domingo, 14 de fevereiro de 2016

DESPERTANDO O CONHECIMENTO - SINTONIZADO A ENERGIA DO DINHEIRO

ATRAIA DINHEIRO AGORA

MUDE SUA FORMA DE PENSAR


 

"A riqueza é o produto da capacidade de pensar do homem"
[Ayn Rand]

As crenças limitantes são como ladrões na noite.
E algumas de suas crenças são muito mais caras que outras.

A direção de seus pensamentos e as explicações que você dá a si mesmo são extremamente importantes para determinar se você vai atrair ou repelir dinheiro. O primeiro passo para atrair dinheiro é compreender e alterar a forma como você pensa. 

Para fazer isso, você deve tratar suas crenças subjacentes - e não pense nem por um segundo que você pode simplesmente pular esta etapa e ir para as outros. Se fizer isso, você falhará completamente, então não seja tentado a tratar essa parte tão suavemente. Este primeiro passo é crucial para seu sucesso se você quer atrair dinheiro.

Geralmente as pessoas entram em meu programa ‘Miracles Coaching’ quando tudo o que tentaram falhou, ou quando tiveram apenas um sucesso relativo. Elas dizem que já ‘tentaram de tudo’ - e tentaram mesmo, exceto pelo primeiro passo!

Você tem que alinhar sua mente com o aonde você quer ir e com o quem você quer ser, antes de se tornar/estar. De maneira semelhante, você tem que compreender como o dinheiro funciona e o que ele realmente significa para você antes de superar qualquer coisa. Caso contrário, você terminará se sabotando repetidamente.

Você já se sentiu como se estivesse ao alcance de algo que desejava e, então, estragou tudo no último segundo? Isso acontece frequentemente nos esportes. Um time parece ter a vitória nas mãos e, então, comete uma asneira após outra até que termina perdendo.

Por que isso acontece?

Mentalidade.

Se você não tem a mentalidade de um campeão, você nunca será um. As pessoas frequentemente pensam que terão uma mentalidade de riqueza assim que tiverem bastante dinheiro. O oposto é que é verdade.

Você tem que ter uma mentalidade de riqueza antes de alcançá-la, pois, se não tiver, você se verá frequentemente chegando perto, mas nunca atingindo seu sonho.

Pense rico agora e você começará a atrair dinheiro agora.
Simples.

Há três crenças fundamentais que precisam ser liberadas se você quiser atrair dinheiro para sua vida. Não há como contorná-las e nem como evitar ser diligente. Você tem que sobrepujá-las ou elas roubarão seu potencial.

Ei-las:

Eu me amo

A crença mais importante que deve ser expulsa de sua mente é "Eu não amo a mim mesmo".

Este é o primeiro ladrão.

Agora, antes que você vire seus olhos e imagine o que, afinal, isso tem a ver com fazer dinheiro, escute.

Como você se sente em relação a si mesmo determina quanto dinheiro (ou qualquer outra coisa que seja boa) flui para sua vida.

Você sabia que cada pessoa que não atrai o que quer, tem essa crença limitadora?
Elas não se amam.

Até que se livrem dessa crença, não atrairão dinheiro, não experienciarão o sucesso e não terão nada do que desejam.

Elas desejarão, ou esperarão realizar seus objetivos, tentarão, mas se frustrarão, pensando “por que as coisas dão tão certo para todo mundo, menos para mim?”

Quando eu digo que você tem que se amar, isso significa que você tem que ter um tremendo nível de aceitação em relação à todas as suas boas qualidades e trabalhar nas qualidades que você quer melhorar. Esta não é uma ideia sobre a qual você chega a alcançar a perfeição. Sempre haverá mais a ser alcançado e novas questões com as quais lidar.

Conforme você cresce em conhecimento e compreensão, você vai atingindo seu potencial. Você sempre estará trabalhando em si mesmo. É como eu, e todo mundo com quem me socializo, se realiza. Não tenho todas as respostas, mas estou buscando ativamente por elas. Também estou trabalhando abertamente em qualquer coisa em mim que possa me manter longe de atrair o que eu quero.

Tudo isso é como descascar uma cebola. Toda vez que você trabalha numa camada, outra aparece. Em sua vida financeira, estas camadas e desafios não têm nada a ver com o ambiente externo. Não importa se há recessão ou não, quem é o presidente dos Estados Unidos, ou como o mercado de ações está se comportando. Tem a ver completa e totalmente com o interior - com você.

Esta é uma das razoes pelas quais as crenças limitadoras são difíceis de serem mudadas.
Elas são invisíveis e incrivelmente destrutivas.

Você provavelmente conhece pessoas que estão indo muito bem financeiramente. Se não, tenho certeza de que já leu a respeito de algumas. Provavelmente elas estão indo muito bem independente do que possa estar acontecendo no país. Se você olhar para as histórias da Grande Depressão ou para outras épocas desafiadoras, você encontrará muitas pessoas que prosperaram e tiveram sucesso - muitas que ainda estão por aí.

Pessoas como o Cel. Sanders, que criou a receita de frango com seu próprio nome durante a Depressão, abriu um restaurante e agora a empresa tem escritórios em todo o mundo. Empresas como ‘John Deere’, que você poderia esperar ter desaparecido durante a Grande Depressão, se tornaram mais forte e ainda ficarão mais fortes. Estes tipos de empresas estão ao nosso redor e servem como empresas do que pode ser alcançado.

Porém, a pergunta permanece, por que estas empresas sobreviveram quando, tantas outras, não?

Porque a mentalidade delas as fez imune às condições econômicas. Elas acreditaram que podiam resistir à tempestade e assim foi. Elas descobriram que as notícias negativas são como uma doença e que você pode escolher se permitir, ou não, ser infectado por elas.





Você merece o sucesso

O segundo dos ladrões é "Eu não mereço isso".
Ele está diretamente relacionado ao “eu não me amo”.

Se você tem um objetivo importante e acha que é digno e valoroso, como “eu quero um novo emprego. Eu quero um amento. Eu quero vender mais”, e não está conseguindo isso, você precisa olhar-se mais profundamente.

A razão pela qual você não está progredindo, muito provavelmente, é porque você acredita que não merece.

Agora, você pode pensar que isso é irracional, mas é?
Você já teve um belo terno que só usava em ocasiões ‘especiais’?
Ou talvez um jogo de louças especiais que você só usa em dias específicos?

A motivação por trás destas ações é que você sente que estes objetos são “muito bons” para que você desfrute deles todos os dias.

Uma vez eu tive um amigo que possuía um pequeno rancho.

Certa feita ele comprou um caminhão personalizado e veio me mostrar. Era lindo. Ele estava radiantemente orgulhoso e você podia detectar uma diferença distinga na forma como ele andava - como se tivesse 10 metros de altura.

Na semana seguinte eu o vi dirigindo seu velho caminhão novamente, e perguntei-lhe o que havia acontecido. Ele disse “oh, só estou reservando o novo caminhão para ocasiões especiais, ele é muito bom para que eu o dirija pelo rancho”.

O que ele estava dizendo, na verdade, era o que o pensamento do novo caminhão significava para ele. O caminhão não podia ser uma parte de sua vida diária porque ele sentia que só o merecia ter em ocasiões especiais.

Você vê e ouve esse ladrão se levantar em sua cabeça todos os dias quando as pessoas falam sobre como alguém é tão melhor do que elas e como elas possivelmente não conseguem atrair certas coisas porque simplesmente não é “para elas”.

Esta é uma indicação clara sobre onde está o foco delas - não em alcançar seus próprios sonhos, mas no motivo pelo qual não podem ou porque alguém merece mais. Isso mostra que elas não se valorizam, nem à própria contribuição para suas próprias vidas. Se você não se ama, você nunca acreditará que merece algo de valor em sua vida. Você andará em círculos com a ideia de que boas coisas só acontecem aos outros - mas que não foram feitas para você.

