi-Mahatmya and a study of its interpretation