SABEDORIA E PODER
"Conhecer os outros é inteligência, conhecer-se a si próprio é verdadeira sabedoria. Controlar os outros é força, controlar-se a si próprio é verdadeiro poder."
(Lao-Tsé)
quarta-feira, 5 de outubro de 2016
DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - A vilã invisível dos relacionamentos amorosos - Como reforçar os laços emocionais no relacionamento?
A vilã invisível dos relacionamentos amorosos
Muitas pessoas acreditam que quando um casal começa a brigar é o início do caminho para o fim do relacionamento. A ideia de que um relacionamento saudável é aquele onde a harmonia reina a todo momento é um tanto quanto equivocada. É mais do que esperado que duas pessoas que escolhem conviver como um casal uma hora ou outra encontrem suas diferenças.
Quando iniciamos um relacionamento acreditamos que nossas ideias, crenças e vontades são semelhantes a da outra pessoa, mas isso pode ser apenas um sintoma de que estamos apaixonados. A paixão age como um "filtro da realidade".
Este "filtro" impede que não enxerguemos aquilo que nos diferencia do outro. Mas a realidade é que a paixão dura pouco tempo, segundo alguns pesquisadores esse tempo é de aproximadamente 2 anos. Passado esse tempo, surgem as diferenças e junto com elas as brigas e discussões.
Alguns casais atribuem o fim do relacionamento a incompatibilidade de personalidades ou até mesmo a inúmeras brigas que aconteceram. Quando na realidade a grande vilã do término ou até mesmo de um abalo no relacionamento é a comunicação do casal, ou melhor, a falta de habilidades para se comunicar de forma eficiente.
Um casal que vive a anos juntos pode ter os mesmos problemas de outro casal que decidiu se separar, o que os diferencia é a forma que ambos têm de se comunicar e encontrar soluções para seus problemas.
Comunicação
A comunicação é algo essencial para o convívio dos seres vivos, nos a fazemos e os animais também. Observe quando um cachorro começa a latir, logo os outros cachorros estão a fazer o mesmo. Mas nossa comunicação vai além, temos a nosso favor a comunicação verbal.
Comunicar-se é transmitir ao outro aquilo que pensamos, sentimos ou querendo, mas a forma que fazemos e transmitimos ao outro diferencia como essa informação chegará aos ouvidos de um terceiro. Cada um desenvolve durante sua infância e suas vivências uma forma de escutar e comunicar-se, o que nos leva a necessidade de conhecer a forma particular que nosso(a) parceiro(a) aprendeu a fazê-la.
Não ter a mesma maneira de comunicação que seu parceiro não significa que vocês são incompatíveis, mas sim que é preciso que além das formas individuais de comunicação,seja desenvolvida uma nova forma de comunicação do casal.
Se ao parar para discutir um assunto os leva mais para o brigas do que para a solução do problema, talvez seja hora de analisar os comportamentos que surgem durante a discussão.
Comunicação ineficaz
Se a comunicação não está ajudando a resolver os problemas, alguns comportamentos devem ser observados e ajustados:
Tentar convencer o outro que você está certa(o);
Acusar o parceiro ou alguém que ele gosta(mãe,irmãos...)
Interromper a fala do outro;
Ferir os sentimentos do outro com palavras rudes;
Introduzir um assunto passado que nada tem a ver com o atual;
Tentar adivinhar as intenções e sentimentos do outro;
Se vitimizar;
Fingir que não há um problema;
Apontar os defeitos do outro e valorizar apenas suas qualidades;
Interpretar como lhe convêm as palavras ditas pelo outro;
Ficar em silêncio;
Não deixar o outro falar;
A boa comunicação deve levar o casal a encontrar maneiras de solucionar o problema. Quando nos atemos a procurar os motivos que levaram ao problema e buscar um culpado para ele, caímos na armadilha da comunicação ineficaz, que nos levará a mais brigas e a ressentimentos desnecessários.
Ana Cláudia Vargas da Silva
Psicóloga
Como reforçar os laços emocionais no relacionamento?
Por vezes, à medida que a tensão sobe entre os relacionamentos, emergindo desavenças e pontos de vista opostos, a tolerância vai diminuindo, a irritabilidade e a frustração vão aumentando. É usual que a luta pelo controle e pela supremacia tome o lugar principal.