Agora, conscientemente você até pode se forçar a dizer “eu me amo. Veja como eu sou uma pessoa bacana e veja todas estas coisas legais que estou fazendo”. Mas se você não está vendo resultado positivos, eles estão sendo bloqueados por uma crença profundamente limitadora dentro de você. Seus resultados são simplesmente o reflexo espelhado do que está dentro de você. 

O exterior sempre reflete o interior. Quando você vivencia a falta do alcance, ou quando você chega perto de um objetivo apenas para se estrangular no último minuto, você está lutando com crenças que precisam ser trabalhadas.

Eu conheço, literalmente, milhares de pessoas que usam afirmações positivas todos os dias como uma ferramenta de mudança de crenças. Elas podem ser muito eficazes. A ideia é que quando mais frequentemente você as repete, mais rápido você as adotará como uma crença. 

Infelizmente estas afirmações não são páreo para uma crença limitante que pode estar escondida dentro de você. As ideias positivas que você está tentando adotar quicam como uma bola de pingue-pongue batendo no cimento. A única maneira de mudar a situação é reconhecer a crença encoberta e lidar com ela primeiro.

O dinheiro é uma ferramenta para o bem

Há uma crença adicional em relação ao dinheiro que pertence aos outros dois ladrões. Essa crença enorme, a maior, a pior, a mais ousada, mais insidiosa em relação ao dinheiro tem estado por aí há literalmente milhares de anos e ainda está aqui: o dinheiro é a raiz de todo mal.

Caramba!

Com esta crença, como você poderia chegar a pensar que atrairá dinheiro para sua vida enquanto continua a ser uma pessoa boa, espiritualizada, santa?

Você até pode ter algum dinheiro temporariamente. O bastante para sobreviver. Mas, no fundo sua mente subconsciente repelirá o dinheiro, para bem longe de você, pois você não quer estar associado com o mal. Isso inclui sabotar seus esforços pró sucesso.

Esta crença sozinha tem mantido gerações à beira da pobreza desde o início dos tempos. O que é pior é que isso nem é verdade. O dinheiro não é a raiz do mal, que dirá de todo mal.

Na verdade, George Bernard Shaw disse tudo quando disse “é a falta de dinheiro que é a raiz de todo mal”.

Há grande dose de verdade nisso. A falta de dinheiro põe as pessoas numa mentalidade de desespero, e isto é o verdadeiro mal. Quando, nesta mentalidade, as pessoas fazem coisas que nunca teriam contemplado e frequentemente estas coisas são muito destrutivas - para elas mesmas e/ou para as outras.

A crença de que o dinheiro é o mal na verdade decorre de uma referencia bíblica afirmando que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (Timóteo, 6:10).

O amor ao dinheiro se refere a alguém que persegue um centavo à custa de tudo o mais na própria vida.

Este princípio permite que a ganância e o egoísmo se manifestem em suas vidas.

Perseguir o dinheiro indica uma mentalidade competitiva que fará qualquer coisa para ter mais dinheiro.

Isso não significa que o dinheiro em si é mau, mas que as pessoas que amam o dinheiro estão propensas a essa característica.

O personagem de Charles Dickens, Ebenezer Scrooge, é o exemplo perfeito desta mentalidade.
Ele amava seu dinheiro e só queria mais - excluindo todo o mais na vida.

É claro, quando você tem uma referencia bíblica com todo este poder, é fácil entender como ela pode ser distorcida ao longo do tempo.

Quanto mais e mais pessoas acreditam que o dinheiro é mal, pode ser difícil mudar o preceito e perceber a verdade.

Lembra-se, no último capitulo, quando eu disse que o dinheiro não tem emoções e só faz você mais do que você já é? Pense sobre isso.

As pessoas mais ricas no mundo, milionários e até bilionários, não amam dinheiro. NÃO. Elas não amam. Elas amam a liberdade que o dinheiro proporciona. O dinheiro é apenas um medidor. Lembre-se sempre que você não pode realmente alcançar grande sucesso financeiro a menos que você siga sua paixão. O dinheiro é secundário. 

O dinheiro flui para os ricos porque eles não o perseguem apenas para possuir mais. Eles desejam liberdade. Eles não desejam dinheiro. Esta é uma distinção importante!

Quando você compreender que o dinheiro é neutro e simplesmente uma troca acordada de valor, você atrairá o dinheiro para sua vida imediatamente. Enquanto você pensar que o dinheiro é ruim, mal, corruptivo, ou que pessoas más são ricas ou que pessoas ricas são más - você não permitirá que a riqueza financeira entre em sua vida. 

Ela saltará para longe de você como se você fosse feito de borracha e você nem chegará a perceber isso, exceto quando olhar para seu talão de cheques. Você saberá que você não tem nenhum dinheiro e ficará imaginando o motivo pelo qual é assim.

Eu fui a Ohio visitar minha família há algum tempo e vi um de meus irmãos, o mais novo de nossa família. Ele tem uma família agradável e um bom pequeno pedaço de terra. Ele é mecânico, então está fazendo um dinheiro decente. 

Ele trabalha duro e vive o que a maioria consideraria uma vida mediana completamente normal. Mas ele olha para minha vida e se maravilha com ela. Eu sei que de certa forma ele realmente fica confuso, já que não entende como todo este dinheiro foi atraído por alguém como eu - uma pessoa com quem ele cresceu e vê tão normal quanto medianamente.

Num determinado momento ele me perguntou “como você fez isso?”.

Para responder a ele, eu, basicamente, rearranjei toda essa informação que estou dando a você agora. Eu disse a ele como o dinheiro funciona, o que nos trava, como eu superei minhas crenças e como eu ajudo os outros a fazer a mesma coisa. Ele disse “isso nunca vai funcionar pra mim. Eu nunca conseguiria fazer isso.”

Eu fiquei atordoado.
Eu me perguntava: "Como ele pode pensar assim?"

Mas em sua mente, em seu mundo, baseado em sua experiência passada, ele não tem ideia de como atrair dinheiro para a própria vida.

Ele se convenceu de que é um mecânico - tão somente um mecânico - e é isso o que ele será para o resto de sua própria vida. Isso significa que ele sempre ganhará bastante dinheiro por hora, e isso é bom o bastante.

Quando você olha para isso a partir da perspectiva dele, você pode entender esse processo de pensamento limitador. Ele está aumentando sua família e há pessoas que ele ama e de quem cuida. 

Ele tem sua pequena propriedade e seu veiculo. Ele está indo bem. É bom o bastante para ele. Mas ele não vê seu próprio processo mental, nem reconhece que suas crenças limitadoras estão impedindo-o de uma vida ainda melhor.

Então começamos a falar sobre minha coleção de carros - que o surpreendeu.

Meu irmão me perguntou “como é possível você não ter um Corvette?”

Eu respondi “eu não tenho um exatamente agora. Ele pode ser o próximo da lista, você sabe. Eles vêm com o tempo”.

Esta não é uma crença limitadora de minha parte, mas minha garagem é apenas grande (embora eu esteja construindo uma maior enquanto escrevo esse livro). Contudo, há apenas muitos carros que caberão dentro dela a qualquer momento determinado!

Ele disse “eu nunca conseguiria ter um Corvette.”

Novamente, fico espantado. Estou me perguntando “o que acontece na mente dele ou na mente de todo mundo que define estas limitações?”

A mentalidade de meu irmão é apenas como a maioria das outras. Ele trabalha num emprego por certa quantia de dinheiro. Isto é o que ele sabe e isto é o que ele vê como seu futuro. Ele não vê o panorama geral, ou as possibilidades. Mesmo comigo à sua frente, como um exemplo do que é possível, ele ainda não vê isso.

Enquanto ele está falando, estou pensando comigo mesmo “eu poderia citar três maneiras pelas quais ele poderia ter um Corvette”.

Neste momento realmente fiquei impressionado com como nossos processos de pensamentos são diferentes. Meus processos de pensamento vêm à tona com todo tipo de opção, todo tipo de oportunidade. 