As lutas de poder e falta de igualdade são visíveis no que os casais realmente fazem uns aos outros nas suas interações, nas suas decisões, e na forma com se comportam uns com os outros e como expressam as diferenças de necessidades, desejos e personalidades.
Perante tais cenários é premente aprender a relacionarem-se mais como iguais, como parceiros de cooperação, isso é crucial. É semelhante ao que muitas pessoas tiveram de aprender numa rápida mudança do local de trabalho, por necessidade. É importante perceber que uma nova forma de estar, de dialogar e abordar temas de tensão tem de emergir.
É mais do que apenas aprender novas habilidades de comunicação ou de novas técnicas sexuais. Isso não irá criar reciprocidade ou igualdade por si mesmo. O que importa “revolucionar” é afastar-se daquilo que aprendeu e não serviu, para iniciar uma nova abordagem. Esta nova abordagem é suportada pela ideia de ter comportamentos e atitudes que sirvam e promovam o relacionamento, e não apenas os desejos e necessidades individuais.
Lutas de poder, de supremacia, e de prisão emocional, são um modelo de amor egoísta, de amor adolescente. A maioria das pessoas carregam esse modelo com elas nos seus relacionamentos adultos, consciente ou inconscientemente, dificultando uma aceitação mútua e uma conexão amorosa entre parceiros. No entanto as pessoas querem sentir-se plenas, e não terem de viver o medo da rejeição, do castigo ou abandono.
As relações convencionais com caraterísticas fundadas em torno da domínio e controle, conjuntamente com o modelo que transita da adolescência, criam produtos emocionais destruidores de relacionamentos. Esta falta de igualdade e desconexão emocional correspondente torna-se visível nas relações, distorcendo a forma como os casais vivem os relacionamentos, levando na grande maioria das vezes ao terrorismo íntimo.
O que proponho é a mudança da sua mentalidade sobre o seu relacionamento e igualmente os comportamentos que o suportam. Não é uma fórmula, mas sim algo que você tem que trabalhar e praticar.
Algumas orientações que podem ajudar:
DÊ SEM TENTAR OBTER
Não quero ser radical ao ponto de transmitir-lhe a mensagem que não deve esperar obter nada das suas ações ou atitudes relativamente ao seu parceiro, nada disso. Todos esperamos algo. Mas esse algo deve ser muito mais uma consequência, do que propriamente uma troca contratual. Deixe de olhar o seu relacionamento como uma transação, um dar e receber imperativo, um investimento para o qual se espera um retorno específico. Nós vivemos numa cultura comercial, não comercialize o seu relacionamento. Em vez disso, pondere a possibilidade de comprometer-se em demonstrar apoio e amor ao seu parceiro, sem esperar nada de concreto ou idealizado em troca. Você diz que sente amor? Mostre-o para o seu próprio bem, ponto final. Essencialmente, isso significa deixar de mover-se por um auto-interesse secundário. Abandone a sua ânsia de “obter” algo para si mesmo.
Dica: Redirecione as suas energias para apreciação que cada um pode ter relativamente ao outro, e distancie-se do objetivo autocentrado de tentar obter algo de volta. Vivencie, esse é o seu retorno.
Talvez tudo isto lhe soe demasiado “angelical” e altruísta. Sim, à primeira vista até posso concordar. No entanto, se fizer uma análise mais apurada, é fácil perceber que ”conseguir o amor que você quer”, não é através da avidez ou ficando sôfrego. Se vier livremente, do seu parceiro, até você, isso é ótimo. Mas não faça disso o seu principal objetivo. Observações de pesquisa clínica têm mostrado o valor desta forma de relacionamento. Por exemplo, estudos realizados pelo investigador John Gottman concluíram que o apoio mútuo é fundamental para uma relação positiva. Isso significa renunciar a grande parte dos interesses pessoais como o seu objetivo principal e colocar as necessidades do seu parceiro acima das suas, por difícil e paradoxal que possa parecer.