Eu escuto à maioria das pessoas e, em 20 minutos ou algo assim, estou pensando “há uma ideia que elas nem ao menos ativaram. Há algo do qual elas podem extrair e transformar num produto. Mas elas não estão fazendo isso. Na verdade, não estão nem vendo isso”.

Às vezes, eu ainda fico surpreso pelo fato de minha própria mentalidade tenha mudado tanto. Não que eu esteja dizendo que sou “o desperto”. Eu ainda estou trabalhando em mim mesmo todo o tempo - todo dia - e estou partilhando com você o que está funcionando para mim. Isso só me prova que se você fizer o trabalho, todo dia, você fará progressos mesmo sem perceber.

Assim como fico surpreso com quão longe cheguei, também há aqueles momentos quando se torna óbvio quão longe eu ainda tenho que ir.

Recentemente eu jantei com Kevin Trudeau, autor da serie de livros "Curas Naturais". Eu estava dizendo a ele como publiquei mais de 30 livros, vários dos quais se tornaram best-sellers. 

Eu me sentia realmente bem contando para ele.

Então ele me disse como ele vendeu 30 milhões de cópias de um de seus livros. De repente eu pensei “eu não consegui nada!”. Mas meu ponto é que ele está pensando de modo diferente. 

Ele está pensando maior do que eu tenho pensado a este ponto e isso significa que eu ainda tenho caminhos a seguir. Sempre haverá mais a ser alcançado e mais a ser conseguido. O processo de mudar seus pensamentos para aceitar cada novo nível de alcance para sua vida é o desafio real.

O dom da liberação




A primeira pergunta que qualquer pessoa faz quando falo sobre os três ladrões é “como posso mudar minhas crenças e pensamentos em relação ao dinheiro?”

O primeiro passo é avaliar o que você acredita e por quê. A consciência é um dever, já que você deve identificar o que está lhe prendendo a fim de lidar com isso. Uma vez que você tenha identificado as ideias que quer mudar, então você tem que limpá-las e liberar o poder que elas têm sobre você.

Tenho escrito muitos livros e oferecido muitas técnicas para limpar antigas crenças e estou sempre aberto a novas, ou diferentes, técnicas.

A premissa básica de qualquer técnica de limpeza é que você, primeiro, se conecte com aquela crença e se torne ciente da emoção que você tem atada a ela. Se você sente que não é merecedor, então a primeira coisa a fazer é se conectar com aquele sentimento. 

Você se sente triste, doido, ou sem valor? Agora, perceba que isso é apenas uma percepção de sua parte. Você escolheu sentir-se do modo como se sente e pode escolher liberar isso.

Normalmente eu encontro essa crença com pessoas que foram maltratadas, ou abusadas. Elas não se sentem merecedoras porque lhes disseram isso quando elas eram crianças. Mas isso é verdade? NÃO.

Abordar suas crenças antigas significa expô-las à luz do dia e examinar o que elas são e se são válidas.

Normalmente, 99,9% do tempo, estas crenças não são válidas.
Nós carregamos uma enorme quantia de crenças desde a infância.

Se as pessoas se divertiam com você na segunda série porque você tinha medo de falar em frente à classe, isso pode ter criado um medo duradouro de falar em público. Mas de onde vem esse medo? Se você embicar numa palavra, a audiência vai pular no palco e lhe devorar? 
NÃO. 

Seu cérebro adulto lógico pode lidar com isso, mas você também tem que liberar a conexão emocional. Este é o desafio real.

Pense no passado, num incidente específico e lembre-se daquelas emoções.

Você sente um nó no peito?
Você suspende a respiração ou se encolhe de medo?

Estas reações não vêm em resposta a um perigo real - elas são a mente revivendo um incidente antigo, que não pode mais nem afetar você, a menos que você se agarre a essa emoção antiga - que bloqueia seu progresso.

Muita gente acha que as afirmações positivas farão com que as crenças limitadoras sejam superadas, mas eu discordo. 

Se você não abordar diretamente a questão e ficar só usando afirmações positivas, você não libera as emoções negativas que estão bloqueando seu progresso. 

É por isso que se você apenas usar afirmações, sem lidar com as questões subjacentes, você terá um sucesso limitado, porque a crença limitadora ainda está aí.

Há muitas variações diferentes de técnicas de limpeza.

Brad Yates e eu temos todo um programa de áudio chamado ‘Money Beyond Belief”. Ele está disponível em 
http://www.moneybeyondbelief.com/. Esta série se foca inteiramente em eliminar crenças relativas a dinheiro, crenças que estão lhe segurando.

Você pode fazer isso por si mesmo, para crenças limitadoras como “eu não me amo”, “eu não mereço dinheiro” e “o dinheiro é o mal”. Nenhuma destas crenças são verdadeiras, então deixe-as ir.

Quero que você esteja ciente de que todas as coisas que lhe impedem de atrair dinheiro podem ser liberadas exatamente agora. Sua vida pode mudar num nanossegundo.

Lembro-me que quando comecei a realizar seminários, as pessoas me perguntavam “eu posso realmente aprender isso num final de semana? Eu realmente posso mudar minha vida num final de semana?”

Tudo o que eu posso dizer a elas é de minha própria experiência. Já me aconteceu de eu ter mudado por causa de uma história que alguém me contou durante o jantar. Já me aconteceu de eu mudar por causa de algo que vi num filme. 

Já me aconteceu de eu estar num seminário e alguém dizer uma coisa - uma simples frase ou explicação de um conceito, e aquilo podia nem ter vindo do líder do seminário - e algo mudou em mim e eu despertei.

Você pode ter um despertar em qualquer ponto de qualquer tempo, inclusive exatamente agora quando você lê estas palavras. Eu conheço muitas pessoas cujas vidas foram mudadas pela leitura de um livro. 

Por qualquer motivo, fosse uma ideia nova que elas nunca tenham visto ou uma ideia antiga que elas finalmente estavam prontas para ouvir. As palavras as despertaram e mudaram suas vidas.

Escrevi este livro com a intenção de lhe ajudar a quebrar suas barreiras financeiras. A maioria das pessoas mudará outros aspectos de suas vidas - mas o dinheiro é a área mais difícil de elas dominarem. 

Você não deve se sentir preso por estar na arquibancada enquanto os outros atraem o dinheiro que você deveria estar partilhando. E você não tem que fazer isso.

Mas você tem que decidir.

Você está pronto para olhar para estas crenças escuras, antigas e bani-las para sempre?

Você está disposto a fazer o que é necessário ao invés de o que é fácil?

Você está pronto para dizer “ei, dinheiro! Estou aqui! Estou pronto para receber!”?

Se você está, então você está pronto para aprender o resto dos passos que levará você lá, mas você tem que se comprometer a realizar todos eles. Cada um completamente. Daí, e apenas daí, você abrirá as comportas para seu novo futuro abundante.

Lembre-se, o primeiro passo é alterar como você pensa sobre dinheiro. Quando você perceber que ele é uma força neutra para o bem, e que você o merece, então você pode começar o processo de atrair dinheiro agora.

Mas, compreender e alterar como você pensa é apenas o primeiro passo.
Vamos nos mover para o segundo passo.

Passo 1: Altere como você pensa

Verdades & Permissões

• Crenças limitadoras são como ladrões na noite. O primeiro passo para atrair dinheiro é mudar seus pensamentos e abordar estas crenças limitadoras subjacentes.

• Você deve ter uma mentalidade de riqueza antes de alcançar a riqueza, pois, se você não tiver, frequentemente se pegará chegando perto, mas nunca o bastante para atingir seu sonho.

• Tudo isso é como descascar uma cebola. Toda vez que você trabalha com uma camada, outra aparece.

• Se você não ama a si mesmo, você acreditará que merece valor em sua vida.

• Abordar crenças antigas significa expô-las à luz do dia e examinar se e por que elas são válidas - 99.9% do tempo, elas não são.

Obter passado suas velhas crenças significa expô-los à luz do dia e examinar se e por que eles estão válidos - 99,9% das vezes eles não são.

Passos da Ação

• Reflita sobre três principais crenças limitantes e anote quais podem ser verdadeiras para você no momento.