NIVELE O CAMPO DE AÇÃO
Tentar controlar ou dominar o seu parceiro através de manobras ostensivas ou subtis, certamente ajudará a cavar um buraco no relacionamento. Se for o caso, pondere reformular a sua ideia de relacionamento, abandone a busca de poder e substitua para: ter poder com…
Para melhorar um relacionamento, demonstre reciprocidade e igualdade através das suas ações. Isso é mais do que apenas comprometer-se em torno das diferenças. Mostre através das suas ações que você reconhece e apoia o seu parceiro como um ser igual, não um “objeto” para servir, ou frustrar o seu próprio ego. Embarque na experiência da partilha do poder. Por exemplo, em decisões diárias ou conflitos tente descobrir o que melhor serve o relacionamento, entre os dois, em vez de qualquer um de vocês. Que ações, atitudes e ideias constrói maior consideração, respeito e empatia pelo outro? Além disso, a pesquisa mostra que a decisão compartilhada entre parceiros, realmente leva a melhores decisões.
Exemplo: Se você tem uma discussão com o seu parceiro, e qualquer um de vocês consegue distanciar-se do impacto emocional que a disputa possa ter em vós, ou seja, você não deixa o assunto transbordar para outras áreas do relacionamento, então ambos os parceiros sentem-se mais ligados positivamente, em relação ao outro.
COLABORAR PARA O CRESCIMENTO MÚTUO
Se você foi condicionado em papéis rígidos que o empurram constantemente para um relacionamento deterrorismo íntimo associado a um modelo mais tradicional (como a maioria das pessoas ainda são), reconhecer que isso pode ser mudado é um fator impulsionador da mudança para melhor. Ter o objetivo de fazer crescer o relacionamento, deve ser suportado por uma forte honestidade emocional.
A capacidade de expressar os sentimentos, sem ofensas, e sem restrições formam a base necessária à abertura para expressar os incómodos e as insatisfações, sem medos. Se os parceiros, forem construindo um campo psicológico aberto à livre expressão, sem críticas cortantes por parte do outro, mas sim, vontade para a procura de soluções, certamente o relacionamento desenvolve-se de forma saudável, beneficiando a ambos.
Como um homem, demonstre o apoio ativo da autonomia da mulher, independência e competência, e ao mesmo tempo, mostre que valoriza e apoia a sua sensibilidade emocional e necessidade de conexão.
Como uma mulher, mostre apoio à capacidade do homem para a abertura, crescimento, e vulnerabilidade, além de afirmar a sua capacidade para as soluções orientadas, forças e tendências.
Você vai fortalecer o seu relacionamento, incentivando e apoiando o seu parceiro para promover e desenvolver as capacidades subdesenvolvidos.
APOIAR UM AO OUTRO COMO PESSOAS INDIVIDUAIS
Olhe para as diferentes perspetivas, interesses e desejos como uma experiência a abraçar, não algo a ser temido ou suprimido.
Abraçar as diferenças fornece uma “mentalidade” que ajuda a manter a relação energizada.
Você vai sentir uma maior estimulação e conexão positiva quando se tratam como seres humanos iguais, como pessoas distintas, que estão também ligadas. Sentir e demonstrar interesse um no outro, promover o crescimento e desenvolvimento como indivíduos, constrói maior ligação e energia emocional, relacional, sexual e espiritual sustentável.
Ambos estão interligados.
Sendo ambos separados enquanto individualidades, mas juntos na vontade de terem um relacionamento saudável, auxilia o crescimento pessoal, compartilha de propósito e significado como parceiros.
A reciprocidade é reforçada quando também compartilham uma visão maior da vida, valores e propósito geral. Tenha em mente que a vida próspera do seu relacionamento, é uma troca de energia em movimento.
A energia saudável está sempre fluindo, é flexível, equilibrada e associada a sentimentos positivos.
A energia insalubre é redutora, rígida, e associada a emoções negativas.
Com esta perspetiva os parceiros têm a capacidade para construir entre eles, um estado de energia fluída e saudável.
A reciprocidade é uma parte crítica para mantê-lo conectado em torno de uma visão acerca da razão porque está nessa relação. Se essa é a viagem que pretende fazer, comece hoje mesmo a mudar para melhor.
Miguel Lucas
DESPERTANDO A CONSCIÊNCIA - Infidelidade no relacionamento
O que é a infidelidade?
O que é a infidelidade?
A literatura nos traz diferentes tipos de infidelidade, que se caracterizam pelo ato que foi praticado. Podemos citar 2 tipos de infidelidade:
Infidelidade Sexual: contato sexual com um terceiro por meio de beijos, carícias, toque ou sexo oral.