• Anote o oposto das crenças limitantes e reflita sobre como é sentir-se como merecedor e desfrutador de dinheiro.

• Considere outras crenças que podem estar limitando-o em atrair dinheiro, e reflita sobre o oposto dessas crenças, assim você sabe que merece dinheiro agora.

(Passo 1) - Por Joe Vitale 
Do Livro: "Atraia Dinheiro Agora", de Joe Vitale, Inédito no Brasil

Tradução: Luciene Lima, São Paulo, SP, Brasil

Fonte: 
http://espacocriando.blogspot.com.br/2012/08/atraia-dinheiro-agora-7.html

EQUILÍBRIO E HARMONIA - 9 PASSOS PARA MANTER O ASTRAL ELEVADO E O BEM ESTAR - FAÇA SEU DIA MELHOR

TÉCNICAS PARA O BEM ESTAR



Antes de entrar em uma reunião com aquele chefe muito exigente , coma uvas-passas.
Por terem ferro, elas relaxam os músculos e trazem uma sensação de serenidade.
Já a maçã e a castanha-de-caju são ideais para um lanche no final do expediente.
Devido às vitaminas do complexo B,
elas espantam o mau humor e reduzem o cansaço.

O PODER DO SORRISO
Sorriso é sinal de alegria, claro.
Mas pouca gente sabe que sorrir, mesmo sem motivo, levanta o astral.
É que o ato de abrir os lábios num sorriso, seja ele espontâneo ou forçado,
estimula o cérebro a causar uma sensação de prazer.
Passe a sorrir mais e comprove!

É HORA DE DORMIR...
Para funcionar bem ao longo do dia, corpo e mente precisam de repouso:
além de fortalecer o sistema imunológico, o sono favorece a capacidade de raciocínio.
Embora sete horas por noite bastem para a maioria das pessoas,
durma o quanto achar ideal para acordar disposto.
E, se for difícil pegar no sono, coma um maracujá ou uma fatia de melão,
frutas que fazem o cérebro produzir substâncias relaxantes.

PENSAMENTOS POSITIVOS
Pessoas que pensam positivamente são mais serenas,
bem-humoradas e otimistas do que aquelas que vivem
com uma nuvenzinha negra sobre a cabeça.
Portanto, crie o hábito de repetir mentalmente frases que falam sobre alegria,
afeto, prazer, entusiasmo e outros bons sentimentos.

QUEM CANTA SEUS MALES ESPANTA
Está aí um ditado que cai como uma luva para voce
enfrentar engarrafamentos de trânsito sem ficar à beira de um ataque de nervos.
Nessas horas, cante sus músicas preferidas em voz alta, prestando atenção às letras.
Essa concentração na atividade de cantar, que faz o cérebro
esquecer" de acionar os mecanismos que comandam a reação de ansiedade,
é um verdadeiro calmante natural!

MASSAGEM PARA O CORAÇÃO
Esta massagem pode ser feita em qualquer hora e lugar.
Pressione delicadamente os dedos indicador
e médio da mão direita no lado esquerdo do pescoço,
depois faça o mesmo com a outra mão, no lado direito do pescoço.
Como as áreas massageadas ficam perto da artéria
aorta, que esta ligada ao coração, os batimentos cardíacos se desaceleram
e voce consegue recuperar a calma em poucos minutos.

INSPIRE... EXPIRE...
Voce sabia que respirar profundamente ajuda
a pensar com mais clareza e a manter o autocontrole?
Então, anote: váris vezes ao dia, de péou sentado,
dê uma pequena pausa no trabalho e faça tres
respirações que encham completamente os pulmões.
Ao inspirar, imagine que voce está absorvendo harmonia e tranquilidade,
e, ao expirar, que está soltando, junto com o ar, todas as preocupações.

UM ALEGRE DESPERTAR
Que tal acordar na maior animação,
principalmente quando voce tiver um dia
cheio de compromissos pela frente?
Um jeito simples e rápido de espantar a sonolencia e
ganhar pique é espreguiçar-se por uns 3 minutos,
alongando o corpo todo, antes de sair da cama.
Depois,levante-se e caminhe durante 5 minutos pelo quarto,
movendo vigorosamente os braços.

HIGIENE MENTAL
Teve um dia agitado e cansativo?
Recupere as energias ao chegar em casa reservando um tempo para se distrair.
Veja uma comédia na televisão, leve o cachorro para passear,
pegue um livro, estique as pernas bem confortável e relaxe.
Vale também colocar uma música tranqui-la, fechar os olhos para apenas escutá-la...



SAÚDE E EQUILÍBRIO - A DOENÇA COMO RESULTADO DO DESEQUILÍBRIO NOS PARES DE CHACRAS

DESEQUILÍBRIO ENERGÉTICO



Os médicos acham que certos tumores no cérebro criam metástases no reto.  

Você verá igualmente com freqüência cancro da tireóide espalhar-se pelo baixo abdomem, 

A medicina não sabe exactamente porque mas reconhecem esse padrão e sabe procurá-lo. Qual a relação entre essas duas áreas que causam essa sintomatologia?

Quando um chacra cai em desequilíbrio no nível físico o seu par trabalha mais para compensar a falta do primeiro. Se o equilíbrio não é conquistado, ambas as áreas sucumbem à doença. 

São estes os pares : Raiz e Coroa (1 e 7), Sacral e Laríngeo (2 e 5), Plexo Solar e Cardíaco (3 e 4). O 6º chacra, o Terceiro Olho, trabalha em conjunto com todos os outros nos níveis físico e energético.

Vamos deixar bem claro: quando o par do chacra afectado não consegue mais compensar o desequilíbrio, começam a aparecer sintomas físicos no chacra fonte.

Esses sintomas podem se enquadrar num padrão discernível, ainda que médicos não encontrem nenhuma doença, quando procurada. 

Quando os sintomas físicos aparecem, há uma janela de tempo na qual o excesso de pressão interna pode sair, permitindo ao corpo físico reequilibrar-se em direcção à saúde. 

Em outras palavras, as pessoas podem demonstrar sintomas antes que a doença se instale. Uma vez que o órgão ou sistema comprometido perca suas funções por estar super pressionado, então a parte/órgão/sistema no corpo físico começará a distorcer em níveis visíveis.Uma vez totalmente manifestada a doença, é mais difícil a limpeza.

Não importa onde os sintomas da doença possam se manifestar, por favor, gastem algum tempo trabalhando no par do chacra afectado. Isso pode chocar com seus conceitos lineares de causa e efeito, mas dizemos que sintomas de doenças podem ter origem em desequilíbrios de qualquer parte. 

Problemas abdominais sua garganta precisa de limpeza. Dores lombares? 

Não se esqueça de trabalhar os ombros! Esses são exemplos de desequilíbrios nos pares 2 e 5.


PADRÕES DE BLOQUEIO

Um padrão é o bloqueio originado do chacra acima ou abaixo da área afectada. Encontrar a verdadeira razão da doença pode ser complicado, especialmente se alguém estiver observando apenas o corpo físico. 

Às vezes o chacra bloqueado ou região afectada pode gerar sintomas que atingem a área acima ou abaixo.

Isso é uma função diferente de causa e efeito da pressão interna quando áreas super pressurizadas fluem sobre áreas com menor pressão que estejam por perto. Se você pegar num balão cheio de ar e apertá-lo no meio o que acontece? 

O ar dentro do balão se move para cima e para baixo de onde você estiver apertando. Se você apertar a parte de cima e de baixo do balão vai aparecer uma bolha. Portanto a garganta pode afectar a região abaixo do coração e acima do Terceiro Olho. 

O Sacral pode afectar abaixo da Raiz e acima do Plexo Solar. 

Um bloqueio na raiz pode causar uma total interrupção de fluxo no sistema de meridianos ou causar pressão no Sacral até o Plexo Solar. Bloqueio na Coroa pode manifestar sintomas no Terceiro Olho e abaixo o que pode eventualmente causar pressão na garganta.

Por exemplo, algumas sinusites crônicas (fora aspectos alérgicos) podem advir de um chacra Laríngeo bloqueado ou de ferimentos no pescoço e ombros. Esses casos normalmente causam uma especie de constipação crônico que não se manifesta por completo. 

Quando o sistema de meridianos está bloqueado no pescoço, a pressão na região da cabeça não permite liberar os canais dos meridianos.

Problemas de sinusite crônica também podem ser desencadeados por bloqueios no 6º chacra, na testa, uma vez que a área afectada pela sinusite está entre o 5º e 6º chacra. 

Encontrar o chacra bloqueado ou cuidar de uma série de chacras bloqueados é muito mais efectivo no alívio da pressão do que tomar medicações para temporariamente respirar melhor. 

Tratar os sintomas é vital para o conforto do paciente, sim, mas limpar a fonte de pressão interna alivia a necessidade de medidas paliativas. Apenas tomar comprimidos para o alívio de sua dor, sem buscar atingir sua origem, permite à doença livre manifestação.

Ranger os dentes ou danos nas juntas mandibulares pode causar excesso de pressão na mandíbula acima da cabeça, causando sinusites, problemas nos olhos e ouvidos ou dores de cabeça. Também pode causar pressão abaixo, nos ombros, pescoço e cervical. Esse é um ponto crucial no sistema de meridianos – as juntas da mandíbula devem estar abertas para que os meridianos libertem a pressão. Quando essas juntas estão fechadas, nada flui! 

Para qualquer modalidade de limpeza de meridianos ou meditação ser bem sucedida, a mandíbula deve estar completamente relaxada!

Um outro tipo de bloqueio que pode afectar todo o sistema de meridianos é o bloqueio de meridianos que entope o caminho pelos quais os chacras limpam o organismo. 

A aura carrega danos etéricos por traumas no corpo (doenças, acidentes ou intervenções cirúrgicas) mesmo após a recuperação do corpo físico. 

Até que os meridianos estejam livres desses bloqueios, o sistema de chacras não pode libertar da cabeça para baixo, como deveria ser. 

O bloqueio de meridianos pode ser localizado numa específica parte do corpo, área ou sistema e ainda afetar a região do chacra ou um sistema inteiro.

Resumindo, seu sistema de meridianos foi desenhado para expelir a pressão de diferentes formas, como explicado no Círculo da Graça. 

Em um sistema de fluxo saudável novas energias entram pelo lado dominante, circula pela Coroa e desce pelo lado não dominante jogando para fora a energia velha para ser liberada pelo pé e mão não dominante. 

Esse é o padrão normal. 

Circular em volta da cabeça é uma proteção para a Coroa a fim de impedir que bloqueios se instalem lá. Portanto, no topo do sistema de meridianos, há um círculo em volta da cabeça, como se você estivesse usando um chapéu onde a pressão bate e não pode ir além. 

É por isso que os derrames podem ocorrer nessa região após anos de pressão vindas de bloqueios em outras áreas do sistema, sem terem sido originados na cabeça ou cérebro.

Portanto, há casos de pessoas que sentem dor ou sensibilidade em locais que nunca sofreram traumas. 

Resultados de exames serão negativos, nada será encontrado. Nós dizemos que cada pontada, cada dor, cada disfunção no corpo tem uma razão de ser. Se não há evidência física, então o bloqueio é etérico. 

Por exemplo, uma pressão pode se formar na Coroa que nunca apresentou qualquer lesão. 

No entanto, uma cirurgia no joelho 20 anos antes pode ter deixado um bloqueio impedindo que a energia descesse pelos meridianos da coxa e passassem pelo joelho. 

Portanto, o tecido da coxa pode ficar dolorido, às vezes quente, ainda que não apresente nenhuma causa diagnosticável ou tratável, enquanto que o joelho fica livre de qualquer sintoma, sendo ele o único culpado aqui.

Há muitos casos em que a informação dada pelos pares de chacras não é suficiente para explicar a sintomatologia. Deve-se entender o padrão de libertação de energia dos meridianos para entender que bloqueios estão causando e quais os sintomas.

Um último aspecto que gostaríamos de pontuar é que a aura se auto purifica de forma metódica, na verdade há um mecanismo interno que descarrega pressão pelos meridianos através do seu sistema nervoso físico e se recupera com energia nova enquanto você dorme. 

O seu corpo é um sistema auto pressurizado e que se auto mantém – nunca há perda sem ganho. 

É por isso que com uma dieta adequada, exercícios e boas horas de sono, você dobra sua expectativa de vida física. 

Se as pessoas soubessem meditar com as mandíbulas relaxadas desde crianças e estivessem conscientes dos cuidados e manutenção da aura, teriam descoberto que qualquer dano ao corpo físico, grande ou pequeno, pode ser libertado por caminhos não invasivos antes que o acúmulo desses danos comecem a perturbar a harmonia de suas funções físicas.


DESPERTANDO O CONHECIMENTO - TARO... ASTROLOGIA...SINCRONICIDADE... O PENSAMENTO DE JUNG - Como pode tarô arcanos tirados aleatoriamente ter alguma importância na vida de alguém?

TARO... ASTROLOGIA...SINCRONICIDADE... O PENSAMENTO DE JUNG 




O que acontece nesse instante? A maioria dos tarologos diz que o taro pode iluminar as escolhas que você faz... As laminas ( cartas) não lhe dizem o que fazer exatamente, o que vai fazer no futuro, mas mostram as possibilidades de acordo com o caminho escolhido por você.. 

Existem algumas teorias sobre as cartas de taro e sua funcionabilidade..... SINCRONICIDADE... Carl Gustav JUNG acreditava que além de frequentes relações de causa e efeito, nos quais o mundo cientifico se baseia, há também outro principio de ligação que não compartilha essa relação. Ele chamou a esse principio de sincronicidade. 

De acordo com JUNG, a sincronicidade explica as forças que guiam o universo.... Fatos que poderiamos ter como coincidências são, na verdade, sinais que nos podem ajudar a tomar decisões e a orientar nossa vida ( se reconhecemos) JUNG acreditava que a MECÂNICA QUÂNTICA poderia ser possível explicação para o fenômeno de sincronicidade.... 

A MECÂNICA QUÂNTICA explica as relações das partículas a sua interconectividade aleatória com ações, como a probabilidade em vez de certezas. 

Há aqueles que acreditam que, com forças, com as forças da mecânica quântica  a realidade dos objetos físicos, sendo assim, as cartas do taro podem ter a função de nos mostrar, os caminhos e os padrões e de nos ajudar a entender o significado dessas energia- guia.... 

De acordo com os princípios da mecânica quântica, apesar de ter visto os possíveis resultados na leitura do taro, vôce mudou as probabilidades. 

JUNG não estudou taro, estava interessado no I CHING outra ferramenta... 

Ele propos que a sincronicidade poderia ser uma explicação para o funcionamento do I CHING.... PROJEÇÃO: Alguns dizem que tudo isso reporta ao inconsciente contraditoriamente, o modo como percebemos as coisas depende muito do nosso inconsciente.. 

Há os que acreditam que, com o taro, o inconsciente projeta as suas próprias interpretações sobre as cartas.. 

Como pessoa que consulta o taro, a sua interpretação é um resultado de fatores da sua vida que o moldaram como você é: bem como de tudo aquilo que é capaz de fazer. 

As perguntas que tem sobre a sua vida ( normalmente o motivam a consultar o taro) são projetadas nas figuras, deste modo você supõe as respostas a partir do que vê. 

Assim o taro é util para nos ajudar a recorrer ao nosso inconsciente para encontrar respostas que nunca poderiam ter sido pensadas conscientemente. 

Um teste utilizado a na psicologia chamado  Rorschach usa um principio semelhante para trazermos a tona o nosso inconsciente. Se acredita que as cartas de taro tem algum poder ou capacidade de iluminar a sua vida, então os problemas ou o seu futuro podem depender da facilidade com que voce pode abrir a sua mente a essa ideia. 