Infidelidade Emocional: flertar com terceiros, envolvimento íntimo com trocas de confidencias e aproximação emocional que vai além de uma amizade.
O conceito de infidelidade é muito amplo, pois cada casal ao iniciar uma relação faz seu "contrato de fidelidade", ou seja, o que é considerado traição por um casal pode não ser motivo de infidelidade para outro.
A infidelidade tem explicação?
Assim como existem milhares de "contratos" entre os mais diferentes tipos de casais, podem existir milhares de explicações do porquê uma pessoa foi ou é infiel. A motivação para uma traição depende muito da pessoa, dos valores que ela aprendeu e do momento que a relação está passando.
Algumas pesquisas realizadas com casais que passaram por algum tipo de traição apontam alguns motivadores para a traição, são eles:
Insatisfação emocional: falta de reconhecimento, falta de atenção, distanciamento do parceiro(a) e falta de sentir-se cuidado pelo outro;
Falta de habilidades para resolução de problemas familiares e conjugais;
Crenças distorcidas sobre como deve ser um relacionamento: muitas pessoas têm crenças rígidas de como deve ser uma relação amorosa e quando essas crenças não são enxergadas dentro da relação têm a ideia de um relacionamento desgastado. São comuns crenças do tipo: "um relacionamento perfeito deve ter sentimentos duradouros e intensos"; "para sermos felizes temos que estar plenamente satisfeitos um com o outro"; "temos que pensar da mesma maneira para que possamos criar nossos filhos."
Repetição de comportamentos familiares: o histórico de infidelidade na família pode ou não ser um motivador para a traição. Crenças adquiridas nas relações com os pais, como idéias machistas, podem ser um motivador para a traição. Os comportamentos observados e aprendidos durante o desenvolvimento podem contribuir para que haja uma repetição do comportamento de trair durante a vida adulta. Por outro lado, o contato com um pai que traia a mãe, pode ser motivador para que o indivíduo quando adulto queira reformular esse padrão de comportamento familiar e não considerar trair seu parceiro.
Crenças Culturais: A cultura de uma sociedade também pode ser influenciadora do comportamento de trair. Crenças sociais como "o homem necessita de mais sexo do que as mulheres", "homem que é homem não pode rejeitar mulheres", são como uma "permissão" para trair.
Perdoar ou não perdoar?
A traição gera sofrimento, angústia, falta de auto-estima e diversos efeitos negativos dentro do relacionamento. Por outro lado, pode ser um momento de aprendizado e crescimento para o casal. Perdoar ou não perdoar uma traição é uma questão muito pessoal, a qual pertence somente aquele que passou por essa dor.
Quando a decisão é pela continuidade do relacionamento, o casal necessitará de tempo para que consigam juntos resgatar o equilíbrio emocional da relação. Algumas pessoas conseguem perdoar o parceiro (a) e desenvolver estratégias para lidar com o medo de ser traído(a) novamente, com a insegurança e com os demais sentimentos negativos que possam surgir após a traição.
Porém, algumas pessoas perdoam, mas não conseguem se desfazer de pensamentos negativos quanto ao futuro da relação. Para essas pessoas a psicoterapia de casal pode ser uma boa solução para, que além de conseguir perdoar, ela consiga desenvolver estratégias para lidar com suas emoções e pensamentos relacionados ao parceiro(a) e ao futuro da relação.
Ana Cláudia Vargas da Silva
Psicóloga
Há traições que parecem anunciadas, em outras, ninguém consegue entender por que aquele casal tão bacana está passando por essa situação
A verdade é que as explicações para as puladas de cerca são inúmeras, mas o que realmente passa na cabeça do traidor e do traído?
E o que significa traição?
Afinal, cada pessoa tem um conceito definido para a palavra.
A traição pode ter diversas modalidades. A mais frequente é a insatisfação dentro do relacionamento ou a curiosidade por outra situação que seja sedutora, tentadora, interessante. O fato de o sujeito estar dentro de uma relação não o imuniza, não o libera de sentir outras atrações.
A sociedade e a religião fazem um esforço em colocar a monogamia como um objetivo definitivo. Seria maravilhoso se assim fosse, mas os seres humanos estão sujeitos a um monte de circunstâncias: viagens, colegas de trabalho, oportunidades.
Agora, a palavra traição é traiçoeira, porque nem sempre em uma relação uma infidelidade é motivada por um desejo de trair. Depende de muitas circunstâncias e, com frequência, quando o homem ou a mulher descuidam da vida matrimonial e são traídos, reagem como se o casamento fosse maravilhoso.
Não percebem a participação que tiveram no que aconteceu. Não é para justificar, mas, às vezes, se entendem e, em muitos casos, a traição é um modo de acordar um relacionamento que estava meio adormecido.
O que é traição para um, pode não ser para outro
Existe um modelo cultural de como você analisa a traição. Para um casal religioso, uma paquera de computador pode ser terrível. Para outro casal, o homem ir a um prostíbulo com os amigos não tem nenhuma importância.
É relativo o modelo ideológico ético de cada casal, vai depender do modelo cultural, quais os limites que eles têm. Raramente se combina antes o que o casal vai considerar traição. Essas coisas, quando acontecem, é que começam a ser pensadas.
Traição de homem x traição de mulher
Não existe uma simetria entre o sexo masculino e feminino, as traições masculinas e femininas têm valores diferentes. Evidentemente, é muito mais frequente o homem ter outras relações e, culturalmente, isso de alguma maneira é mais aceito. Existe o conceito de machismo.
Quando na juventude um homem tem muitas namoradas, ele é o garanhão. Uma mulher com muitos namorados, é oferecida. Mudou bastante o conceito nos últimos tempos, mas ainda não ficou totalmente simétrico, talvez um dia chegue a ser. Com as mudanças de hábito, moralidade, o mundo está mudando.
Por que não se evita a traição
Tudo é evitável, mas depende. Sempre há um álibi, mas, em algumas situações, esse podia evitar é muito difícil, pois a situação nova parece sedutora. A pessoa não reprimiu porque sentia que podia ser um fator interessante, foi algo tão sedutor que não quis evitar.
Quem trai uma vez, trai novamente. Não necessariamente, mas, quando se pulou essa cerca, pode se pular mais uma vez, mesmo em um outro relacionamento. Ou seja, não é tão frequente casais realmente monogâmicos.
Os relacionamentos abertos
Não se conhece muito os que dão certo, porque não fazem barulho, ficam discretos. No entanto, o que não dá certo é escândalo. É muito delicado, muitas vezes é um acordo implícito, ninguém pesquisa muito o outro e fica tudo por isso mesmo. Acaba sendo um modelo mais inteligente, menos dramático.
O perdão e o recomeço após uma traição
Após a traição, o casal se obriga a uma análise. Muitas vezes, é muito útil porque o casal acorda e pode passar a tratar melhor o parceiro e cuidar mais da relação. E, às vezes, significa a morte do casal. Homem dificilmente perdoa, é mais difícil.
Porque considera o corpo da mulher mais consagrado, há um certo mito com a pureza feminina. Com frequência, o que não se suporta é que o outro se apaixone fora do casamento. Se foi algo passageiro, fica mais fácil de perdoar. Não é simples, quebra uma fantasia, um mito, mas é recuperável desde que os dois queiram.
DESPERTANDO O CONHECIMENTO - TREINAMENTO PARA A SUA FORÇA EMOCIONAL
A FORÇA EMOCIONAL
Quando ouvimos falar de treinamento de força, associamos imediatamente ao levantamento de pesos ou algo a ver com força física. Podemos ainda associar a força ao volume da massa muscular, ou a forças externas da natureza, como o vento, a força das marés ou até mesmo a força da gravidade com a qual lidamos todos os dias. Estamos ainda familiarizados com a força de vontade, mas pouco ou nada com o termo força emocional ou fitness emocional.
Sabemos que as emoções são poderosas e exercem uma grande impacto na nossa vida, podendo interferir positivamente ou negativamente nos nossos objetivos ou resultados desejados.
FORÇA EMOCIONAL: UMA MAIS VALIA
Aprender a gerir as emoções é uma competência que em muito nos capacita. Ajuda-nos a tomar melhores decisões, a adequarmo-nos melhor às circunstâncias e a lidar de forma mais eficaz com os outros ou com situações desafiadoras.
Alguns de nós somos emocionalmente mais fortes do que outros.
A pessoa emocionalmente forte pode lidar eficazmente e funcionalmente melhor com desafios exigentes.