Muitos tarologos tem ideias divergentes sobre como e o por que o taro funciona. 

Na verdade, alguns dizem que precisamos do taro apenas para nos ajudar até que aprendamos sozinhos a entrar no nosso " guia interior", mas a verdade é que na minha opinião tudo esta interligado, ate o simples fato de querer recorrer a esta ferramenta... 

"Tudo que nasce num determinado momento do tempo assume a caracteristica desse momento tempo.... 

A coincidência significativa que procuramos torna-se imediatamente evidente na astrologia....

A astrologia é essencialmente, a mais pura representação oculta no mundo nesses tempos...." 

SEGUNDO JUNG, A INDIVIDUAÇÃO É UM INTENSO PROCESSO DE AUTOCONHECIMENTO, SEU CARÁTER INICIÁTICO ESTÁ GRAVADO NAS CARTAS DO TARÔ – A JORNADA DA ALMA EM BUSCA DE SI MESMA.
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Ao contrário do que muitos pensam, uma leitura de tarô, antes de se prestar a qualquer tipo de adivinhação do futuro, cumpre lançar maior luz sobre o presente. 
Vale como instrumento de interlocução, ampliando e aprofundando a reflexão, além de nos levar a visitar nosso mundo psicológico mais profundo.
Empreender uma jornada pelas cartas do Tarô é lidar com símbolos e experiências que dizem respeito ao aprendizado da alma em seu perene caminho evolutivo, desvelando degrau por degrau os ensinamentos guardados por trás do véu de uma milenar sabedoria. 
Vamos caminhar juntos?
MAS… O QUE É O TARÔ?
O Tarô é um sistema oracular composto por 78 cartas de baralho, ou “arcanos”, nome este que designa um conjunto de segredos. Destes, 56 são chamados de “arcanos menores”, guardam estreita relação com as cartas de baralho comum e acham-se subdivididos equitativamente em quatro naipes de 14 cartas: bastões/paus; taças/copas; gládios/espadas e moedas/ouros.
As 22 cartas restantes compõem os “arcanos maiores”; estes encerram maior riqueza simbólica em suas figuras, representam toda uma série de temas complexos inerentes à condição humana e expressam situações próprias a toda alma que, desejosa por desvendar seu papel nesta existência, instigada em desvendar os mistérios de sua própria origem, atira-se à jornada do autoconhecimento na intempestiva busca por si mesma.
TARÔ, INDIVIDUAÇÃO E A NOVELA INICIÁTICA.
Ora, não é por acaso que os 22 Arcanos Maiores do Tarô acham-se numerados. A seqüência das cartas, tal qual os capítulos de uma novela, retrata a história do herói em sua senda iniciática, repleta de lições, provas e experiências transcendentes. Incontáveis são os mitos que exploram o tema do homem colocado à prova, conclamado a escolher seu rumo nas encruzilhadas do caminho, ao longo do qual irá enfrentar perigos, resolver enigmas e romper com os padrões que lhes eram originalmente impostos.
A esse ininterrupto exercício de aprimoramento pessoal, destinado a orientar a personalidade ao pleno desenvolvimento de suas capacidades, Carl G. Jung (1875-1961), médico psiquiatra suíço, chamou de “individuação”, pedra de toque de toda a “psicologia analítica”, nome pelo qual ficou conhecida sua particular abordagem terapêutica do psiquismo humano. 
O processo da individuação é algo complexo e, em última instância, cumpre psicologicamente o papel dos grandes rituais de iniciação, pois, oferece à personalidade não só a chance de realizar-se plenamente como confere à alma a possibilidade de voltar-se sobre si mesma e mergulhar profundamente no abismo dos mistérios transcendentes.