Não quer dizer que não sofra, que não sinta o impacto avassalador dos acontecimentos, de todo. Claro que sente e sofre com isso, no entanto, a sua capacidade de manter o equilíbrio emocional, suportado pela sua força emocional, permite que se mantenha funcional, adaptado e adequado na sua vida.
Apesar das pressões da vida por vezes serem esmagadoras e a pessoa emocionalmente forte poder ficar abalada, por ser resistente, consegue aplicar estratégias de auto regulação que lhe permitem recuperar e seguir em frente.
A pessoa emocionalmente forte, não se poupará a esforços para encontrar soluções para as dificuldades que surjam, mantendo-se focada em recuperar o seu equilíbrio emocional.
A pessoa que não seja emocionalmente forte, numa primeira fase também irá ficar abalada, quando confrontada com as pressões e os desafios da vida, mas por não ser tão resistente, por vezes cede, perde o foco no caminho da solução ficando mais vulnerável ao aparecimento de problemas psicológicos como a depressão e ansiedade, pode ainda ceder a drogas e álcool para lidar com as situações incapacitantes, enquanto outras podem tornar-se desesperançadas e desistir.
O QUE NÃO SE USA ATROFIA
Muitas pessoas investem em livros de auto-ajuda à procura de respostas, enquanto outros procuram os serviços de um psicólogo para encontrar soluções e algumas pessoas participam em seminários de desenvolvimento pessoal. E tudo isto é uma mais valia que certamente ajudará num determinado grau. No entanto, todas estas formas de ajuda só serão potenciadas se a pessoa partir para a ação e exercitar a sua musculatura emocional. O que muitas pessoas não percebem é a regra: “o que não se usa perde-se” que se aplica ao treinamento da força física, mas também deve aplicar-se ao treinamento da força emocional.
DEFINIR OS LIMITES EMOCIONAIS
Não há uma fórmula mágica para conseguir desenvolver a força emocional, porém, vamos examinar porque é importante e as diferentes maneiras em que podemos melhorá-la.
O primeiro passo para o treinamento da força emocional é definir os seus limites. Se conseguir definir os seus limites emocionais, identificando como é que quer sentir-se e o que seria necessário para sentir-se dessa forma, pode começar a ter a noção das estratégias a tomar.
Por exemplo, se você quer ser tratado com respeito, você deve saber o quanto você está disposto a tolerar e aceitar determinados comportamentos dos outros.
Quando os seus limites são definidos, você ensina aos outros como quer ser tratado e como devem tratá-lo.
Através da definição e consciencialização dos seus limites emocionais, você estabelece uma barreira de proteção e fertiliza o terreno para a construção de força emocional.
Ao conhecer os seus limites emocionais, saberá reconhecer quando está a sair desses limites ou quando eles estão a ser ultrapassados por outros.
Por exemplo, se você tem o seu conjunto de limites bem definido e estiver a lidar com uma relação doentia onde é desprezado e humilhado, um alerta soará na sua mente lembrando de seus limites e instigando à ação para criar a mudança.
Como já referi, reconhecer os limites emocionais, pode ajudá-lo a tomar as medidas necessárias para se proteger.
Acresce ainda a possibilidade de ir fortalecendo as suas emoções e construção de auto-respeito.
A definição dos limites emocionais, assim como a capacidade os reconhecer quando estão a ser colocados em causa ajuda-o a ficar motivado para alcançar o que você quer sentir.
À medida que for percebendo as novas fronteiras a cada dia que passa, vai estabelecendo um novo conjunto de regras e objetivos para si mesmo.
Essas regras e objetivos permitem que se movimente de acordo com isso, agindo e comportando-se de tal forma que nessa interação os sentimentos que você quer sentir surgirão.
A musculatura emocional vai-se desenvolvendo até ao ponto em que você terá a energia necessária para lidar com os desafios que surgem na sua vida.
Dica: Determine ou perspetive o que você quer sentir, e saiba o que está disposto a aceitar. Saiba o que está disposto a fazer para começar a sentir-se emocionalmente forte. E lembre-se, defina as suas fronteiras emocionais.
LIVRE-SE DA BAGAGEM EMOCIONAL QUE O TEM TRAVADO
O treinamento de levantamento de pesos ajuda a reduzir o risco de lesões, aumenta a força muscular e permite ao corpo suportar o stress externo (forças externas).