A questão central de toda a psicologia junguiana não é outra senão a de estabelecer uma ponte segura entre o consciente e o inconsciente, que permita mútua interação entre ambos, tornando viável o fluir harmônico de toda energia constelada entre o nosso mundo de fora e o nosso mundo de dentro. Para Jung, o ego, núcleo da personalidade, centro de nossa vida psíquica consciente, proporcionalmente estaria para o inconsciente assim como uma ilha está para o oceano à sua volta. 
Outra analogia cabível seria imaginamos a Terra, mero grão de areia a orbitar o Sol, uma pequena estrela, como sendo nossa consciência pessoal; o mundo inconsciente estaria então representado por todo o restante do Universo no qual estamos inseridos, ele próprio expressão de uma supra consciência cósmica.
Clareando os conceitos, a individuação nada mais é que essa incessante busca empreendida pelo ego, em sua diminuta condição, pelas experiências possíveis, comuns ou transcendentes, que possam não somente levá-lo à sua máxima realização. 
Todo esse processo se direciona à comunhão do ego com aquilo que poderíamos chamar de “centro da totalidade psíquica”, a abranger, obviamente, o mundo inconsciente. 
A este hipotético ponto de fusão entre consciência e inconsciente, núcleo da personalidade total e ao mesmo tempo passagem para uma dimensão transcendente e coletiva, espécie de vórtice para o psiquismo universal, Jung denominou de Selbst, em inglês self, que em português melhor ainda se traduz por “si mesmo”.
O si mesmo seria, pois, o órgão regulador de todo o psiquismo, dotado de qualidades abissais que ultrapassam as dimensões do simples ego. Paradoxalmente, cabe a ele ser tanto o ponto central quanto o transcendental de toda a psique. Vale aqui outra analogia: Nicolau de Cusa (1401-1464), monge filósofo do século XV, usara a seguinte imagem ao referir-se à onisciência divina: 
“Deus é uma esfera cujo centro está em toda parte e cuja circunferência não se delimita em parte alguma”. 
O dito bem se aplica ao si mesmo, que se traduz como algo imanente a toda e qualquer personalidade, mas ao mesmo tempo se revela transcendente à própria condição da alma.
Nesse sentido, os 22 arcanos maiores compõem uma alegoria do processo de individuação. 
Seu conteúdo hermético e simbólico, particularmente de caráter medieval em se tratando do baralho de Marselha, bem representa as situações que comumente nos esperam sempre que encarnamos o papel de heróis de nossa própria jornada. Vivenciar a individuação equivale tanto a buscar por nossa origem como questionar o que fazemos aqui. 
É ainda procurar pelo sentido da vida, ou buscar saber pra onde vamos após a morte, se é que algo a ela sobrevive. Isso faz da individuação um constante percurso de desenvolvimento, e sua estrada, sempre que trilhada a fundo, nos reserva inequivocamente uma série de experiências transformadoras, de cunho propriamente iniciático, que podem ser consideradas “arquetípicas”.
OS ARQUÉTIPOS DO TARÔ
Arquétipo é palavra de origem grega, a significar “padrões arcaicos” (arqui = antigo, arcaico + typos = padrão, matriz). 
O primeiro a usar o termo foi Platão, no século IV a.C. Jung se valeu dele para denominar certos padrões registrados no comportamento da humanidade, manifestados ao longo de toda a sua história pelas mais diversas culturas.
 Embora semelhantes entre si, expressam-se pelas variedades de mitos, religiões, lendas e folclores; também por meio de padrões identificáveis no mundo onírico, quer seja no cerne de nossos sonhos, quer sob a forma de fantasias.
Os arquétipos traduzem, pois, “matrizes comportamentais” herdadas por todo ser humano, são arcabouços capazes de selecionar, nas experiências da vida, os elementos significativos que estejam em sintonia com o processo inato da individuação. 
Nesse sentido, os arquétipos são verdadeiras potências imateriais, surgem como entidades impalpáveis e incognoscíveis, mas se manifestam por meio de idéias e imagens, e vestem-se com as mais distintas roupagens de acordo com as culturas que os representam.
O Tarô, por exemplo, tem nos arquétipos sua especial riqueza e os simboliza amplamente. Um mergulho no mundo dos arcanos permite-nos espelhar arquetipicamente a nossa alma. Percorramos juntos então, passo a passo, essa estrada pictográfica da individuação.
A GRANDE JORNADA DE TODOS NÓS
Comecemos pela especial figura do Louco que, exceção à regra, não se mostra numerada. Por não ter um número que lhe determine a posição, O Louco acha-se livre para fazer-se presente em qualquer parte da jornada, podendo assumir diferentes valores no jogo da vida. Daí, talvez ter sido preservado sob a efígie do curinga nos baralhos comuns. Preferencialmente o colocamos entre o tudo e o nada de Pascal, isto é, simultaneamente ocupando o início e o fim da jornada. 
Feito Jano dos romanos (a divindade de dois rostos que nunca se olham, voltados que estão para lados opostos), é O Louco quem sabe do porvir tão bem quanto do passado, já que se acha situado antes do primeiro arcano, O Mago, ao mesmo tempo em que ocupa a posição após o último, O Mundo. O Louco confere assim ao conjunto um caráter rotativo e perene. 
Ao assumir duplo papel de fechar e (re)abrir o ciclo, promete a continuidade da individuação. 
Representa ainda uma força inconsciente, não personificada, por isso sem número, e a figura de bobo da corte expressa a ambivalência de sua função, já que os tais bobos medievais, antes de idiotas, eram sábios, quiçá os únicos capazes de falar verdades ao rei sem o risco de perder a cabeça.
O Louco nos prende assim em sua mágica, na paradoxal leitura de seu sentido. Se pode ser visto como um bobo que nada sabe sobre si, caminhando a esmo, por outro lado é ele o sábio que, tendo mergulhado no abismo de si mesmo, ressurge renascido, disposto a retomar sua senda. 
E não há monotonia nem repetição nesse processo; embora as experiências mais fortes sejam arquetípicas, elas são inusitadas no modo como acontecem e nos propiciam leituras sempre novas do livro da vida. 
Também os passos do Louco nunca são lineares, pois a individuação pressupõe voltas e rodeios até que nos aproximemos do si mesmo, ou até que tropecemos em algo e caiamos dentro dele.
A carta seguinte, O Mago, é a consciência personificada. Resulta da transformação do impulso inconsciente do Louco, agora direcionado conscientemente para o trabalho da individuação. Decididamente, O Mago é o grande herói desta jornada (ele é cada um de nós), pois a cada passo nos transformamos, conforme desfilamos pela “estrada real” dos Arcanos. 
Ele está em pé; é, portanto, ativo; e, feito aprendiz de feiticeiro, opera na mesa à sua frente. Seu braço esquerdo aponta para cima, o direito para baixo, como se nos lembrasse da famosa máxima de Hermes Trimegistrus, a ensinar que o nível humano da existência apenas reproduz o plano cósmico da vida; que somos, sim, manifestação da divindade, mas nem por isso privilégio algum da natureza.
O homem precisa trabalhar com o que tem às suas mãos e intuir acerca do Universo à sua volta para que venha a compreender-se.
Consoante os preceitos básicos da magia, O Mago posiciona-se como elo entre os planos humano e divino, surge como centro e medida de todas as coisas. Quatro objetos, dentre outros, despertam-nos a atenção. 
São eles a moeda e a baqueta que traz em suas mãos, além dos copos e da adaga postos sobre a mesa. Aludem claramente aos quatro naipes do baralho: ouros, paus, copas e espadas, que representam a inteireza do caminho ora descortinado. 
Isto porque o 4, assim como o 12, são números que por excelência expressam a totalidade, haja vista serem quatro as estações do ano e doze o número de seus meses, também as constelações do zodíaco por onde o Sol passeia ao longo de um ciclo. Quatro e 12 sempre nos dão a idéia de algo completo.
Podemos perceber em cada um dos 22 Arcanos uma mandala oculta. Jung escolheu as mandalas (nome sânscrito a designar “círculo mágico”) como símbolos da integridade psíquica, visto que são geralmente representadas por formas circulares (ou outras que insinuem a presença de um centro). 
No Mago ela se mostra tanto pelos instrumentos dos quatro naipes citados como pela mesa de três pés e quatro cantos, números estes cujo produto nos leva ao 12. 
É como se O Mago já tivesse diante de si o tesouro que deseja encontrar pelo caminho, o que, aliás, lhe permite seguir viagem mesmo que não saia do lugar onde se encontra, até porque a individuação é processo essencialmente espontâneo de nosso psiquismo.
Pois bem, tendo à frente uma senda que se desdobra em quatro caminhos, O Mago, resoluto, entende que precisa percorrer simultaneamente todos eles, sob pena de nunca alcançar a transcendência, razão pela qual se divide ele próprio no quatérnio que lhe sucede, formado pelos próximos quatro Arcanos: A Papisa, A Imperatriz, O Imperador e O Papa.
Estes representam uma diferenciação a mais da “ciência dos opostos”, já insinuada pelos braços do Mago que ligavam o em cima ao embaixo. 
Observemos que as quatro cartas se casam muito bem, são duas figuras femininas e duas masculinas; há da mesma forma uma dupla de imperadores e outra de sacerdotes; e é no equilíbrio de cores de suas vestes que o baralho de Marselha oculta outros mistérios. 
O detalhe mostra que as mulheres vestem mantos azuis sobre os vermelhos, ao passo que os homens trazem a composição contrária, com vestes vermelhas por cima das azuis. 
Aqui as cores também têm significado; o vermelho associa-se ao lado consciente, ao aspecto racional do psiquismo. 
O azul representa o inconsciente, a irracionalidade, os processos intuitivos de percepção.
Nas personagens femininas (A Papisa e A Imperatriz), a intuição prevalece sobre a razão; já na dupla masculina (O Imperador e O Papa), são os processos racionais que estão por cima. 
A psicologia analítica identifica, além disso, tanto o aspecto feminino no interior do psiquismo masculino, ao qual Jung batizou de anima (no caso, definido pela Papisa), bem como a relação contrária, a essência masculina no psiquismo feminino, denominada animus (no Tarô, melhor representado pelo Papa).
A Papisa é, antes de tudo, o complemento do Mago. Podemos inclusive dizer que todo o tarô se resume a duas cartas: uma é O Mago; a outra, A Papisa, que representa tudo aquilo que lhe falta, sendo ela, portanto, o verdadeiro moto de sua busca; por isso, descortinar o véu da Papisa significa penetrar nos mistérios. 
Se o Mago é movimento, ela é repouso; se ele é ativo, ela é a receptividade em pessoa. 
Ele é ação; ela, reflexão. Em suma, todo o desenrolar do baralho a partir do Mago é a Papisa, pois tudo aquilo que estiver em seu caminho servir-lhe-á como complemento. 
A relação Mago-Papisa no Tarô é correlata do binômio yang-yin dos chineses; aliás, não poderia faltar no esoterismo do Ocidente o arquétipo da “ciência dos opostos”.
Havendo o Mago experimentado as diferentes maneiras de perceber o mundo, e consciente da natureza interminável de seu caminho, pela primeira vez tem nítida noção das dificuldades que ainda enfrentará. Sua determinação estará sempre à prova.
Na situação arquetípica sucedânea, o herói depara-se com a encruzilhada do Enamorado, quando se encontra dividido entre duas mulheres que cobram dele uma escolha. 
A que está à sua direita, para a qual ele volta sua face, toca-lhe o ombro, e veste roupas predominantemente vermelhas. Representa a via racional. 
A outra moça, aparentemente mais jovem, vestindo principalmente o azul, toca-lhe o coração, como se quisesse despertar suas emoções, seu lado intuitivo. 
No alto, acima da cabeça do herói, em instância que transcende sua consciência, um anjo direciona sua seta para a via intuitiva, como se quisesse orientá-lo em sua escolha. 
Enfim, aí está representado o drama do livre arbítrio, capaz de atormentar a consciência com o conflito da eterna dúvida. 
O personagem acha-se cruelmente dividido entre o racional e o intuitivo, observe-se suas roupas listradas de azul e vermelho, além do amarelo, seu aspecto pessoal. 
Mas pouco importa por onde seguirá nosso herói, até porque razão e intuição encontram-se mescladas em todas as experiências da vida, apenas predominando ora esta, ora aquela. 
O principal é que o herói dê seu próximo passo, para que não reste estagnado em seu caminho. Siga por onde seguir, desembocará na tríade seguinte, O Carro, A Justiça, e O Eremita.
Decidindo prosseguir, O Mago experimenta a extroversão das conquistas rápidas, simbolizado pelo Arcano VII, O Carro. O primeiro terço das 21 cartas numeradas se completa. 
O Mago está emancipado. 
Destemido, deixa de ser mero neófito para amadurecer na senda e, mediado pelo senso da Justiça, virtude que será assimilada no Arcano subseqüente, chega à condição de maior introversão e capacidade introspectiva, quando descobre que há sabedoria em seu próprio poço, a ser buscada por um processo sereno e cuidadoso, como o faz o velho Eremita.
A carta X, A Roda da Fortuna, traz as vicissitudes da vida, com seus rodopios e reveses. 
O herói deve afinal saber tirar proveito do movimento do cosmos. “Há nas lides do homem uma maré que, se aproveitada enquanto cheia, o levará à fortuna”, diria Shakespeare.
No Arcano XI, A Força, alcançamos a metade do caminho, mas prosseguem as vicissitudes, até que O Mago perceba que, invariavelmente, ações sutis repercutem melhor do que as atitudes brutas, como nos mostra a figura intuitiva da vestal, que, sob um manto azul, domina com suas delicadas mãos toda a brutalidade duma besta-fera, contendo-a pela mandíbula. 
A fera ocupa a metade inferior da carta e, não fosse sua cor distinta, estaria misturada ao hábito da personagem. 
Representa os processos instintivos, aspectos brutos que esperam ser lapidados e transformados em algo mais sutil.
Os dois Arcanos seguintes nos trazem a experiência da morte. O Enforcado é ela própria, em seu sentido terminal. 
A lâmina mostra o herói dependurado, de cabeça para baixo, vendo a vida por seu outro ângulo; ou como se estivesse num ataúde, cercado por terra e troncos, os dois verticais com seus doze ramos podados, a representar o esgotamento da mandala, a morte aparente do dinamismo psíquico. 
Mas o herói, se sobrevive à força perturbadora deste arquétipo que dele exige sacrifícios, comunga pela primeira vez com o mundo transcendente, representado pelo Arcano XIII. Por ser o único sem nome, nem deveria ser chamado Morte. 
O esqueleto que ceifa sugere transformações substanciais, a troca do velho pelo novo. 
É um momento iniciático de fértil aprendizagem, representada pelos arbustos em quantidade que brotam neste novo campo da existência. 
Afinal, o 13 expressa o rompimento da mandala, a transposição da ordem; a soma de 1+3, entretanto, leva-nos de volta ao 4, à mandala de uma nova dimensão.
O Arcano XIV, A Temperança, é uma das quatro virtudes medievais representadas no Tarô. As outras três, já vistas, são a justiça (Arcano VIII), a prudência (Arcano IX), e a força (Arcano XI). 
Este tema é chave dos alquimistas, e o segundo terço se completa com o Mago promovido a esta condição. 
A Temperança se (re)vela no equilíbrio parcimonioso de seu movimento, e a figura feminina aqui traz azul e vermelho em iguais proporções.
Uma vez feito alquimista, pode agora nosso herói experimentar as provações mais duras, reservadas aos que penetram no Diabo, Arcano XV, ou na Casa de Deus, Arcano XVI.
Tais estações referem-se ao mundo sombrio, aos aspectos mais críticos de nossa personalidade, produtos que são de partes pouco exploradas ou desconhecidas de nós mesmos. 
O demônio nada mais faz do que escravizar a nossa consciência, prendendo-a em seu altar, exigindo de nós o auto-sacrifício da extinção de nossas buscas. 
É por meio dele (o intelecto) que nos sentimos separados da fonte primordial. 
Por conta dessa mesma consciência é que podemos refletir acerca da única certeza que temos, a de nossa morte, de onde nasce uma natural angústia capaz de nos prender em temores pessoais. 
O Mago descobre que a única forma de evitar o demônio é enfrentá-lo! Se por um lado não devemos negar os méritos de nosso intelecto, por outro, de alguma forma, precisamos transcendê-lo.
A Casa de Deus, arcano seguinte, é o arquétipo da destruição, das mudanças avassaladoras em nossas vidas. Por vezes, somente algo assim tem força capaz de nos arrastar para longe do Diabo que antes nos prendia. 
A Torre fulminada mostra o ego abalado pelo grito de um inconsciente incontido, simbolizado pela labareda de fogo que explode a cúpula da Torre, cuja forma lembra uma coroa, real adorno de uma consciência que se esquece muitas vezes de perceber a realidade por detrás da realeza.
O Arcano XVII, A Estrela, nos entrega à esperança. Revela à consciência libertada que a individuação continua a ser possível. Ao menos é o que representam as luzes que brilham no firmamento. A jovem desnuda não é outra senão o nosso herói, despido dos valores mundanos, a verter no rio do inconsciente coletivo suas próprias águas (azuis) de seu mundo intuitivo, de seu inconsciente pessoal. As estrelas no céu simbolizam as almas já individuadas. Pela primeira vez os 4 elementos se agrupam numa mesma lâmina: água, fogo, terra e ar estão aí representados, este último reafirmado pela presença do pássaro, símbolo da alma inclusive. De novo descobrimos a mandala disfarçada.
A Lua, Arcano XVIII, representa as trevas, os porões da alma; na psicologia junguiana será chamada de sombra, representando o lado oculto do psiquismo, fonte de inúmeros perigos e potenciais que jazem adormecidos. 
As trevas psicológicas apresentam sérios desafios à nossa frágil consciência, que precisará pedir ajuda à intuição para vencer a provação noturna. 
A Lua é receptiva, absorve a energia (as gotas) do sistema, e demarca a aproximação entre consciência e inconsciente, aqui representados pela duplicidade de símbolos: dois lobos a serem vencidos, dois templos a serem alcançados. Jung admitia que quando os símbolos se duplicavam em nossos sonhos, provavelmente estaria havendo a assimilação de valores inconscientes por uma consciência que se aprimora.
Vencida a noite negra, o Sol do Arcano XIX é quem traduz o momento áureo da jornada, quando a consciência comunga do si mesmo, inspirado instante em que ela se ilumina. 
A energia agora se espalha pelo sistema, e as duas crianças (consciência e inconsciente) que se tocam para cá do muro que antes as separava, descobrem-se idênticas, visto que nenhuma diferença deveria mesmo haver entre instâncias de um mesmo psiquismo. 
No contato mútuo das crianças, a ponte para o si mesmo se apresenta, e a iluminação preenche esta mandala.
Mas não por isso o caminho chega ao fim. Restam ainda a análise e a síntese alquímica do processo, previstos pelos últimos dois Arcanos, O Julgamento, XX, e O Mundo, XXI. Juntos simbolizam o ajuste da mandala pessoal, momento em que o herói procura reorganizar seu mundo psicológico, transformado que está por tudo aquilo que sofreu nessa trajetória.

No Mundo, a síntese (a mandala) se define claramente. O herói está liberto no núcleo da carta, em sintonia com o Universo à sua volta. As figuras nos quatro cantos da carta são ainda alusão aos quatro naipes em que se desdobra todo o baralho. 
Mas O Mundo não é fim da jornada, mas tão-somente o fechar de um ciclo. 
Serve para impulsionar o herói (nós mesmos) para frente. Afinal, lembremo-nos do arcano-curinga: ao mesmo tempo em que somos sábios em relação àquilo que vivemos, somos completamente loucos frente ao grande desconhecido. 
A verdade é que a individuação nunca termina, mas por meio dela nos aperfeiçoamos a cada passo. Vamos dar outra volta?
Carl  Gustav Jungsegredos do adsense

Por: Paulo Urban, 2008