O mesmo acontece com o treinamento da força emocional, você fica mais capacitado e melhor equipado para lidar com as crises que vão surgindo na sua vida, ficando menos vulnerável.
Um passo importante para o treinamento da força emocional é desprender-se da bagagem emocional negativa, paralisante e depreciativa que você possa ter vindo a transportar ao longo do tempo.
É incrível como a bagagem emocional negativa pode permanecer por largos períodos na nossa vida.
É como se nos tivéssemos acostumado e ligado tanto a esse passado que torna-se desconfortável o desapego.
Você pode ter tido que suportar um trauma grave em criança ou na vida adulta, sentindo-se culpado ou com vergonha acerca de algum evento passado, ou com raiva ou ressentimento.
Por exemplo, você pode ter dificuldade em perdoar a alguém pelo mal-estar que lhe infligiu e ter desenvolvido um muro emocional, impossibilitando amar de novo.
O treinamento da força emocional só pode ter lugar quando você se libertar do peso desnecessário que transporta em si mesmo e permitir-se a caminhar sem amarras emocionais.
NÃO SE FUNDA AOS ACONTECIMENTOS TRAUMÁTICOS DO PASSADO
Para facilitar o processo de livrar-se da sua bagagem emocional negativa é importante que não deixe que os acontecimentos traumáticos do passado possam definir quem você é. Não deve fundir-se a esses acontecimentos e muito menos confundir-se com eles ao ponto de identificar os seus traços de personalidade com o sucedido. O passado é passado e deve ser usada como lições para o futuro, mas nunca para bloquear o nosso caminho emocional.
Evite definir-se por as coisas menos boas que lhe aconteceram no passado, mesmo que tenha contribuído para isso. Aprenda, perceba o que pode fazer de diferente, ou ao invés o que pode evitar fazer.
Não deixe que os acontecimentos negativos e traumáticos o definam enquanto pessoa .
Agora é hora de pôr um fim à velha forma e preparar-se para a libertação emocional.
CONHEÇA A SUA VERDADE
Embarque na aventura de conhecer o seu verdadeiro eu através da definição do seu sistema de valores, aquilo em que acredita, aquilo que faz de você animado, e como você quer ser percebido. Proponha-se a abrir mão de velhas percepções incapacitantes e paralisantes e torne-se emocionalmente forte....
O PODER DA AFIRMAÇÃO - INVOCAÇÃO DA PRESENÇA CRÍSTICA PARA REALIZAÇÃO
A PRESENÇA CRÍSTICA ATUANDO PARA MINHA REALIZAÇÃO
EU SOU A PRESENÇA CRÍSTICA ANCORADA EM MEU CORAÇÃO QUE ATRAI A MIM, COM A FORÇA MAGNÉTICA DO SEU AMOR, A PERFEITA REALIZAÇÃO E ACEITAÇÃO DE MINHA VERDADEIRA DIVINDADE.
EU SOU O CRISTO EM ATIVIDADE AGORA E PARA SEMPRE.
EU SOU A AÇÃO IMEDIATA DE DEUS PRESENTE EM MEU CORAÇÃO, QUE VENCENDO TODAS AS BARREIRAS POSSÍVEIS E INIMAGINÁVEIS, MANIFESTA AGORA EM MINHA VIDA A VITÓRIA, A LIBERDADE, A PERFEIÇÃO.
EU SOU A VITORIOSA CONCLUSÃO QUE ULTRAPASSA TUDO O QUE É HUMANO.
EU SOU A RESSURREIÇÃO E A VIDA DO PLANO IMACULADO: DEUS EM ATIVIDADE EM CADA SER HUMANO.
EM NOME DE MINHA BEM-AMADA PRESENÇA DIVINA EU SOU, INVOCO: APRESENTAI-VOS CRISTO VIVENTE EM MIM E EM TODAS AS PESSOAS. MANIFESTAI-VOS, AGORA!
SEDE A GLOBAL E ÚNICA FORÇA ATUANTE ATRAVÉS DE TODAS AS FORMAS NAS QUAIS HABITAIS. TRANSMUTAI TODAS AS ALMAS NA PURÍSSIMA SUBSTÂNCIA DA LUZ CRÍSTICA E ELEVAI-AS À DIVINA LIBERDADE.